Contraste escrita por Paulinha Almeida


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Essa semana a linda da Kemi fez a primeira recomendação de Contraste e me deixou com olhos de coração pra tela do celular quando vi a notificação. Já reli tantas vezes o que ela escreveu, e a cada vez meus olhos brilham. Eu já amo quando as pessoas gostam da minha história, quando elas se identificam então é surto atrás de surto por aqui.
Obrigada Kemi, você fez meu dia ❤️



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Harry saiu da minha casa quando eu ainda estava dormindo, mas não pude continuar na cama por muito tempo porque eu também precisava ir trabalhar. Colin me alugou por toda a manhã para saber como foi minha noite e se mostrou bastante invejoso de tudo o que contei a ele. 

Na sexta a noite Luna me ligou e convidou para passar a tarde de sábado com eles, pois Nev queria preparar uma receita nova que ele havia incluído no cardápio do restaurante e gostaria de opiniões. Esse era também o dia do meu jantar com Harry, então informei que iria, mas que não poderia ficar até depois do jantar, como normalmente nossos encontros acabavam.

O final de semana começou com um dia ensolarado, típico do verão recém começado, e meu humor combinava com o clima. Tomei meu café da manhã tardio como de costume aos sábados, coloquei na minha bolsa a roupa que usaria naquela noite, vesti um short jeans e uma camiseta leve e saí de casa para o meu dia em família.

Izzie havia amanhecido um pouco doente e não estava esbanjando a felicidade de sempre, mas em troca passei quase o dia todo com um bebê que se dividiu entre os três colos disponíveis e o sofá. Me acomodei com Luna em uma cadeira na cozinha enquanto Nev se mexia por ali com familiaridade para preparar nosso almoço.

Ele estava na faculdade de gastronomia quando os dois se conheceram, então os nossos encontros sempre foram regados à ótima comida. No entanto, era evidente o quanto a experiência havia lapidado suas habilidades. Depois de alguns anos trabalhando como chefe em um restaurante famoso da cidade, pouco mais de um ano atrás ele havia resolvido arriscar e abrir o próprio restaurante, que estava indo melhor do que o imaginado.

O nascimento da filha havia sido o pontapé que ele precisava para se arriscar em seu sonho, pois as horas de trabalho como chefe consumiam a maioria de suas noites e boa parte do final de semana, reduzindo muito o tempo que ele passava com ela. Agora com o sucesso do restaurante ele podia se dar o luxo de ter muito mais tempo livre e passar tardes como essa, em que nos divertíamos todos juntos.

Izzie dormiu depois de comer, nos dando espaço para comer a sobremesa cheia de açúcar que ela ainda era nova demais para compartilhar. Depois de tirar a louça da mesa nos acomodamos outra vez para uma partida de Scrabble, que era o nosso jogo preferido.

Três partidas depois eu puxei meu celular do bolso para olhar as horas e vi que Harry havia me enviado uma mensagem alguns minutos atrás, apenas confirmando o horário em que eu passaria em sua casa para irmos.  Se não quisesse me atrasar eu deveria sair em pouco mais de uma hora, o que me dava tempo suficiente para terminar a última partida.

—Essa é a última pra mim. - Falei enquanto pousava as peças no tabuleiro, formando a palavra   “Filantropo”.

—E podemos saber pelo que estamos sendo trocados? - Nev perguntou.

—Por um jantar no restaurante onde você trabalhava.

—Que elegante.

—Pois é, as vezes tenho a impressão de que estou saindo com o próprio rei Charles, só que com uma aparência melhor.

—Esse é o cara de Oxford? - Luna perguntou e eu concordei com um aceno.

—Então existem mesmo pessoas que estudaram em Oxford?

—Existem Nev, e se todas elas forem como Harry acho que vou me mudar pra uma residência estudantil nos arredores.

Terminamos a partida e eu saí em direção ao pequeno banheiro ao lado da sala, de onde voltei com meu vestido azul marinho que ia até metade das minhas coxas e salto preto. Me despedi dos meus amigos, mandei uma mensagem avisando ao Harry que estava a caminho de sua casa e saí com destino ao nosso jantar. Ele estava me esperando em frente ao seu prédio quando cheguei, elegantemente vestido com roupas semelhantes às que usava para trabalhar.

Retribui o beijo que ele me deu e dirigi até nosso destino. Harry não demorou muito para se sentir mais relaxado ao meu lado, bastou apenas uma vaga menção à nossa noite juntos e sua mão saiu do próprio colo para a minha perna, onde permaneceu enquanto estávamos no carro.

Não era minha primeira vez no local de iluminação agradável e garçons elegantes e treinados para te fazer sentir confortável durante todo o jantar, Luna e eu jantamos ali algumas vezes quando Nev ainda era o chefe. O cardápio, no entanto, eu já conhecia inteiro porque ele sempre cozinhava algum prato em casa.

