Princess Justice escrita por Miris


Capítulo 1
O Julgamento


Notas iniciais do capítulo

Sim, eu sei que eu deveria estar escrevendo e postando o último capítulo de "Marinette need's help", entretanto o Universo parece muito feliz em me sabotar.

Meu computador precisou ir duas vezes para o concerto e eu não podia fazer nada. Por sorte, "Princess Justice" já estava comigo no Evernote há tempos e a @Angel45 / PinkieBye me ajudou a corrigir e melhorar para postar para vocês. ♥♥♥♥♥

Peço que aproveitem com carinho, dêem uma passada em "Le Souhait de Luka" que é do universo de Miraculous e é Lukanette, ou aproveitem para olhar outras ones de Miraculous (Ordem decrescente de postagem nas notas finais).

Mil Beijos de Luz para todos vocês! ♥



Obs.: A capa é Adrinette apenas para irritar a @SnowFlake_Frost;



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Layla havia passado de todos os limites daquela vez, inventando para toda a turma que Marinette havia lhe dado um soco no olho. Com uma maquiagem convincente, um pouco de colírio para forjar lágrimas e uma boa atuação, todos estavam contra a azulada. Comiam na palma da mão da ex-Volpina. Até mesmo Adrien estava perdido diante aquela cena.

A mentirosa não entendia a necessidade daquele plano de Hawk Moth. Na verdade, sentia mais raiva ainda quando ouvia o vilão dizer que Marinette seria sua obra-prima.

“A maior e mais poderosa vilã que já houvera criado”, como estava marcado em suas próprias palavras. Mas, o seu desejo por vingança contra a doce menina a fez seguir com o que o homem esperava.

Marinette saiu correndo e chorando desesperadamente da sala, pois não via como as coisas poderiam se resolver depois da pior das mentiras de Layla. A garota havia dito que Marinette estava a ameaçando há semanas, dizendo que nunca teria amigos de verdade, pois todos ali pertenciam a azulada, levando o golpe em seguida.

Enquanto isso, Layla continuava a se beneficiar com toda a atenção e carinho dos colegas de turma. Após alguns minutos, seguiu até a enfermaria e pegou uma pomada para hematomas que tinha alguns tons abaixo do de sua pele. Retirou a maquiagem sem ninguém ver e passou o medicamento, deixando a entender que havia se machucado no local e havia aplicado o remédio. Estava mais convincente ainda...

Como era intervalo, todos permaneceram no pátio junto aos outros alunos do Françoise Dupont. Tudo corria bem e Layla apenas planejava suas formas de fuga quando Marinette voltasse como uma akumatizada.

“Com certeza, será uma akumatizada ridícula como ela é de verdade!” — Layla pensava maldosamente. — “Até parece que Hawk Moth e Mayura vão realmente transformar ela em uma vilã poderosa. Marinette não é capaz de nada!”

Sem que ninguém esperasse, uma enorme nuvem azul escura cobriu todo o céu acima do colégio escurecendo o local e chamando atenção de todos os internos, e daqueles que passavam em frente ao prédio. Todos os alunos foram cuspidos das salas para o pátio por uma forte rajada de vento e, logo, uma enorme ventania em redemoinho reuniu todos na área, fechando as portas e janelas.

O pavor tomava conta de cada um presente e Layla não fazia mais ideia de como fugir. Se perguntava internamente se aquela ventania e a nuvem escura eram causadas pela akumatização de Marinette, então temeu por sua vida e por tudo o que estava fazendo naquele momento.

Da porta do colégio, surgiu uma figura que fez todos os presentes temerem. Uma mulher de pele branca, máscara de baile com longas plumas azuis, trajada em um luxuoso vestido azul com detalhes de luas e estrelas em sua capa de tecido azul transparente. Seu cabelo estava preso em uma trança longa que ia até abaixo de sua cintura definida pelo vestido, com alguns fios soltos.

Ela surgiu montada em um cavalo preto, usando uma coroa e um cetro de bastão preto decorado com luas e estrelas e com uma bola de cristal da cor de suas roupas, tendo um pouco mais da metade de seu tamanho.

— Quem é ela? — Alya perguntou assustada, dando um pulo quando a porta principal fechou de uma vez, soltando um alto barulho.

— Eu sou a Princesa Justiça, redentora dos injustiçados. — Se apresentou, falando alto. — Meu trabalho é organizar um julgamento e fazer todos os meus réus admitirem suas mentiras, para serem julgados pelo júri.

