Oneshots De Séries escrita por Any Sciuto


Capítulo 206
Beautiful Poison - NCIS LA




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Elisa estava trabalhando com a NCIS desde que a promotoria foi explodida. Com isso, ela participava ativamente dos casos.

E o de hoje não era exceção. Um suboficial foi assassinado na saída de um cinema onde tinha ido assistir um filme com a família. Suas filhas estavam bem, mas a esposa estava desaparecida.

— Então, tecnicamente eles podem ter sequestrado a mulher e ele tentado impedir? – Elisa perguntou, apesar de naquele momento estar tendo um pouco de enjoo. – Mas do que vale a pena sequestrar alguém se a pessoa a quem você vai pedir resgate está morta?

— A não ser que a câmera seja ruim, a mulher pode muito bem ter matado ele. – Callen sorriu. – Quer dizer, mulheres matam seus parceiros. E as vezes mandam eles para a prisão.

— E eles merecem. – Elisa suspirou. – Eu já volto.

Ela saiu correndo da sala e conseguiu chegar a lixeira do corredor antes mesmo de esvaziar o pouco que tinha comido.

— Lise, você está bem? – Callen olhou para a noiva.

— Deve ser aquele vírus que todos estão pegando, Grisha. – Elisa sorriu. – Eu vou voltar para minha sala e marcar uma consulta com o doutor Jones.

— Por favor, se cuide, querida. – Callen estava seguindo a mulher.

Elisa olhou para a escada e olhou para Callen antes de sentir que não tinha mais forças. Ela desmaiou e rolou escada a baixo.

— ELISAAAAA! – Callen quase pulou da escada para chegar a esposa que estava caída no chão. – PELO AMOR DE DEEEUS! ALGUÉM CHAMA UMA AMBULÂNCIA!

Sam, Kensi e Deeks correram para Elisa. Any já estava no telefone com a emergência. Sam foi para perto da namorada, vendo como ela ficou nervosa.

— Querida, pelo amor de Deus. – Callen estava chorando. – Você não pode me deixar.

Logo os paramédicos chegaram e colocaram Elisa sobre a maca, colocando uma IV, um colar cervical e eletrodos. Callen seguiu, não se importando se podia ou não.

Enquanto tudo acontecia, uma das funcionárias pegou o telefone e enviou uma mensagem com um sorriso no rosto. Fechando o celular descartável, ela pegou sua bolsa e foi embora, não percebendo que sua carteira de motorista caiu de dentro e foi parar embaixo da mesa dela.

Sam sentiu um mal pressentimento a respeito de tudo o que aconteceu a Elisa. Algo não estava certo.

— Vamos para a emergência. – Any puxou ele e Sam acordou.

— Eu tenho um sentimento ruim, Any. – Ele suspirou e a seguiu.

Entrando no hospital, Callen foi obrigado a ficar no corredor esperando que Elisa fosse verificada. Ele se sentou no que parecia ser uma cadeira, mas acabou caindo no chão.

Seu corpo todo entorpecido por causa de tudo o que estava acontecendo. Ele segurou a bolsa da esposa e olhou dentro dela, olhando um saquinho de fragrâncias.

— G, alguma notícia? – Any perguntou assim que entrou no hospital.

— Nada ainda. – Ele disse, suspirando. – Eu não pude seguir. Eu sou a droga do noivo dela e não posso ir com ela.

— Deixe-me ver se eu consigo algo. – Any se levantou, colocou a bolsa a postos e com seu melhor ar de promotora foi para as enfermeiras.

Logo um dos médicos que cuidavam de Elisa veio até eles.

— Quem de vocês é o noivo da senhorita Pride? – Ele olhou para Grisha e o viu chegar perto. – Bem, os exames dela ainda estão para chegar, mas já adianto que ela pode ter sido envenenada.

— Com o que? – Callen olhou para a bolsa. – Um saquinho aromatizador?

— Muitos venenos podem ser inalados, então a resposta é sim. – Ele viu Callen olhar para ele. – Eu vou pegar uma máscara e luvas para todos.

Voltando alguns segundos depois, todos vestiram as máscaras e o médico viu Callen abrir a bolsa de Elisa e viu um saquinho aromatizador.

— Bem, acho que temos as respostas todas aqui. – Ele segurou o tal “aromatizador”. – Como eu suspeitava. Aconitina.

