Oneshots De Séries escrita por Any Sciuto


Capítulo 300
The BitterSweet Final




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Era algo totalmente estranho para Penelope deixar o lugar onde ela adorava trabalhar. Mas com a idade chegando e os filhos querendo bater asas e voar, ela e Luke decidiram que já tiveram seu tempo e queriam aproveitar que a primeira neta iria nascer em breve.

Melissa apareceu na porta do antigo escritório de sua mãe, que passaria a ser seu a partir de amanhã e a olhou. Ela sabia que muito provavelmente era difícil para ela deixar tudo para trás.

— Mãe, eu achei que você iria ficar mais chateada com o fim. – Ela se sentou ao lado dela. – Tudo bem?

— Apenas uma pequena tristeza, eu acho. – Ela encostou a cabeça em sua filha e suspirou. – Me deixe orgulhosa com isso, certo?

— Eu prometo que vou. – Melissa se levantou. – E para provar isso, eu vou levar você e o pai para tomar sorvete.

— Posso deixar Luke no sol? – Penelope brincou, feliz por sua filha ser uma de suas melhores realizações.

— Claro, ele nem está tão velho assim. – Melissa brincou com a mãe e as duas foram em direção ao parque, onde ela, Luke e Penelope encontraram Aurora e seu marido.

Elisa olhou pela última vez para a casa onde tinha vivido pelos últimos dez anos. Com o final do trabalho de Callen e como eles queriam ficar mais calmos, eles resolveram se mudar de volta para Los Angeles.

Ela havia deixado de advogar, ser juíza e promotora. Agora tudo o que ela queria era cuidar da neta mais nova, Ashley.

— Ei, vó. – A pequena sorriu para ela. – Mamãe disse que a gente vai morar em Los Angeles de novo.

— Sim, sabe o que mais? – Ela segurou a pequena em seus braços. – A vovó convenceu o vovô a comprar uma cama elástica.

— Oba!! – Ash, como gostava de ser chamada gritou de emoção.

— É isso, minha princesa. – Callen chegou e sorriu para a filha, a neta e a esposa, dando um beijo nos lábios de sua esposa. – As chaves já estão com os novos proprietários e só precisamos pegar as malas.

— Sophie, pode me deixar um momento com meu marido? – Ela sorriu quando a filha os deixou. – Eles sabem que a gente tinha um quarto secreto?

— Sim e estão de boa com isso. – Callen disse. – Na verdade, eles são um casal jovem que parecem ter também uma masmorra de sexo e prazer.

— Mas você realmente adorou aquela masmorra. – Elisa o beijou nos lábios. – Talvez a gente possa ir à praia e ficar peladinhos por lá a noite.

— Leu minha mente. – Callen desligou as luzes da antiga casa e passou pelos novos proprietários. – Anastácia, Christian. Sejam feliz por aqui.

Eles entraram no carro, partindo para seu novo destino. Mais perto de seus filhos e netos e do lugar onde eles se conheceram.

Elizabeth Jane segurava um cartão fúnebre em suas mãos. Lágrimas escorriam de seus olhos enquanto na outra mão, uma foto de seus pais dias antes de tudo acontecer.

Ela odiava saber que seus pais foram mortos no momento mais feliz de sua vida. Sentada na beira da cama no quarto de hospedes da casa de Grace e Wayne, ela se deitou, deixando toda a dor acabar.

— Querida, você está bem? – Grace entrou e se deitou com ela. – Você precisa de algo?

— Meus pais. – Ela olhou para a madrinha. – Eles deveriam estar comigo.

— Eu sei, também não me conforto com o que aconteceu. – Grace tirou uma mecha do cabelo de Elizabeth. – Mas lembre-se que amanhã é o dia.

— Posso ficar acordada chorando? – Elizabeth sentiu Grace a abraçar forte e deixou as lágrimas caírem rapidamente.

Grace se sentiu impotente ao ver a filha de Teresa e Patrick chorando e começou a chorar. Ela não conseguiu acreditar que os amigos foram assassinados sem um motivo aparentemente. Elizabeth não deveria estar passando por isso, especialmente nos últimos quatro meses de sua gravidez.

Amanhã era o dia do funeral dos amigos, mas no dia seguinte, Grace prometeu que pegaria quem tivesse ousado fazer aquilo.

