When you need me... escrita por Ariane Munhoz


Capítulo 1
I'll always be there for you


Notas iniciais do capítulo

Feliz natal atrasado, Kali! Que muitas e muitas trocas ainda aconteçam entre a gente com muito ShinoKiba presente, hohoho!



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Kiba sobressaltou-se ao ouvir o barulho da cela abrir-se e levantou da cama dura onde estava deitado.

− Está livre, garoto. – O guarda disse, o olhar enviesado em sua direção enquanto ajeitava os óculos de grau sobre a ponte do nariz. – Considere-se sortudo por não passar o natal atrás das grades.

A sentença de liberdade o colocou de pé em um salto. Logo estava pegando os próprios pertences: carteira, celular e uma lata de tinta spray vermelha que o havia colocado onde estava agora: na delegacia de Konoha.

Guardou os poucos pertences no bolso da calça caminhando na direção da porta onde o Alpha o esperava.

− Desculpe, acho que seu número ainda era meu contato de emergência. – sorriu um pouco sem jeito, sentindo uma sensação engraçada ao vê-lo, que misturava um pouco de saudosismo, estranheza e uma tristeza melancólica que ponteava o ar.

Shino não sorriu, embora Kiba o conhecesse o bastante para saber que ir até ali não o incomodava.

− Não se preocupe com isso. – O Alpha respondeu com tranquilidade, conquanto o ar ao redor dele estivesse denso com a tensão entre ambos. – Eu estava acordado, me preparando para ir à festa da Ino. Consegui livrá-lo por hoje e sua fiança está paga, mas terá que realizar serviços comunitários por sua arte.

− A-ah. Então você ficou sabendo? – Kiba deu uma risada sem graça enquanto saíam da delegacia. O vento frio o pegou de surpresa, arrepiando os pelinhos dos braços. Shino o olhou por sobre as lentes dos óculos, jogando o próprio casaco sobre os ombros do rapaz. Era muito maior que ele, fazendo parecer que usava um sobretudo. – Obrigado.

O cheiro amadeirado o atingiu em cheio fazendo com que seu coração descompassasse; a sensação estranha permanecia como um toque fantasma. Como se aquele simples gesto tivesse trazido à tona todas as lembranças intensas que já haviam vivido outrora.

− Como seu advogado, sim. – Shino respondeu categoricamente. – Vamos, meu carro está aqui.

O Ômega, entretanto, cessou a caminhada. Ignorando o clima frio e a neve que caía dos céus. Olhando para os próprios pés e sentindo-se invadido por aquela sensação de estranheza que permeava ambos por acontecimentos passados.

− Não achei que você fosse vir depois de tudo. – Apenas a audição aguçada da casta privilegiada permitiu que Shino escutasse o que Kiba havia dito. O Alpha suspirou, olhando-o por cima do ombro.

− Eu te disse, não disse? Que estaria sempre aqui por você. – Não havia fingimento naquelas palavras, mas Kiba conseguia sentir a mágoa que o envolvia. Uma tristeza que talvez jamais desaparecesse.

X

O caminho foi feito em silêncio. Kiba foi mudando as estações do rádio sem encontrar nenhuma que o agradasse. A língua formigava na boca querendo perguntar as novidades, mas o medo era maior que a vontade de saber. Encostou o rosto sobre o vidro do carro enquanto Shino dirigia quando o estômago roncou de forma audível. Shino olhou-o de soslaio.

− Vai passar o Natal com sua mãe e Hana? – O Alpha perguntou, finalmente quebrando o silêncio perturbador entre eles.

− Elas estão viajando. – Kiba finalmente ergueu o olhar para o Alpha, que se mantinha concentrado no trânsito à sua frente, embora quase nenhum veículo ousasse a sair naquele clima visto que uma nevasca havia sido anunciada se aproximando de Konoha naquela noite. – Suna. Hana ganhou a viagem e resolveu levar mamãe com ela. Você sabe como ela é, né? Não queria a princípio mas está se divertindo. Andou até de camelo!

