Sol da meia-noite: Midnight Sun escrita por Alina Black


Capítulo 64
(T4 Nessie) - A primeira Dwyer Black




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— Amor não sabemos a origem dessa criança – Explicou Jake ao passar pela porta atrás de mim, virei meu corpo ficando de frente para ele, Sam e Paul que estavam ao seu lado concordaram com a cabeça.

—Nós estávamos em uma ronda quando encontramos o sanguessuga, ele entrou na área Quileute – Explicou Sam – Ele procurava por alguém, pois passou por outras casas antes.

— Era um Cullen? Perguntei balançando a menina em meus braços, a pequena choramingou chupando um dos dedos, deduzi que ela estivesse com fome.

— Não amor – Disse Jake – Nunca o vimos antes.

— O sanguessuga pode ter assassinado os pais da criança e a trazido com ele – Disse Paul – Isso só saberemos se o encontramos.

— Temos que encontra-lo, Collin e Brad devem estar seguindo o rastro dele, Embry já deve ter se juntado a eles – Disse Sam – Enquanto não descobrirmos a criança precisa ficar em algum lugar.

— A Nessie gostou dela então, acho que o Jake não vai se importar de fazer um breve estágio como pai – Sugeriu Paul com um sorriso divertido em seus lábios, em seguida deu um leve tapa no ombro de Jake ao passar por ele caminhando até a porta.

A expressão de Jacob se fechou – Espera não podemos ficar com um bebê, não é seguro para a Nessie e...

— Jake! o interrompi – Você acredita que um bebê me faria mal? Rolei meus olhos – Isso é o cumulo.

Sam deu alguns passos e parou ao lado de Jake – Apesar da criança ser suspeita tenho que concordar com a Renesmee, é só um bebê.

Jacob o encarou – Então porque não a leva para a sua casa Sam?

—Emily e eu já temos um – Disse ele dando um sorriso e em seguida olhou para mim – Se precisar de algo, fraudas, mamadeira Emily e eu podemos providenciar temos coisas do Sammy.

Dei um sorriso largo e balancei a bebê que novamente choramingava – Eu vou aceitar Sam, eu acho que essa coisinha fofa está faminta.

Sam assentiu – Vou providenciar e mando pelo Seth – Ele falou antes de passar pela porta.

Olhei para Jacob e ele tinha uma expressão séria, lentamente ele caminhou até a porta a fechando – Não sabe o desespero que senti ao perceber que aquele sanguessuga estava vindo para cá Ness – Ele murmurou aproximando-se de mim.

Dei um suspiro e olhei nos olhos dele - Me perdoa Jake, por ter sido injusta com você hoje cedo.

As mãos dele seguraram meu rosto e ele acariciou minha bochecha com os polegares – Eu não estou chateado com você amor – Ele sussurrou – Estou decepcionado comigo por ter gritado com você e a deixado sozinha correndo riscos.

Sorri com o canto dos lábios e olhei para a bebê nos meus braços, a menina bocejou e levou os dedinhos a boca – Bom, eu não acho que essa coisinha fofa represente algum risco para minha integridade física.

— Pode ser que ela não, mas o sanguessuga sim – Ele respondeu olhando para a criança e em seguida voltou seus olhos na direção dos meus – Sabe que se encontrarmos os pais dela teremos que a devolver para eles, não sabe?

Sorri concordando com a cabeça – Sim, e eu vou ficar muito feliz por ela, não consigo imaginar o desespero deles sem saber onde ela possa estar.

—Se eles ainda estiverem vivos.

— Você acha que o vampiro os matou e a deixou para trás para fugir?

— É uma teoria válida- Disse Jake, as mãos dele deslizaram até meus ombros e novamente ele olhou em meus olhos – Amor sei o quando ama crianças, não quero que se apegue a ela e depois fique triste por tê-la que devolver aos pais.

— Eu sei Jake – sussurrei balançando novamente a menina que voltava a chorar – Eu acho que ela está molhada e com fome.

Jake sorriu e beijou minha testa – Vou ligar para Leah e pedir que pegue as coisas na casa  de Sam, espero que essa pequena bola de gordura sem dentes consiga esperar um pouco.

Sacudi a cabeça de forma negativa ao ouvir o seu comentário maldoso e caminhei até o sofá deitando a menina enquanto tirava sua roupinha, como imaginei ela estava realmente molhada – O Jake é muito bobo não é meu amor – falei carinhosamente, a pequena balançou as mãozinhas e voltou a sorrir.

— Resolvido – Disse Jake se ajoelhando ao meu lado no sofá e olhou para a bebê- Estranho – ele sussurrou franzindo as sobrancelhas.

— O que? Perguntei sem compreender.

— Ela é sua cara amor.

Olhei para a bebê que sorriu olhando para Jacob que retribuiu ao sorriso segurando em uma de suas mãozinhas, seus dedinhos prenderam a mão de Jake.

— Eu acho que ela me lembra alguém.

— Você – Ele respondeu – os mesmos olhos, o formato do rosto, será que Phil não engravidou alguma amiga de vampiro por ai

—Que teoria mais absurda – reclamei, Jake gargalhou dando um beijo em meus cabelos e se levantou em seguida.

— Você sabe que mesmo que seja por pouco tempo cuidar dela é uma grande responsabilidade não sabe? Ele falou tocando meu queixo – Nós conversamos sobre bebês, concordamos em esperar justamente por sabermos disso.

Ergui as sobrancelhas – Você esqueceu essa conversa enquanto estávamos no bangalô em Meeru, não lembro de termos usado camisinha na maioria das vezes as quais fizemos amor portanto talvez a Clarinha seja realmente um estágio caso alguma surpresa ocorra nos próximos meses.

— Clarinha? Ele murmurou pensativo.

—Sim, ela precisa de um nome e não vou ficar chamando ela de bebê, Clara combina com ela, Clara Black.

— Amor ela já deve ter um nome.

— Mas não sabemos, enquanto ela estiver aqui se chama Clara.

Jake suspirou e olhou para a menina – Tudo bem – Ele sussurrou dando-se por vencido – Espero que aproveite a estádia na família Black pequena Clara.

A bebê olhou para ele e novamente sorriu, por um breve instante ela parecia compreender tudo que falávamos para ela, Jake se levantou e beijou meus cabelos indo para o quarto pegar um cobertor e eu peguei Clara no colo – Na verdade não é de mim que lembro quando olho para você e sim da Bella – sussurrei dando um sorriso fraco.

Por alguma razão a chegada de Clara havia aquecido meu coração, era como se em um toque de magica toda a dor que eu sentia horas antes de encontra-la em nossa porta tivesse desaparecido.

Embora eu soubesse que  provavelmente ela tinha uma família tudo que mais desejava era que ela pudesse ficar, talvez um instinto de maternidade, Clara me fazia sentir calmaria, tranquilidade e esperança.

Ela era o inicio da nossa família.


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