Oneshots De Séries escrita por Any Sciuto


Capítulo 128
Kiss The Agent - Jisbon - The Mentalist




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Como agentes da CBI, Teresa e Patrick eram perfeitos juntos. Agora como namorados, eles literalmente estavam sincronizados.

— Eu realmente adorei o lugar, Patrick. – Teresa sorriu para o namorado. – Sem vinho?

— Eu pensei que fosse melhor refrigerante. – Jane sorriu. – Afinal, a gente nunca sabe quanto tem um novo caso.

— Bom pensamento, querido. – Teresa sorriu. – Obrigada.

Jane sorriu para Teresa durante o jantar. Ela estava maravilhosa em seu vestido vermelho com flores bordadas a mão. Ele havia dado de presente para ela no aniversário de seis meses de namoro e parecia uma princesa.

Os celulares de Teresa e de Patrick vibraram ao mesmo tempo e ambos deixaram o menu sobre a mesa, se desculpando com o restaurante e pedindo para que a comida fosse para a viagem.

— Qual é o caso, Grace? – Teresa suspirou quando chegou a CBI.

— Um homem morto no parque público. – Van Pelt sorriu. – Três tiros no peito e um buque de rosas ao lado.

— A carteira dele estava ao lado do corpo com dinheiro, cartões e uma bela foto de casamento. – Cho disse. – E tem mais.

Grace mostrou a foto e tanto Lisbon quanto Jane ficaram chocados.

— Puxa, esse é.…- Jane nem foi capaz de terminar antes que um outro agente completasse.

— Luis Felipe Scolari, técnico de futebol brasileiro. – O agente Marcos entrou na sede da CBI. – Prazer, Marcos Souza. Divisão internacional do FBI.

— Teresa Lisbon, chefe da CBI. – Lisbon sentiu o olhar de Marcos sobre ele. – Agentes Cho, Rigsby e Van Pelt. E esse é o senhor Jane.

— Prazer. – Jane sabia que Teresa precisava ser profissional na CBI. – Você é da divisão do Brasil, certo?

— Exatamente. – Marcos deu um olhar triste para a foto na tela. – Nem queira saber o quanto eu senti uma tristeza ao ver ele assim. Ele era bem famoso lá no Brasil e em alguns outros países.

— E o que ele estava fazendo aqui nos EUA? – Teresa tentou não reagir a conferida de Marcos. – Quero dizer, ele estava longe para caramba de casa.

— Acredita em maus resultados? – Marcos sorriu para Lisbon. – Ele estava de férias depois do final do campeonato de futebol. Apesar de salvar o time do rebaixamento, os torcedores queriam matar ele.

— Futebol é algo que pode matar no Brasil. Jane não estava tentando ser rude. – Vocês levam a sério demais.

— Acredite, eu sei. – Marcos fez uma cara de esnobe para Jane. – Se não se importar, eu gostaria de falar a sós com você, agente Lisbon.

— Claro. – Lisbon suspirou calma para Jane, sabendo que ele estava com ciúmes. – Fale, agente.

— Eu notei que diferente de todos você não é comprometida. – Marcos deu seu sorriso mais tentador. – Não me leve a mal, mas eu só coordeno a seção do Brasil, mas não sou brasileiro.

— Agente Marcos, eu esperava tratar de assuntos sérios aqui. – Lisbon disse. – Vou fingir que isso não foi dito.

Marcos sabia que ela provavelmente estava interessada em Jane. Ele decidiu que faria algo para deixar Patrick com ciúmes. Mesmo que no fim de tudo, ele acabasse machucado.

— Jane, você vem comigo e Marcos para a cena do crime. – Lisbon sentiu uma tensão emanando de Patrick. E sinceramente, ela não o culpava. – Cho e Rigsby vão ao hotel dele e Grace, você comanda junto com a embaixada do Brasil.

— Certo, chefe. – Grace sabia que Lisbon e Jane estavam juntos, mas não iria contar a ninguém sobre isso.

Chegando a cena do crime, Marcos começou a provocar o ciúme de Jane. Ele ficava ao lado de Lisbon de propósito. Lisbon detestava o que Marcos estava fazendo. Quando eles voltassem para a CBI, ela contaria a todos sobre ela e Jane para que Marcos a deixasse em paz.

— Então, já pensou melhor na minha proposta? – Marcos perguntou quando ele e Teresa ficaram aguardando Jane voltar com o almoço. – Quero dizer, eu sou um homem perfeito.

— Sinto muito, mas não estou interessada. – Teresa olhou para ele. – Eu tenho namorado e amo ele de um jeito maior do que apenas qualquer coisa.

Jane olhou para Lisbon conversando com Marcos enquanto ele buscava o almoço. O pote de ketchup se abriu quando ele fechou o punho com ele na mão.

Sim, ele estava com tanto ciúme do que achava ser uma amizade de Teresa com outro agente e se envergonhava disso.

Teresa desafivelou o cinto de segurança, abriu a porta do carro e sem cerimônia correu até Patrick o beijando na frente de todo mundo. Ela estava pouco se lixando para quem os via. Ela estava feliz por ter Jane com ela.

— Eu precisava te dar isso agora. – Ela sorriu e Jane a puxou para um beijo. – Agora, que tal pegarmos um taxi e deixarmos esse agente idiota ali sozinho?  Ele está me dando nos nervos.

— Boa ideia. – Patrick pegou a comida e a levou com ele.

Marcos viu tudo do carro e então sacou o que estava acontecendo. Patrick e Teresa eram um casal e a julgar pela demonstração pública, eram perfeitos juntos.

Depois que pegaram o assassino, que se mostrou ser um torcedor do penúltimo time que ele treinou, Marcos voltou a entrar na CBI. Olhares afiados foram destinados a ele e ele sabia que Teresa havia contato a todos o que ele vinha fazendo.

— O que deseja aqui? – Teresa cruzou os braços, fechando o olhar. – Achei que como o caso acabou, você tivesse voltado.

— Na verdade, eu vim deixar isso. – Ele entregou a Teresa uma caixa. – Desculpe por ser intransigente. Eu acabei sendo o que eu mais odeio na vida.

— Está bem. – Lisbon mordeu o canto da boca. – E só para você saber, há alguém no seu departamento que está apaixonada por você. Eu daria uma chance a ela de qualquer forma.

— Vou fazer. – Marcos deixou a sede da CBI, sem dizer outra palavra.

Teresa colocou a caixa sobre a mesa e a abriu. Era um conjunto de lençóis dourados diretamente do Brasil. Ela adorava coisas para cama, ainda mais se pudesse usar.

No meio do pacote, Teresa encontrou um pequeno saquinho e ficou encantada com o tanto de chocolates que veio de uma cidade maravilhosa do Brasil.

— Eu sempre quis comer chocolates de Gramado. – Teresa sorriu quando encontrou um bombom para cada amigo e para seu namorado. – Sério, é delicioso.

— Tem gosto de céu. – Cho disse depois de morder um e deu uma risada.

— Como podem fazer algo tão perfeito? – Patrick se sentiu uma criança comendo chocolates. – Eu acho que eu vou comer alguns hoje à noite.

— Apenas fique calado, querido. – Lisbon disse para Patrick.

Todo mundo começou a rir, sabendo que finalmente os dois estavam juntos e assim ficariam para sempre.


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