Quando Penelope sugeriu que ela e Luke fizessem tatuagens juntos, ele nunca esperava que fosse algo tão perfeito quanto as que ela havia escolhido, mas afinal de contas, ela era sua rainha.

— Decidi que talvez a gente poderia inovar na área de tatuagem. – Penelope sorriu para Luke. – E se você quiser, você pode escolher.

— Deixe-me ver. – Ele pegou os desenhos dela com cuidado e sorriu ao perceber o que ela havia escolhido para que eles fizessem. – Coringa e rainha.

— Achei que a gente pudesse fazer algo diferente do que apenas o nome um do outro. – Ela sorriu. – Eu realmente adoro o fato de você ser o meu coringa na vida. E que bom que esse é o coringa das cartas.

— E eu amo que você seja toda minha, rainha. – Luke sorriu para Penelope. – Que tal a gente ir para cama e pensar lá?

— É um perigo esse negócio de ir para a cama. – Penelope desligou tudo e subiu com ele.

O dia seguinte chegou um pouco rápido demais para o casal. Levantado da cama, Pen sorriu ao ver a pequena Angie enrolada em sua cobertinha de gata em sua caminha do lado de Roxy. Ela alimentou as duas garotas e foi em direção a sala de estar.

Pegando o novo caderno de folhas brancas que Luke havia comprado para ela, Pen pegou uma caneta e começou a traçar as linhas de uma tatuagem diferente. Nada de extravagante ou exagerado.

Luke entrou na sala e percebeu a concentração dela enquanto desenhava.

— Pensou melhor sobre a tatuagem? – Ele a viu sorrir. – Uma coroa?

— Sim, eu pensei melhor e acho que se a gente desenhasse uma coroa seria legal. – Ela mostrou o desenho. – Coroa de rei em mim, com seu nome. Coroa de rainha em você, com o meu nome.

— Isso afastaria todas as mulheres que sonham comigo. – Luke a beijou, deixando claro que era o que ele queria. – Acho que chegamos a tatuagem perfeita.

— Eu sei. – Ela pegou os desenhos e o levou a impressora para escanear ambos os modelos e enviar para seu melhor amigo, que era tatuador. – Quer vir comigo?

— Eu só vou colocar uma camiseta. – Luke sorriu para Penelope, sabendo que ela adorava passear e voltar com coisas diferentes. – Devo por aquela blusa transparente?

— Devo bater em seu traseiro até que eu esteja satisfeita? – Penelope perguntou. – Use se quiser, mas eu prefiro que seja apenas para meus olhos.

Luke sorriu, colocando uma blusa branca e a beijou. Ele adorava ver como ela ficava quando ele vestia a blusa. E assim como ela queria ele vestido com a blusa só para ela, ele queria ela daquele jeito apenas para si.

Andando pela calçada em direção ao centro, Luke viu que Penelope estava animada para fazer uma tatuagem. A segunda dela. Ele ficou bastante curioso quando soube que ela tinha uma tatuagem, que no momento que finalmente viu, ele veio apenas olhando para ela.

— Eu não acredito que você aceitou um dia de folga para fazer uma tatuagem de casal. – Pen sorriu para ele. – E quem sabe, se você se comportar, tenha uma surpresa.

— Você não consegue se conter, não é? – Luke a apoiou contra um prédio. – Se eu pudesse, eu te levava aqui mesmo.

— Luke, vamos fazer essa tatuagem antes que eu aceite. – Ela o beijou e correu em direção ao estúdio.

Ele foi atrás dela, entrando no lugar. O tatuador parecia incrivelmente macho, com barba e um olhar de mau encarado. Mas ao perceber que ele tinha uma bandeira do orgulho LGBTQIAP+, Luke sorriu para ele.

— Bem-vindos ao meu estúdio. – Andy sorriu. – Você deve ser a prima de Callen e Thomas.

— Sim! – Penelope sorriu. – Soube que fez uns trabalhos para eles e suas esposas.

— Eu fiz. – Ele sorriu para Luke. – E como vai, Luke?

— Feliz por ter conquistado a rainha do gelo. – Luke sorriu. – Então, o que achou dos desenhos?

— Eu adorei. – Ele pegou os estêncis e sorriu. – Estão prontos para virarem tatuagens. Sua garota me disse que vocês vão querer tinta fluorescente.

— Do tipo que brilha no escuro? – Luke olhou para Penelope que sorriu para ele. – Claro.

Se sentando na maca de tatuagem, Penelope tirou uma das mangas de sua blusa e sorriu para a escolha de uma blusa de alcinha para vir. O casaco descansava ao seu lado.

Enquanto Andy fazia a tatuagem, Luke olhava admirado para ela, sem ver sinais de dor.

— Pronto, poderosa. – Andy colocou um plástico filme sobre a tattoo. – Apenas cuide para que não infeccione.

— Vou cuidar. – Ela desceu da cadeira e Luke se sentou. – Vai ficar tudo bem, Lu.

— Obrigado pelo apoio moral, Pen. – Luke sorriu, tendo um pouco de medo de agulha. – Contraditório eu ter medo de agulhas trabalhando nesse ramo.

— Callen E Thomas também tem medo de agulhas, amor. – Pen sorriu. – Deeks, um amigo de Callen até desmaiou quando recebeu uma injeção.

— Eu mesmo sendo tatuador tenho medo, especialmente porque sei como pode doer. – Andy entregou a Luke um brinquedinho analógico. – Aqui, algo para se distrair.

Sorrindo, Luke se distraiu o tempo todo com o pequeno brinquedo enquanto Andy fazia a tatuagem.

— Prontinha. – Andy tirou a agulha e o estêncil. – Mesmas recomendações. Tomar cuidado, não depilar o braço até que esteja cicatrizada.

— Eu vou cuidar. – Luke deu quatro notas de 50 e se recusou a receber o troco, deixando para que Andy comprasse algo bonito para si ou para seu esposo.

— Eu adorei a sua. – Penelope olhou para as linhas delicadas. – Agora a gente carrega o nome um do outro na pele.

— Sim, e eu amo isso. – Luke sorriu para ela, a beijando. – Vamos para casa. Estou esquentando aqui, sabe?

— Eu também. – Ela puxou o casaco mais perto dela e eles foram até o carro.

Roxy e a pequena gatinha abriram um pouco os olhos quando os dois passaram pela porta se beijando. Luke fechou a porta com o pé, pressionando Penelope na parede.

Fechando novamente, as duas pequenas se aconchegaram mais perto enquanto seus donos iam até o quarto e a porta era fechada para a noite.

Acordando no dia seguinte, Pen começou o dia alimentando as garotinhas e foi para a cozinha, apenas em sua calcinha. A casa era dela e de Luke e ele adorava quando ela ficava a vontade.

Luke acordou e viu Penelope ensaiar uns passos de dança enquanto cozinhava. Ambas as tatuagens estavam vibrantes contra o plástico filme.

— Hum, café da manhã. – Luke a abraçou por trás e a viu se virar para ficar de frente para ele. – Que delícia. E não é apenas o café.

— Nossas tatuagens vão causar um burburinho grande na agencia. – Pen sorriu. – Mas quem se importa com o que os outros pensam?

— Com certeza eu não. – Luke desligou os botões do fogão que estavam ligados. – A comida pode esperar.

Os dois foram para o quarto e Luke tirou o plástico filme da tatuagem de Penelope e tocou delicadamente. Ela fez a mesma coisa com a dele e naquele dia, os dois nem sequer saíram do quarto.