Oneshots De Séries escrita por Any Sciuto


Capítulo 34
Thomas And Juliet - Magnum PI




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Era a primeira vez de Thomas Magnum em uma corte, embora ele estivesse do lado errado do tribunal.

Seu trabalho como investigador particular as vezes o deixava em maus lençóis e essa foi a situação que ele tentou evitar a todo, mas infelizmente deu errado.

Ele estava no meio de um caso, dirigindo a Ferrari que agora pertencia a Juliet. Andando até a casa de uma mulher que ele havia descoberto ser uma ladra de lojas quando ela saiu correndo da casa e Thomas a atropelou.

Ele deixou o carro e chamou ajuda para a mulher. Mas ele se surpreendeu quando a mesma mulher o acusou de atropelar intencionalmente e ela criar uma teia tão criminosa e absurda dizendo que ele havia confundido ela com outra pessoa.

— Todos de pé. – A auxiliar do tribunal chamou. – A honorável juíza Melinda Sacks preside essa sessão.

Thomas se levantou, junto a sua advogada. Ele deu um olhar assustado para Juliet que estava na plateia e Rick, TC e Katsumoto também.

— Podem se sentar. – A mulher pegou seus óculos e começou a ler. – O estado do Havaí contra Thomas Sullivan Magnum. Atropelamento intencional, lesão corporal e falsa imputação de ato criminoso.

— O que ela quer dizer com falsa imputação de ato criminoso? – Thomas perguntou a advogada.

— Quer dizer que você aquela mulher disse que você a acusou falsamente de cometer um crime. – A advogada explicou a ele. – Tipo, você disse que ela era uma ladra e ela está negando.

— Bruxa. – Thomas disse baixo, mas aparentemente não tão baixo.

— Senhor Magnum, o senhor está me chamando de bruxa? – Melinda olhou para Thomas e a advogada deu um tapa na cara em frustração.

— Não, meritíssima. – Magnum se levantou. – Eu me referia a outra pessoa. A senhora é muito querida.

— Sente-se. – Melinda deu um olhar indignado para ele. – Esse tribunal se reuniu para julgar se o senhor Magnum deve ou não ser condenado. Ele estava em liberdade apenas por intermédio do comandante McGarrett.

— Senhora, eu posso começar as argumentações? – Elisa Callen perguntou.

— Claro, advogada. – A juíza adorou o jeito doce da jovem.

— Senhoras e senhores do júri, eu gostaria de iniciar esse discurso pedindo que vocês olhem para o meu cliente, o Sr Magnum. – Elisa apontou para o homem. – Eu posso afirmar com 98,99% de certeza que apesar de fazer coisas como pular cercas, procurar gatos e pedir favores a amigos que ele nunca atropelaria uma mulher se ele não tivesse um motivo suficiente. E se como a moça aí afirma, se o Sr Magnum a atropelou de proposito, por que ele a ajudaria depois?

— Quando ela vai começar a defender ele? – Rick perguntou baixinho para Juliet.

— Ela já está fazendo isso, Rick. – Juliet suspirou.

— Eu gostaria de chamar a minha primeira testemunha. – Elisa começou. – A empregadora do Sr Magnum, Juliet Higgins.

Juliet se levantou e andou até o seu lugar, dando um olhar gelado para a mulher que ousou falar mentiras contra Thomas.

— Levante a mão direita. – O meirinho viu Juliet a levantar. – Jura dizer a verdade, nada mais que a verdade em nome de Deus?

— Eu juro. – Juliet se sentou.

— Senhorita Juliet Higgins. – Elisa se aproximou dela. – A senhorita é a empregadora do Sr Magnum, certo?

— Sim, eu sou. – Juliet sorriu. – Desde que Robin Masters me deu a casa, eu passei a ser a empregada do Sr Magnum. Mas antes mesmo de ser a dona, ele já era meu empregado.

— E nesse meio tempo você e o senhor Magnum tiveram algumas brigas como de costume. – Elisa viu Juliet assentir. – Alguma vez você notou algum comportamento violento no senhor Magnum?

— Apenas quando um de seus amigos estava com problemas o que não acontece há quase um ano. – Juliet olhou para Melissa no banco da acusação. – A senhorita Melissa não machucou nenhum amigo de Thomas e nem sequer fazia parte do grupo de amigos dele.

Melissa ficou furiosa no banco. Esse era um dos pontos em que o processo se baseou. O fato dela ter mentido para a polícia, dizendo que Thomas e ela eram amigos.

— No processo, Melissa afirma ter sido amiga de Thomas desde a chegada dele. – Elisa pegou uma foto. – Gostaria de anexar uma foto como prova A. nela estão todos os amigos do Sr Magnum.

— Estão. – Era a vez de Rick no banco. – Desde que fomos resgatados daquele campo de prisioneiros, Thomas não confia em muitas pessoas. Fomos traídos por uma amiga e é complicado ele confiar em alguém, deixar todo mundo.

