Oneshots De Séries escrita por Any Sciuto


Capítulo 268
He Saw The Rainbow - NCIS LA




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Grisha Callen sabia que a vida poderia pegar qualquer um de surpresa. Um caso estranho, uma morte do nada, mas ele ainda não estava pronto para certas partidas.

Elisa e Callen estavam dormindo em sua casa. A pequena Sophie no berço ao lado da cama dos dois. Eles haviam passado o dia anterior com o pai de Callen visitando a neta pela primeira vez desde que ela nasceu.

O telefone de Callen começou a tocar e ele logo se revirou na cama, vendo que a música do toque havia despertado a pequena Sophie de seu sono.

— Eu cuido dela. – Elisa segurou a filha e a levou para o berçário, pronta para cuidar de qualquer coisa que a pequena precisasse.

Pegando o celular, Callen estranhou o número e a ligação acabou sendo perdida. Mas tão logo ela foi perdida, outra vez o mesmo número ligou para ele.

— Alô? – Callen bocejou.

— Agente especial Grisha Callen? – Uma voz masculina falou imediatamente. – Meu nome é Richard St Claire. Sou do hospital geral de Los Angeles. Eu gostaria de falar sobre seu pai.

— Meu pai? – Callen sentiu como se algo de muito ruim tivesse acontecido. – O que aconteceu com meu pai?

— Sinto muito em informar você, mas o senhor Reznikov deu entrada no hospital há cerca de uma hora. – Richard começou. – Nós tivemos poucos segundos antes de ele entrar em parada cardiorrespiratória.

— Ele está bem? – Callen podia ouvir sua voz perguntar, mas ele não sabia como.

— Sinto muito, mas é por isso que estou telefonando. – Richard suspirou. – Ele acabou falecendo. Mesmo com todos as tentativas de reanimação, o senhor Reznikov veio a óbito há cerca de dez minutos.

Elisa voltou para o quarto no segundo em que Callen estava tentando levantar, mas apenas caiu no chão, deixando o celular cair no chão. Ela havia deixado Sophie no quartinho dela e correu para ajudar Callen que estava no chão.

— Alô? – Elisa pegou o celular dele e começou a falar com a pessoa do outro lado da linha.

— Você deve ser a esposa do Sr Callen. – Richard odiava ter que repetir tudo. – Eu só liguei para avisar que o pai de seu marido acabou de falecer.

— Eu e Grisha estaremos indo para aí o mais rápido que conseguirmos uma babá para nossa filha. – Elisa desligou o celular e o deixou na cama.

Callen havia se mudado para uma posição sentado ao lado da cama, com os joelhos em seus braços, parecendo um garotinho perdido.

— Amor... – Ela se sentou ao lado dele. – Ei, olhe para mim, querido.

— Ele foi embora, Lise. – Callen deixou as lágrimas caírem. – Foi embora para sempre.

— Eu não posso contornar a morte, meu amor. - Ela se sentou ao lado dele. – Mas se eu pudesse, eu traria todos os que perdemos de volta.

— Ele estava tão feliz em conhecer Sophie. – Callen suspirou. – E agora tudo acabou.

— Olha, primeiro vamos achar uma babá para Sophie, depois vamos para o hospital. Eu vou estar com você se quiser, e então, vamos tratar do enterro. – Elisa o abraçou. – E depois, vamos fazer uma festa pela memória de seu pai. E eu vou deixar você segurar Sophie até que ela desejar.

— Eu não sei como viveria sem você. – Callen a beijou e sorriu para ela. – Podemos levar Sophie junto?

— Você sabe que hospitais não são os melhores lugares. – Elisa sorriu e pegou seu celular. – Oi, Pen. Eu sei que você e Luke estão na cidade de visitas, mas eu gostaria de saber se poderia cuidar de Sophie? Sim, Callen perdeu o pai há alguns minutos. Obrigada.

