Sons of Hunt escrita por Scar Lynus


Capítulo 26
Capitulo 26


Notas iniciais do capítulo

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[Mansão dos caçadores]

— Ótimos movimentos. – Elogiou tom enquanto Max e Samuel seguiam esquivando de um lançador automático de projeteis, os jovens nunca sabiam se o projetil teria o tamanho de uma bola de golfe ou de um ventilador, o mentor apenas estava feliz e satisfeito em jogar o que tivesse a mão na dupla. – Estão muito espalhados, precisam se virar em ambientes confinados. Três passos para dentro do círculo!

Eles obedeceram. A dupla, assim como o ausente Zack estavam recebendo um foco total em treino físico na última semana, Tom e Harry estavam determinados a guiar os rapazes ao ápice de suas capacidades. Samuel estava convencido de que era apenas mais uma etapa necessária, contudo, os outros dois sabiam que esse treino excessivo era para estarem preparados quando o pior viesse até eles.

Enquanto Tom focava no treino físico, Harry estava concentrando seus esforços para desvendar completamente as pistas no painel recuperado, e ao mesmo tempo cruzava informações com o livro dos caçadores e alguns pergaminhos, vez ou outra recorrendo a Andromeda e Jade para “enxergar” o quadro todo.

— Será que alguém poderia me auxiliar com... – Harry não completou a frase quando terminou de abrir a porta. Sadjenza nem olhando para ele estava, apenas mantinha seu dedo indicador levantado num sinal claro de “não faça nada”. A mentora estava mantendo a concentração e mostrando para as garotas algumas magias, em sua mão direita estava uma pequena esfera luminosa, dela “saltavam” pequenos pontos de eletricidade, Sadjenza guiava a pequena esfera para acompanhar os movimentos de seus dedos. As três jovens mantinham o olhar fixo na mentora, após a dica de Tom, todas resolveram pedir a mais velha para lhes ensinar magia, o que até o momento estava se provando tão útil quanto interessante.
— Sim isso é muito legal de se ver. Mas... – A esfera de se desfez quando Sadjenza perdeu a concentração. – Desculpe...

— No podrías esperar um minuto? No lo viste o que estábamos haciendo? – Ela estava irritada agora. – Qué bueno que esto es muy importante! – Ela terminou o sermão colocando ambas as mãos na cintura, atrás dela estavam as jovens caçadoras com olhares frustrados.

— Eu preciso que me auxiliem acho que cheguei a algum lugar, mas, preciso de uma segunda opinião. – Ele não esperou ninguém responder para sair, todas que estavam na sala, incluindo Sadjenza o seguiram.

Harry havia feito copias de passagens no livro dos caçadores, alfinetado pergaminhos, pego fotos... o painel estava ainda mais cheio do que deveria. E ele rezava para estar errado em suas descobertas.

— Por favor deem uma olhada. – Pediu o mentor. Minuciosamente o quinteto visualizou, leu e pensou sobre o que estava a sua frente.

— Não tem números, mas, isso claramente representa que o inimigo tem contingente. – Andromeda iniciou o “Brieffing”. – Eles têm mais tropas pelo que consigo entender daqui, espalhados...

— Não simples tropas. – Tânia havia focado em um ponto especifico no painel. – Draugr, Wolven, bruxas... Esses já enfrentamos, mas, Elfos negros, Serpentes, trols, gigantes de pedra... Eeee... – Ela estava confusa sobre uma das runas. – O que seria isso?

Sadjenza encarou Harry realmente surpresa nessa hora. Se esse fosse realmente o inimigo que aquela runa indicava, eles teriam problemas, grandes e praticamente impossíveis de vencer.

— Isso é um Juggernaut! – Jade respondeu passando o dedo sobre a runa. – Isso é sério?

— Eu gostaria que não. – Respondeu Harry. – Mas, ao que tudo indica. Vocês vão ter muitos problemas em breve.

— Eles têm é que se preparar para quem está vindo. – Tom falou ao entrar no cômodo acompanhado da dupla.

— O que foi? – Perguntou Harry

— O guardião está vindo nos visitar. – Tom respondeu rápido. – Onde está Sophia? Ela e Andromeda são as únicas que não conhecem ele certo? – Harry assentiu.

— Não é apenas uma visita para ver como estamos? – Andromeda questionou.

— Nunca é apenas isso. – Sadjenza respondeu e mudou o foco para Tom. – Cadê o Zack?

— Não está com vocês? – Respondeu ele com outra pergunta. – Max?

— Eu sei lá. – Disse o loiro. – Ele estava com a Senna hoje cedo.

— Acho que levaram ela dar uma volta. – Tânia explicou.

— Levaram... no plural? – Max perguntou agora. Visivelmente preocupado ao se lembrar dos eventos da última vez que alguém havia saído dessa forma, tornando a sentir-se culpado.

