Millennium Odyssey: Uma Odisseia de Milênios Atrás escrita por Aquele cara lá


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

É a primeira vez que eu escrevo alguma coisa assim. Espero que gostem :)



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Bastion Spei, um mundo vasto em natureza, magia e criaturas místicas dividido em três continentes: o continente do norte, onde a natureza reina, Uniloth. O continente do sul, repleto de castelos e onde há mais magia, Alphiden. E um continente separado dos outros, formado por arquipélagos, e que preza sua própria cultura e costumes acima de tudo, Jiyūshima.

Esta história se passa em Uniloth, em uma movimentada cidade chamada Hanns. Sendo a capital da aventura, Hanns é a opção perfeita para aventureiros com todo tipo de experiência. Nela, encontram-se uma grande variedade de lojas com todos os tipos de aparatos mágicos, ferreiros com as melhores armas e o local preferido dos aventureiros, as tavernas. Elas sempre são frequentadas por aventureiros que querem achar um grupo, pegar alguma missão, comer um pouco ou socializar. Tocando no assunto de tavernas, me parece que há algo acontecendo em uma…

"Eeehhh !?" - Assim grita confusamente uma garota de cabelo longo e olhos castanhos, vestindo um uniforme de empregada e usando um avental.

"Por que você deixou isso acontecer ?!" - Exclama a garota, batendo em uma mesa.

"A-Acalme-se, Mira !" - A voz desgastada pelo tempo de uma senhora a responde.

Mira, a garota, se enfurece. "Você sabe sobre a estranha onda de monstros descontrolados que está acontecendo ! Então, por que deixou ele sair ?!"

"Você sabe como ele é, quando põe uma coisa na cabeça não desiste dela." - A senhora a responde.

Mira solta um suspiro, preocupada. "É melhor aquele idiota não fazer nenhuma besteira..."

Enquanto isso, em um grande pasto. O vento sopra pela curta grama do campo. Aparenta ser um local calmo e pacífico. Dentre esse calmo e pacífico pasto, há algumas ruínas do que parecem ser casas. O grito de um garoto ecoa pelo local.

"HYAAA !" - Grita um garoto de cabelo curto e bagunçado ruivo e olhos azuis. Sua vestimenta se consiste em um colete de couro desgastado, uma camiseta beje suja, um shorts marrom também sujo e um par de botas também marrons. Ele pega um graveto do chão e bate em uma gosma verde, a despedaçando.

Mais gosmas começam a emergir do chão, uma por uma.

"As pessoas realmente têm problemas com essas coisas ?" - Ele se pergunta, enquanto bate em mais gosmas. "Isso não deveria nem ser considerado inimigo, de tão fraco que é."

Em questão de minutos, ele derrota todas as gosmas. O garoto fica ofegante. "Hah… Hah… Ok... São fracas… mas, cara, como isso cansa…" - O garoto toma alguns segundos para recuperar seu fôlego. "Hah… Bom, se são só essas coisas mesmo, então nem vale a pena ficar aqui por muito tempo." - Ele dá de ombros e começa a ir embora, balançando o graveto. O garoto solta um suspiro, enquanto encara o graveto. "Eu nunca vou alcançar ela, desse jeito…" - De repente, o garoto tropeça em algo. "Ai ! Que droga é essa ?!" - Ele se pergunta, enquanto se levanta.

Na frente do garoto, há um cabo preto saindo do chão.

"Que raiz esquisita… De que árvore ela é ?" - O garoto pondera. Depois de muito examinar, ele decide puxar o cabo. "Hng !" - O garoto puxa com mais mais força. "Agora vai !" - Ele põe mais força ainda. Quando faz isso, o chão em volta se quebra. "D-Droga ! Não dá tempo de-" - O garoto cai.

Uma vila está pegando fogo. Há pessoas correndo desesperadamente para todos os lados.

"Protejam as pessoas !" - Grita uma jovem de cabelo longo vermelho e olhos azuis. Ela está usando uma armadura prateada e está empunhando uma espada com uma longa lâmina fina vermelha.

Uma casa ao lado explode.

"Ugh ! Não vamos deixar Ignis vencer, não se preocupe !" - Diz a jovem. Depois, ela corre na direção de algo coberto por chamas. Uma explosão acontece perto dela, criando uma cortina de fumaça.

"C-Cuidado !" - Grita o garoto de antes, acordando assustado. Ele se levanta, pondo a mão em sua cabeça. "…Ugh… Minha cabeça..." - Ele percebe que está em uma espécie de caverna. O local é levemente iluminado por uma água azul brilhante, no chão. Um fraco e diferente brilho pode ser visto, na distância. O garoto começa a seguir o brilho. "Não faço a mínima ideia de onde eu tô, mas preciso sair daqui. O pessoal no bar deve estar preocupado comigo." - Diz o garoto, enquanto segue a luz. "Quase lá." - Ele começa a subir algumas pedras.

As pedras acabam, mas o garoto não consegue chegar no brilho. "Droga de caverna !" - Ele resmunga, enquanto chuta uma pedra. "Como eu faço pra sair daqui agora ?" - O garoto resmunga novamente.