Kiba mostrou algumas fotos quando pararam no semáforo, rindo e contando as aventuras de Tsume e Hana no deserto. Sentiu-se tão familiarizado e acolhido pela essência protetora do Alpha que quase esqueceu-se da sensação ruim que o permeava.

− E então a Hana disse que uma girafa colocou a cabeça pra dentro do carro no safari! Uma girafa! Mamãe quase torceu o pescoço dela por tentar roubar seu sanduíche de peru!

Um discreto sorriso pintou os lábios de Shino e ele deu seta, entrando na garagem do prédio onde morava. Kiba estava tão distraído que não notou a mudança no itinerário.

− Você está faminto. – Shino respondeu como se previsse a pergunta no olhar do Ômega. – E tenho certeza que tem se alimentado mal sem sua mãe e sua irmã em casa.

Kiba abriu e fechou a boca sem responder. Era verdade que vinha vivendo uma pobre dieta a base de lamen instantâneo, indo ao Ichiraku vez ou outra. Sempre fora péssimo cozinheiro.

− Foi o que pensei. – Shino saiu do carro esperando que Kiba o acompanhasse. Pegaram o elevador para o décimo andar onde morava. Onde costumavam morar. Respirou fundo, afundando as mãos nos bolsos do casaco do Alpha.

E ali estava novamente: a estranha sensação entre eles. O silêncio perturbador que ameaçava sufocar Kiba.

− Não achei que estivesse morando aqui ainda. – Resolveu contra-atacar o silêncio antes que enlouquecesse com ele.

− Na verdade não estava. – Shino respondeu. – Passei os últimos anos em Mizugakure fazendo meu doutorado. Voltei para cá porque uma oportunidade surgiu para lecionar na Universidade de Konoha.

Kiba se lembrava do desejo de Shino por lecionar. Um amor envolvente e estranho para alguém tão instrospectivo quanto o Alpha. Nunca havia seguido o próprio sonho pois Alphas tinham predileção por outras áreas e Aburame estava em uma delas como um prestigiado advogado. Mas a paixão por lecionar nunca o havia abandonado apesar disso.

− E quanto a você?

A temida pergunta fez com que Kiba olhasse para os próprios dedos ainda manchados de tinta. Em nenhum momento, o Alpha havia levantado a questão do motivo que o havia levado ao Monumento Hokage para pichar o rosto dos antigos governantes de seu país.

− Bem, eu—whoa! – O discurso foi interrompido por um tranco. Kiba só não caiu porque Shino o amparou. – Que caralho tá acontecendo?! – O palavrão escapou junto à indignação. Um novo tranco fez com que fosse de encontro ao peito de Shino, aspirando o perfume amadeirado do Alpha. Ao notar a proximidade, afastou-se. As luzes piscaram.

− O elevador parou. – Shino justificou, aproximando-se do telefone da cabine; mudo. Naquele momento, as luzes se apagaram completamente e Kiba soltou um grito, desnorteado.

A reação do Alpha foi instantânea: a escuridão não o afetava. Acostumado com a visão precária, afetada por uma condição familiar. Pouco a pouco a perdia ao decorrer dos anos, fazendo acompanhamento oftálmico com especialistas que estudavam casos como o seu. A família Aburame tinha todos os Alphas afetados pela mesma condição. O pai de Shino, Shibi, também possuía a mesma condição, mas já havia perdido quase cem por cento da visão aos cinquenta anos. Abraçou Kiba de encontro ao próprio peito, sem se importar com o fato de que ele se debatia desesperadamente.

− Tudo bem. Eu estou aqui. Você não está sozinho. Ninguém vai te pegar. Eu vou te proteger.

Eu vou te proteger.

A essência protetora o envolveu por completo, o grito desesperador foi cessando e as luzes de emergência se acenderam.

− Abra os olhos, Kiba. Está tudo bem. – Shino murmurou, os braços o envolvendo em um abraço protetor.

O Ômega abriu os olhos apenas para deparar-se com o rosto do Alpha tão próximo ao seu. A barba bem feita, o perfume com o qual estava acostumado, o pulsar leve da jugular em seu pescoço, a sensação de que nada poderia jamais atingi-lo ao seu lado...