— Eles estão dentro da mansão! – Tânia tornou a explicar. – Só estão tirando ela um pouco daqui de dentro.

— Menos mal. – Harry concluiu. – Alguém busque ele e vão todos colocar o traje formal!

— Achei que nunca usaria ele. – Andromeda comentou para Jade.

— Acreditem! Será muito mais normal do que gostariam no futuro. – Sadjenza falou se intrometendo. – Principalmente quando forem a outros dos nove reinos.

— Em quantos você já esteve? – Tânia questionou. – Harry diz conhecer sete, mas, ele não fala muito sobre o assunto.

— Eu já estive em quatro dos nove. – Falou a mentora. – E como acredito que é a primeira pergunta. Sim, já estive em Asgard e é realmente impressionante.

— Eu não vejo nada de especial naquele lugar. – Harry comentou.

— Não! – Andromeda o interrompeu. – Você nunca fala sobre isso e agora que alguém quer falar, você vem cortar! Negativo!!!

— Parece que estão passando muito tempo com a Sad... – Harry suspirou. – Não irei atrapalha-las. – Dito isso o mesmo se retirou com Tom e os rapazes.

— Continuando. – Começou Sadjenza. – Esqueçam as porcarias que viram na Marvel. Talvez o ouro em algumas partes, mas, certamente não em tudo...

...

— Então ele só precisou tirar a espada da pedra para ser o Rei?! -Senna Questionou Sophia enquanto Zack a empurrava no balanço.

— Sim – Confirmou a ruiva. – Se ele merecia ou não, era discutível, mas, ele ainda sim foi capaz de governar toda a Britânia.

— Mesmo com atitudes de um menino mimado as vezes. – Zack pontuou. – Lembra da luta contra o cavaleiro negro na arvore dos escudos?

— Ela não chegou lá ainda. – Sophia respondeu a ele. – E Senna pulou do balanço para perto dela. – Infelizmente o livro está lá dentro querida.

— Eu pego. – Respondeu Senna partindo em disparada.

— Encontrou uma história que não faz parte do “universo” dela! – Zack sentou-se com Sophia na grama.

— Achei que seria chato ficar repetindo histórias nórdicas pra ela. – Explicou. – Melhor do que ensinar a ela palavras que não deveria usar a respeito de elfos...

— Foi sem querer e também é verdade! Elfos são babacas! Seja no nosso mundo, no deles, livros, filmes... É impressionante a constância nesse arquétipo.

— Mas, pro povo dela eles são como anjos, seres superiores. Não dá pra simplesmente apagar todo o conhecimento que ela já tinha a respeito.

— Mas, podemos ensiná-la! – Respondeu rápido. – Ela não tem que simplesmente aceitar isso.

— Concordo. Pelo menos enquanto ela estiver conosco.

— Você realmente acha que vai conseguir quebrar o elo? – Ele perguntou brincando com algumas flores.

— Ela tem uma família lá. – Sophia comentou melancólica. – Se eu tivesse uma chance, mesmo que pequena de estar com a minha mãe de novo...

— Eu posso imaginar. – Respondeu. – Eu fiquei desesperado quando percebemos que era uma armadilha. Não queria nem imaginar perder a minha mãe.

— Você ainda tem bastante tempo com ambos, vai poder aproveitar.

— E quanto ao seu pai? Isso é um assunto delicado ou você não se importa de conversar sobre isso?

— Nós não temos um relacionamento muito próximo, ele foi presente, mas, nunca tivemos aquela ligação que eu achava que deveríamos ter. A ligação que o Tom está desesperado para ter com você. – Ela brincou.

— Nós vamos ir devagar nisso. – Ele se defendeu. – Ainda estou me acostumando com esse cenário. – O moreno ao menos tentava parecer despreocupado com esse assunto.

— Você está ansioso. – Ela falou se aproximando. – Você gosta disso, dessa ideia, da possibilidade. Mas, também tem um pouco de medo. – Ela fez uma breve pausa. – Talvez medo de que não seja como espera...

— Isso é terapia grátis? – Ele questionou.

— Ligada a emoções lembra?! – Ela fazia parecer tão óbvio. – Você é muito emotivo, muito intenso.

— Vou levar como elogio. – Ele respondeu chegando mais perto. – Vamos lá. Leia o que estou sentindo. – Desafiou-a.

— Você só queria uma desculpa para chegar mais perto. – Debochou a ruiva. Mas, ela ainda podia “ler” o que ele estava sentindo. – Você está confiante, mas, seu coração está ficando um pouco agitado. – Ela focou nos olhos dele. – Tem algum plano em mente?

— Tinha... – Ele se levantou rápido e estendeu a mão para ela. – Senna está voltando e não vem sozinha.