Assim que Penelope e Luke chegaram a casa de Callen e Elisa, Pen abraçou o primo tão forte quanto conseguiu naquele momento.

Callen entrou no quarto do hospital onde seu pai estava. Eles não quiseram que o último adeus do agente fosse dado em um necrotério. Elisa segurou a mão do marido e o apoiou, sabendo que Nikita iria gostar de que ela cuidasse de Callen.

— Ah, pai. – Callen deixou as lágrimas caírem. – Eu estou sentindo sua falta desde agora. Prometo que vou cuidar bem da minha família. E espero de coração que você e mamãe tenham se encontrado.

Elisa deu um grande abraço em Callen antes de se aproximar e dar um beijo na bochecha de seu sogro falecido.

— Eu quero que ele tenha um dos melhores caixões. – Elisa disse ao homem da funerária. – Peguei a roupa dele lá no apartamento dele e quero que essa foto seja colocada com ele.

A foto era de Callen, Elisa, Sophie e Nikita no dia da visita dele. Elisa suspirou ao ver que o marido agora havia perdido mais alguém em sua vida.

— Querido, talvez seja melhor você dormir um pouco. – Ela deitou Callen e o cobertou. – Quer comer algo?

— Eu só quero ficar aqui com você e com Sophie. – Callen estava ainda meio anestesiado com a morte repentina de seu pai. – Eu não queria perder ele.

— Acredite em mim, ninguém quer perder os pais. – Elisa o abraçou e suspirou. – Perder um pai é como perder uma parte de nosso coração.

— Eu sei. – Callen fechou os olhos, esgotado com tudo.

Sam, Any, Deeks, Kensi, Eric, Nell e Hetty estavam reunidos na sala de estar na manhã seguinte. Penelope, Luke e Rossi vieram para o funeral. Pen abraçou Callen com força e ele a abraçou de volta com força.

— Obrigado por virem. – Callen viu Elisa descer com Sophie nos braços e segurou a filha, vestida com um vestido preto. – Eu acho que sou mais forte com todo mundo ao meu lado.

— Com certeza é. – Abby falou da entrada, trazendo com ela Gibbs, Jenny, Ziva, Tony, Tim, Ducky e Palmer. – Viemos para dar apoio.

— Somos uma grande família. – Elisa sorriu tristemente para todos.

Rossi comprou um grande buque de rosas vermelhas. Cada um ganhou uma rosa para que colocassem sobre o caixão de Nikita. Callen colocou um buque próprio, assim como sua meia irmã e seu meio-sobrinho.

— Eu convivi muito pouco com meu pai, mas foi o suficiente para perceber que ele sempre foi um ótimo homem. Fico feliz em ter conhecido e ter o privilégio de tê-lo em minha vida. – Callen olhou para a meia-irmã. – Ele me deu uma meia-irmã e um sobrinho. Acho que ele se encontrou com as mulheres de sua vida.

Elisa segurou a mão de Callen no segundo que o caixão começou a descer. Ele se aproximou e pegou um punhado de terra e o jogou no caixão.

Hetty suspirou, sabendo que talvez Callen não precisasse de stress adicional e talvez ela dissesse outro dia que a morte de seu pai foi provocada por uma neurotoxina.

Elisa deu um sorriso ao ver que Callen estava um pouco mais alegre enquanto conversava com os amigos.

Callen de repente se levantou e saiu de casa. Olhando para o céu, ele viu um arco-íris cobrir sua casa. Não haviam nuvens nem mesmo tinha chovido. Ele deu um sorriso, sabendo que era um sinal.

— Querido, venha. – Elisa o chamou e o beijou. – Espero que esteja melhor.

— Com uma mulher como você ao meu lado, seria impossível não estar. – Ele a beijou.

Os dois entraram dentro de casa e Callen olhou para o porta-retratos com uma foto sua com seu pai, Elisa e Sophie. Ele sabia que onde quer que seu pai estivesse, ele sempre olharia por ele sua família.


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