Dragon Ball Reloaded escrita por ericyagami


Capítulo 61
Reencontro!


Notas iniciais do capítulo

Kogeta desperta no espaço, após a criação do Mundo Definitivo. Lá, ele é resgatado por Sealas, o Líder atual da Patrulha do Tempo, que chegara em sua nave. Na mesma nava, além dos patrulheiros, se encontravam os Guerreiros Z da Dimensão Futura, que tinham uma missão a realizar. Adentrando o Mundo Definitivo tomado pelas trevas da Maldada Encarnada, os grupos de Sealas e Kogeta tem se destruir as Bestas Divinas de Yin e Yang. Após fazê-lo, eles enfrentam um exército de espectros e os poucos que chegam até o Castelo de Satan seguem em direção a Maldade, enquanto Kogeta enfrentava o servo da mesma, Granola.

Ao revelar que dominara o Punho da Espada por completo, Kogeta vence Granola e chega até o Mestre do Mal, que derrotara a todos os seus aliados. O Mestre era Kabu, o Saiyajin que fora escolhido pelas Hordas do Tempo e que moldara a guerra entre deuses e mortais ao voltar no tempo por meio de sua magia. Kogeta e Kabu lutam, com Kogeta finalmente destruindo a Maldade de uma vez por todas, apagando a existência de Kabu. O Mundo Definitivo retorna a luz e tudo estava em paz novamente. Kogeta desperta em frente a Corporação Cápsula, onde se encontra com Freeza, que estava de partida, pois não iria participar da festa. Ah, a festa... ela estava magnífica!



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Kogeta atravessara o saguão de entrada e seguira em direção ao burburinho, num caminho rodeado por flores. Ao chegar ao local da festa, ele se depara com a cena onde mesas inteiras de comida, bebida e doces se viam espalhadas pelo local, assim como cozinheiros mantinham as mesas sempre cheias. Uma música descontraída tocava nos alto-falantes e todos ali presente conversavam, separados em grupos aqui a acolá. Era informação demais pra cabeça de Kogeta, que ele apenas aceitou que todos estavam lá. Ao Kogeta avançar, Kraad sentira um pulsar em seu peito e virara seus olhos para a entrada do pátio:

— Kogeta-Kun... - ele, um Jikouseijin a trajar malha negra, vê a figura do prodígio - Kogeta está de volta! Kogeta! - Kraad atravessa os grupos de pessoas, que se viram afoitos, ao ver Kraad parar em frente a seu discípulo - Por que demorou tanto, Kogeta-Kun?

— Eu estava apenas desempenhando meu papel como Saiyajin Rebelde... - Kogeta se encontrava cabisbaixo, sem demonstrar muitas emoções - Mas não nego que tenha sentido a falta de todos vocês, pessoal...

— Nós também sentimos sua falta... - Kraad o puxa para um abraço - Não é mesmo, pessoal? - naquele momento, todos bateram palmas e deram vivas, em glória ao salvador do mundo - Isso, Kogeta-Kun... é o mínimo que merece após ter salvo a todo o mundo!

— Então vocês sabem? - Kogeta indaga, agora levantando o rosto - Mas como? Pensei que todos pensassem que eu estivesse morto...

— O espírito de dois Magos, que terminaram por não se tornarem as Peças Fundamentais que deveriam se tornar, bem, eles vieram até nós para avisarem de seu destino... - Kraad responde - Fico feliz que tenha dado tudo certo, do contrário continuaríamos vivendo no mundo de ilusão de Kabu...

— Agora Kogeta precisa descansar, não é mesmo? - Mai aparece em cena, envolvendo seu filho num abraço - Vamos, filho... temos muito o que comemorar! - Trunks também se aproxima, assim como Mokuro, que lhe abraçam - Finalmente a família está reunida novamente!

— E isso inclui Kraad-Sensei, não é? - Kogeta indaga, com todos sorrindo de ponta a ponta - Ele meio que foi meu segundo pai durante todo esse tempo, então... acho que merece tal reconhecimento! - Trunks acena com a cabeça para Kraad, que assente

A festa continua, com Kogeta relatando suas aventuras no Mundo Definitivo tomado pelas trevas, tendo ajuda de Cumber para tal, até tal momento da história. Depois de muitos reencontros, a festa continua a bombar normalmente:

— Então você está bem mesmo, Son Goku? - Kogeta encara a face de Goku, que se encontrava ao lado de seu discípulo Uub, naquele momento - Não resta nem ao menos um traço daquele desgraçado?