— Esses seus sentidos... – Comentou Sophia enquanto se levantava com a ajuda dele.

— Para dentro ambos! – Tânia ordenou. – Banho e depois coloquem a roupa formal. Nos querem apresentáveis para recebermos o guardião.

— Finalmente. – Sophia comemorou. – Tantos meses e até hoje só ouvindo falar desse sujeito.

— As visitas dele são breves. – Zack contou. – Vai ser uma passada, talvez uma refeição, umas lições de moral, criticas a minha mãe e aos outros mentores, se dermos sorte podemos aprender algo novo ou sei lá.

— Você é tão sutil...

— Vamos, logo. – Ele respondeu assumindo a dianteira e segurando na mão de Senna. – Vamos ver mais um ser de outro reino nanica.

— O guardião não é humano? – Perguntou a garotinha curiosa.

— Não. Você já ouviu falar dele, ele é de grande importância em todo o nosso folclore.

...

Em aproximadamente uma hora todos os caçadores estavam prontos e aguardando a tão esperada visita em frente a porta, enfileirados e organizados.

— Estão lindos. – Brincou Harry. – Querida pegue a câmera. Precisamos de um registro!

— Eles estão brincando certo? – Andrômeda cochichou para Jade. A outra deu de ombros, afinal, aqueles mentores faziam exatamente o que bem entendiam.

O traje de gala dos caçadores realmente era muito bonito, não havia nenhuma finalidade ou lembrança de combate nele, ele servia exatamente a um único propósito, chamar a atenção e realçar a beleza dos filhos de Ullr.
A calça do traje parecia ser de um tecido social, contudo, nenhum daqueles trajes era feito no mundo deles, logo, não havia um material que fosse semelhante. Todos usavam uma camisa preta com botões prateados e por cima uma bela casaca que aparentava ser tirado de dentro da própria literatura, escura e de gola alta, mangas compridas, um lindo adereço prateado que parecia metal no punho, mas, tratava-se de um bordado, a calda com a famosa divisória, e todas as casacas possuíam um bordado único para cada um dos caçadores. O de Max tinha um padrão de bordado semelhante a ondas em um belo tom de azul marinho. Samuel ostentava um bordado de raízes vermelhas que tinha início nos ombros e desciam quase até a cintura. Jade, Sophia e Andrômeda possuíam padrões mais semelhantes entre si, bordados que mimetizavam pelagens dos seus respectivos animais guardiões, assim como mantinham a originalidade principalmente nas cores. Os bordados da casaca de Zack eram como escamas verde escuro sobrepostas. O último era o de Tânia, o que mais se destacava, o bordado amarelo ficava muito aparente e forte na casaca preta, ainda mais quando seu bordado começava na gola, descia aos ombros, se mantinha no tórax e finalizava na região das costas com um padrão de penas que pareciam esculpidas naquele traje.

— Eu já estou fotografando. – Foi Tom quem respondeu os questionamentos anteriores, o mais velho estava com uma câmera e parado atrás de Harry. – Vocês raramente vão utilizar esses trajes.

— Estaria feliz se pudéssemos só usar uma roupa normal igual vocês dois. – Max reclamou.

— Tem que ser mais velho para conquistar este direito. – Harry falou rápido.

— Ele chegou. – Sadjenza informou se aproximando. Ao sentir a mudança no ar.

A porta da mansão se abriu sozinha, o grupo podia sentir a atmosfera mudando, seus mentores cessaram os sorrisos e permaneceram com atenção, os três ficando a frente do grupo de jovens.
E então ele entrou, um grande homem de olhos castanhos, maior que o mais alto da casa, ele tinha a pele escura e pouquíssimos cabelos, talvez com menos de 1cm cada fio. Parecia forte e com certeza era, a barba estava por fazer, o grupo podia notar que havia tons de grisalho em seu cabelo e barba.

— Boa noite. – Ele foi o primeiro a dizer algo na sala.

— Guardião. – Os três mentores disseram juntos e se ajoelharam.

— Não há necessidade para isso. – Pediu ele se aproximando para levantá-los. – É bom estar de volta. E principalmente ver os três juntos novamente.

— Pode agradecer aos jovens caçadores por isso. – Harry apontou o grupo. – E por falar nisso, tem duas novatas que você não conhece. – Harry foi primeiro a ponta. – Esta é Andrômeda, despertou a alguns meses e está empunhando a ørnespiker.

— É um prazer conhece-lo guardião. – Andrômeda fez uma menção de se curvar, mas, ele não permitiu.

— Sou eu que fico feliz em conhece-la minha jovem. – Ele tocou a testa dela com o polegar e parou alguns segundos. – Você é muito inteligente. Com certeza há grandeza esperando por você.