— Thomas Magnum tem sido um pé no saco desde que nós nos conhecemos. – Gordon foi sincero. – Mas eu confiaria a minha vida a ele, como muitas vezes o fiz.

— Sinceramente, eu tenho minhas reservas sobre a ré. – TC disse. – Ela nunca fez parte do núcleo Magnum. Eu nem sabia quem era ela até o momento que Thomas me ligou do hospital.

— O Sr Magnum ligou para você do hospital? – Elisa perguntou curiosa.

— Sim, Melissa estava inconsciente e depois de ligar para o 911 ainda do carro, ele a acompanhou dentro da ambulância e ficou no hospital. – TC respondeu. – Ele é uma boa pessoa. Mas algumas pessoas tentam se aproveitar disso.

Melissa bateu na mesa com raiva. Todas as alegações dela estavam caindo por terra. Mas faltava a pá de cal que terminaria de enterrar ela.

— Eu chamo ao banco a alegada vítima, Melissa Antoniete. – Elisa olhou para os jurados e sabia como lidar com mentirosas.

— Jura dizer a verdade, apenas a verdade pelo nome de Deus? – O meirinho perguntou a mulher.

— Eu juro. – Melissa se sentou com raiva nos olhos.

— Senhorita Melissa, como vai seu braço esquerdo? – Elisa sabia como acabar com a palhaçada.

— Ele está se recuperando bem, obrigada. – Melissa respondeu, não se atendo a um fato importante. – Por que?

— Bem, pelo o que você alegou ele quebrou em quatro partes. – Elisa fechou a pasta. – Mas aqui está você, sem gesso. Ele deveria ficar dois meses. E só fazem um mês e meio.

Melissa que estava sorrindo fechou a cara ao perceber que o gesso estava faltando.

— E aqui diz que você precisaria ficar sem salto alto por um ano até seu pé melhorar. – Elisa deu um olhar feliz. – Mas você está vestindo Louboutins de quase 15 centímetros.

Todos olharam para Melissa que estava lentamente ficando puta da vida.

— Meritíssima, instrua a senhora Melissa a responder minha pergunta por favor? – Elisa sabia que era a pá de cal no enterro das mentiras.

— Senhorita Melissa, por favor... – A juíza nem conseguiu finalizar antes de Melissa perder a cabeça.

— Você é uma vadia de primeira viagem! Eu estou aqui tentando ferrar ele babaca por ele ter descoberto meus roubos e ter me atropelado sem querer! Eu merecia uma boa grana apenas mentindo, eu sou Melissa, filha do senador Viegas! Eu mereço essa droga de coisa! – Melissa literalmente explodiu e Elisa foi de volta para a bancada dela. – Esse tribunal é uma porcaria. Começando pela juíza que me dá sono, esses jurados de bosta.

— Senhorita Melissa, eu sugiro que se controle. – Melinda a repreendeu.

— VAI TOMAR NO SEU CU! – Melissa gritou.

— Guardas, prendam essa garota. – Melinda ordenou. – Quanto ao senhor Magnum, todas as acusações estão retiradas.

— Eu vou te matar seu filho da puta! – Melissa correu até Thomas, mas Juliet se colocou na frente e esbofeteou a mulher.

— ORDEM NO TRIBUNAL. – Melinda ouviu Melissa ser conduzida ainda chutando e gritando.

Elisa casualmente abriu sua pasta e começou a passar batom. Nada como uma vitória no tribunal e um pouco de caos.

Depois do julgamento e de tudo o que Melissa provocou, Juliet estava vendo o pôr do sol. Ela sentiu que alguém estava perto dela e olhou vendo Thomas ali parado.

— Eu procurei Elisa para agradecer, mas descobri que ela já partiu. – Thomas suspirou. – Queria agradecer ela por ter livrado daquela maluca e de ser preso.

— O marido dela foi preso, ela foi tirar ele dá cadeia. - Juliet sorriu. – Aparentemente, vocês dois seriam amigos perfeitos.

— Eu também acho. – Thomas olhou para Juliet. – Higgy, eu estou com um problema e preciso que me ajude. Eu não paro de pensar em você.

Juliet sorriu e percebeu que Thomas se aproximava. Ela teve tempo de jogar o livro para o lado antes que ele a beijasse.

— O que eu devo fazer com esse problema? – Thomas sorriu ainda abraçado a Higgins.

— Talvez eu possa ajudar nisso. – Ela sorriu, sabendo que ele finalmente havia compartilhado seus sentimentos por ela. – Porque eu também não para de pensar em você.

Nem era necessário dizer que aquela não foi a primeira nem última vez que Thomas foi preso, mas também não foi o primeiro nem últimos beijos.

Eles dois podem ter ficados um pouco mais experientes e talvez tido dois filhos, mas eles nunca pararam de pensar um no outro.


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