Sábado de manhã na casa de Elisa e Callen era uma ocorrência semanal. Agora noivos, os dois passavam esse dia basicamente sem roupas se não estivessem com visitas.

Mas havia algo completamente diferente nesse sábado em especifico.

Callen acordou cedo e quase valsou pela sala de estar dele e de Elisa. Ele foi até a cozinha e começou a fazer o café da manhã. Ele pegou um pouco de café, fez algumas torradas, pegou a calda e uma manteiga. Pegando duas rosas do vaso de cima da mesa, ele colocou em uma garrafa vazia de refrigerante. Na falta de um vaso, ela deu um toque perfeito.

Elisa acordou na cama se sentindo um pouco enjoada, mas ela se espreguiçou e logo se sentou sobre a cama e viu Callen entrar no quarto com uma bandeja de café da manhã.

— Bom dia, minha rainha. – Callen a beijou com cuidado. – Trouxe seu café da manhã.

— Hmm, que delicioso. – Elisa olhou para as rosas na garrafa de vidro e sorriu. – Acho que a aula de decoração fez diferença.

— Sim, e seu beijo também. – Callen sorriu e pegou uma torrada e colocou um pouco de requeijão sobre ela. – Abra a boquinha.

— Você sabe, eu já não sou criança. – Elisa aceitou a comida e sorriu. – Mas adoro quando você me alimenta.

— Bem, eu tenho uma proposta para a mulher do meu coração. – Callen abriu um ovo falso que havia colocado na bandeja e viu Elisa sorriu ao ver o anel. – Quer se casar comigo hoje?

— Hoje? – Elisa sorriu. – Com certeza. Vamos para algum lugar legal?

— Estava pensando em irmos para Las Vegas. – Callen sorriu para ela. – Você pega aquele seu vestido marsala tomara que caia, compramos um buque e seus saltos e apenas nos casamos.

— Eu preciso de quatro minutos. – Elisa beijou Callen, fazendo o homem vibrar de dentro para fora. – Eu vou pegar meu vestido, meus saltos e você pega seu doce você.

— Estou pronto, querida. – Callen a beijou com carinho. – Só falta você fazer sua malinha para o final de semana.

Elisa se levantou e vestiu uma blusa de oncinha, uma calça social e seus saltos. Ela colocou o vestido que Callen amava na bolsa e colocou um pequeno véu em tule na mala, para dar um charme a mais na hora do casamento.

Callen olhou para a noiva vindo em sua direção e sorriu. Ele a beijou, sabendo que em breve ela seria definitivamente sua.

— Você está linda, Lise. – Callen a beijou. – Você parece uma princesa.

— Obrigada, amor. – Ela entregou a ele uma caixinha de presente. – Abra depois da cerimônia. É o meu presente de casamento.

Pegando a mão de Elisa, eles foram em direção ao aeroporto e de lá pegaram um voo para Las Vegas. Assim que Elisa pisou no aeroporto, ela já estava vestida com o vestido marsala, seus saltos pretos deram lugar a saltos de oncinha e seu cabelo estava em um penteado de princesa.

— Eu conheço uma loja linda que vende buques por aqui. – Callen sorriu. – Eu comprei aquele buque de 36 rosas seu aqui.

— Oh. – Elisa adorava essa lembrança em particular. – Eu tive que dar algumas flores para minhas colegas porque ele não parava em nenhum vaso.

— E aposto que elas adoraram. – Callen nunca havia ficado bravo, mas sim orgulhoso. – Oi, Janice. Eu gostaria do buque de noiva mais lindo que você tenha.

— Grisha, essa é sua noiva? – Janice era quase uma irmã para Callen. – Ela é linda mesmo. Eu tenho algo muito especial.

Janice foi até o cofre da loja de flores e tirou de lá de dentro um lindo buque de flores. Ele vinha com um colar de ouro em forma de coração. Callen pagou a amiga, deu um beijo na bochecha dela e levou Elisa para a capela.

— Irmãos E irmãs, estamos aqui para celebrar o amor entre Grisha Callen e Elisa McGee Pride. – O imitador de Charlie Chaplin começou. – Você, Grisha Callen, aceita Elisa McGee Pride como sua legitima esposa na vida e na arte?

— Sem dúvidas. – Callen não precisa pensar muito.

— E você, Elisa McGee Pride, aceita Grisha Callen como seu legitimo marido na vida e na arte? – O homem fez a pergunta para Elisa.

— Sem dúvidas. – Elisa sorriu e tocou o ventre.

— Pelo poder investido a mim pelo estado de Nevada e pelas artes da vida, amor e felicidade, eu os declaro marido e mulher. – O homem declarou Callen e Elisa casados. – Pode beijar a sua Marylin pessoal.

— Venha aqui, Marylin. – Callen beijou Elisa com toda a paixão que podia se lembrar.

Os dois deixaram a capela e Elisa colocou Stickwitu no som do quarto. Ele havia pedido ela em casamento com aquela música e ela o viu com a caixinha nas mãos.

Callen olhou para a caixa e desfez o laço. Ele olhou para o teste de gravidez com um sinal de positivo e sentiu que estava em plena paixão.

— Lise, isso é real? – Callen a viu assentir. – Oh, meu Deus!

Callen a abraçou e a beijou. Eles fizeram amor com a garantia que agora eram uma família em plena formação.

Infelizmente, no domingo de noite, os dois tiveram que deixar Vegas para voltar e irem trabalhar. Eles estavam ansiosos para verem as reações dos amigos quando vissem as alianças.

Sam chegou na NCIS com cara de cansado. Aparentemente ele e Any estavam curtindo bastante o começo de namoro.

— Bom dia, G. – Sam sorriu para o amigo concentrado com a mão esquerda na altura da orelha. – G?

— Oh, desculpe, Sam. – Callen gesticulou com a mão. – Eu estava concentrado em alguns assuntos.

— Sim, e pela aliança no seu dedo, eu tenho uma suspeita de qual seja o assunto. – Sam sorriu e entregou a ele um pacote de presente. – Não me julgue, eu estava esperando por isso.

— Obrigado, amigo. – Callen abriu o pacote de presente e encontrou um kit de pratos e copos antigos. – Sam, são lindos.

— Eu espero que você e Elisa usem bastante. – Sam sorriu.

Callen sorriu e guardando o presente, abraçou Sam. Kensi e Deeks logo sacaram que o amigo se casou e ao invés de ficarem chateados por não terem ido, eles o abraçaram e prometeram que iriam dar a Callen um churrasco na casa deles.

Elisa foi logo abraçada por Any que sacou de cara que ela agora era uma mulher casada.

A reação dos outros na promotoria ia do choque pela descoberta a felicidade pelo casamento de Elisa.

No entanto, tanto Elisa quanto Callen decidiram manter a gravidez em segredo até os três meses. Eles planejaram algo bem fofo para contar primeiro a Pride e a Linda.

E Elisa estava bastante ansiosa para contar para o pai.