Oneshots De Séries escrita por Any Sciuto


Capítulo 172
Hawaiian Halloween - Hawaii Five 0




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A Five 0 estava em clima de dia das bruxas. Embora não fosse a data que Steve gostassem, muito por causa dos bandidos que usavam esse dia para passar despercebidos entre os habitantes e turistas normais, ele estava começando a apreciar.

Especialmente porque esse ano ele tinha uma noiva. Ela era filha de agente federais, com tios na mesma área.

— Steve, eu gostaria que você colocasse essas decorações de um jeito certo. – Anna se abaixou e viu Steve olhando por debaixo de sua fantasia de Marylin. – Meus olhos estão aqui em cima.

— Desculpe, é que eu não consigo evitar te olhar. – Ele a puxou para si e a beijou. – Você tira meu folego.

— Ah, eu adorei isso. – Anna jogou um beijinho para Steve enquanto deixava o lugar para voltar para seu escritório. – Me mande uma mensagem quando estiver perto da hora.

Olhando Anna, Steve sentiu o celular vibrar na calça e teve que suspirar. Se fosse um caso, ele teria que adiar tudo. E era véspera de halloween. As duas festas que ele planejara iriam ser arruinadas.

Tani e Júnior podiam ver que algo afligia o chefe.

— As vítimas são Michaela Jewel e seu ex-namorado, Joel. – Lincoln começou. – Ambos foram mortos na mesma noite, mas com duas horas de diferença.

— Eles visitaram um centro de videncia. – Tani jogou a imagem da mesa na tela. – O mesmo. Os celulares indica que naquela noite eles visitaram o centro de vidência Love And Peace.

— Eles prometem juntar você nessa vida ou na outra. – Júnior disse. – Mais na morte agora.

— Então, eles podem ter sido mortos por alguém ligado ao centro? – Steve perguntou, olhando a fantasia dele em sua sala. – Eles não podem ter sido sei lá, alvos aleatórios?

— Não. – Danno o fez se virar. – Mas a gente pode simplesmente ir até lá e ver se há alguma suspeita.

— Tani E Júnior, vocês vão até a casa dos dois. – Steve distribuiu as tarefas. – Lincoln, necrotério. Danno e eu vamos para o vidente. E todos nos encontramos por lá.

Danny olhou para Steve enquanto o amigo dirigia.

— Eu não espero morrer na véspera de Halloween. – Danny suspirou. – Estou pensando em vestir uma fantasia de capitão cueca.

— Vai ficar bem em você. – Steve estava com a cabeça longe. – O que você disse?

— Algo que te faria rir de mim, mas sua cabeça está no Brasil agora parece. – Danny sorriu. – Vou me arriscar e perguntar qual é seu problema?

— Temos dois assassinatos ritualísticos na véspera de Halloween. – Steve trocou de faixa, colocando o pisca. – E tenho que conseguir chegar a tempo de dar uns beijos na festa com Anna.

— Bem, quem sabe não temos sorte? – Danno apontou para a casa a frente. – Videntes geralmente são fachadas para fraudes. Não estou dizendo que não existem, mas 78% são fraudes.

— Nossa, quanta gente. – Steve saiu do carro e ele e Danno entraram na propriedade. – Five 0!

Nem cinco segundos, uma rajada de tiros começou e os dois rolaram para o camaro de Danno.

— Videntes gostam de armas? – Steve conseguiu atirar de volta. – Esse com certeza está querendo que viremos espíritos.

— Você vai deixar isso acontecer? – Danno atirou também e suspirou. – Que tal pegar Meg?

— Nunca achei que fosse precisar. – Steve puxou uma arma debaixo do carro e começou a atirar, quebrando algumas das janelas. – Vamos lá, galera.

Ele correu para a frente da casa, chutando o vidro da porta, praticamente atravessando apenas cortando um pouco da perna. Ele caiu de joelhos e atirou enquanto o vidro quebrava a pele dele.

O falso vidente caiu no chão, morto.

— Steve, meu Deus. – Danno correu até o amigo. – Você tem algum problema? Ele poderia ter matado você.

— Estou bem. – Steve olhou para o amigo. – Pode me ajudar a levantar?

— Está tão bem que cortou o joelho se ajoelhando no vidro. – Danno revirou os olhos. – Vamos, você vai limpar isso, colocar uns curativos e quem sabe pode fingir que é uma múmia.

— Você está adorando isso, não é? – Steve se levantou e olhou para os cortes. – Caramba.

— Anna vai me matar. – Danno viu a polícia chegar e uma ambulância. – O suspeito está morto. Ele atirou e a gente atirou de volta. Steve deu uma de homem aranha e quase morreu.

— Bem, talvez esse caso esteja já fechado. – Tani brincou. – Solucionado pelo Homem-Aranha do Havaí, Steve McGarrett.

— Certo, deixe-me enfaixar esses joelhos. – A paramédica disse depois de retirar todos os vidros dele. – Você quer mais algo?

— Pode me dar todo seu estoque da ambulância de bandagens? – Steve perguntou. – Eu ia ser um piloto, mas acho que pode facilitar ser uma múmia.

— Meu conselho é que seja um piloto. – Ela o olhou com diversão. – Aposto que sua noiva está esperando algo sexy e fazer amor com um piloto é bem melhor que fazer com uma múmia.

Steve se levantou e sentiu que talvez a mulher estava certa. Anna adorava ele na roupa branco do exército e mostrar que ele poderia levar ela para as alturas de muitas formas seria perfeito.

Anna estava encostada na parede de entrada da sede da five 0 vestida com sua fantasia de Marylin. Ela trocou o vestido branco por um vermelho e seus lábios estavam da mesma cor.

— Olá, piloto. – Ela se dirigiu para Steve, que sentiu seu corpo formigar. – Soube que você foi um menino mau hoje?

— Com licença. – Danno não queria ficar entre os dois.

— Só fiz meu trabalho, senhorita. – Steve entrou na brincadeira. – Por quê?

— Meninos maus precisam ser punidos. – Anna o beijou e sorriu. – Você tem alguém especial em casa?

— Só tenho olhos para você. – Ele sabia que ela gostaria de ouvir. – Minha linda noiva.

— Não diga para sua mamãe. – Ela o puxou para dentro do prédio, no meio da festa. – Você é todo meu.

Alguém colocou Cool For The Summer e Anna e Steve adoravam aquela música. Eles dançaram até que a noite tivesse acabado.

Steve tropeçou para dentro do apartamento com Anna nos braços quando ela de repente desligou a luz, o fez sentar no sofá e começou a fazer um show totalmente privado para ele.

Logo a segunda feira chegou e a segunda festa tinha acabado também, quase do mesmo jeito da primeira. Steve entrou no elevador, assobiando uma melodia perfeita e calma.

— Vejo que está de bom humor. – Danno sorriu para o amigo. – Isso é bom.

— Você nem tem idéia, amigo. – Steve deu a ele uma barra de proteína. – Eu tenho dores em lugares incríveis.

— Me poupe dos detalhes. – Danno foi para a sala dele e sorriu ao perceber como Anna e Steve combinavam.

Largando as coisas dele na cadeira vazia, Steve tirou um porta-retratos com uma foto nova nele. Eram ele e Anna em suas fantasias, se beijando na festa.

Ele foi como piloto no primeiro dia e como múmia no segundo. Anna foi de Marilyn na primeira festa e como Lady Gaga na segunda.

E Steve estava feliz em dizer que ser uma múmia não afastou o desejo de Anna por ele. Na verdade, ficou ainda maior e muito fácil de sair da fantasia. Tudo o que eles precisaram era de um pouco de criatividade.


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