Oneshots De Séries escrita por Any Sciuto
— Penelope Garcia! – alguém bateu na porta forte demais. – Policia. Abra a porta.
Penelope pulou da cama com essas palavras. Ela permaneceu embaixo das cobertas enquanto ligava para Rossi. Sendo seu superior no momento ela precisava de ajuda urgente.
— Penelope? – Rossi claramente tinha acordado de repente. – Temos um caso?
— Não senhor, mas prevejo que logo vocês vão ter. – ela tremia de medo. – A policia está na minha porta. Eu não sei o que fiz. Preciso de ajuda.
— Ok Penelope. – Rossi se levantou. – Deixe a linha aberta no bolso enquanto atende a porta. Estarei com Spencer em alguns minutos.
Penelope se levantou e foi até a porta do apartamento com medo escrito por toda a face dela.
Abrindo a porta, ela deu de cara com dois policiais extremamente irritados pela demora dela.
— Por que a demora? – Um deles perguntou.
— É meio da noite. – Penelope também estava ficando irritada. – Eu estava dormindo.
— Você pode se virar? – O outro se colocou entre o batente da porta e a porta em questão. – Por favor, coopere.
Penelope virou com medo. Ela sabia o que iria acontecer. E ela não gostava.
— Penelope Garcia. – O policial a algemou. – Você está presa pela morte de Sam.
— Ele está morto? – Penelope estava em choque. – Eu não o matei. Eu não vi em anos.
— Fique quieta e venha. – Ele a arrastou para fora do apartamento.
Rossi ainda estava ouvindo e resolveu desconectar a linha antes que Penelope tivesse mais problemas.
Em seguida, telefonou para Spencer, o único que consegui encontrar. Emily estava em uma conferencia de antiterrorismo, Luke provavelmente com a nova namorada, Matt com a família e JJ com a dela.
Quatro horas depois...
Penelope ficou quatro horas algemada a uma cadeira de metal desconfortável feito o inferno enquanto aguardava uma posição. Ela poderia ver Rossi e Spencer tentando dizer algo enquanto ela batia fotos e era fichada.
A porta se abriu, revelando um chateado e desconfortável Rossi e o detetive que a prendeu. E ela percebeu que Luke estava de fora agora.
Ótimo. Ela pensou. Era só o que faltava na minha humilhação. Então ela olhou para a roupa dela. Eles haviam dispensado o macacão laranja e a deixado em suas próprias roupas. Uma camisola de seda branca que em outras palavras poderia ser descrita como nada inocente.
Ela recebeu olhares de desejo na delegacia e quis se enfiar em um buraco protetor. Era humilhante.
— Senhorita Garcia. – O detetive falou. – Quer me explicar quando foi a última vez que viu seu ex namorado Sam?
— Três anos atrás. – Ela abaixou a cabeça. – Quando terminamos. Não foi fácil.
Rossi subiu uma sobrancelha. Ela nunca contou sobre o término com Sam.
— Então você achou onde ele morava e o matou? – O detetive gritou com Penelope, que se encolheu. – Deve ter sido muita raiva.
— Se você considerar que ele estava na cama com uma técnica dez anos mais nova que ele. –Penelope falou. – Mas eu vi que a relação não funcionaria mais depois disso. Eu já queria terminar mesmo.
— Você não ficou com rancor disso, Penelope? – Rossi estava sendo compreensivo.
— Por que eu ficaria? – Ela olhou para o chefe. – Eu deveria rasgar as roupas dele ou quem sabe colocar fogo na casa dele?
Os dois olharam com uma pitada de alegria. Até a vingança hipotética de Penelope não envolvia morte direta.
— Então porque o encontramos assim? – O detetive mostrou a foto de Sam. – Essa é sua blusa, certo?
— Oh, meu deus! – Ela cobriu os olhos com a mão livre e começou a chorar. – Ele está...?
Ela não se sentia muito bem. Juntando uma respiração ela se virou para longe dos dois homens e vomitou.
Rossi foi rápido e correu segurando o cabelo dela.
— Acho que é suficiente por agora. – Rossi continuou ajudando Penelope. – Ou você acha que precisa traumatizar ela ainda mais?
Penelope finalmente conseguiu se recompor um pouco e tudo o que ela conseguiu foi ser pega por Rossi de cair no chão.
— Está tudo bem, Kitten. – Rossi apoiou o ombro dele nela. – Vamos tirar você dessa. Eu prometo.
