Hiatus escrita por November Hinny


Capítulo 2
Parte 02


Notas iniciais do capítulo

VEIO AÍ!!!!
mas depende...

Não esqueçam de ler as notas finais!!!



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"Mais?" foi o primeiro pensamento que surgiu na cabeça de Harry quando o mesmo leu aquelas palavras e se deu conta de que ainda precisaria esperar. Três anos não eram o suficiente, pelo jeito.

― Harry James Potter, se você não guardar esse celular, eu vou bater na sua cabeça com a colher do arroz. ― Lily ameaçou, do outro lado da mesa.

Revirando os olhos com todo o drama o qual aprendeu a fazer com seu pai e seu padrinho, Harry bloqueou a tela do telefone e – utilizando de movimentos extremamente exagerados – guardou-o no bolso, causando risos em todos ao redor, mas principalmente de Ginny, que dessa vez estava sentada ao seu lado.

― Já pensou em fazer teatro, Potter? Acho que combina muito mais com você do que jogar futebol. ― Ela alfinetou.

Harry abriu a boca exageradamente e pôs a mão no peito, imitando de maneira quase perfeita a expressão de Sirius quando qualquer pessoa falava sobre ele.

― Drama? Como ousa me chamar de dramático, Weasley? Eu não sou dramático. Nem mesmo um pouco. ― Ele ergueu a mão entre seus rostos após uma virada de cabeça extremamente afetada, formando uma "parede" entre os dois. ― Não fale mais comigo. Estou de mal contigo.

Tentando ignorar a gargalhada levemente engasgada dela – e o fato de que a mesma parecia prestes a desfalecer de tanto rir –, Potter abriu um leve sorriso e voltou a comer, fingindo não ver também o high five que seu pai e Sirius deram e o revirar de olhos de Lily e Remus.

― Seu lado bi deu o ar da graça de novo. ― Comentou Rony com a boca quase estourando de empadão.

― Não tem qualquer relação com ele ser bi não, isso é genética mesmo. ― Lily respondeu, olhando para o marido que apenas sorriu de volta.

― Realmente não. Até porque, eu sou bi também e não sou assim. ― Bill completou, arqueando a sobrancelha, com o pedaço de carne preso ao garfo parado no ar. ― Eu sou melhor. ― Completou, jogando os cabelos longos e ruivos por cima do ombro e dando um sorriso maroto.

― Oh, Deus, eu vou morrer! ― Ginny resmungou em meio aos sons de diversão que se espalhavam pela mesa, seu próprio corpo tremia de rir e ela segurava a barriga como se fosse vomitar a qualquer momento, completamente suada e com os cabelos bagunçados. Lágrimas de diversão escorriam pelos cantos dos seus olhos e, pela primeira vez na vida, Harry percebeu o quão bonitos os mesmos eram quando não estavam repletos de raiva e impaciência.

Ele não sabia ao certo como nunca havia notado que os olhos da menina tinham a capacidade de ser tão hipnotizantes, e podia não entender muito de pintura, cores ou poesias, mas entendia de comida, por isso, sabia que as íris de Ginny Weasley tinham a cor exata de um chocolate quente feito com perfeição, aqueles que levavam chocolates 50% cacau, baunilha e canela – o rapaz ousava a dizer que ela até mesmo cheirava como tal especiaria. 

Potter balançou a cabeça tentando afastar essas ideias, ele nunca ousaria fazer qualquer coisa que se assemelhasse a traição, não era essa a forma como seus pais o haviam criado, e por tal razão pensar em outra pessoa da forma que estava começando a pensar na ruiva era um mau sinal. 

O jovem não deveria estar tomando tanto tempo pensando nos olhos de Ginny – ou em seu cheiro – quando Cho ainda era uma parte de sua vida, mesmo sabendo que o que restava de seu namoro estava a um fio de acabar. Havia uma quantidade de gritos, xingamentos, choros, idas e vindas que pessoa alguma seria capaz de suportar, e ele sabia que apenas não era certo ter isso em excesso como tinha. Pensar nessas questões era exaustivo, e por isso Harry se obrigou a voltar sua atenção mais uma vez para as pessoas que estavam na mesa, sendo barulhentas e sorridentes como sempre.

