Oneshots De Séries escrita por Any Sciuto


Capítulo 180
Ciúmes De Você - Calisa - NCIS LA




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— Obrigada por vir até aqui no seu dia de folga, Elisa. – Hetty sorriu para a noiva de Callen. – Então, o que achou da sala?

— Adorei. – Ela jogou um beijo para Callen e sorriu. – E com uma vista perfeita.

— Certo. – A gerente de recursos olhou para ela. – Logo vai entrar um caso e você e Callen serão parceiros.

Elisa ligou o novo computador e começou a se logar. Até que sua candidatura ao NCIS fosse aprovada, ela tinha um status de agente provisório.

Eram quase nove horas da manhã quando o primeiro caso finalmente chegou ao NCIS.

Um cartel de drogas tinha “perdido” a droga deles no porto e a DEA havia apreendido a carga, mas quando abriram encontraram um soldado morto.

— Eu sou o agente Callen e essa é a agente Elisa. – Ele apresentou Elisa. – Estamos juntos.

— Sério? – O agente Max Reed perguntou, ainda mais com o fato de Elisa ser linda. – Acho que você pode encontrar algo melhor, linda.

— Não estou interessada. – Elisa se aproximou de Callen e por lá ficou. – Então, o que temos aqui?

— Um corpo com seis tiros no peito. – Reed disse. – Talvez tenha participado do cartel e levou tiro quando descobriram a verdade.

— Ou talvez ela tenha apanhado a apreensão e tentou lidar com isso. – Elisa queria realmente bater naquele homem. – Agente Reed, meus olhos estão na cabeça.

— Sinto muito, eu... – Ele corou e se afastou um pouco para pedir ao agente com quem ele trabalhava alguma informação. – Eis aqui a identificação.

— Matthew Sandler. – Elisa leu. – Você teve uma vida difícil.

— Prisão por roubo, assalto a mão armada. – Callen olhou para ele. – Mas assim que foi para a marinha, ele não cometeu nada de errado.

Callen olhou para o agente que estava claramente olhando para os peitos de Elisa e teve vontade de dar um soco no homem.

Voltando para a sede da OPS, Elisa deu um beijo em G e foi para sua sala, começar a fazer algumas anotações. Ela iria ter que passar todas as informações para que a morte de Matt fosse investigada.

— Oi. – O agente Reed entrou na sede. – Que lugar bonito.

— Sim, o que faz aqui? – Callen viu que Sam e Kensi pararam o que estavam fazendo para olhar. – Achei que os agentes da DEA não se misturavam com os agentes.

— Apenas boatos. – Matt olhou para a sala de Elisa. – Sua senhora vem também?

— Na verdade, eu e minha “senhora” vamos ficar. – Callen se dirigiu ao escritório de Elisa. – Sério, acho que ele sabe o quanto ele me irrita.

— Não dê importância. – Elisa tinha uma música saindo de seus fones Bluetooth. – Vem, vamos almoçar.

— Senhor Callen. – Hetty pegou o agente com Elisa antes que eles saíssem. – O Agente Reed estará trabalhando junto com você e Elisa.

— Sim, Hetty. – Elisa olhou para Callen. – Tudo vai ficar bem.

Já Reed sorriu para o fato que ele conseguiu desestabilizar Callen um pouco. Talvez se ele despertasse o ciumento que Callen provavelmente escondia, ele teria sorte com Elisa.

Depois de um almoço agradável sem o agente Reed, Callen e Elisa tinham a obrigação de aguentar o agente.

— Sabe, eu acho que você nem deveria trabalhar. – Reed começou. – Aliás, mulheres deveriam ficar em casa.

— Com licença? – Elisa se virou para ele. – Se não calar essa boca eu mesmo te chuto daqui.

Matt engoliu a seco e olhou para a rua que passava.

— Escute. – Ele se aproximou novamente de Elisa enquanto estavam procurando um assassino. – Que tal um jantar para compensar isso. Só comigo.

Elisa ignorou o homem, mas a chaleira de Callen estava quase fervento apenas ouvindo as besteiras do agente.

— Parado! – Callen encurralou o bandido que eles procuravam. – Cristian Steferson?

— Agente Callen, que prazer. – O homem olhou direto para Callen e apontou a arma para ele. – Surpresa.

— Abaixa, Elisa. – O agente do DEA puxou Elisa para baixo e sorriu sentindo que tinha ficado preso sobre ela enquanto tinha uma troca intensa de tiros.

Por outro lado, Elisa rolou para trás de uma parede grossa e deixou Reed por lá.

Callen se abaixou a tempo de uma bala roçar seu braço de raspão e logo deu mais um tiro no bandido, que caiu morto.

Olhando para Reed, Callen sentiu sua chaleira ferver mais um pouco. Ele estava chegando na parte que explodiria.

— Lise, você está bem? – Reed provocou Callen, sem saber que logo ele teria de correr. – Você quase levou um tiro.

— Se afaste dela. – Callen estourou. – Reed, eu falei. Sai de perto dela.

— Só queria ver se ela está bem. – O agente da DEA disse, levantando as mãos. – Mas tudo bem, você é o dono dela.

— Eu vou te avisar, Reed. – Callen segurou o agente pelo colarinho. – Deixa de flertar com a MINHA noiva ou você vai enfrentar a minha ira.

— Grisha, está tudo bem. – Elisa passou as mãos pelos ombros dele. – Eu não me importo com ele.

— Vamos voltar para a OPS. – Callen não queria mais ver Reed na frente dele. – Pegamos a porra do seu bandido.

Elisa sabia que Callen estava com ciúmes de Reed e sinceramente, seria bom ver aquele idiota levar alguns tapas.

Entrando na OPS, Callen e Elisa deram de cara com Reed. Claro que ele estava aqui. Logo depois de Callen o soltar, ele tinha corrido para a sede, talvez para reclamar como um menino pequeno.

— O que ele faz aqui? – Callen já tinha ficado puto uma fez. – Quero dizer, o caso acabou.

— Vim até aqui para agradecer. – Reed sorriu para Elisa. – E chamar essa linda moça para sair comigo.

— Eu sinceramente não quero. – Elisa foi sair, mas Reed segurou o braço dela. – Me solte, por favor.

— Não até você dizer sim. – Reed sentiu que ele era agarrado e jogado no chão. – Que porra é essa?

— Eu avisei para você ficar longe DA MINHA NOIVA. – Callen deu um soco nele. – FICA LONGE, CARALHO!

— Agente Callen! – Hetty o repreendeu. – Senhor Reed, eu sugiro que vá embora.

— Eu vou falar com o seu super, senhora Hetty. – Reed segurou o queixo. – O agente Callen não merece ficar no meio do povo.

— Sugiro que vá embora e nem se atreva a contar algo. – Hetty o encarou.

Elisa olhou para Callen e pegou sua bolsa. Ela saiu pela porta da frente e ligando o carro dela, que estava estacionado, foi para casa.

Callen suspirou. Ele ultrapassou todos os limites. E mesmo que foi para defender Elisa, ele fez besteira.

— Discutimos isso amanhã. – Hetty apenas ergueu a mão para ele. – Agora vá para casa.

Pegando a chave, ele correu para o carro e foi em direção a sua casa, sabendo que Elisa estava muito chateada com ele e esperando que ele pudesse desfazer a merda que ele fez.


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