— Não, não! Estou inteiramente de volta! - Goku sorri, coçando a nuca - Ao que parece, meu desejo por batalhas foi forte demais e isso subiu a minha cabeça. Ainda bem que vocês estavam lá pra me salvar. No final, um clone meu foi quem me tirou das trevas...

— Aquele clone era o seu Eu de uma era passada, Sensei! - Uub responde - Se Zero não tivesse o trazido de outra era para lutar por ele e Hizaura não tivesse quebrado o seu feitiço de controle, ele não poderia ter tido o salvo da escuridão. Indiretamente, foi uma ação conjunta! No final, só bastou eu dar um socão na sua cara pra você acordar, hehe...

Eis que Kogeta olha para o lado e se depara com um guerreiro que não conhecia. Ele tanta o reconhecer de alguma forma, mas fica confuso:

— Quem é aquele ali? Será que temos um intruso na festa? - Kogeta observa, vendo o guerreiro conversar com Mestre Kame

— Ah, aquele lá é o Grave Yuki! - Uub responde, animado - É que no Mundo Definitivo, a ação do tempo fora atualizada. Aqueles que morreram em outras eras e voltaram, bem, tiveram sua idade atualizada, como se não tivessem morrido, saca?

— E isso é realmente uma droga! - Yamcha surge de supetão, com algumas rugas no rosto e cabelos brancos - Eu me sinto um velho decrépito agora, se querem saber!

— Isso é só culpa do seu estilo de vida, Yamcha! - Tenshin provoca, exibindo seu corpo torneado e sem rugas, beirando os oitenta, assim como Yamcha

— Eu não tenho culpa se parece que você e Chaos nunca envelhecem! - Yamcha puxa uma dentada numa coxa de frango e depois da uma golada numa caneca de cerveja - Bem, vou aproveitar o tempo que me resta me divertindo um pouco... Bulma-Senpaaaaaaai!!! - Yamcha sai correndo comicamente, saltando em direção a Bulma, que lhe enterra um chute direto no estômago

Sentados sob um banco e tomando suco no canudinho, estavam Mestre Kame e Brave Yuki, esse último com uma longa barba branca a brotar do queixo e calvície aparente. Ele vestia roupas mais confortáveis agora, sendo uma camisa preta e um calça de gi branca. A conversa com seu antigo rival e mais novo amigo, continua:

— Então pretende mesmo me aceitar lá, Kame-Sennin? - Brave Yuki tinha um tom mais sábio em sua voz agora - Será um ótimo lugar para viver o fim de meus dias. Se ao menos isso fosse possível! Mais de trezentos anos? Isso é realmente insano!

— E viverá muito mais, Grave-San! - Mestre Kame sorri, ajeitando seu óculos escuros - Minha ilha é um lugar muito calmo, onde poderemos assistir Tv... - flashes das aulas de ginástica se passem em sua mente - Ler livros... - as revistas pornô vem aos montes, caindo dos céus - Explorar! - flashes do passado, onde ele espiava a calcinha de Lunch no banheiro, vem a tona - Lá é um lugar mágico, para almas cansadas! Pode apostar!

— É mesmo, velho decrépito!? - Lunch surge por trás deles, de cabelos amarelos, o que queria dizer algo - Se eu te pegar me espionando mais uma vez, será o último dia de sua vida! - ela pega uma metralhadora e começa a atirar, causando pânico na festa, quando Oolong age rápido, lançando um vidro de pimenta em direção a Lunch, que ao inalar tal conteúdo, espirra e volta ao normal - Ah... Olá, pessoal! Essa festa está incrível mesmo, não é? - Kame e Brave se entreolham, expirando, quase sem ar

Bulma, após negar o assédio de Yamcha, se encontrava ao lado da grande mesa de doces, conversando com o seu filho do futuro. Mirai Trunks, com uma nova espada acoplada a suas costas, já se preparava para a despedida temporária:

— Eu realmente terei de ir, mamãe! Mai deve estar me esperando e bem... eu tenho aprendizes que precisam terminar seu treinamento, não é? Se bem que a essa altura eles já devem ter me superado, Dentoki e Munashi...