― Eu acho que dava certinho. ― Comentou George. ― Harry como ator principal, Ron e Hermione como companhia...

― E Ginny como roteirista! ― Adicionou Fred, sorrindo malignamente para a irmã. ― Ela sabe escrever bem direitinho, dá certo mesmo...

Potter franziu o cenho e encarou a Weasley com seus olhos verdes cheios de curiosidade. 

― Você escreve? ― Ele perguntou sem sequer se dar conta da palidez da ruiva ou do olhar assustado e repleto de horror estampado em seus olhos. 

― NÃO! ― Ela respondeu alto e rápido demais, tornando óbvio naquele momento que a resposta era na verdade um sim. 

Ginny se xingou mentalmente por sua reação exacerbada, e lançou um olhar de puro ódio e desprezo em direção ao irmão antes de virar-se para Harry:

― Eles tão me enchendo por causa de uma redação que leram minha da época da escola, eu só tinha onze anos. ― A ruiva revirou os olhos, enfiando mais uma garfada de comida na boca. 

― Mas e as suAI CARAL- ― Fred começou a falar, sendo interrompido por um chute muito bem dado por Ginny em sua canela e, em seguida, um olhar de censura de sua mãe. ― Carambolas. ― Ele completou. ― Enfim. Eu ia perguntar das suas outras muitas redações da escola. ― Disfarçou, massageando discretamente a perna. 

― Queimei todas na lareira. Não gostava delas mesmo. ― Ginny deu de ombros. ― Mas isso me lembra… E o pagamento que vocês e George me prometeram por ter feito o trabalho de de física da Universidade por vocês? ― Ela sorriu, usando a mão direita para apoiar o rosto e posicionando-a estrategicamente em cima de sua orelha para abafar o grito ao qual sabia que sua mãe daria. 

― VOCÊS DOIS FIZERAM O QUÊ? ― Gritou Molly, seu rosto ficando quase da cor dos cabelos e a colher de seu suco se tornando ameaçadora em sua mão. 

― Nada não, mãe! É brincadeira dela. ― George tentou disfarçar, engolindo em seco.

Ginny aproveitou a confusão e soltou um longo suspiro que ela não sabia que estava guardando. Ela olhou pelo canto do olho para Harry e viu que o garoto parecia entretido na briga que desenrolava do outro lado da mesa, o que fez seu interior se acalmar.

Suas fanfics estavam salvas, ninguém além das pragas dos seus irmãos sabiam da existência delas. 

 

[...]

 

Depois do almoço, com todos na sala preguiçosamente deitados, conversando e vendo televisão, Ginny se enfurnou em seu quarto.

― Então vamos lá. ― ela murmurou pra si, abrindo o Word em seu computador de novo e se preparando de verdade para escrever pela primeira vez em três anos. 

Releu cuidadosamente tudo que já tinha pronto até aquele momento e resolveu que iria começar de novo, mas de um jeito diferente. Dividiu a tela do computador em duas abas e começou a reescrever a história do zero. 

A música praticamente explodia de seus fones de ouvido e sua perna esquerda balançava calmamente no ritmo desta. Ela sentia falta dessa sensação, da felicidade que a preenchia cada vez que escrevia alguma palavra, tanto que, quando se deu conta, já havia reescrito metade dos capítulos postados e dado uma vida nova e completamente diferente para as personagens as quais um dia abandonou.

Seu telefone vibrava de mensagens novas de seus amigos, mas a jovem havia entrado em seu próprio mundinho e não iria sair deste tão cedo... Ou era que pensava, até sentir uma mão em seu ombro assustando o inferno para fora dela. 

De modo completamente automático, a Weasley virou o corpo na cadeira e socou o primeiro canto que sua mão alcançou na pessoa atrás de si. 

― Puta que pariu, Ginny. ― Harry arquejou, cruzando os braços contra estômago e pressionando o ponto exato em que o punho dela havia acertado-o enquanto sentia um enjoo quase instantâneo e percebia sua visão dobrar. ― Caralho! De onde você tirou essa força toda?