— Por que isso está acontecendo? – Ela estava obviamente cansada.
Os últimos eventos finalmente batendo nela.
— Por que ele fez isso? – Ela não parecia nada bem.
— Me arranje uma garrafa de água e tire essa algema. – Rossi exigiu. – Eu sou autoridade máxima aqui e, embora eu nunca a utilize assim, Penelope é um membro vital da minha equipe.
O detetive pegou a chave e jogou para Rossi que tirou a algema. No mesmo momento, Penelope caiu para trás, totalmente adormecida.
— Luke. – Rossi chamou o agente. – Me ajude a levar ela para algum lugar. Eu prometo que se ela ficar mal eu vou processar vocês.
Luke pegou Penelope adormecida e a levou para a sala de descanso. Spencer abriu a porta e ajudou a colocar ela no sofá.
No tempo seguinte, a equipe fez um trabalho exaustivo, provando que Penelope não estava envolvida na morte de seu ex.
— Conseguimos fazer tudo que sua equipe não fez. – JJ anunciou. – Talvez agora você pare de acusar Garcie de assassinato.
— Fizeram um trabalho de quatro dias em 3 horas? – O detetive parecia incrédulo. – Maravilha.
— Sim. – Matt deu um passo a frente. – Sua equipe negligenciou tantos detalhes que eu acho que não é novidade.
— Garcie tem um deposito para coisas que ela não usa mais e ele foi arrombado há quatro semanas. Apenas sumiram algumas roupas velhas e um par de saltos.
— Os quais você pode ver em Sam. – Reid falou. – Ele deve ter descoberto que era uma mulher em um corpo de homem e assumido a sua identidade. Então se alguém que conhece ele o viu assim, deve ter o matado para defender o que eles chamam de bons costumes.
— A proposito. – Tara disse. – O nome dele é Julian Heyes. Vai estar aqui em alguns minutos. Rossi foi pessoalmente buscar ele.
— Como ela está Luke? – Matt perguntou. – Ela ainda parece pálida.
— Ela vomitou na sala depois de ver as fotos. – Luke nunca tirou os olhos dela. – E ela não comeu nada em quatro horas de interrogatório. E ela está a quase seis aqui.
— Eu vou buscar algo para ela. – Spencer falou. – Não é bom passar tanto tempo sem comer.
Lentamente os olhos de Penelope começaram a se abrir. Ela olhou em volta e ficou tensa quando descobriu que estava ainda na delegacia.
Ela sentiu uma mão conhecida apertar a dela, então voltou a relaxar.
— Tudo bem. – O delegado apareceu. – A senhorita Garcia está livre para ir. A ficha dela foi limpa e pedimos desculpas por todo o transtorno.
Luke a ajudou a levantar e eles não disseram nenhuma palavra até o carro. Spencer deu a Penelope duas caixas de comida para viagem. Elas tinham sopa de abobora em uma e na outra uma salada leve.
— Você está bem, Penelope? – Luke cortou o silencio.
— Parecia uma eternidade lá. – Penelope respondeu. – Eu liguei para Rossi porque sabia que você estava em um encontro.
— Eu não estava em um encontro propriamente dito. – Luke falou. – Terminei com Lisa quatro semanas atrás.
— Então onde você estava quando Rossi te ligou? – Penelope se chutou mentalmente depois de fazer essa pergunta. – Eu não preciso saber.
— Estava conversando com uma joalheira. – Luke foi direto. – Mandei fazer um anel.
— Garota de sorte. – Ela parecia chateada por Luke já ter alguém. – Espero que ela te faça feliz.
— Oh sim. – Luke respondeu. – Ela me faz muito feliz, mesmo me chamando de novato.
Penelope olhou para ele em choque.
— Luke. – Ela disse baixo. – O que você está dizendo?
— Estou dizendo que perdi muito tempo sem você. – Ele sorriu com um tamanho alto. – Eu ainda não tenho o anel e nem vou ter em pelo menos dois meses. Ele é muito complexo mas vai ser único. Então se você quiser, podemos namorar até lá.
— Seria perfeito. – Ela o beijou. – Mas promete que vamos contar para a equipe amanha.
— Sem segredos, chica. – Ele a beijou de volta. – sem nenhum segredo.
Eles finalmente encontraram o que precisavam um com o outro. E quanto mais o tempo passava, mais o amor crescia entre eles.
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