Oneshots De Séries escrita por Any Sciuto
— Obrigada por vir até aqui no seu dia de folga, Elisa. – Hetty sorriu para a noiva de Callen. – Então, o que achou da sala?
— Adorei. – Ela jogou um beijo para Callen e sorriu. – E com uma vista perfeita.
— Certo. – A gerente de recursos olhou para ela. – Logo vai entrar um caso e você e Callen serão parceiros.
Elisa ligou o novo computador e começou a se logar. Até que sua candidatura ao NCIS fosse aprovada, ela tinha um status de agente provisório.
Eram quase nove horas da manhã quando o primeiro caso finalmente chegou ao NCIS.
Um cartel de drogas tinha “perdido” a droga deles no porto e a DEA havia apreendido a carga, mas quando abriram encontraram um soldado morto.
— Eu sou o agente Callen e essa é a agente Elisa. – Ele apresentou Elisa. – Estamos juntos.
— Sério? – O agente Max Reed perguntou, ainda mais com o fato de Elisa ser linda. – Acho que você pode encontrar algo melhor, linda.
— Não estou interessada. – Elisa se aproximou de Callen e por lá ficou. – Então, o que temos aqui?
— Um corpo com seis tiros no peito. – Reed disse. – Talvez tenha participado do cartel e levou tiro quando descobriram a verdade.
— Ou talvez ela tenha apanhado a apreensão e tentou lidar com isso. – Elisa queria realmente bater naquele homem. – Agente Reed, meus olhos estão na cabeça.
— Sinto muito, eu... – Ele corou e se afastou um pouco para pedir ao agente com quem ele trabalhava alguma informação. – Eis aqui a identificação.
— Matthew Sandler. – Elisa leu. – Você teve uma vida difícil.
— Prisão por roubo, assalto a mão armada. – Callen olhou para ele. – Mas assim que foi para a marinha, ele não cometeu nada de errado.
Callen olhou para o agente que estava claramente olhando para os peitos de Elisa e teve vontade de dar um soco no homem.
Voltando para a sede da OPS, Elisa deu um beijo em G e foi para sua sala, começar a fazer algumas anotações. Ela iria ter que passar todas as informações para que a morte de Matt fosse investigada.
— Oi. – O agente Reed entrou na sede. – Que lugar bonito.
— Sim, o que faz aqui? – Callen viu que Sam e Kensi pararam o que estavam fazendo para olhar. – Achei que os agentes da DEA não se misturavam com os agentes.
— Apenas boatos. – Matt olhou para a sala de Elisa. – Sua senhora vem também?
— Na verdade, eu e minha “senhora” vamos ficar. – Callen se dirigiu ao escritório de Elisa. – Sério, acho que ele sabe o quanto ele me irrita.
— Não dê importância. – Elisa tinha uma música saindo de seus fones Bluetooth. – Vem, vamos almoçar.
— Senhor Callen. – Hetty pegou o agente com Elisa antes que eles saíssem. – O Agente Reed estará trabalhando junto com você e Elisa.
— Sim, Hetty. – Elisa olhou para Callen. – Tudo vai ficar bem.
Já Reed sorriu para o fato que ele conseguiu desestabilizar Callen um pouco. Talvez se ele despertasse o ciumento que Callen provavelmente escondia, ele teria sorte com Elisa.
Depois de um almoço agradável sem o agente Reed, Callen e Elisa tinham a obrigação de aguentar o agente.
— Sabe, eu acho que você nem deveria trabalhar. – Reed começou. – Aliás, mulheres deveriam ficar em casa.
— Com licença? – Elisa se virou para ele. – Se não calar essa boca eu mesmo te chuto daqui.
Matt engoliu a seco e olhou para a rua que passava.
— Escute. – Ele se aproximou novamente de Elisa enquanto estavam procurando um assassino. – Que tal um jantar para compensar isso. Só comigo.
Elisa ignorou o homem, mas a chaleira de Callen estava quase fervento apenas ouvindo as besteiras do agente.
— Parado! – Callen encurralou o bandido que eles procuravam. – Cristian Steferson?
— Agente Callen, que prazer. – O homem olhou direto para Callen e apontou a arma para ele. – Surpresa.
— Abaixa, Elisa. – O agente do DEA puxou Elisa para baixo e sorriu sentindo que tinha ficado preso sobre ela enquanto tinha uma troca intensa de tiros.
Por outro lado, Elisa rolou para trás de uma parede grossa e deixou Reed por lá.
Callen se abaixou a tempo de uma bala roçar seu braço de raspão e logo deu mais um tiro no bandido, que caiu morto.
Olhando para Reed, Callen sentiu sua chaleira ferver mais um pouco. Ele estava chegando na parte que explodiria.
— Lise, você está bem? – Reed provocou Callen, sem saber que logo ele teria de correr. – Você quase levou um tiro.
— Se afaste dela. – Callen estourou. – Reed, eu falei. Sai de perto dela.
— Só queria ver se ela está bem. – O agente da DEA disse, levantando as mãos. – Mas tudo bem, você é o dono dela.
— Eu vou te avisar, Reed. – Callen segurou o agente pelo colarinho. – Deixa de flertar com a MINHA noiva ou você vai enfrentar a minha ira.
— Grisha, está tudo bem. – Elisa passou as mãos pelos ombros dele. – Eu não me importo com ele.
— Vamos voltar para a OPS. – Callen não queria mais ver Reed na frente dele. – Pegamos a porra do seu bandido.
Elisa sabia que Callen estava com ciúmes de Reed e sinceramente, seria bom ver aquele idiota levar alguns tapas.
Entrando na OPS, Callen e Elisa deram de cara com Reed. Claro que ele estava aqui. Logo depois de Callen o soltar, ele tinha corrido para a sede, talvez para reclamar como um menino pequeno.
— O que ele faz aqui? – Callen já tinha ficado puto uma fez. – Quero dizer, o caso acabou.
— Vim até aqui para agradecer. – Reed sorriu para Elisa. – E chamar essa linda moça para sair comigo.
— Eu sinceramente não quero. – Elisa foi sair, mas Reed segurou o braço dela. – Me solte, por favor.
— Não até você dizer sim. – Reed sentiu que ele era agarrado e jogado no chão. – Que porra é essa?
— Eu avisei para você ficar longe DA MINHA NOIVA. – Callen deu um soco nele. – FICA LONGE, CARALHO!
— Agente Callen! – Hetty o repreendeu. – Senhor Reed, eu sugiro que vá embora.
— Eu vou falar com o seu super, senhora Hetty. – Reed segurou o queixo. – O agente Callen não merece ficar no meio do povo.
— Sugiro que vá embora e nem se atreva a contar algo. – Hetty o encarou.
Elisa olhou para Callen e pegou sua bolsa. Ela saiu pela porta da frente e ligando o carro dela, que estava estacionado, foi para casa.
Callen suspirou. Ele ultrapassou todos os limites. E mesmo que foi para defender Elisa, ele fez besteira.
— Discutimos isso amanhã. – Hetty apenas ergueu a mão para ele. – Agora vá para casa.
Pegando a chave, ele correu para o carro e foi em direção a sua casa, sabendo que Elisa estava muito chateada com ele e esperando que ele pudesse desfazer a merda que ele fez.
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