A boca dela se abriu em choque e seus olhos triplicaram de tamanho antes da mesma se adiantar e colocar-se de pé de forma apressada para socorrê-lo, esquecendo seus fones plugados no computador e fazendo com que este escorregasse na mesa. Seu coração parou por meio segundo e ela não pensou duas vezes quando jogou-se no chão para aparar o objeto ao mesmo tempo que Harry, fazendo ambos baterem as cabeças e seu computador cair em seu colo, com a tela fechada e praticamente intacto. 

― Ai! ― Harry gemeu, transferindo a mão da barriga para a testa. 

― Oh, Deus, me desculpa, Harry! ― Ela fez uma careta, olhando-o com certa culpa. 

― Nah, tá tudo bem. ― Ele sorriu, levemente tonto e com o óculos caindo pelo nariz de modo torto. 

Ginny se apressou em colocar o aparelho de volta na mesa e o ajudou a se levantar, sentando-o na cama e olhando ao redor em busca de algo que pudesse ajudar. Sua garrafa brilhou em sua visão e ela pegou-a, colocando na testa do menino, bem em cima da cicatriz em formato de raio – resultado da vez em que eles eram crianças e tentaram brincar de Tarzan no quintal d’A Toca e ele bateu a testa no trinco da porta do galpão. 

― Melhor? ― Ela perguntou, o cenho franzido em preocupação e a boca em uma linha fina. 

De novo, Harry pensou em como seus olhos eram lindos e como ela cheirava a canela. Sua mão na testa dele era quente e surpreendentemente macia para alguém que passava o tempo livre treinando rugby e ameaçando os irmãos. Seu cabelo ruivo era diferente do de sua mãe, mas era tão bonito quanto. 

Como um flash, o rosto redondo e sorridente passou por sua mente, lembrando-o que por mais que estivessem dando um tempo, ele ainda tinha uma namorada e que, ainda que houvessem brigas e confusões, nunca poderia fazer isso com ela.

Ele despertou de seu transe e concordou com a cabeça, não confiando em sua voz para responder. 

― O que foi? Não te ouvi batendo. 

Merda. Harry teria que falar. 

― Ahn… ― Ele começou, desviando o olhar, meio perdido. ― Mamãe pediu pra te chamar. Tá passando Lúcifer na televisão e ela sabe que tu gosta. 

― Ah, certo! ― Ela sorriu. ― Então vamos, aproveito e pego gelo pra botar na sua testa. Me desculpa mesmo. ― Colocou a garrafa de volta no lugar e esticou a mão para ele, oferecendo ajuda para deixar sua cama e irem para a sala. 

― Tá tudo bem, Ginny, de verdade. ― Ele sorriu, aceitando a mão dela e se levantando, sua visão já tinha voltado ao normal e Potter não sentia mais vontade de vomitar suas tripas. 

Os dois desceram as escadas calmamente, Harry voltando para seu lugar no sofá e Ginny indo buscar gelo na cozinha. Sua cabeça dava leves pontadas, mas não o incomodava tanto assim quando ela lhe entregou o saquinho repleto de cubos antes de se jogar em cima de Ron para assistir sua série preferida. 

Harry olhava para a TV, mas sua mente estava longe. Ele ainda pensava em seu relacionamento com Cho e em como tudo mudou desde que começaram a sair. No começo era algo calmo, sem brigas, só aquela bobeira enjoativa de início de relacionamento onde tudo que os amigos próximos querem fazer é dar na cara dos pombinhos para ver se eles desgrudam.  No entanto, o tempo passou, e com isso vieram as discussões. Cho reclamava dele ser muito fechado, de não mostrar o que sentia e não se incomodar quando outros homens chegavam perto dela. Não que Harry não gostasse dela, ele gostava, mas não era um grande fã de contato físico em excesso e exposição. Ele se sentia incomodado em demonstrar seus sentimentos para com outras pessoas tão descaradamente, preferindo agir de modo simples, afinal, acreditava que os pequenos gestos importavam mais do que aqueles que eram espalhafatosos, fato que a jovem Chang não parecia compreender, afinal, era o completo oposto dele: uma garota extremamente carinhosa e que gostava de que suas emoções fossem vistas, muitas vezes chegando a ser o que todos chamavam de grudenta. Tudo isso realmente dava nos nervos dele, e às vezes – quase sempre – era o estopim para novas brigas. 

