Millennium Odyssey: Uma Odisseia de Milênios Atrás escrita por Aquele cara lá


Capítulo 24
Capítulo 24




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O grupo está na frente do vilarejo ensanguentado, horrorizados. Galadriell e Èris estão usando suas armaduras.

"...Isso é horrível..." - Diz Mira.

"Quem seria cruel o suficiente para fazer essa barbaridade… ?" - Pergunta Galadriell.

"Não é óbvio ?" - Pergunta Kaito. "Só pode ter sido o império de Ignis..."

Eles entram na vila. Todas as casas estão com manchas de sangue.

"Que cheiro horrível !" - Diz Cirius.

"Esse é o cheiro da morte, Cirius." - Diz Decker.

"Eles eram pessoas tão simpáticas…" - Diz Galadriell, fechando seus punhos com força. "…Eu nunca perdoarei quem quer que seja que fez isso…"

De repente, a fraca voz de uma senhora pode ser ouvida. "…Senhorita… Galadriell... ?"

Todos olham para o lado. Eles vêem uma senhora de cabelos grisalhos, olhos castanhos, usando um mato preto se esgueirando pelas paredes. Rapidamente o grupo vai até ela.

Galadriell pega essa senhora, antes dela cair no chão. "Vovó Inyaba !"

"…Galadriell… Que bom que… está tudo bem… com a senhorita…" - Diz Inyaba. Pode-se ver o esforço que ela faz para dizer cada palavra.

"O que aconteceu aqui ? Por que todo mundo foi morto ?" - Pergunta Galadriell.

"…Nós não fomos… mortos… Estamos apenas… nos escondendo…" - Diz Inyaba.

"Se escondendo ?" - Pergunta Galadriell, confusa. "Se escondendo de quê ?"

Uma risada maléfica pode ser ouvida, ecoando pelo local. "Nyahahaha !"

Passos, como os de um exército marchando, começam a ficar mais altos. O grupo olha para trás. Eles vêem uma garota de cabelo longo preto, com duas orelhas e uma cauda de gato, olhos vermelhos e animalescos, como os de Luna, usando a armadura de um general de Ignis sendo trazida em cima de uma almofada por quatro armaduras possuídas de Ignis.

"Você acha que consegue me enganar com aqueles espantalhos e esse tinta barata, sua velha ?! Pois você tá muito enganada !" - Diz a general. Ela vê o grupo. A general olha para Luna. "…Como eu temia… Nossos destinos se cruzaram novamente, Luna, princesa dos Mamori ! As estrelas nos guiaram mais uma vez, para aquilo que um dia não foi terminado se concretizar."

"V-Você conhece uma general de Ignis, Luna !?" - Pergunta Cirius, espantado.

"Você… !" - Diz Luna. "Você vai ter que perdoar Luna. Luna não lembra quem é você." - Ela passa a mão em sua nuca.

Todos se espantam. "EEEHHH !?"

A general franze uma sobrancelha. "Ugh ! O-O quê ?! Sou eu, Luna ! Sua eterna rival !"

Luna nega com sua cabeça. "Luna nunca viu Mamori estranha."

"Grr ! Sou eu, sua idiota ! Stella !" - Diz a general.

"Ah !" - Diz Luna, reconhecendo Stella. "Stella da loja de peixes ! Luna não come peixe faz tempo… Marido e amigos deveriam comer peixe de Luna. Luna sabe preparar um peixe gostoso."

"Loja… de... peixes… ?" - Diz Stella. Ela se enfurece. "VOCÊ SÓ PENSA E COMIDA, CÉREBRO DE PASSARINHO ?!"

"Luna gosta de comer." - Diz Luna.

Stella solta um suspiro, inconformada. "Só pode ser brincadeira… Eu sou a outra Stella, a… Ugh... a pobre…"

"Ah !" - Diz Luna. "Luna se lembra !"

"Finalmente !" - Diz Stella. "Agora, é hora de terminarmos nossa disputa-" - Ela diz, sendo interrompida por Luna.