— Ainda bem que o Mundo Definitivo foi pensado de tal forma a permitir que tais viagens aconteçam sem alterar o tempo! - Bulma abraça seu filho, sorrindo - Os futuros onde o bem impera sempre estarão conectados com a era presente e isso é bom! Venha nos visitar sempre que quiser!

Próximas dali, Bra e Pan, mantendo sua rivalidade que vinha desde criança, discutiam. Pan da um gole numa taça de vinho, ao passo que Bra tomara cinco taças em poucos segundos. Ela então da um puxão no braço do rapaz e o trás a vista:

— Esse é o meu namorado, Kurumada-San, da loja de games, lembra? - Bra indaga, vendo Pan acenar com a cabeça - Só isso? Não vai me dar nem os parabéns! Eu sabia que você me invejava!

— Bra, você está bêbada! Hahahaha! - Pan cai na gargalhada - Mas se quer saber, eu também estou namorando e pretendo me casar em breve! Mas é claro que manterei segredo sobre quem é até que este dia chegue! - Bra descontava sua fúria no pobre Kurumada-San, que terminara com um dente prestes a cair estampado no rosto sem graça

Sentado em torno de uma mesa, Número 17 e seus filhos conversavam, até a chegada de Dendê, que se sentara ao lado deles após pedir autorização. Eles conversam sobre o que ocorrera momentos antes do fim e de como eles foram instrumentos para aquela epopeia se concretizar. Por último, Dendê estranha algo:

— No meu tempo como Kami-Sama, eu me lembro que você mal saía daquela ilha e agora você está aqui tranquilamente... - o Nameku fica em silêncio por alguns segundos e termina - Quem está protegendo a Ilha dos Monstros agora?

— Bom, os novos aparatos da Corporação Cápsula vieram a calhar. A Ilha dos Monstros é vigiada por câmeras em toda a região e caso alguém apareça, robôs guardiões são acionados e barram o intruso! - o Android diz, com um leve sorriso no rosto - Bom, por mais que eu goste de realizar a tarefa eu mesmo, eles servem para esses momentos onde quero ter uma pausa ou ficar com minha família... - próximo dali, derrubando mesas e cadeiras, estavam Mr. Satan e Dabura

— Ai, alguém me salve, por favor! - Mr. Satan, de cabelos brancos e rosto enrugado, corria do Lord do Inferno, Dabura - Eu prometo que não vou mais te chamar de capetinha, então pare!

— Ele disse que é pra parar! - Videl aparece em frente a Dabura, lhe dando um tabefe no rosto, o fazendo parar de supetão, boquiaberto - Você não cansa com essa sua implicância? Se continuar assim terei de chamar a Bulma!

— Hum, mulheres... - Dabura se mantém calmo, embora apavorado em seu interior - E você ainda pensa em voltar com essa daí, Gohan? - Dabura encara seu antigo inimigo - É um rapaz muito corajoso. Acho que é sobre isso que o Anjo falava, o lance de Pacifista Universal. Tem de ser muito Pacifista pra aguentar uma mulher dessas! - naquele momento era Videl quem começava a correr atrás de Dabura, comicamente, com Gohan correndo atrás para tentar pará-la

Os Ultra Saiyajins riem ao verem tal cena, até se voltarem para sua conversa. Eles planejavam partir logo após a festa, para o planeta onde Cumber encontrara o espírito de Oozaru. As novas tecnologias instaladas por todo o universo, permitiriam que a localização e a locomoção até lá se dessem de maneira rápida:

— Então realmente pretendem se casar? - Cheelai indaga, ao lado de Broly, olhando para sua sogra - Isso é um tanto inesperado, ao menos pra mim!

— É tudo em prol de trazer a raça dos Ultra Saiyajins de volta, não é, Wukong-San? - Fura indaga para o filho de Yamoshi, que a fitava com os olhos em formato de coração - Ah, e por causa disso também?