Harry deu seu nome na recepção e fomos encaminhados à nossa mesa. Assim que nos sentamos o garçom nos deixou sozinhos para olhar o cardápio com calma.

—Você também fica mais em dúvida a cada opção nova? - Harry perguntou me olhando por cima do menu.

—Um pouco, mas acho que vou pegar o meu preferido, o salmão com castanhas na segunda página.

—Ah, então você vem aqui com frequência?

—Vim umas duas ou três vezes, mas eu conheço o chefe que trabalhava aqui até ano passado e ele sempre cozinha um dos pratos quando vou na casa dele. - Respondi correndo os olhos pela página de pratos com carne vermelha.

—Hm.

—Aqui, deixa eu te dar uma sugestão. - Me inclinei em sua direção e ele abaixou o próprio cardápio para olhar o que eu lhe mostrava no meu próprio, não sem antes pousar o olhar no meu decote por meio segundo. - Se você gosta de cordeiro, esse prato aqui com molho agridoce e cogumelos é maravilhoso também. E mais tarde você pode olhar mais de perto.

Ele riu um pouco sem graça, mas propositalmente passeou o olhar pelo meu colo sem se apressar ou tentar disfarçar.

—Não vou negar que agora estou ansioso. - Ele fechou o cardápio e sinalizou ao garçom informando que estávamos prontos para pedir. - Já que você parece estar tão por dentro das opções, vou confiar no seu gosto.

Nossos pratos não demoraram a chegar e a comida estava maravilhosa como sempre, Harry se mostrou muito satisfeito com a escolha e agradeceu a recomendação com a mesma polidez de sempre.

Durante o jantar ele me contou sobre algumas viagens que fez com a turma da faculdade e, contrariando as expectativas do estereótipo que eu criei para ele, Harry tinha sido um universitário comum que frequentava bares em dias úteis e contava com algumas boas histórias envolvendo álcool. Era fácil e interessante conversar com ele, embora essas histórias não fossem o tipo de situação que eu gostaria de ter na minha lista de experiência, eram engraçadas quando eu podia imaginá-lo dentro delas.

Dividimos um bolo de chocolate para sobremesa enquanto eu contava a ele o quase desastre que havia sido o meu primeiro ensaio. A primeira capa que eu assumi foi a masculina, e para infelicidade de todo mundo também era o primeiro ensaio do modelo. Tivemos que tentar quatro vezes até conseguir fazer as fotos.

—Mas por que demorou tanto?

—Eu ainda não tinha experiência e não sabia bem como deixá-lo mais confortável, então simplesmente não rolava.

—Quando você diz que não rolava, quer dizer…

—Que ele não conseguia manter uma ereção. - Esclareci sua dúvida e ele riu com o rosto meio indignado.

—Não o julgo, eu acho que não conseguiria nem começar uma pelado, em público e na frente de uma câmera.

Eu gostava de como Harry se interessava pelo meu trabalho e sempre tinha uma coisa ou outra para perguntar sobre isso, eu podia sentir que era curiosidade pura, isenta de qualquer tipo de julgamento que infelizmente eu já ouvi em várias ocasiões.

—Então eu te aconselho a continuar fazendo o seu trabalho que te exige usar roupas e não tente uma carreira como modelo erótico. Apesar de que você preenche todos os requisitos.

Pisquei para ele, que riu em meio a um pedaço de bolo.

—Você já posou para fotos assim?

—Não, quer dizer, mais ou menos. Completamente nua não, mas de lingerie sim. Foi mais uma brincadeira com uma ex colega do estúdio do que um ensaio, mas as fotos ficaram legais até, se você quiser ver eu e posso te mostrar um dia.

—Com certeza eu quero.

—Então devo deduzir que você nunca tirou fotos sem roupa?

—Claro que não.

—Nem para provocar alguém por mensagem? - Insisti com a sobrancelha erguida em desafio.

—Não, você imagina o dano que isso pode causar à nossa imagem se esse tipo de foto é divulgada sem consentimento?

—Claro que sim, é por isso que a gente não mostra o rosto ou nada que nos identifique.

Ele ponderou por alguns segundos.

—Bom, faz sentido.

—Vamos trabalhar nisso qualquer dia que estivermos entediados, cada um em sua casa. - Pisquei ao final da frase ele chacoalhou a cabeça em meio a uma risada.

Harry olhou as horas no relógio de pulso e pediu a conta para um garçom que estava passando por ali.

—Precisamos ir, estamos quase atrasados.

—Atrasados para que?

—Vamos assistir um musical. Você me levou para os seus lugares, então agora vou te levar para os meus. Se você quiser me acompanhar, é claro.

Gostei de ver que ele havia pensado com cuidado nos detalhes daquela noite, então confirmei prontamente que adoraria acompanhá-lo.