"Stella é a garota que não consegue ganhar de Luna." - Diz Luna.

"E-Escuta aqui ! Eu só não venci você naquela hora porque… porque estava resfriada !" - Diz Stella.

"E naquela outra vez ?" - Pergunta Luna.

"Torci meu tornozelo !" - Diz Stella.

"E na outra ?" - Pergunta Luna.

"Não teria graça te vencer !" - Diz Stella.

"Então você conhece ela mesmo, Luna." - Diz Mira.

"Luna conhece Stella desde que Luna era criança." - Diz Luna. "Stella não tinha casa. Stella vivia desafiando Luna por comida. Luna sempre ganhava. Luna não brinca, quando o assunto é comida."

"…Por que isso não me surpreende... ?" - Diz Kaito.

"Eu já disse ! Nunca perdi pra você, só nunca quis ganhar !" - Diz Stella.

"O que você quer aqui ?" - Pergunta Galadriell.

"Heh, a tão famosa cavaleira do reino de Mako está aqui." - Diz Stella. "Tenho certeza de que ouviu falar da minha grandeza-" - Ela diz, sendo interrompida por Galadriell.

"Não faço a mínima ideia de quem você é." - Diz Galadriell.

Stella franze uma sobrancelha. "Qual é o problema de vocês ?!"

"Como Stella virou general ?" - Pergunta Luna.

"Finalmente, uma pergunta decente." - Diz Stella. Ela põe suas mãos na cintura e ergue sua cabeça, orgulhosa de si mesma. "Quando eu sai do vilarejo para procurar um marido, acabei sendo achada pelo próprio príncipe do reino de Ignis. Ele me deu comida e foi tão fofo comigo, que contei pra ele onde os Colossos Primordiais estavam. Daí, ele fez carinho na minha cabeça e me deu uma armadura de general." - Ela junta suas mãos em seu peito. "Oh, aquele encontro só podia ser o destino. O que meu querido príncipe faria sem mim ?"

"…Tá me dizendo que ela é adulta… ?" - Diz Kaito.

"Você é a general de que exército ?!" - Pergunta Èris.

Silêncio toma o local.

Stella inclina sua cabeça, confusa. "Eh ?"

"Você... tem um exército, né… ?" - Pergunta Èris.

"Claro que eu tenho !" - Diz Stella. "Não tá vendo eles me carregando ?"

"…Tem, tipo, uns quatro guardas aí..." - Diz Kaito.

"Vovó Inyaba, não é ela quem fez isso com você ?" - Pergunta Galadriell.

"...Não..." - Diz Inyaba. "...Essa garota apenas… está nos atormentando…"

"Tá me dizendo que eu preciso de algum tipo de título pra ser general ? Meu amor não me contou isso !" - Diz Stella. "Ele deve ter esquecido." - Ela dá alguns tapas na almofada. "Me levem de volta. Meu amor se esqueceu de me dar um título."

As armaduras a levam embora.

"Lembre-se bem desse momento, Luna ! Pois, na próxima vez que nossos caminhos se cruzarem, não terei piedade novamente !" - Diz Stella.

"…Ok..." - Diz Kaito.

Inyaba começa a tossir.

"O que você tem, vovó ?" - Pergunta Galadriell.

Inyaba junta suas forças. "…O império de Ignis… fez algo com o Zhar'Avah..."

Luna se espanta, ao ouvir isso. "Zhar'Avah !?"

"O que é isso ?" - Pergunta Decker.

"Zhar'Avah é outro Colosso Primordial ! Zhar'Avah, O Reformador de Montanhas !" - Diz Luna. "Lenda diz que Zhar'Avah é responsável por terremotos no mundo ! Quando Zhar'Avah se mexe, montanhas mudam de forma ! E quando boceja, vulcões acordam !"

"A-Ah, qual é !" - Diz Kaito, assustado. "Mais uma daquelas coisas !?"

"…Não machuquem Zhar'Avah, por favor… !" - Diz Inyaba. "…Ignis fez alguma coisa com ele…"

"O que Ignis fez ?" - Pergunta Èris.