— Ghe! Vamos povoar aquele maldito planeta como nunca, vocês vão ver! Dentro de cinquenta anos, teremos uma boa armada! - Zaikon exclama, passando o braço por trás do ombro de sua parceira, Daizuna, mãe de Cumber

— Acredito que a convivência entre os dois clãs será a melhor maneira de disseminarmos a raça novamente... - Cumber murmura - Mas não relutarei em acabar com você se fizer qualquer mal a minha mãe, Zaikon! - Cumber choca suas Manoplas, deixando o Ultra Saiyajin assustado, fazendo todos os outros caírem na gargalhada

No outro extremo, próximo a uma mureta, Yuki e Draugon, os irmãos Tsunada, conversavam, sentindo toda a paz do Mundo Definitivo os inundar. Aproveitando o tempo que lhes restaria na Terra, eles permaneciam juntos:

— Ritsuko-San está bem, digo, aí dentro? - Yuki fita os olhos acinzentados de seu irmão com os seus - Ela não era um espírito ao executar o encanto de Zarama e tampouco sabe o que é ser um Parasita, então pode ser que ela demore a se adaptar, não?

— Na verdade, ela se adaptou melhor do que eu. A vontade no coração de Ritsuko era tão grande, que isso tornou tudo mais fácil... - Draugon sorri, então fitando o horizonte, onde todos festejavam, comendo e bebendo - Pois é, tudo o que fizemos até hoje foi para construir essa paz e se quisermos que ela continue, temos que desempenhar nosso último papel da melhor forma possível, não é, irmão? - Yuki sorri, assentindo

Hizaura e Kolder se encontravam ao lado de Tanta, que estava sentado em uma cadeira de balanço, tomando um gole d'água. O grande líder da operação que durara anos, agora se volta para os inseparáveis guerreiros:

— Então vocês realmente querem ir junto conosco... - Tanta faz uma pausa e continua - Tenho certeza de que Moori-Sama ficará contente com a sua presença, Hizaura. Vai que ele ainda não confie em nós, depois de tudo o que fizemos no passado.

— Não se preocupe, Tanta-Sama... eu farei de tudo para que ele entenda... - Hizaura acena com a cabeça, com Kolder fazendo o mesmo, ao levar um pedaço de carne a boca

Marron, Número 18, Lazuli e Hiyori, as quatro loiras da família Android, se encontravam juntas, discutindo sob os poderes da Burst Mode e Lazuli revelara que iria treinar para aperfeiçoar tal técnica. Próximo delas, o grupo de amigos de Zaiko e Goku conversavam, quando Minashi diz:

— Eu realmente queria que eles estivessem aqui... digo, Zaiko e Goku... - o clima ali fica melancólico, quando Minashi sorri - Mas assim como quando Goku morreu não deixamos o Zaiko ficar pra baixo, não podemos ficar, não é mesmo?

— É assim que se fala, Minashi-Chan! - Horikoshi exclama, ajeitando os cabelos castanhos - Em memória dele temos de continuar nossa tarefa como Patrulha Laranja e outra, você é bem bonita! Vai acabar arranjando um novo namorado!

— Isso não é hora pra falar uma coisa dessas, Horikoshi... - Taizuna, melancólico como sempre, alerta a amiga - A ferida do amor por Zaiko demorará a sarar por um tempo, então não apressa as coisas!

— Logo mais vamos prestar nossa homenagem, pessoal! - Switch, com seu moicano na cabeça, olhos pintados de preto e trajando regata de mesma cor, diz - Não ensaiamos tanto a toa, não é mesmo?

— E será bem legal de acompanhar! - Bologne, a Líder da Associação de Heróis, se revela perante seus soldados - Se não se importarem, façam uma citação a Goku! Eu sempre amarei ele, eu acho, mesmo que tenha durado tão pouco! - Switch apenas faz um sinal de joia, esperando o momento de entrar no palco - Mas de certa forma, eles sempre estarão conosco, não é?

Muitos outros guerreiros estavam ali presentes, envoltos em conversas acaloradas. Kalif, atual Líder da Corporação Cápsula, treinava Mokuro para ascender ao posto e em conversa com ele, afirmara que ele estava quase lá e que seus avanços eram impressionantes. Próximo ao palco vazio, Garatz e Narmis revelam aos Saiyajins de sua tribo selvagem, assim como também para outros guerreiros ali, que estavam grávidos e teriam um filho dentro de alguns meses. Beat e Note, em sua formas terráqueas, já adultos, conversavam com Kurumada-San sobre um novo jogo que estavam desenvolvendo, enquanto Mibatz ia pedir um novo autógrafo de Draugon, o quarto, só naqueles últimos minutos.