O teatro não ficava longe do restaurante, então optamos por caminhar até lá e aproveitar o clima agradável da noite. Assim que chegamos à entrada do prédio elegante, eu não entendi muito bem para que eram todas aquelas filas, mas Harry parecia muito certo sobre qual delas ocupar e eu o segui de perto. Quando chegou nossa vez eu o deixei ocupar o lugar em frente ao guichê e aguardei enquanto ele pedia as nossas entradas.

—Aqui. - Se virou para mim com um ingresso nas mãos. - Quarenta libras.

—Quarenta libras!? - Repeti com os olhos arregalados. - Você tem noção que da pra passar uma noite maravilhosa no Corsica com esse dinheiro? - Entreguei a ele duas notas de vinte.

—Você esperava assistir Dançando na Chuva por qual valor? E o que é Corsica?

—A melhor balada de Londres, onde fazem o melhor Mojito do mundo.

Ele riu e se virou novamente para o guichê para terminar a transação antes de me indicar qual direção seguir. Eu já havia estado no teatro antes, obviamente, mas não era meu tipo de programa preferido e minha última vez havia sido anos atrás, num local muito mais simples do que aquele.

Nos acomodamos na cabine elegante com uma vista ampla do palco e eu aproveitei o tempo antes da peça começar para observar as pessoas em volta. Tudo o que se via eram pessoas com roupas elegantes, conversas baixas e discretas, interações polidas e contidas. Eu tinha certeza que a peça seria ótima, mas a previsibilidade das pessoas ao redor me cansava um pouco.

As luzes diminuíram e o espetáculo começou, como eu esperava a atuação estava ótima, mas  ficar sentada ali por duas horas e meia olhando para um palco em completo silêncio não era algo que eu fizesse com tanta frequência. Olhei ao redor para os rostos concentrados e pousei meus olhos em Harry, que mal piscava.

Ele estava tão concentrado que nem notou o tempo que passei olhando para o seu semblante sério e concentrado. Seu rosto bonito aliado ao estilo reservado faziam dele uma pessoa que despertava interesses, disso eu tinha certeza, e por algum motivo a combinação me atraía de um jeito diferente. Principalmente depois de descobrir toda a nossa química.

Desviei os olhos dele e voltei a assistir a peça, que provavelmente já estaria perto do final. Só então notei que havia um binóculo na frente do meu assento, ainda que o palco não estivesse longe decidi que seria legal mudar um pouco a maneira de assistir à peça.

Estiquei a mão e o apanhei, mas não consegui tirar do suporte. Tentei mais algumas vezes e sem sucesso, puxei um pouco mais forte e ainda nada. Descruzei as pernas e me inclinei para frente, tentando enxergar em meio à toda aquela escuridão o que estava me impedindo de apanhar o objeto.

Enquanto eu o olhava concentrada, ouvi uma risada baixa do meu lado e me virei em sua direção. Harry não tinha mais a atenção voltada para o palco, ao invés disso estava rindo com uma das mãos no bolso da calça. Antes de eu perguntar o que ele estava fazendo, o vi esticar a mão segurando uma moeda e colocá-la no espaço indicado no suporte que segurava o binóculo, detalhe que eu não tinha reparado. Imediatamente o objeto estava livre.

Mordi o lábio para segurar a vontade de rir, apanhei o que eu queria e me encostei novamente no assento.

—Quarenta libras não são suficientes? Preciso pagar o binóculos também? Isso é absurdo. - Sussurrei em seu ouvido e ele riu novamente.

—Você consegue deixar até um musical mais interessante. - Sussurrou de volta e estalou um beijo discreto na minha bochecha.

Ainda era cedo quando a peça acabou, então esticamos a noite para uma caminhada pelas ruas movimentadas do centro. Harry era mais contido que eu e falava sempre baixo, diferente de mim que tinha a voz naturalmente alta, então era engraçado ver como ele demonstrava descontração no riso mais fácil, na maneira quase despercebida que me tocava de vez em quando e em todas as curiosidades que ele deixava vir à tona.

Já era quase uma da manhã quando nos acomodamos novamente no meu carro para voltar para casa. Dirigi direto para a casa do Harry para deixá-lo, planejando durante o caminho como eu me convidaria para subir, mas no fim nem precisei.

—Que tal dormir numa cama diferente hoje? - Ele perguntou quando estacionei na rua vazia em frente à entrada do seu prédio.

—Só se eu não dormir tanto assim. - Devolvi e ele sorriu para mim.

Disfarcei meu desconforto quando o vi apertar o número nove no elevador, sinceramente eu nunca entendi por que algumas pessoas preferiam morar em andares tão altos se tudo o que conseguiam era levar alguns segundos a mais para chegar em casa.