− G-gomene...

− Não se desculpe. – Shino respondeu secando as lágrimas nos cantos dos olhos do Ômega. – O medo não é algo racional.

− Mas é ridículo um adulto ter medo do escuro. – Riu baixinho, envergonhado da própria reação. E escorregou na parede do elevador até sentar-se no chão.

− Não é ridículo sentir medo e nenhum medo é ridículo. – O Alpha sentou-se ao seu lado. – Você passou por um trauma na infância. Não precisa se envergonhar disso, mas ter orgulho por poder estar aqui hoje.

Kiba havia ficado preso por horas dentro de uma lixeira industrial quando brincavam de pique esconde na infância: ele, Naruto, Shino, Sasuke, Ino, Hinata e Sakura. Kiba era campeão em esconder-se, e naquele dia não foi diferente. Todavia o esconderijo tornou-se um verdadeiro inferno quando não conseguiu sair. As crianças passaram horas e mais horas procurando sem acharem. Kiba, que era conhecido por suas traquinagens, acabou sendo deixado de lado. Pois acharam ser apenas mais uma brincadeira. Somente quando o fim da tarde chegou e o filhotinho Ômega não retornou para casa foi que Tsume se preocupou, passando na casa de cada um de seus amiguinhos para perguntar sobre Kiba.

Shino, que não havia desistido de procurar desde o momento em que Kiba havia sumido, foi quem o encontrou com a ajuda de seus insetos, alertando Tsume. Precisaram arrombar o cadeado da lixeira que alguém havia colocado para resgatar o Ômega. Àquela altura, Kiba estava tão assustado que pulou nos braços da mãe chorando, sem se importar com o fato de que estava fedendo como um filhote de gambá.

Tsume, embora Beta, era dura na queda, mas não conseguiu brigar com o filhotinho na ocasião. O castigo veio, é claro, mas apenas dias depois quando Kiba recuperou-se do trauma. A escuridão tornou-se sua maior inimiga desde então, sobretudo em locais fechados como aqueles. Shino jurou na ocasião que jamais o deixaria sozinho novamente. E que o guiaria sempre.

− Você sempre sabe o que dizer pra me fazer sentir melhor, né? Que porra, cara. – Kiba abriu um sorriso fraco, apoiando o rosto no ombro de Shino, encolhendo-se mais dentro do casaco por conta do frio.

− Logo virão até aqui. Tenho certeza que a luz não demorará pra voltar também.

Kiba concordou com a cabeça, olhando o próprio celular: sem sinal.

− E o seu?

− Sem bateria. – Shino suspirou, derrotado.

Ficaram em silêncio por um momento e Kiba teve medo de ser engolido por ele novamente, assim como havia sido engolido pela escuridão segundos atrás. Medo este que não passou despercebido pelo Alpha fazendo-o abraçar de encontro ao próprio corpo. Apenas para nos aquecermos, justificou. E Kiba não contestou, encaixando-se entre as pernas dele com as costas apoiadas em seu peito. Deixou que Shino vestisse o casaco e o fechasse sobre ambos.

Horas pareciam ter se passado, embora apenas alguns minutos tivessem transcorrido segundo o relógio de Shino. E seu estômago roncava a cada tic-tac!

− Shino? – Kiba chamou baixinho quando a eternidade pareceu ter passado por eles, inquieto e incomodado com a situação.

− Hm?

− Acha que... acha que a gente teria conseguido passar por aquilo? – A pergunta foi acompanhada por insegurança e medo. Medo da resposta, do julgamento. Medo do que Shino poderia pensar a seu respeito.

Um suspiro pesado fez o peito do Alpha subir e descer.

− Acho que foi um momento difícil para nós dois, Kiba. Mas não posso imaginar o que você sentiu. – A resposta veio sincera, conquanto dor permeasse suas palavras. Nenhum julgamento. Nenhuma acusação. Apenas aquela tristeza intensa de quem queria ter podido ajudar.

− Por que, Shino? Por que não me culpa? – A pergunta pegou o Alpha desprevenido.