"…Um dia, Ignis veio aqui…" - Diz Inyaba. "…Eles queriam que… fizéssemos dois caldeirões inteiros… da nossa poção especial…"

"Claramente, vocês recusaram." - Diz Mira.

"…Sim… Mas Ignis não aceita… um não como respostas…" - Diz Inyaba. "…Eles sabiam que… nosso ingrediente secreto era… uma planta que cresce nas costas… de Zhar'Avah… Então, forçaram a criatura a… fazer mais plantas... Zhar'Avah acabou entrando... em um estado de fúria…"

"Então ele atacou a senhora ?" - Diz Cirius.

"…Zhar'Avah nunca nos atacaria…" - Diz Inyaba. "…O problema é que… as plantas que cresceram… nas costas dele… se tornaram venenosas… Mas não sabíamos disso…"

"Então fizeram uma poção sem saber que as plantas eram venenosas…" - Diz Mira.

Inyaba concorda vagarosamente com sua cabeça. "…A única coisa que consegue nos curar… são as plantas colhidas nas costas de Zhar'Avah… quando está calmo…"

"Então tudo que a gente precisa fazer é pôr o bicho pra dormir ?" - Pergunta Kaito.

"Moleza." - Diz Cirius.

Fraca, Inyaba levanta seu braço e aponta para uma pequena floresta. "…Se entrarem em uma caverna lá… vão encontrar o lar de Zhar'Avah..."

"Certo." - Diz Galadriell. Ela encosta Inyaba em uma parede. "Nós vamos pegar essa planta, vovó !"

"…Se não for pedir muito… alguém poderia ficar… e me ajudar a preparar o caldeirão… ?" - Pergunta Inyaba.

"Eu fico." - Diz Decker.

"Luna, Mira, poderiam ficar também ?" - Pergunta Galadriell.

"Certo !" - Diz Mira.

"Luna quer ficar com marido !" - Diz Luna.

"Eu sei, Luna. Mas as feridas de vocês duas são mais graves que as nossas." - Diz Galadriell.

"…Certo…" - Diz Luna. "Toma cuidado, marido."

"Eu nunca tomo cuidado." - Diz Cirius. "E eu não sou seu marido !"

O grupo se divide.

"…Mais uma coisa... !" - Diz Inyaba. "…Minha aluna correu… para dentro da caverna… sem pensar nas consequências de seus atos… Se a acharem... por favor… cuidem dela… !"

"Pode deixar !" - Diz Cirius.

"A senhora tem nossa palavra." - Diz Èris.

Eles vão embora. O grupo entra em uma caverna. Kaito cria uma pequena esfera de luz em sua mão, para iluminar o local. Todos andam por algum tempo, até acharem uma descida.

Galadriell se aproxima dessa descida e põe sua orelha perto dela. "…Certo… Podemos descer por aqui."

"Mas onde isso vai dar ?" - Pergunta Cirius.

"Isso eu não sei. Mas tem uma corrente de ar vindo por aqui. O que significa que não vamos morrer sufocados." - Diz Galadriell.

"Cavernas costumam ter gases tóxicos e explosivos, como gás sulfídrico. Se respirar muito dessa coisa, seus pulmões vão virar bife." - Diz Kaito.

Èris pega uma pedra e joga na descida. A pedra cai, fazendo um leve barulho. "Que estranho… Tenho certeza de isso é o barulho de algum líquido…"

"Pode ser água." - Diz Kaito. Ele passa na frente do grupo, se aproximando da descida. "Bom, essa é minha deixa." - Kaito pega duas pedras e põe uma em cada luva. Ele também pega um pequeno saco.

Cirius olha para Kaito, confuso. "O que é isso ?"

"O poder da alqui-magia, carinha." - Diz Kaito, confiante. Ele pega uma espécie de semente do saco que estava segurando e joga no chão. Com uma das luvas, Kaito joga terra na semente, e, com a outra, joga água.

De repente, a semente se transforma em vinhas, fazendo uma corda para baixo.