Eles haviam se distanciado cada vez mais e Harry já não sabia se o relacionamento de ambos iria sobreviver a mais uma discussão. Não tinha ideia se ainda havia algum futuro para os dois depois de tantas confusões e tanto tempo sem conversar, sempre piorando a cada novo término. O que lhes restava daquela relação já estava desgastado como uma corda velha que segurava um barco, mas nem ele e nem ela tinham coragem de deixar esse barco zarpar de vez.

― Esse homem é tão lindo, misericórdia. ― Ele ouviu sua mãe comentar, tirando-o de seus devaneios. 

― Não é? Se ele quisesse aparecer no meu quarto, me chamar de travesseiro e me jogar na cama eu aceito. ― Remus comentou de volta, surpreendendo todo mundo. Sirius, que geralmente faria birra de brincadeira, ficou tão surpreso que sua única reação foi cuspir, sem querer obviamente, o suco de abóbora que bebia na cara de James. 

― Eu vou me limpar. ― James suspirou, entregando seus óculos para Harry que escapou do banho de suco com apenas com algumas gotas em sua calça, e um silêncio levemente tenso caiu sobre a sala antes de todos se encararem novamente enquanto caíam na risada. 

 

[...]

 

Tinha acabado de anoitecer e os Potter – e agregados – se despediam da família Weasley calorosamente, já fazendo planos sobre o próximo almoço e combinando uma série de atividades para semana seguinte. Entretanto, a cabeça de Ginny, pela primeira vez estava em outro lugar. Ela pensava carinhosamente em seu computador no quarto e na história que havia reescrito e que agora a agradava completamente. Sua escritora interior havia acordado de seu longo, longo cochilo de três anos, e agora ela estava afoita, para dizer o mínimo, para continuar a escrever.

― Ginny? Alôoo? ― Harry a chamou, estalando os dedos em seu rosto e despertando-a. ― Terra chamando ruiva? 

― Oi, oi! ― ela respondeu, sacudindo a cabeça e dando um sorrisinho amarelo de vergonha ao perceber que estava voando em seus pensamentos enquanto encarava Harry. 

Lily e Remus riam discretamente no canto da sala enquanto James e Sirius gargalhavam sem vergonha nenhuma da cara da menina ficando cada vez mais corada. Ginny olhou para os dois adultos com o Olhar Assassino Molly Weasley™️ antes de tentar fingir que nada havia acontecido.

— Hipnotizada com a minha beleza? — O moreno riu levemente, indicando que não estava falando sério e, sem motivo algum, Weasley corou ainda mais, ficando tão vermelha quanto os seus cabelos. 

Ela nem sabia que estava encarando Harry, mas não era como se – muitos e muitas vezes, em diversas ocasiões ao longo dos anos – nunca tivesse ficado minutos observando as sardas que pontilhavam o rosto do garoto com foco quase obsessivo.

— Ah, ruiva, não precisa ter vergonha, todos sabem que o Harry é lindo, puxou ao pai — Disse James, dando uma piscadela descarada e levando um tapa da esposa quase que imediatamente.

— Me desculpa tia Lily, tava com o pensamento longe — A menina respondeu, se virando para dar a língua para Harry — Nem notei que tava olhando sua cara feia, Potter.

Lily apenas riu, andando até ela e dando um abraço na mesma, enquanto Harry agia de maneira tão infantil quanto e também mostrava a língua, sendo repreendido por Remus, que não parecia nem um pouco sério.

Deus, era só o que faltava, a família inteira estava rindo dela. Maldito Roonil que a fizera voltar a ficar fissurada em fanfic e maldito Harry Potter  por ter um rosto tão lindo!

