Oneshots De Séries escrita por Any Sciuto


Capítulo 2
The Day Patrick Jane Was Shot. - The Mentalist




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Lisbon e Jane estavam em busca de um assassino. A verdade é que o assassino em questão era muito mais que um simples assassino. Ele era o pior deles.

Patrick e Lisbon estavam dentro da casa do suspeito atual. Entre todos os quartos e banheiros adicionais, Patrick acabou se perdendo. Como sempre a vontade de encontrar uma boa xicara de chá venceu.

Ele sabia que não deveria, ainda mais depois de beber Belladonna em uma cena de crime e acabar chapado.  Mas a vontade bateu mais fundo e ele resolveu fazer uma xicara de chá.

Ele e Lisbon estavam juntos há quase dois meses e apesar de Red John ainda estar em algum lugar, os dois resolveram que era hora de dar uma chance, um para o outro. Mesmo que isso significasse que Jane precisasse tomar medidas especiais para fazer qualquer coisa.

Descendo para a cozinha, Jane pegou uma xicara para o chá, um saquinho de um chá que ele encontrou e mergulhou em água quente.

Ele viu o que parecia ser uma porta e seguiu.

— O que você faz aqui? – Jane olhava para um cano de arma. – Não!

Teresa levantou a cabeça ao som de um tiro e de uma xicara quebrando no chão. Cho e Rigsby correram para baixo com as armas em punho. Grace olhou para Jane no canto da equina, caído com o colete cheio de sangue e um buraco no peito.

— Jane! – Teresa correu para o amado. – Alguém liga para uma ambulância pelo amor de Deus!

— Agente especial Cho, eu preciso de uma ambulância agora na rua das ostras. – Cho se ajoelhou na frente de Jane. – Ele levou um tiro. No peito.

— Jane, você não está autorizado a morrer. – Teresa olhou nos olhos do consultor. – Por favor, fica comigo.

— Teresa, eu te amo. – Jane fechou os olhos e Lisbon sentiu como se seu ar tivesse sido retirado.

Enquanto isso, Rigsby e VanPelt estavam perseguindo o homem que atirou em Jane. Eles o encurralaram em um beco sem nenhum tipo de saída e Wayne se jogou no homem.

— Parado, seu idiota! – Wayne o algemou com força. – Você está preso por atirar em um consultor da CBI.

— Patrick Jane deve morrer. – Foi tudo o que atirador disse antes de ser levado.

Finalmente depois do que parecia uma hora, mas foram dez minutos a ambulância estacionou na frente da casa e dois paramédicos correram.

Lisbon estava fazendo de tudo para manter Jane vivo, fazendo RCP e respiração boca a boca. Mas ela estava perdendo ele de novo.

Jane foi rapidamente conectado a um monitor cardíaco. Ele foi colocado em um balão de ar e levado para o hospital. Teresa não quis saber de ordens. Ela subiu na ambulância e ficou com Jane até o momento que ela foi barrada na emergência.

Se sentando ao lado da porta, ela olhou para as mãos cheias de sangue. Havia tanto sangue que ela realmente pensou que perderia Jane. As palavras dele ainda giravam em sua mente sem parar.

— Teresa? – Minelli correu para a agente, a fazendo sair de sua mente. – O que diabos aconteceu?

— O noivo da última vítima era o culpado. – Teresa não queria repetir as últimas horas. – Ele atirou em Jane.

— Bem, parece que agora temos um problema muito grave. – Minelli olhou para Lisbon. – Acho que você deveria ir para casa. Limpar esse sangue. Eu vou estar aqui por ele.

— Eu preciso estar aqui, senhor. – Lisbon olhou para o chefe. – Eu não quero sair daqui e saber que ele morreu por um telefonema qualquer.

— Entendo. – Minelli olhou para as mãos vermelhas dela. – Mas acho que deveria limpar o sangue nas suas mãos.

— Certo. – Lisbon sentia suas pernas como geléia naquele momento.

Olhando para a pia agora vermelha de sangue, Lisbon deixou as lágrimas saírem. Suas mãos deixaram o controle escapar e Lisbon soltou um grito de desespero.

Minelli olhou para uma Lisbon completamente limpa de sangue e a abraçou. Ele não conseguia se lembrar de quando a agente parecia tão destruída. Eles se sentaram, esperando que algum médico os atualizassem sobre a condição do amigo.

Cho, Rigsby e VanPelt chegaram logo depois de interrogarem o responsável por atirar em Jane. Ele havia dito que aquele tiro era por cada uma das brincadeiras que Jane fizera com ele.

Se passaram quase quatro horas desde que Patrick fora trazido para o hospital quando a médica deixou o centro cirúrgico.

— Patrick Jane? – A médica viu todos se levantarem. – O senhor Jane escapou por um triz da morte. Ele está na UTI, mas ele vai se recuperar.

— Podemos ver ele? – Cho perguntou.

— No momento, ele passou por muita coisa. Ele precisa de descanso. – A médica apenas sorriu. – Mas será bom para ele quando acordar.

— Obrigada. – Lisbon sorriu ao perceber que Jane viveria.

Se passaram algumas horas desde que Jane foi colocado na UTI. Lisbon olhava para ele com um tipo de paixão.

Ela entrou depois de pedir aos médicos e se sentou ao lado dele. Lisbon pegou a mão de Jane e a manteve com ela. Ela logo sentiu um aperto, por mais fraco que tenha sido.

— Lisbon? – Jane olhou direto para os olhos da mulher pela qual era apaixonado. – O que aconteceu?

— Você foi baleado, Patrick. – Lisbon tocou os cabelos dele. – Você quase morreu nos meus braços.

— Teria sido ruim ficar sem poder te ver. – Patrick sentiu-se com sono. – Desculpe por eu estar com sono.

— Não precisa disso. – Teresa segurou de novo a mão dele. – Apenas durma.

Fechando os olhos, Patrick sentiu uma paz o dominar e dormiu. Lisbon saiu do quarto, dando uma última olhada antes de avisar seus amigos sobre Patrick.

— Ele vai ficar bem. – Teresa recebeu um abraço inesperado de Cho. – Ele acordou, perguntou sobre o que aconteceu e voltou a dormir.

— Eu sabia que Jane não desistiria fácil. – Grace sorriu. – Acho que eu vou em busca de flores e balões.

— Oh, eu te ajudo. – Wayne sorriu para Grace, que aceitou sua ajuda.

—- Eu vou voltar para a CBI e terminar os relatórios. – Cho sorriu. – Mas eu volto, ok?

— Claro. – Teresa sentiu o olhar de Minelli nela. – Senhor, olha...

— Teresa, eu quero que tire uma folga pessoal. – Minelli se aproximou dela. – Jane vai ter que ficar parado por um tempo ainda e eu quero que você cuide dele.

— Tem certeza sobre isso? – Lisbon estava curiosa com aquilo. – Quero dizer, ele vai querer voltar a trabalhar logo.

— E você vai impedir que ele faça qualquer besteira a esse respeito. – Minelli sorriu e foi embora.

Lisbon voltou para o quarto e olhou para Jane dormindo na cama de hospital. Ele parecia tão em paz.

— Eu vou ficar aqui, Jane. – Lisbon sorriu um pouco para o homem. – E quem sabe a gente possa ser mais algum dia.

Ela não sabia que Jane podia ouvir o que ela dizia. E ele também esperava que um dia eles fossem mais que amigos.


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