"É, eu sei que sou incrível." - Diz Kaito. Ele pega a corda de vinhas e desce.

Pouco a pouco, os outros também descem. Eles chegam em um local com pouca água no chão. Kaito ilumina novamente, e o grupo continua andando.

Cirius usa a gola da sua camiseta para tampar seu nariz. "Cara, que carniça !"

"Definitivamente tem algum depósito de gás por aqui." - Diz Kaito.

"Tomem cuidado para não respirarem esse ar. Não sabemos o quão tóxico ele é." - Diz Galadriell.

"O que significa que as chances da aluna da professora terem sobrevivido são bem baixas." - Diz Èris.

Eles caminham mais um pouco. Cirius parece inquieto.

Èris nota o comportamento dele e pergunta. "Tudo bem ?"

"N… Não muito…" - Diz Cirius. "Eu meio que preciso ir no banheiro…"

"Tem uma entrada ali." - Diz Kaito, apontando para o lado. "Vê se não demora, hein."

"Beleza !" - Diz Cirius. Ele corre para a entrada que Kaito disse. "Finalmente ! Achei que não ia dar mais-"

De repente, a caverna começa a tremer. Algumas pedras caem na frente da entrada onde Cirius está, a tampando. O tremor para.

"Ah, qual é, mãe natureza ! Achei que éramos amigos !" - Diz Cirius.

"Cirius !" - Diz Galadriell.

"Eu tô legal !" - Diz Cirius.

"Consegue ver se esse lugar tem fundo ?" - Pergunta Kaito. "Se der, acho que você pode contornar e nos encontrar em algum lugar !"

"Eu acho que tem !" - Diz Cirius. "Mas tá bem escuro !"

"Tome cuidado, por favor !" - Diz Galadriell.

"Não tem problema !" - Diz Cirius. "Luna me disse que as criaturas têm medo da presença de um Colosso Primordial ! Então não tem nada aqui !"

"Mas tome cuidado mesmo assim !" - Diz Galadriell.

"Tá !" - Diz Cirius. Ele vai embora. Cirius caminha, até chegar em uma bifurcação. Ele solta um suspiro, enquanto passa a mão em sua nuca. "Que droga eu faço agora… ?"

O som baixo de um assobio pode ser ouvido.

"Espera, eu já ouvi isso antes !" - Diz Cirius. Ele entra correndo em um túnel. Quando Cirius chega perto da entrada, ele para.

Na frente de um lago de água cristalina, iluminado pela luz do sol vinda de um buraco no teto, está Rosaria. Ela está agachada em um pequeno campo de flores brancas. As flores perto dos pés dela estão mortas. Rosaria aproxima sua mão de uma flor, que imediatamente morre, quando a toca. Quando isso acontece, um olhar de sofrimento e angústia cruza o rosto dela.

Cirius se lembra de quando Rosaria o abraçou. "Foi ela quem roubou a Yaldabaoth. Se eu for na maciota, dá pra pegar ela de surpresa." - Ele pensa consigo mesmo. Cirius dá um passo para frente. Uma pedra acaba caindo.

Rosaria nota Cirius e rapidamente joga algo na direção dele. Cirius consegue desviar por pouco.

"D-Droga !" - Diz Cirius. Ele tenta correr, mas fios vermelhos aparecem, de repente, e tampam a saída. Cirius acaba caindo para trás. "E-Em que droga eu fui me meter !"

Rosaria se levanta e caminha até Cirius, que cruza seus braços, para se defender.

"…Ugh… ?" - Diz Cirius, confuso por não ter acontecido nada com ele. Quando ele tira os braços da frente de seu rosto, vê que Rosaria está agachada na frente dele. Ela põe a mão na cabeça de Cirius e começa a fazer carinho nele.

Cirius tira a mão dela de sua cabeça e vai para trás. "N-Não encosta em mim !" - Ele se levanta.

Rosaria aponta para as flores.

"É, as flores que você matou !" - Diz Cirius, bravo.

Rosaria aponta para as flores novamente.