− Porque a culpa não foi sua, Kiba. – respondeu com sinceridade, os olhos fixos na sombra que era a presença dele à penumbra. – Foi um acidente.

− Que custou o nosso filhotinho! – As lágrimas vieram antes que Kiba pudesse freá-las, as mãos firmemente fechadas contra o tecido da camisa do Alpha. – Que não teria acontecido se eu tivesse ficado em casa!

Shino negou.

− Poderia ter acontecido da mesma forma. Você não quis isso. Ninguém quer, Kiba. – Apertou o abraço contra ele. – Sei que foi duro. Que você não conseguia superar. E eu entendo. Minha válvula de escape foi mergulhar no trabalho.

“Mas as pessoas processam o luto de forma diferente. E além disso, você teve que lidar com o trauma e com a culpa que impôs em si mesmo. É claro que fiquei arrasado, mas também havia o seu bem estar. Quando fiquei sabendo que você foi atropelado, eu... achei que fosse te perder, entende? Mas você sobreviveu. O custo foi alto, é claro. Mas Kiba, você estava vivo. E isso também foi um alívio.”

O choro perdurou por mais alguns minutos. Até que ouviram um barulho novamente e as luzes se acenderam. O elevador voltou a subir.

X

Tiveram que esperar mais alguns minutos para serem resgatados pois a porta havia emperrado. Finalmente livres, foram para o apartamento que costumavam dividir e onde agora Shino morava sozinho.

A decoração não estava muito diferente, exceto pelos tons mais neutros nas paredes e cortinas: branco e cinza, a cor favorita de Shino. Todavia, a decoração e as fotos que haviam tirado permaneciam nos porta-retratos.

− Não jogou nada fora?

− São lembranças importantes. – Shino assegurou. – Eu te disse, não disse? Que esperaria. – A mão destra repousou sobre o rosto do Ômega. E as palavras... aquelas palavras que o acalentavam, que expulsavam o vazio e a sensação de incerteza que o invadia até aquele momento.

− Shino... eu não mereço você. – murmurou, as lágrimas ameaçando aparecer novamente. – Não quando perdi nosso filhotinho.

− Amor não é sobre merecimento. – O Alpha rebateu. – E se fosse, você me mereceria de todas as formas possíveis. Kiba.

“Não posso te prometer uma vida segura e que acidentes como aquela tragédia não acontecerão mais. Tive a minha própria cota de culpa, me afoguei no trabalho e permiti que você me afastasse. Mas não quero mais isso. Não quando a vida nos deu essa oportunidade de reencontro. Vou entender se você não quiser. Mas se quiser... pare de lutar contra isso. Não se sabote para não ser feliz porque acha que merece a miséria. Pois vou lutar por você todos os dias até que compreenda o quanto o amo.”

Cada palavra, cada gesto faziam com que Kiba se sentisse completo novamente. Ainda que invadido pela culpa da perda do filhotinho, compreendia o que Shino falava. O medo e a culpa o haviam afastado, fazendo com que o relacionamento chegasse ao fim ainda que se amassem com todas as forças. E então Shino foi embora e Kiba ficou. Sozinho, abandonado. Pulando de emprego em emprego sem nunca conseguir parar em nada fixo. Abandonando a faculdade apenas porque jamais poderia alcançar os próprios sonhos por conta do privilégio de castas.

− Estou perdido, Shino. Sou um ninguém sem formação, com empregos ruins. Enquanto você é um grande doutor que começará a lecionar na faculdade. – Riu sem emoção alguma. – Sou um fodido.

− Estar perdido não significa que não possa se encontrar novamente. E um diploma é apenas um pedaço de papel. – Shino garantiu e não mentia a respeito disso. Realmente acreditava nas próprias palavras. – Se quiser fazer faculdade, eu vou te apoiar. Mas se não quiser, não existe problema nisso. Existem milhares de coisas que você pode fazer, inclusive para mostrar sua voz. O que não inclui denegrir o monumento Hokage.

A última frase veio em tom brincalhão, e Kiba não se sentiu ofendido por isso. Shino estava certo. Podia mostrar sua voz de outras formas.