— É o mesmo que Granger aquela vez. – Sam viu. – Então ela vai ficar bem?

— Bem... – O médico ia continuar a falar quando uma enfermeira lhe deu o resultado dos exames. – Bem, isso é novo.

— Se importa em compartilhar? – Callen estava aflito.

— Bem, temos a aconitina e temos um nível alto de Beta-HCG. – Ele olhou para Callen. – Pelo visto sua esposa está grávida.

Dessa vez Callen caiu no chão.

Enquanto isso, a mulher responsável pelo envenenamento de Elisa bateu em uma casa e logo foi permitida a entrar.

— Entre de uma vez, Laura. – Anna estava se arrumando. – Como foi o plano?

— Muito bem, senhora. – Laura respondeu. – Agora, eu quero o dinheiro para fugir. Eles virão atrás de mim.

— Você não vai ganhar nenhum dinheiro. – Anna girou na cadeira e borrifou um tipo de perfume nela. – Adeus, idiota.

— Anna... – A mulher caiu no chão, totalmente morta.

Se levantando, Anna caminhou para a porta, com seus saltos de solado vermelho e trancou a casa. Ela tirou o carro da garagem onde todas suas coisas estavam, junto com 5 mil que ela roubou de Laura e acionou o botão que iniciou um incêndio.

Anna só queria uma vingança contra Elisa. Ela queria destruir a outra por “roubar” Callen dela. Assim que chegou na esquina, a casa de Laura explodiu e ela apenas seguiu em frente enquanto os vizinhos corriam para tentar ajudar.

Callen estava na cabeceira de Elisa. Por alguma proteção divina ela não havia se machucado quando caiu da escada e o bebê era forte mesmo que ele só tivesse dois meses.

— G, achamos a responsável. – Kensi olhou para Elisa ainda inconsciente. – É a Laura do departamento pessoal. Foi ela quem deu o saquinho de aromas. E não é só isso.

— Ela está envolvida com Anna. – Deeks completou. – Callen, tudo bem?

— Um de vocês podem ficar com Elisa? – Ele sabia onde Anna se esconderia. – Eu preciso tomar um pouco de ar.

— Claro, nós dois ficamos. – Kensi o viu dar um beijo em Elisa e sair. – Você acha que ele...

— Sim. – Deeks se sentou. – E não o julgo. Sam irá com ele de qualquer maneiro e estaremos há algum tempo para ser o reforço.

Sabendo que Sam nunca o deixaria ir sozinho, ele entrou no carro e o amigo dirigiu para onde Callen o informou. O carro de Anna estava estacionado e Sam deixou Callen ir na frente dele.

Batendo na porta, ele viu Anna atender.

A mulher tentou bater à porta na cara dele, mas ele chutou a porta, literalmente derrubando-a das dobradiças.

Anna pegou a arma que mantinha e olhou para Callen, com a arma mirada para ela.

— Não seja estupido, Callen. – Ela deu um passo para trás. – Não faça algo que pode se arrepender mais para frente.

— Foda-se as consequências. – Callen tinha perdido a paciência. – Você tentou matar minha noiva e meu bebê.

— A vaca sobreviveu? – Anna ficou com raiva.

Ela estava dando passou para trás, direto para um buraco que havia feito apenas no caso de ser pega. Anna não iria presa.

— Se entregue como uma pessoa normal. – Callen atiraria se fosse necessário. – Não faça algo que não seja direito.

— Grisha, você foi tudo para mim, mas cadeia não é o meu lugar. – Anna olhou para baixo e deu um sorriso fantasmagórico. – Eu te amo.

— ANNAAA! – Callen a viu caindo para trás e se segurou para olhar para baixo.

Ele não queria que ela morresse. Queria que ela pagasse na cadeia. O sorriso dela estampado no cadáver dela. Anna havia cavado a própria cova.

Os peritos foram até a casa dela, fecharam o buraco assim que o corpo foi recuperado e entregue para Arkady, que estava muito chateado pelo que a filha fez. Ele se desculpou várias vezes e decidiu que iria ajudar Callen e Elisa com os custos do hospital e do bebê.

Callen e Elisa se casaram em uma cerimônia pequena com a presença de todos. Ela se recuperou de tudo em dois meses e o bebê, que descobriram ser uma garotinha se desenvolvendo.

Sophie nasceu saudável e isso corou a recuperação.


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