"O que você quer com aquilo ?!" - Pergunta Cirius.

Rosaria pega a mão dele e o leva para perto das flores. Ela aponta para algumas flores juntas. No meio delas, há um pequeno pássaro, machucado.

"Essa não !" - Diz Cirius, preocupado. "O que você fez com ele, seu monstro ?!"

Rosaria nega com sua cabeça.

"Tch. Vindo de vocês de Ignis, eu não duvido nada." - Diz Cirius. Ele pega o passarinho. "Tudo legal, carinha ?" - Cirius, checa o animal com os olhos. Ele vê que a pata do passarinho está sangrando. Cirius cuidadosamente põe ele no chão, rasga um pedaço de sua camiseta e faz um curativo na ferida. "Bom, não é lá o melhor remédio, mas vai servir-" - Ele diz, se interrompendo. "Já sei ! Eu posso levar você pra vovó Inyaba ! Ela pode te curar !"

Ao notar o esforço de Cirius para cuidar do pássaro, Rosaria dá um leve sorriso.

Cirius vê ela sorrindo. "Tá feliz por machucar alguém ?! Você acha isso legal ?!"

Rosaria se agacha novamente. Ela morde a ponta de seu dedo indicador com força.

"E-Eh !?" - Diz Cirius, confuso.

Rosaria começa a esfregar seu dedo no chão. Ela escreve algo. "Não fui eu quem machucou o pássaro."

"Eu duvido !" - Diz Cirius. "Vocês de Ignis gostam de maltratar os inocentes só por diversão !"

Rosaria escreve mais. "Peço que não ofenda meu reino, por obséquio."

"Peço que parem de ser uns cuzões !" - Diz Cirius.

"Cirius. Se somos todos bonecos nas mãos de alguém mais forte, então quem puxa suas cordas ?" - Rosaria escreve.

"Quem o quê ?" - Diz Cirius, confuso. "Do que tá falando ?!"

"Você é uma pessoa interessante. Pena que é tão cego..." - Rosaria escreve.

"Eu sou o quê ?!" - Pergunta Cirius, bravo.

"Vim aqui para te devolver sua arma." - Rosaria escreve. De repente, ela enfia a mão em seu peito e, dele, puxa a Yaldabaoth.

"M-Mas o quê !?" - Diz Cirius, não acreditando no que acabou de ver.

Rosaria entrega a espada para Cirius. Ela passa a mão na cabeça dele novamente. Então, Rosaria se corta com a lâmina e joga o sangue nos olhos de Cirius.

"Gah !" - Diz Cirius. Ele vai até o lago e lava seus olhos. "Ufa ! Ei, sua desgraçada !" - Quando Cirius olha para trás, não há ninguém no local.

No chão, há outra escrita. "Siga pelo outro lado de onde veio e encontrará seus amigos. Cirius, espero que, um dia, possamos nos encontrar novamente. Dessa vez, não como inimigos, mas sim, como dois pássaros livres de nossos destinos."

"O que foi isso tudo… ?" - Diz Cirius, confuso. Ele pega Yaldabaoth e vai embora. "Não tenho tempo pra pensar nisso agora ! Meus amigos são mais importantes !" - Cirius volta por onde veio, e segue caminho pelo outro túnel. Conforme Cirius vai se aproximando da saída, o chão começa a tremer cada vez mais. E um barulho de aço colidindo pode ser ouvido. Ele chega na saída. Dela, pode-se ver um grande pedaço de pedra. Nele, estão o grupo e uma garota de cabelo longo verde, olhos azuis, vestindo uma roupa de freira preta, com detalhes dourados, um decote cruzando do ombro direito até a cintura esquerda, um corte no lado esquerdo da roupa, mostrando sua perna, meia calça branca e sapatos de salto alto pretos.

Na frente do grupo, há uma pedra pontuda em formato de espiral. Nela, há uma cobra gigantesca feita de areia, com dois olhos vermelhos penetrantes e presas feitas de pedra.

Cirius encara a cobra, espantado com a situação. "…Z… Zhar'Avah... !?"


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