A donzela desceu de seu cavalo e andou calmamente ao seu lado, em poucos passos. Todos assistiam, assustados enquanto ela olhava para todos — mas a akumatizada sabia muito bem que queria Layla, apenas não revelaria cedo — deixando seu olhar passar vagarosamente pela sua inimiga e, logo seguir aos outros. A marca de Hawk Moth e Mayura apareceu frente ao rosto da mulher e de seu grande corcel, fazendo-os parar para ouvir os comandos dos vilões. A Princesa escutou atentamente para logo sorrir e debochar com uma risada elegante.

— Eu sou a minha própria Rainha! — Falou autoritária e, as marcas se quebraram de uma só vez, assustando todos, inclusive os vilões. — Hawk Moth e Mayura não tem poder algum sobre mim, que fique bem claro. Mas, terão o prazer de assistir ao meu juízo final. — Avisou a todos com um sorriso muito satisfeito.

Adrien Agreste assistia tudo cuidadosamente e esperava uma chance para que pudesse escapar e combater a nova vilã com seu alter ego de Chat Noir. Também, torcia para o aparecimento de Ladybug para abrir caminho e tirar a atenção da vilã do pátio e seus alunos, mas até agora nenhum sinal.

— Eu procuro... — Fez um suspense ao redor de seu anúncio. — Layla Rossi. — Todos prenderam a respiração, afinal ninguém sabia o que a vilã faria com a “pobre garota”. Princesa Justiça sorriu e ergueu o cajado há um metro do chão. — Que se faça o júri! — O objeto mágico brilhou e do chão, surgiram duas arquibancadas de madeira gigantes, opostas uma à outra, com duas fileiras de assentos e parapeitos para protegerem os adolescentes presentes da queda de onze metros. Ambos estavam posicionados de maneira a deixar o pátio entre os dois e, a entrada em uma das extremidades. Desta forma, veriam quem entrava e saia e, quem desfilaria entre os gigantes assentos de madeira.

Todos os presentes foram sugados para determinados lugares e presos em seus assentos. Layla foi erguida em uma pilastra alta como as arquibancadas, mas entre elas. Estava localizada exatamente no meio das arquibancadas e do pátio, onde poderia ser vista por todos.

A Princesa Justiça, criou um luxuoso trono acolchoado azul claro, com bordas em detalhes brancos e dourados, com uma grande base circular entre este e o solo no final do corredor criado pelos assentos. A mulher cavalgou pelo “corredor” calmamente e sentou-se no trono com seu cavalo do seu lado, onde ambos foram erguidos no ar, na altura do júri e de Layla.

— Layla Rossi... — Princesa ficou de pé na base circular e a olhou. — Suas mentiras são imensas e preenchem várias folhas desde o dia em que chegou ao Colégio Françoise Dupont. — Alunos, professores, diretor, monitores assistiam calados e presos em seus lugares. — A pior de todas, cometida hoje contra uma aluna inocente, me partiu o coração. Há tempos a escuto chorar por suas mentiras manipuladoras que colocam toda situação contra ela e, agora, foi a última gota para mim. — Princesa Justiça apontou a cetro para ela. — Com este feitiço, lhe obrigo a falar apenas a verdade. — A bola azul marinho brilhou. — Confesse todas as suas mentiras desde seu primeiro dia no Colégio Françoise Dupont.

Uma rajada azul voou do centro ao peito de Layla, que cambaleou um pouco, arrancando preocupados suspiros de todos. Layla Rossi começou a confessar tudo com um olhar espantado, olhando ao redor, querendo calar-se e vitimizar-se diante todos. Ela confessou todas as vezes que contou uma mentira para cada aluno. Mentiras as quais a própria manipuladora nem sequer se lembrava de já ter dito.

A cada revelação, mais chocada e revoltada ficava a plateia. Muitos se colocavam a chorar com as revelações. Até que estas começaram a ser sobre suas "doenças" e armações contra Marinette, deixando todos em maior choque ainda.

Para o espanto de todos, não havia acabado. Layla ainda teve que confessar sua afiliação a Hawk Moth e Mayura para akumatização de inocentes e destruição da dupla de super-heróis. Além, de dizer a todos que prometeu a Gabriel Agreste que faria de tudo para afastar seu filho de sua querida amiga Marinette, chamada de “péssima influência” pela malvada, para obter vantagens com o homem, pois tinha o objetivo de ter o rapaz apenas para si.

No final, todos gritavam para Layla, vaiando e oferecendo xingamentos. Após incontáveis minutos de ofensas e gritos, todos se acalmaram. Estavam furiosos, mas Justiça ainda se via contente com as declarações.

