My Medical Romance escrita por Alina Black


Capítulo 63
Jacob- Farmácia


Notas iniciais do capítulo

Oie amores.
Apesar do capitulo ser um pouco repetitivo vocês sabem que gosto de mostrar os sentimentos de ambos os personagens e isso evita que fique um buraco na história.



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Minhas costas derraparam sobre o piso do estacionamento e o corpo de Nahuel caiu sobre o meu, tentei dar nele uma chave de braço, mas o soco dado por ele em meu rosto e minha costela me desconcentrou, os gritos de Renesmee ecoaram pelo local se misturando as vozes dos seguranças que puxaram Nahuel de cima de mim e me seguraram impedindo que voltássemos a nos agredir.

— Eu vou te arrebentar todinho Black! Disse Nahuel tentando avançar, mas recuou quando Renesmee se colocou entre nós dois.

— Já chega! Vai embora Nahuel ou vamos direto para a sala do meu pai.

A olhei indignado, como assim ela apenas o mandaria embora depois de ter sido agredida por ele? Nahuel se calou e me encarou por alguns segundos, porém nada disse, apenas deu as costas e foi embora;

— Está tudo bem já podem me soltar – murmurei fazendo os dois seguranças me soltarem, confuso com a atitude de Renesmee a olhei em silêncio e decidi entrar no hospital, eu sabia que aquela atitude me traria problemas com Edward.

Com uma imensa dor na costela e um corte no sobre cílio decidi não pegar o elevador, eu estava um grande bagaço e isso chamaria a atenção, passaria meu cartão depois que eu me recuperasse.

Apesar da dor eu subi cinco andares até a farmácia do hospital, eu sabia que naquele horário não haveriam muitos farmacêuticos ou biomédicos pois era o horário de mudança de plantão e como eu deduzi apenas Brad estava presente na sala.

—Hey Black bom dia – Brad me cumprimentou, mas fez uma cara de curioso ao perceber que eu parecia ter sido atropelado por um caminhão – Você precisa de ajuda?

— Preciso de um analgésico – sorri timidamente.

— Creio que curativos também – ele completou caminhando pela sala e abriu um dos armários em seguida deixou sobre a mesa materiais para um curativo e algumas caixas de comprimidos – Você é médico sabe qual é o melhor – Disse ele saindo da sala.

Agradeci Brad pela ajuda e por não ter feito perguntas sobre aquilo, levantei pegando um copo descartável o enchi com água e retornei a mesa fazendo uma careta ao me sentar – Inferno – reclamei abrindo a camisa para examinar se o desgraçado não havia quebrado a minha costela.

Levantei novamente e abri o pequeno freezer pegando algumas pedras de gelo, e procurei por toalhas do hospital quando finalmente encontrei providenciei uma bolsa de gelo e voltei a sentar me encostando a mesa para tomar um medicamento.

Pensei em Renesmee, eu havia saído do estacionamento sem dizer nada a ela, eu a procuraria depois que me acalmasse e me explicaria.

Após tomar o medicamento tentei dar um jeito no corte em minha testa — Não ouviu falar que é errado se automedicar? Sua voz chamou minha atenção me tirando de meus pensamentos.

— No meu caso eu sou o médico – Respondi pegando a bolsa de gelo e encostei no machucado.

Nessie caminhou lentamente se aproximando e parou a minha frente – Me deixa ver isso.

— Eu estou bem Nessie  não precisa se preocupar.

— Você brigou com o pugilista campeão de Port Angeles por três anos consecutivos, acha que não devo me preocupar?

Sorri timidamente -E eu dei um cruzado de direita nele, não fui tão mal – soltei um gemido ao sentir a mão dela tocar minha costela.— Quando vi aquele cara com a mão em você perdi a cabeça.

— Mas apanhou feio depois – Ela tirou a mão da minha costela e tocou meu sobrecílio – Obrigada por me defender – Sussurrou enquanto cuidava de meu machucado.

 – Devo te chamar de meu herói?- Ela falou olhando em meus olhos

— Os heróis apanham nos filmes?

— Bastante, no ultimo que assisti do capitão América ele levou uma surra.

— Nesse caso eu aceito – Voltei a sorri mas em seguida a preocupação me consumiu, estava mais que claro que Nahuel era um cara violento e eu temia que ele tentasse agredi-la novamente e eu não estivesse por perto para protege-la – Temos que conversar com seu pai e seu avô.

— Jake sobre isso...

— Não vou ficar tranquilo sabendo que esse cara pode te machucar, eu vou pedir a demissão dele. – Continuei a encarar seus olhos por trás das lentes dos óculos, precisava entender porque ela estava defendendo Nahuel.

Nessie escorregou sua mão por meu rosto e eu senti a macies de sua palma em contato com minha barba— Jake você sabe que ele pode alegar legitima defesa e prejudicar você.

— Eu não me importo...

— Mas eu sim , deixa eu resolver isso do meu modo, por favor?

Confesso que uma parte de mim estava feliz por ela se importar comigo, mas a outra parte temia pela segurança dele, Nessie não parecia que cederia a minha posição então decidi dar um voto de confiança a atitude dela – Tudo bem, mas se esse cara incomodar você eu vou agir.

—Tudo bem -Ela concordou;

Ao tê-la tão próxima de mim subi uma das mãos aos seus óculos o tirando – Já disse a você o quanto fica linda com esses óculos? Segurei os óculos e mantive meu rosto próximo ao dela, seu perfume me entorpeceu.

—Jake – ela murmurou

— Está cada vez mais difícil! Falei roçando meu nariz na pele dela.

— O que?

— Te olhar e não querer te beijar.

Aproximei meus lábios dos dela, eu sabia que corria o risco de ser rejeitado, mas ela não esboçou reação, os lábios dela tocaram os meus mas Brad tinha que aparecer naquele momento?

— Ei Black você está, atrapalho alguma coisa?

— Não! Nessie respondeu se afastando, a encarei tentando disfarçar meu aborrecimento  – Eu preciso ir, tenho um paciente agora – Ela disse caminhando até a porta – Depois nos falamos Jake! Foram suas ultimas palavras antes de sair apressada da sala.

Olhei para Brad e ele coçou a nuca – Não precisa responder, eu interrompi não foi?

Levantei da cadeira deixando os óculos de Nessie na mesa e fechei a camisa-  Não atrapalhou – falei pegando os óculos novamente e caminhei na direção da porta.

— Oh Black – Brad me chamou e eu o ignorei saindo da sala, e caminhei na direção do elevador, olhei para os óculos de Nessie e sorri ao lembrar do rosto dela tão próximo ao meu.

Entrei no elevador e ao apertar o botão para o andar da administração lembrei que havia deixado minha mochila e o aparelho celular dentro do carro – Droga – reclamei ao ver a porta fechar imaginando que eu faria um tour pelos andares até retornar ao subsolo.

Apesar de saber que eu estava atrasado eu sorri olhando novamente para os óculos em minhas mãos, tinha um álibi perfeito para procura-la durante nosso expediente no hospital.


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