— Mas você queria alguma coisa ou estava apenas se despedindo? — Perguntou para o amigo, que apenas deu um sorriso suave com a impertinência de seu tom.

― Na verdade eu queria te convidar para o jogo do Puddlemere United. ― Harry disse dando de ombros.

― Pensei que Cho iria com você. ― Respondeu segurando uma careta. Todos sabiam que boa parte do que o casal falava era sobre futebol, e Ron estava reclamando a semanas que o amigo iria levar a namorada no jogo em seu lugar.

― Er… Estou com um ingresso sobrando. 

Harry parecia estranhamente desconfortável com a menção de Cho, algo que estava se tornando cada vez mais comum. Provavelmente haviam terminado de novo e o moreno não contara a ninguém para que não dessem palpite no relacionamento dele – Hermione, por exemplo, fora proibida de comentar sobre as idas e vindas de Cho na vida do amigo após uma briga feia que não ousavam repetir.

― E quem me garante que você não vai tomar de volta quando ela resolver que quer ir de novo? ― Quis se chutar por sua boca grande, principalmente ao ver o olhar ofendido que tomou o rosto do rapaz. ― Não que eu ache que você ta me usando de segunda opção, mas é que...

― Não se preocupe, estou te convidando porque quero sua presença. ― Deu de ombros novamente, dessa vez colocando a mão nos bolsos da calça. ― Se não quiser ir é só falar, não precisa dar desculpas. Não vou ficar chateado, já estou acostumado com a rejeição da sua parte. ― Terminou fazendo uma pose dramática, o que a deixou menos tensa.

― Claro que eu quero ir seu idiota, todo mundo quer ir nesse jogo, é o Puddlemere United!

Ouviu os adultos rirem novamente, mas estava focada no sorriso radiante que Harry estava dando para ela. Zeus, já havia mencionado que ele tinha covinhas? Não era justo alguém ser tão adorável e gostoso ao mesmo tempo.

― Então está marcado? ― A voz dele estava animada, e por dentro Ginny estava toda derretida.

― É um encontro. ― Logo que as palavras saíram de sua boca, notou o que havia dito e sentiu-se envergonhada pela 24º vez naquele dia. ― Não um encontro encontro, é um encontro tipo uma confirmação sabe, um encontro, como a gente se vendo e indo juntos ao jogo e....

Harry apenas riu novamente, interrompendo o vômito de palavras embaraçoso de Ginny. Era nesses momentos que queria que o chão se abrisse ou que fosse morar na China e nunca mais tivesse que lembrar mais uma vergonha que passara na frente de Harry Potter.

O moreno, por sua vez, apenas se aproximou para abraçá-la e, como sempre, foi um dos melhores momentos do seu dia. Odiava vê-lo partir, mas seus abraços de despedida eram sempre os mais confortáveis. Enquanto estava distraída tentando não derreter nos braços fortes, mal reparou a família Potter saindo da sala e os deixando sozinhos, mas não deixou passar Harry sussurrando em seu ouvido:

― Sim, é um encontro.

Depois daquele momento, ele foi atrás da família, dando apenas um sorriso rápido para a figura vermelha e congelada de Ginny, que estava tão preocupada repetindo em sua mente as palavras “sim, é um encontro” que nem mesmo parou para questionar o porquê dele não ter chamado Ron, seu melhor amigo e ávido fã de futebol, para o jogo.


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Notas finais do capítulo

Infelizmente, há algo que precisamos dizer para vocês: estamos entrando em hiatus. Eu sei, eu sei que é uma péssima hora e que deveriamos ter acabado o capítulo de uma maneira melhor, mas... vocês nos conhecem, não? Sabem que não resistimos à finais assim.

Bem, nossa vida está prestes a ficar super ocupada e, infelizmente, não teremos tanto tempo quanto antes para poder sentar e escrever histórias. Ser adulto às vezes é um saco, mas espero de coração que vocês possam nos esperar e não desistir da gente! Prometemos voltar assim que tivermos tempo (novembro do próximo ano, provavelmente )!

Amamos vocês e até 2021!



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