Oneshots De Séries escrita por Any Sciuto


Capítulo 70
Para Mudar Minha Vida. - Morcia - Criminal Minds




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Penelope correu pelos corredores do hospital. Ela literalmente evitou Hotch e foi em direção ao centro de tratamento de traumas. Ela não queria que Hotch percebesse que ela e Derek estavam ensaiando para ficarem juntos há um tempo  

E agora ele foi baleado.

Derek estava em um de seus casos com o time. Ele tinha terminado de falar com Penelope ao telefone.

— Eu ainda acho que você e Penelope estão juntos. – Emily falou para Morgan. – Vocês flertam ainda mais, você e ele estão juntos sempre nas folgas.

— Emily, apenas deixe isso para lá. – Derek queria proteger Pen de ser a fofoca do time.

— Eu gostaria que todos se concentrassem, por favor. – Hotch deu um olhar carrancudo para os agentes. – Estamos indo até a casa de um suspeito.

— Parece que alguém comeu picolé de chuchu. – Emily brincou. – Mas não vamos mais falar sobre a vida amorosa de Derek.

— Emily! – Derek suspirou.

Ele sempre soube que sua equipe era chegada a uma fofoca de grupo, mas não deixaria isso ir para frente se envolvesse sua futura namorada.

Era tão bom finalmente chamar Penelope de quase namorada. Isso tornou tudo mais realista.

Descendo na casa do homem, que se chamava Joseph, eles notaram que o lugar parecia incrivelmente vazio. Eles decidiram se separarem e foram cada um para um canto da fazenda.

O lugar todo parecia uma daquelas casas fantasmagóricas de filmes de televisão. Mas o que os esperava dentro dela, atormentaria os pesadelos de Derek.

Por todos os lados haviam fotos do time. Mas em um canto, haviam fotos de Penelope. Ele não podia tocar nelas. Uma delas foi de Penelope e ele, parecia o replicador todo de novo.

Reid notou o medo nos olhos de Derek e o levou para longe das fotos. Ele também estava assustado com a quantidade de fotos desse maluco. Fotos que o maluco tinha deles.

— Venha, Derek. – Reid o puxou para longe. – Eu acho melhor deixar a perícia fazer isso.

Saindo do prédio, Derek teve calma em não vomitar do lado de fora.

Penelope sabia que a equipe não tinha enviado todo o material de provas para ela. Ela hackeou o sistema da perícia forense e descobriu o motivo.

As fotos que estavam no computador eram preocupantes, mas ela não deixou que isso a atrapalhasse.

Derek sorriu para Hotch quando ele deixou todos irem para casa. Ele estava com saudades de ouvir a voz de sua menina e era hora de ir buscar o mel.

— Boa noite, Baby Girl. – Derek ouviu uma risada fofa. – É uma boa hora para um pouco de conversa suja?

— Com certeza, Derek. – Penelope sorriu. – Mas apenas se isso envolver conversa sobre espancar.

— Comporte-se, mulher. – Derek sorriu. – Eu precisava ouvir a sua voz depois de hoje. Eu não sabia se teríamos um tempo.

— Eu sei do que você está falando. – Penelope suspirou. – Mas você não ligou para conversar sobre o caso. Me ligou para ouvir palavras sujas.

— Eu tenho mais intenções do que apenas palavras sujas, Baby. – Derek sorriu. – Tenho pensado sobre nós.

—Também tenho. – Penelope sorriu. – E sobre a proposta, sim. Podemos tentar e ver como as coisas vão.

— Então, posso te chamar de namorada? – Derek sorriu quando ouviu o risinho do outro lado. – Qual é a graça?

— Ser a namorada de Derek Morgan. – Penelope sorriu. – Vá dormir bonitão. Você precisa descansar para acordar e pegar esse patife logo.

— Irei revirar cada pedra atrás dele. – Derek jogou um beijo pelo telefone e sorriu para ela, embora ela não conseguisse ver ele. – Boa noite, bebê.

— Boa noite, Derek. – Penelope caiu na cama, se sentindo nas nuvens.

Agora ela namorava com o agente super sexy dos seus sonhos.

Entrando no trabalho, Penelope viu sua secretária eletrônica apitando. Ela tinha uma mensagem de Hotch.

Penelope, é Hotch. – A voz dele parecia meia séria. – De qualquer forma você ainda não está no escritório. Derek foi baleado durante a perseguição ao assassino essa madrugada no hotel. Foi só um tiro, mas ele está sendo operado para retirar pequenos estilhados e vai ficar tomando alguns remédios...

Pegando suas coisas, Penelope dirigiu como doida até o aeroporto, ligando as sirenes do SUV que ela pegara no FBI e não se importando se o carro seria guinchado, roubado ou qualquer merda, ela exibiu suas credenciais, ameaçou o homem na recepção do aeroporto e embarcou no primeiro voo para Seattle.

Se sentando na poltrona sozinha, ela deixou as lágrimas rolarem pela primeira vez. Ela sentiu que precisava de uma liberação antes de chegar ao hospital. Uma senhora entregou a ela um lenço de papel e cuidou para que Pen estivesse bem.

Correndo para pegar um táxi, Penelope ouviu Changes de Lauv no rádio do táxi e percebeu que era a história dela e de Derek.

Correndo pelos corredores do hospital Seattle Grace, ela não se importou com o Dr Karev que tentou impedir que ela corresse e ignorou Rossi que havia descido depois que ela ligou do aeroporto.

Penelope chegou ao quarto de Derek, que estava acordado, passou por JJ e Reid e sem medo nenhum o beijou.

Todos sorriram e então deixaram o quarto, sorrindo para o fato dos amigos finalmente terem tomando iniciativas. Eles foram buscar café.

— Você não deveria ter vindo aqui sozinha, querida. – Derek sorriu para ela. – Foi só um tiro de raspão.

— Eu sei, mas nem Deus me faria ficar longe de você. – Penelope sorriu. – Então, como isso aconteceu?

Algumas horas antes...

Derek acordou no meio da madrugada com batidas em sua porta. Ele viu Hotch na porta e suspirou. Ele logo colocou uma calça e uma camiseta.

Eles estavam na cola do suspeito. Ele havia sequestrado uma mulher, a última de sua tríade de mulheres loiras. Derek se aproximou do homem, deixou a arma no chão e pulou sobre o suspeito.

O homem apertou o gatilho, atingindo Derek no colete o suficiente para quebrar uma costela e recebendo uma rajada de balas.

A mulher foi tratada para choque enquanto Derek só conseguia pensar em Penelope. O suspeito estava no chão, morto e ele ali com dor.

Agora...

— Com licença. – O médico sorriu para Derek. – Você está sendo liberado sobre os cuidados da senhorita Garcia. Estes remédios são para as dores e para você se curar.

— Eu troco as bandagens dele uma vez por dia, certo? – Penelope sorriu. – Isso vai ser perfeito.

— Obrigado, senhorita. – O médico olhou para Derek. – Até algum dia.

Penelope trouxe uma cadeira de rodas para Derek, pois era protocolo hospital. Todos sorriram para o casal, embora Hotch iria ter uma papelada sobre o guinchamento do SUV que Penelope havia pego.

Mas a felicidade no rosto dos dois era suficiente esta noite.

E algo dizia que para Derek e Pen só estava começando.


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