Jenny Shepard fechou a última caixa no porão de Gibbs com um sorriso. Ela e Gibbs decidiram vender a casa e comprar um Trailer para viajar pelo país e aproveitar a vida agora que as filhas estavam maiores.

Ela sabia que Tali DiNozzo seria uma ótima diretora e com pulso firme assim como seus pais.

Abby e Tim tinham deixado a agencia depois de uma proposta interessante para ajudar no lançamento de um foguete e Abby até mesmo foi para o espaço.

A filha dela era uma cientista quase do mesmo talento de sua mãe ou até mais. E assim com Tony DiNozzo II era agente na segunda geração, a filha do meio dos Sciuto-McGee era agente federal.

— Pronta, ruiva deliciosa? – Gibbs a puxou para seus braços e a beijou. – Nem acredito que chegamos até aqui.

— Eu acho que não devemos chorar pelo fim. Mas pelo o que aconteceu. – Jenny sorriu. – É algo que eu aprendi. E quem sabe uma viajem pelo país vai fazer a gente ainda mais próximos?

— Estamos demorando. – Ele a levou para dentro do trailer e colocou o cinto assim como Jenny. – Pronta?

— Nasci pronta. – Ela sentiu o trailer se mover em direção ao desconhecido.

Thomas e Juliet estavam sentados na plateia da formatura dos novos oficiais de polícia do Havaí, aplaudindo o filho deles que estava se tornando um policial.

Era lindo de ver que o filho de Thomas e Juliet decidiu pela carreira de policial logo que viu o que o pai fazia.

Na mesma formatura, Danny Willians e Steve McGarrett estavam acompanhando seus filhos se formarem policiais também.

Danno sempre apoiou Charlie a se tornar policial assim como Steve apoiava Edward a ser. Eles sorriram um para o outro enquanto Rick e TC sorriram vendo seus próprios filhos se tornarem policiais.

No caso de Rick, a filha mais nova. Ela sempre sonhou em ser uma policial e ele sempre a apoiou.

— Ficamos felizes por serem policiais. – Danno abraçou Charlie e sorriu para o restante. – Que tal a gente ir tomar algo no bar?

— Eu pago dessa vez. – Steve fez todos pararem de conversar e olhares para ele. – O que?

— Nada, é que eu sempre gosto quando você paga suas próprias coisas. – Danny brincou, levando todos a risada. – Talvez a gente deva pedir duas rodadas.

— Ninguém bebe e dirige. – Charlie falou. – Eu posso ser seu filho, mas sou um policial.

— Estão vendo? – Danno sorriu. – Eu tenho tanto orgulho de você e de sua irmã.

— Sim, mesmo que eu já tenha um filho e não seja casada? – Grace surgiu com a filha.

— Querida, você sabe o que aconteceu. – Ele deu um beijo na testa dela. – Vamos, eu planejo pedir um Uber hoje.

Todos chegaram no bar, sorrindo quando encontraram todos os amigos que fizeram ao longo do ano. Rick teria um ótimo lucro esta noite.

O primo e a prima de Thomas estavam por lá com todo mundo, assim como os amigos das agências que fizeram pelos anos.

Cadeiras foram deixadas vazias por respeito ao que já haviam partido e por eles, brindes foram feitos.

Fireflies da Owl City tocava no bar, fazendo tudo aquilo ser ainda mais agridoce. Não era um começo, mas também não era um fim.

E houve choro, mas foram choros de alegria.

Eles eram de algum jeito, uma família não convencional, se tornando uma convencional conforme os dias e anos passavam.

— Obrigado por vir. – O agente se sentou na frente da garota. – Então, eu adorei as histórias que você escreveu aqui.

— Obrigada, eu trabalhei demais nisso. – Ela respondeu. – Alguns dias eu ficava irritada, mas eu tinha que escrever.

— Certo, parece que o lazer virou meio que um trabalho. – Ele pegou o manuscrito e colocou sobre a pilha dos trabalhos que com certeza seriam publicados. – Fale com Cintia e ela vai agendar seu pagamento.

Saindo do escrito, Angela sentiu que mesmo que tivesse derramado lágrimas durante todo o processo, ela sentiria falta de escrever.

Mas ela estava completamente animada pelo período de férias que teria em breve.


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