— Layla Rossi — Princesa Justiça chamou — sua pena seria isolamento do Françoise Dupont e de todos os seus membros. Entretanto... — A Princesa sorriu maldosa. — Por ferir uma inocente incontáveis vezes e fazer um mal incomensurável a ela, por se aliar a um super-vilão para destruir Ladybug e Chat Noir, machucar pessoas inocentes e, manipular as amizades de Adrien Agreste ao seu favor para obter chances de sucesso, fama, para seduzir Adrien e entrar na família, eu a condeno... — Suspense se fez presente durante muito tempo e todos estavam ansiosos pelo resultado. — Eu a condeno à morte! — A decisão fez muitos ficarem chocados e prenderem a respiração.

            Layla gritava e chorava de desespero, implorando para que não passasse de uma brincadeira. Afirmava que se arrependia e de que não queria morrer, apenas queria uma vida comum e ser amada. Mais e mais mentiras para se safar...

— Não se arrependeu de verdade, apenas quer se livrar de sua pena. — Princesa Justiça disse sorrindo. — Você vai morrer! — E gargalhou após confirmar a morte certeira de Layla Rossi. Muitas pessoas voltaram a gritar, implorando para que a moça não fosse morta.

Assim que o veredicto foi dado, espinhos azuis saíram da bola de cristal da vilã akumatizada e atacaram Layla. Primeiro, cortaram seus cabelos e vestimentas, humilhando-a e a fazendo gritar em meio a lágrimas. Depois, perfuraram seu corpo em diversas partes começando por dedos, antebraços e canelas, logo subindo por partes de seu corpo. Cada um causava uma enorme dor e os gritos de Layla apenas aumentavam, junto com os das pessoas mais sensíveis da plateia.

Os espinhos logo chegaram ao tronco da menina, matando-a em poucos minutos, principalmente, quando um deles atravessou seu coração de uma só vez, fazendo-a engasgar e arregalar os olhos, enquanto tossia sangue. Gritos de horror foram ouvidos vindos da plateia enquanto o corpo de Layla foi solto pelo desaparecimento do feitiço e cambaleou pela coluna erguida, isso até despencar já sem vida do alto pilar em direção ao chão.

A Princesa Justiça gargalhou enquanto seu cavalo relinchava. De repente, ela e o animal fiel desapareceram e, toda a estrutura desapareceu junto. Devolvendo os alunos ao chão com cuidado, diante ao corpo morto da mentirosa. Tudo havia voltado ao normal no ambiente, o Sol voltou a brilhar e refletiu o sangue que se espelhava no líquido vermelho da verdadeira vilã.

Layla estava deitada no chão de maneira contorcida, vários se perguntavam se era possível um ser humano vivo estar em tal posição. Sua boca estava entreaberta e seus olhos não haviam se fechado, mas tinham uma aparência mórbida de horror. Os cabelos, antes longos, bem penteados e presos, estavam curtos e cortados de qualquer maneira, os deixando feios.

O vestido que usava estava apenas em farrapos, como se estivesse correndo durantes horas em uma floresta de espinhos que arrancou cada pedaço aos puxões. Uma das botas estava em algum lugar do pátio, pois o outro par estava no pé da morta. Os braços, dedos, pernas e tronco de Layla sangravam bastante por conta de toda a perfuração que a Princesa Justiça havia feito em sua pena. Ao redor do corpo, uma grande poça de sangue havia se formado, fazendo todos sentirem o forte cheiro de ferro, componente presente na corrente sanguínea.

Por mais mentirosa e manipuladora que fosse, quase todos ali sentiram pena do estado da menina. Enquanto, outros concordavam que havia sido melhor assim, pois ela não aguentaria a pressão e a exclusão após todas as suas mentiras terem sido reveladas.

— Ela não merecia morrer... — Alguém disse.

— Você não ouviu? Ela mentiu e manipulou todos!

— Mas não é por isso que ela tinha que morrer.

— Ela trabalhava para o Hawk Moth!

Layla Rossi estava morta e a culpa era toda sua e de Hawk Moth com Mayura...

 

            Enquanto isso, Adrien correu preocupado até a casa de Marinette para se certificar de que estava bem e que não era ela a akumatizada. Uma vez na padaria, o senhor e a senhora Dupain-Cheng disseram que ela chegou chorando há cerca de uma hora e foi se deitar no quarto. Permitiram a subida do garoto até a casa e ao quarto da menina para entender o que havia acontecido.

            O loiro subiu as escadas correndo, implorando internamente que não fosse Marinette a akumatizada. Não conseguiria acreditar que a doce menina faria algo tão cruel quanto o presenciado hoje. Até mesmo Marinette sentiria uma eterna culpa se soubesse que havia matado alguém. Imagina o que os outros diriam? Felizmente, ninguém havia conseguido identificar a vilã e nem a associar com a amiga.