O homem havia dito aquilo com convicção, os caçadores obviamente estavam curiosos, entretanto, não sabiam exatamente o motivo daquilo, apenas teriam de falar com a mulher mais tarde.

— E continuando. – Harry puxou o guardião. – Esta é...

— Sophia! – O próprio guardião disse de frente para a jovem.

— Exatamente. – Ela respondeu confusa. – É um prazer senhor.

— Você é muito parecida com a sua mãe. – Respondeu o guardião ainda reparando no rosto da jovem. – Fico feliz agora que todos os caçadores dessa geração estão presentes conosco.

— Ainda falta um. – Sadjenza falou. – São só sete.

— Eles estão com o número certo. – Respondeu ele seguro, Sadjenza iria apontar para suas espadas, mas, ele a impediu. – Não vai haver um sucessor para elas nesta geração.

— E poderia nos dizer o motivo da sua ilustre visita hoje? – Tom perguntou. – Afinal, você ficou um tempo considerável sem dar sinal.

— Eu ficarei algum tempo com vocês. – Disse o guardião se sentando. – Irei auxiliar a treinar os jovens e também quero observar desta perspectiva os acontecimentos a nossa volta.

— Como desejar. – Harry respondeu. – Mas, por que exatamente agora? O que tem acontecido nos outros reinos?

— Presságios do Ragnarok... – Respondeu. – As coisas estão mudando e rápido, mais rápido até mesmo do que eu sou capaz de ver ou assimilar.

— Bom, senhor guardião... – A garota percebeu o quão bobo aquilo soava. – Antes de explicar e ajudar a definir nosso próximo passo, tem algum nome que podemos chama-lo? – Sophia perguntou querendo saber se ele possuía um nome.

— Eu tenho vários nomes criança. Entretanto, o mais popular para vocês... – Ele ponderou um momento. – Podem me chamar de Heimdall

— Heimdall o deus? O Heimdall? – Andrômeda perguntou seria olhando seus mentores que assentiram. – Okay, a coisa foi muito rápida. Como estamos todos tranquilos se estamos literalmente na presença de uma divindade?!

— Meros títulos criança. E acredite quando eu digo... Isso não faz nenhuma diferença em suas missões ou em seus caminhos. – Explicou Heimdall.

— Podemos voltar o foco para a visita e a necessidade da sua presença aqui de agora em diante? – Tom dirigiu a pergunta ao guardião.

— Sim Tom. Eu entendo suas dúvidas. – O homem se pôs a andar pela casa. – Minha ausência aqui foi necessária. Vocês tinham muito a resolver e eu precisava viajar a algumas partes dos outros mundos, entender as movimentações dos inimigos e aliados. – Ele parou diante do espelho, seu semblante mesclava preocupação e medo. – Asgard não irá mais se posicionar a favor dos filhos de Ullr.

— Como assim não vai mais? – Harry estava incrédulo. – Nós estamos fazendo tudo ao nosso alcance aqui. Esses jovens são formidáveis.

— Não duvido deles nem de você meu amigo. – O guardião tocou o ombro dele. – Eles estão com medo.

— Medo de que? São deuses. – Jade se intrometeu.

— Mesmo deuses devem temer quando necessário criança. – Explicou. – Eles estão com medo do Ragnarok!

— Mas, ele não irá chegar. – Sadjenza se posicionou com Jade. – Estamos cumprindo nossa parte aqui, isso não vai acontecer.

O homem manteve o silencio, como se estivesse aguardando pelo minuto ou pergunta certa para continuar seu assunto.

— O que aconteceu? – Tom perguntou trazendo os jovens para mais perto.

— Balder está morto. – Isso o guardião falou sabendo o choque que seria para todos. – Foi recente, uma flecha de visco, passou pelo pescoço dele no meio de um banquete.

— Mas, quem seria tolo para atacar um Aesir no meio de um banquete, rodeado de outros seres incomparáveis... – Algo não estava batendo na mente de Sadjenza.

— Alguém como eles. – Andrômeda interveio. – Alguém que planejou jogar o universo no seu apocalipse. Alguém que já está cansado de esperar pra completar seus planos.

— Eu disse que era inteligente. – Falou o guardião olhando para Andrômeda. – Loki deu seu primeiro passo e algo me diz que devemos aguardar o próximo. Pois, não há muitos Aesir ou Vanir para nos ajudar neste mundo.

— Mas, ainda podemos contar com alguns. – Tom afirmou confiante.

— Devemos manter esse otimismo. Pois, a guerra está próxima e nosso dever é evitar que ela comece. – Advertiu Heimdall para todos.

— Então qual o próximo passo? – Questionou Samuel para Harry.

— Agora vocês estão no momento exato para fazer jus ao nome de caçadores e predadores! – Falou Harry. – Está na hora de começarem a caçar os nossos inimigos.


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Notas finais do capítulo

como está?