De repente, a caverna treme um pouco. O garoto se desequilibra e acaba caindo. Quando olha para frente, ele vê que mais pedras caíram, possibilitando-o alcançar o brilho. "Muito obrigado, mãe natureza~" - O garoto começa a subir as pedras.

A caverna treme novamente. O garoto se desequilibra, mas consegue se segurar. "Ufa ! Isso é esquisito… Não é época de terremotos..." - Ele volta a subir. O garoto se aproxima mais do brilho. Ele nota que há um buraco. O garoto suspira e começa a escalar esse buraco. "O que eu não faço só pra não tomar bronca da Mira ?"

Conforme o garoto vai chegando perto da luz, ele começa a ouvir alguns barulhos. "Eu já ouvi isso antes… Espera ! Isso é-" - Ele chega do outro lado e é interrompido por uma chama, que quase acerta sua cabeça. Depois, o garoto põe a cabeça para fora do buraco novamente.

"Não deixe ele chegar perto da água !" - Grita uma garota de cabelo longo castanho e olhos verdes, vestindo um peitoral, luvas e botas de ferro desgastados e uma saia vermelha. Ela está empunhando uma espada de prata e um escudo vermelho.

"É pra já !" - Responde um garoto de cabelo curto cinza e olhos pretos, vestindo uma jaqueta aberta, uma camiseta, uma calça e sapatos, todos pretos. Ele está com um par de luvas prateadas e um cinto com várias pedras coloridas.

Há uma grande tartaruga com espinhos roxos nas costas no local, indo para mais daquela água azul brilhante. O garoto estiloso pega uma pedra do cinto e a põe em uma das luvas. Depois, ele estala os dedos. Espinhos de gelo são criados na frente da tartaruga, a parando. A criatura se vira para o garoto e abre sua boca, que se enche de chamas e cope uma rajada delas. A garota rapidamente pula na frente do garoto e usa o escudo para se defender. As chamas acertam o escudo e começam a se dissipar.

"Não precisava disso, mas valeu mesmo assim, Èris." - O garoto estiloso diz.

Èris o responde. "Se concentre em terminar a missão, Kaito."

"Tá, tá. Não é como se aquela coisa conseguisse ganhar da gente." - Diz Kaito, confiante, enquanto corre na direção da tartaruga. Depois, ele põe outra pedra na luva e põe as mãos no chão, fazendo um pedaço se erguer e impulsioná-lo para cima. Kaito põe uma pedra na outra luva e encosta na tartaruga. Quando faz isso, uma grande explosão de chamas acontece, criando uma cortina de chamas e o jogando para perto de Èris. "Heh, trabalho dado é trabalho feito."

"Sobraram alguns pedaços, pelo menos-" - Diz Èris, sendo interrompida por um grito.

"WWWOOOHHH !" - Grita o garoto de antes, olhando para a dupla muito alegre. "Aquilo foi legal pra caramba !"

Èris e Kaito se encaram, confusos.

"O que faz aqui-" - Èris tenta dizer, mas é interrompida por Kaito.

"Pode apostar que foi !" - Diz Kaito, se exibindo. "Finalmente alguém que reconhece o meu verdadeiro talento !"

Èris olha para Kaito com desgosto, solta um suspiro e pergunta ao garoto. "O que veio fazer em um lugar perigoso desses ?"

"Ah, eu caí aqui por um buraco." - Diz o garoto. "E vocês ?"

"Nós viemos só fazer uma missão." - Diz Èris. "Sabe onde fica a saída ?"

O garoto nega com a cabeça. "Não faço a mínima ideia."

"Relaxa, carinha. A gente te leva pra fora." - Diz Kaito.

"Uh... A missão de vocês era matar aquela tartaruga ?" - Pergunta o garoto.

Èris concorda com sua cabeça. "Sim. Por quê ?"

"Porque aquilo é um Tordcless. Magia não funciona no casco dele." - Diz o garoto. "Então seu problema ainda não acabou." - Ele diz, apontando para o casco da tartaruga, que está intacto.

Kaito fica confuso. "E-Eh !? Mas aquele cartaz dizia que era fraco à magia !"

"E são. Mas só as fêmeas, porque o casco delas é mais macio." - Diz o garoto.

"Você conhece essas coisas ?" - Pergunta Èris.

O garoto dá de ombros. "É normal vocês não conhecerem. Não parecem ser daqui."

Kaito concorda. "A gente é de Artemis."

"VOCÊ é de Artemis." - Diz Èris.

Lentamente a tartaruga começa a girar, ganhando velocidade com o tempo. Todos ficam em alerta.

Èris fica na frente deles e põe o escudo na frente de seu corpo. "Não se preocupem, meu escudo aguenta."

"Sua espada é afiada ?" - Pergunta o garoto.

"Sim. Mas não é muito forte." - Diz Èris.

O garoto pega a espada dela e começa a balançar. "Vai servir."

A tartaruga começa a girar rapidamente, e avança na direção do trio. O garoto respira fundo e começa a se concentrar. Quando a tartaruga chega perto, o garoto põe a espada na frente do corpo, atingindo a criatura. A espada é quebrada ao meio. A tartaruga continua girando, mas no mesmo lugar.

Kaito se esconde atrás de Èris, assustado. "F-Ferrou, cavaleira !"


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