Oneshots De Séries escrita por Any Sciuto
Uma música engraçadinha da galinha pintadinha vinha da casa dos Jane’s. Embora Patrick e Teresa tenham deixado a casa sob os cuidados dos agentes Cho e Wylie.
— Então, Patrick e eu vamos jantar como sempre uma vez por mês e como o restaurante é um chato e não aceita bebês, eu preciso que vocês cuidem de Lizzie. – Teresa disse do alto de seu vestido tubinho e saltos altos. – Os números de emergência já devem ser velhos amigos para os dois, mas vou deixar o número do lugar onde eu e Jane vamos.
— Teresa, tenho certeza que Cho e Wylie não vão ser como Rigsby da última vez. – Jane deu uma nota de 100. – Aqui, caso precisem de um dinheiro para comprar talco.
— Não vamos jogar talco hoje. – Cho corou enquanto Wylie já estava segurando Lizzie. – Wylie fez uma pequena pesquisa.
— Perfeito. – Jane sorriu. – Ah, mais uma coisa.
Ele foi até a esposa e puxando a mão atrás do cabelo dela, ele tirou a chave do carro, fazendo Lizzie sorrir.
— Vamos ou ele vai tirar moedas. – Teresa sorriu. – Embora mais tarde, eu vou.
Wylie foi com Elizabeth até o quarto cor de rosa da garotinha e ficou encantado. Ele quase nunca entrava nesse quarto.
— Eu acho que vamos precisar de uma troca de fraldas. – O agente loiro corou um pouco. – Hm, parece que essa menina precisa de um banho.
— Vou colocar a água. – Cho sorriu enquanto colocava água morna na banheira de Lizzie.
Wylie começou a tirar o macacão dela quanto fechou os olhos. Apesar de saber que precisava olhar para dar banho, ele não queria ser acusado de coisas erradas.
— Pode abrir os olhos, bobo. – Cho disse, voltando com a camisa social. – Afinal, Jane e Teresa confiam em todos nós com sua pequena. E depois, todos sabemos o quanto você gosta da agente Angela.
Segurando Lizzie, ele colocou uma boia em cada braço e pegou os patinhos que ela tanto gostava.
— Sabe, eu sempre pensei em ter uma garotinha como Lizzie. – Cho pegou um pouco do shampoo de bebê dela. – Mas eu nunca tive tempo.
— Nunca é tarde, não é, Lizzie? – Wylie adorava a menina. – Acha que o tio Cho daria um pai perfeito?
A menina deu uma risada e Wylie aproveitou um momento de distração de Cho para jogar um pouco de água.
— Ei. – Cho jogou agua em Wylie, fazendo Lizzie rir ainda mais. – Acho que podíamos construir um barquinho para isso depois.
— Conte comigo. – Ele tirou Lizzie da banheira a envolvendo em uma toalha e a deitou para que pudesse colocar a fralda. – Ué? Tinha certeza que estava aqui o talco.
Cho surgiu atrás de Wylie e jogou uma porção de talco no cabelo ainda molhado de Wylie. Girando, Wylie levou Cho e o talco para longe de Lizzie e contra-atacou com mais talco no cabelo de Cho.
Logo os dois apertaram o frasco de talco e o pó caiu no meio da sala de estar. Cho correu para Lizzie e a envolveu em uma toalha para que ela não respirasse enquanto Wylie recolhia todo o pó.
— Cho, acho que não vamos ser convidados para ser baba de novo. – Wylie pegou o cartão de crédito dele e comprou duas garrafas grandes de talco e pediu que fossem entregues. – Rápido, esconda essa garrafa.
Como se Elizabeth fosse uma bola de futebol americano, Cho passou para Wylie enquanto ele procurava um lugar. Ele entrou em um dos quartos e escondeu a garrafa nas cobertas.
Eles pareciam fazer parte de uma pegadinha do Gugu.
Wylie também encomendou duas fantasias e logo tanto as garrafas de talco quanto as fantasias foram entregues.
Evidencias acobertadas, Wylie vestiu a pequena fantasia de pintinho amarelinho em Lizzie enquanto dava a fantasia de galo para Cho.
— Por que tenho que ser o galo? – Ele olhou para aquela coisa.
— Porque você é o chefe. – Wylie sorriu para ele. – Que tal vermos um pouco de galinha pintadinha e depois pegarmos a mamadeira para Elizabeth?
— Bem, eu concordo. – Cho sorriu, embora ainda um pouco emburrado. – Pegue lá.
Wylie abriu a geladeira e encontrou um mousse de chocolate preparado. Um bilhete esquentou ainda mais o coração.
“Caros Cho e Wylie. Espero que tenham achado esse mouse e o devorem. Com carinho, Teresa e Patrick. ”
— Para a bebê. – Wylie deu a mamadeira para a pequena. – Para os tios.
— Coisa bem gostosa. – Cho sorriu enquanto fazia Lizzie arrotar. – Que tal deixarmos a televisão no mudo?
Enquanto isso, Patrick e Teresa esperavam pela sobremesa. Eles sabiam que a probabilidade de o incidente do talco acontecer novamente era quase nula. Embora eles tivessem dito a Wayne que ele ficaria na geladeira, eles estavam brincando.
— Senhora e Senhor Jane. – Um garçom se aproximou com um bolo. – Com os cumprimentos do homem na mesa a sua direita.
Dennis Abott levantou uma taça para eles e eles retribuíram, sabendo que era o aniversário do primeiro beijo.
Eles bateram um papo entre eles e a esposa de Dennis. Era legal rever velhos amigos.
Wylie trocou a roupinha de Elizabeth para um pijama de galinhas e pôneis. Ele não pode deixar de sorrir lembrando que a pequena se cansou de tanto brincar com ele e Cho enquanto viam os desenhos.
— Agora é hora de a pequena bebê ir dormir. – Ele a cobriu e tocou os mobiles, fazendo-os girar. – Sim, é hora de nanar.
Cho observava o jeito de Wylie com Lizzie. Assim que o primeiro ronco dela foi ouvido, as luzes restantes foram desligadas e as estrelas fluorescentes se iluminaram nas paredes e um mundo de planetas, luas e pequenos meteoros se iluminou.
— Você leva bastante jeito com bebês. – Cho sorriu. – Você já ficou de babá?
— Eu fazia isso para pagar a faculdade. – Ele fez um sanduiche. – Mas eram poucas as famílias que queriam um babá. Era e ainda é um trabalho feminino.
— Vem, se tudo der certo, Jane e Teresa vão chegar cansados e talvez possamos dormir por aqui mesmo.
Cho ligou a tv, mas não queria deixar os desenhos. Eram quase meia-noite quando a porta se abriu e Teresa e Patrick cruzaram por ela e viram ambos os agentes dormindo.
Eles foram conferir Elizabeth e ela estava sonhando com unicórnios e fadas. Eles pegaram algumas cobertas e colocaram nos amigos.
Desligando a televisão, eles sabiam que provavelmente foi uma noite perfeita e eles poderiam esperar até amanhecer para saberem porque havia uma fantasia de frango na sala.
Tirando as bijuterias, joias e o vestido, Teresa deitou na cama, sentindo que algo a incomodava. Puxando as cobertas, ela descobriu a garrafa de talco vazia, que ela jurava que estava cheia antes de sair.
— Dê a eles um desconto. – Patrick disse. – Afinal de contas, ganhamos duas novas, uma provável fantasia de frango e podemos chamar o Rigsby de volta, mas dessa vez com o Cho e o Wylie junto.
Ela apenas deu de ombros. Era bom ainda ter agentes com inocencia para uma guerra de talco eventual.
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