− Sei que carreiras políticas estão fora de questão pra minha casta. – Kiba disse. – Mas eu gostaria de poder tornar o mundo um pouco mais igual.

− Parte do meu doutorado foi sobre isso. – Shino disse. – E existem muitos programas para ajudar Ômegas a encontrarem um pedaço do sol na sociedade. As coisas ainda têm caminhado um pouco devagar, mas há cinquenta anos atrás sequer era permitido que um Ômega cursasse faculdade. Acho que as coisas têm mudado. Talvez mais devagar do que gostaríamos. Mas têm.

Kiba anuiu com a cabeça. Shino estava certo. Como quase sempre acontecia.

− Acha que podemos fazer dar certo?

− Acho que não saberemos sem tentar.

Kiba sabia que o Alpha estava certo. E embora estivesse com medo, sabia também que não estaria sozinho nessa jornada.

− Eu e você? – Kiba perguntou.

− Sempre. – Shino respondeu, a boca próxima à dele até que os lábios se tocaram. – E eu sempre estarei aqui quando você precisar de mim.

Kiba sorriu, a boca entreaberta para receber a de Shino, o beijo saudoso após dois anos separados e a sensação quente que os envolveu como se aquilo fosse simplesmente certo. Como se jamais devessem ter se separado. Mas talvez aquele tempo longe tivesse sido bom. Permitiu a ambos crescerem e se compreenderem. E agora poderiam seguir juntos mais uma vez. Shino grato pela ligação de um velho amigo Uchiha que o permitiu estar no lugar certo e na hora certa. O caminho seria difícil, era óbvio. Mas naquela noite de natal, agraciados por um milagre, estariam juntos novamente.

EPÍLOGO

O casamento aconteceu alguns meses após voltarem oficialmente a morar juntos. Shino havia começado a lecionar e Kiba prestou vestibular para o curso de Serviço Social. Sabia que talvez não pudesse ser Hokage como era seu antigo sonho. Sonho este realizado pelo amigo de infância Naruto, Alpha que havia se casado com Uchiha Sasuke. Um Beta amargo que Kiba havia descoberto ter feito a ligação para Shino avisando que estava na cadeia. Afinal, os Uchihas eram a família responsável pelo policiamento de Konoha. Eles, é claro, foram convidados como padrinhos. Ino e Sakura como madrinhas, o casal Beta mais lindo que Kiba conhecia.

Foi a filha delas, Haru, que entrou carregando as alianças do casal. Menina adotada por ambas e que havia dado a Kiba a ideia de seguir com Serviço Social. Onde poderia tentar ajudar crianças como Haru a encontrarem um lar. E que também começou a amadurecer a ideia de que pudessem adotar um filhotinho antes de tentarem novamente. Mas antes disso, Kiba queria se estabilizar e poder ajudar nas finanças da casa!

O casamento foi lindo, a união abençoada por Nara Shikamaru, um Beta amigo de infância que ficou responsável pelos discursos.

− Quem diria, não é? Que uma prisão daria nisso tudo. – Kiba deu um risinho, apoiado no marido.

− Até guardei as algemas de lembrança. – Shino abriu um sorrisinho ao que Kiba riu, estridente.

− Fala sério! – A expressão de Shino porém não mudou. – O-oe, maldito! Sério mesmo?!

Shino riu baixinho, a boca próxima de seu ouvido.

− Quem sabe você descubra na lua de mel. – sussurrou. Os arrepios foram bem-vindos. Kiba estava certo que se a tal algema não existisse, Uchiha Sasuke teria que arrumar um par para eles!


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Notas finais do capítulo

A procrastinação me pegou em cheio no fim de ano, mas com uma justificativa: o fim do ano é sempre a época mais corrida no meu trabalho. E aí a exaustão bateu em cheio e eu não conseguia escrever! Mas me coloquei uma meta esse ano e vou me esforçar pra escrever ao menos um dia na semana! Deus me ajude!

Espero que vocês curtam a história, pessoal! Feliz natal!



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