            No quarto, Adrien encontrou Marinette deitada no divã, dormindo tranquilamente com um livro de contos de fada caído ao seu lado. Adrien recolheu o livro e tentou acordar a menina delicadamente, que despertou com um susto.

Adrien...? — A voz de sono de Marinette era encantadora e fez Adrien sorrir, enquanto passava seus dedos na bochecha da amiga. Ainda tinha os olhos vermelhos e inchados de tanto chorar e, seu cabelo estava solto. — O que-...

Mari — o loiro chamou de forma doce — você esteve aqui o tempo todo? — Marinette o olhou sem entender e piscou algumas vezes.

— Sim, eu acho. — Disse sem entender. Piscou algumas e tentou se lembrar de mais alguma coisa enquanto olhava para o quarto. — Cheguei nervosa, chorando muito. Puxei a almofada para jogar na parede e o livro caiu do divã, daí juntei tudo e me deitei para ver o que era. — Marinette se levantou para sentar e esfregou os olhos. — Acho que peguei no sono depois de ler algumas páginas. — Adrien sorriu aliviado. Também, não havia nenhum sinal de estragos feitos no quarto da menina, então ela não havia sido akumatizada. — Aconteceu alguma coisa?

Mari, olha... — Adrien disse num suspiro triste e logo começou a contar todo o ocorrido na última hora para a menina.

— Layla — Marinette parou por um instante, horrorizada — está morta?

— Sim, Marinette. — Sua voz carregava tristeza e pesar. — A Princesa Justiça a matou.

Ah, não! — Marinette se pôs a chorar inconsolável pela garota morta. — E-ela não me-erecia isso, Adrien. Nã-ao merecia. — Marinette chorava de soluçar nos braços do loiro que fazia carinho em sua cabeça. — P-pobr-e, Lay-la. — Marinette realmente sentia muito pela morte da mentirosa, nem em seus piores pesadelos já havia desejado coisa parecida a ela. Ambos ficaram abraçados e chorando por minutos, até que se acalmarem.

Já passou, Marinette. Passou. — Adrien dizia acalmando a garota que soluçava.

— Já sabem quem é a vilã? — Marinette perguntou se distanciando do loiro, queria saber quem era a mulher de coração frio capaz de matar alguém, por pior que fosse a assassinada.

— Ninguém sabe. E Ladybug e Chat Noir não apareceram para combatê-la. — Adrien disse em um suspiro de desânimo, estava se sentindo péssimo.

— Será que aconteceu alguma coisa com eles? — Marinette preocupou-se. Havia acontecido algo com seu Gatinho? Enquanto isso, Adrien se preocupava com sua amada Lady.

— Tenho certeza que estão bem. — Adrien sorriu e ambos voltaram a se abraçar, para sentirem a presença do outro e acalmarem os nervos.

— — —


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Notas finais do capítulo

♥♥♥ EXPLICAÇÕES! ♥♥♥

Vamos lá... Não, a Marinette não sabe que ela [Princesa Justiça] foi akumatizada e matou Layla Rossi (no francês, Lila Rossi). Quando Marinette chegou no quarto, ela puxou a almofada do divã e jogou na parede, mas um livro que estava embaixo caiu no chão e chamou a atenção dela.
Ela deitou no divã com almofada e livro e começou a ler apenas o início, mas caiu no sono. O livro era sobre uma Princesa que buscava Justiça, mas usou da vingança para isso.. Quando caiu no sono, o akuma chegou no quarto e ainda pode infectar o livro, transformando-a em Princesa Justiça. E, não, ela não destruiu o quarto nem nada, ela é uma princesa mágica com sua coroa e cetro.
Quando retornou, ela se destransformou e caiu desacordada com o livro no divã. O akuma começou a voar, mas Tikki veio e o abocanhou, purificando o akuma de vez. Marinette não lembra do que fez, mas sentiu muita pena da morte de Layla.

~~~~~♥~~~~~

Eu espero que tenham gostado da one porque eu AMEI ela de todo coração! ♥

Outras fics de Miraculous (até sair o último cap. de Marinette need's help):

♥ Assistant ?” Nathalie;

♥ Le Souhait de Luka ?” Luka X Marinette [X Adrien];

♥ Amor ?” Félix X Marinette X Adrien;

♥ Who's Your Valentine ?” Nathanael X Marinette X Adrien;

♥ Baile de Máscaras ?” AU Ladybug X Chat Noir;


~~~~~♥~~~~~

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