O apartamento dele era confortável e consideravelmente mais espaçoso do que o meu. Olhei rapidamente ao redor da sala aconchegante com uma TV e video game sobre a estante, uma pequena mesa de centro e um sofá que parecia ser tão confortável quanto a minha cama.

—Esse sofá é tão confortável quanto parece?

—Na minha opinião ele é mais confortável do que parece.

—Ele me dá algumas ideias… - Espalmei as mãos em seu peito e o empurrei de costas em direção a ele.

—Então é você que me guia na minha própria casa? - Perguntou com a sobrancelha erguida, mas sem apresentar resistência.

—Você me guiou na minha, acho uma troca justa.

Os joelhos dele bateram no assento e ele caiu sentado sobre o estofado. Coloquei um joelho de cada lado das suas pernas e me sentei sobre ele, deixando toda a conversa para depois.

Quando nos acomodamos na cama dele para dormir eu não fazia ideia do horário, mas não me preocupei com isso de imediato porque eu tinha um alarme já programado para o dia seguinte, então não me atrasaria. Harry passou os braços ao redor da minha cintura e em poucos minutos estávamos ambos perdidos na inconsciência.

Meu despertador tocou as onze da manhã no domingo e nos acordou com um pulo, Harry se mexeu e resmungou quando eu me desvencilhei de seu abraço.

—Aonde você vai? - Perguntou de olhos fechados.

—Preciso estar na casa dos meus pais em uma hora, então tenho que ir.

Ele assentiu e me puxou para um abraço preguiçoso antes de jogar as cobertas para o lado e se levantar. Vendo Harry sem roupa eu quase não acreditei em mim mesma por estar deixando para trás a promessa de um dia inteiro fazendo coisas gostosas para participar do tradicional almoço de domingo.

Vesti novamente o mesmo vestido e sapato que estava usando na noite anterior e me despedi do meu anfitrião quando ele abriu a porta para mim. Eu me atrasaria se passasse em casa, então fui direto para a casa dos meus pais e como consequência de chegar cedo Ron e eu estacionamos quase ao mesmo tempo em frente ao gramado bem cuidado. Ele me deu um beijo no rosto e subimos juntos os degraus até a entrada.

Nossos pais estavam na cozinha quando chegamos e nos cumprimentaram com vozes animadas. Éramos pessoas simples, nossos pais principalmente, então eu não deveria ter estranhado quando eles olharam desconfiados para a minha roupa, claramente elegante demais para um almoço em família. Embora eu visse sinais dos questionamentos, nenhum dos dois disse nada.

Ron e eu nos encostamos no balcão do outro lado da cozinha e jogamos conversa fora até que o almoço fosse servido. Nos acomodados ao redor da pequena mesa redonda de seis lugares e nos servimos. De canto de olho notei quando minha mãe franziu o nariz como se tivesse sentido um cheiro estranho.

—Ginny, você dormiu fora ontem de novo?

—Sim, eu saí com um amigo e já estava um pouco tarde para eu ir para a minha casa. - Justifiquei a contra gosto, tentando manter o clima agradável.

—E não podia ter pelo menos trocado essa roupa antes de vir? - O mesmo tom de repreensão já estava presente.

—Eu me atrasaria se fosse passar em casa. - Respondi séria e olhei para baixo. - Mas qual é mesmo o problema com a minha roupa dessa vez?

—Não sei onde são esses lugares que você vai, sinceramente, olha esse cheiro de cigarro impregnado em você, consigo sentir daqui.

—Esses lugares que eu fui ontem eram um restaurante e um teatro, mãe, te garanto que pelo menos em um raio de duzentos metros não tinha ninguém fumando. - Respondi também irritada e de cara fechada, toda a descontração de até então se esvaindo.

Minha mãe abriu a boca para responder, mas Ron terminou de engolir e chamou a atenção para ele.

—Eu fui a um bar com o pessoal da loja ontem e ficamos a noite toda na área de fumantes, depois dormi na casa da Mione e também não tive tempo de passar em casa. Gin não tem nada a ver com a poluição do ar da cozinha de vocês.

Pude ver o ar de surpresa em seu rosto, mas a expressão não se suavizou.

—Da próxima vez que forem fazer esses programinhas de vocês tentem pelo menos trocar de roupa então.

Com isso ela deu o assunto por encerrado sem se desculpar pelo fato de ter me atacado gratuitamente. Eles nunca se desculpavam de qualquer forma.


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Notas finais do capítulo

Quem concorda com o Harry que a Gin deixa tudo mais interessante? Adoro essa cena dos dois caminhando a esmo enquanto conversam e se conhecem melhor.
Sou suspeita pra falar, mas já tem um clima rolando ali, quem mais sentiu?
E sem comentários pra esses pais, mas são eles que fazem os problemas acontecer aqui, então eles são necessários.
Comentem e me digam o que estão achando, amo saber as opiniões de vocês.
Beijos e até daqui duas semanas.



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