Se unindo ao grupo de Naraku, o jovem Saiyajin, Quillin, antigo parceiro de luta de Lord, lamenta a morte dele perante a sua contraparte, dando seus votos de boa sorte para quando forem para Nova Namekusei. Quillin recusa o convite de Naraku de se juntar a ele, pois diz que encontrara uma rival na Terra, Pan e que iria vencê-la em todos os Torneios de Artes Marciais possíveis. Com os corpos estirados em cadeiras de praia, não tão distantes dali, estavam figuras um tanto curiosas:

— Estão realmente magníficos, esses pudins... - Whis, vestindo roupas terráqueas, de camisa regata cor de vinho e bermuda azul, tinha óculos escuros no rosto - Não é mesmo, Beerus-Sama? Não foi uma ideia tão ruim aceitar a oferta de Bulma de morar por aqui, não é mesmo?

— Bleh... agora que somos meros mortais igual aos outros, não temos muito do que nos vangloriar, não é mesmo? - Beerus diz, fazendo relação com o fato de que não existia mais nenhuma divindade no mundo, somente mortais - Mas sim, eles estão divinos! - ele abocanha outro pudim em segundos, quando vê Champa devorando três de uma vez - Ei, sua bola de carne estragada! Vê se deixa um pouco pra mim, ouviu?

— Eu não tenho culpa se você come igual a uma tartaruga, irmão insolente! - Champa vocifera, pegando mais cinco tigelas de pudim e as levando a boca. Vados e Whis se entreolham, caindo na gargalhada, enquanto Beerus e Champa entram numa competição de comida. Não demorou muito tempo para Goku e Vegeta se juntarem a eles, os quatro, comendo como se não houvesse amanhã, deixando os cozinheiros da Corporação Cápsula desesperados. - Ah, eu não vou perder essa, nem morto!!!

Eis que Switch e seus amigos sobem ao palco, após serem anunciados por Pual, que logo em seguida se juntara a Yamcha novamente. Switch vai em direção ao microfone, enquanto Minashi tocava o baixo, Taizuna a guitarra e Horikoshi a bateria. A banda "Os Quatro de Laranja", finalmente começa a tocar seu punk rock, deixando todos animados:

"O guerreiro que subiu aos céus pra brilhar!

O nome dele Za-ai-Kooooo!!

Com seu guardião sempre a agitar

Grande Goku e Za-ai-Kooooo!!"

"Esse universo ele vai salvar

Pelos poderes de Za-ai-Kooooo!!

O Grande Arauto irá despertar

Após o ataque de fúria de Za-ai-KOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!" - o grito de Switch ensandece os espíritos dos ali parados, quando uma roda punk se abre, numa vendaval de socos, chutes e empurrões, com Goku e Uub se atirando lá meio, terminando por desmaiar alguns ali, por não medirem suas forças - "Lembrando que isso é só um simulação, pessoal! Não queremos ninguém ferido gravemente em nosso show... e o nome dele era Za-ai-KO!"

Após "Os Quatro de Laranja" saírem do palco, fora a vez do festival de Karaokê de Kuririn, o que deixara Vegeta puto da vida. E por último, a atração principal, a grande revanche de Gohan e Wokka:

— Boa sorte, Wokka-San... - Shin, que também estava ali, o incentiva - Gohan é barra pesada, acredite! Mas confio que você não irá fazer feio...

— Valeu, Shin! Fico feliz de que a paz tenha sido criada através da operação que você guiou lá naquele local nefasto... - Wokka se coloca encima do palco, a encarar Gohan - Está pronto, meu rival?

— Mais do que nunca, Wokka-San... - Gohan se revela de gi roxo, a encarar seu oponente - Lembre-se de ativar a Ancient Charge que Yuki desenvolveu, antes de começarmos. Embora não seja mais um Deus, seus poderes iriam causar devastação por aqui, assim como os meus, então, vamos nos reduzir a lutadores de nível médio! - ambos plugam o D-Vice na Ancient Charge e tem seu nível reduzido ao nível médio dos humanos comuns, algo que seria revolucionário nos Torneios Interplanetários de Artes Marciais, impedindo que os planetas sede fossem destruídos - Então vamos lá, rival!

E assim, Gohan e Wokka tem sua revanche, com o híbrido-Saiyain vencendo a disputa. Wokka admite a derrota e diz que vai treinar para superá-lo algum dia. Tudo se segue bem, até a festa acabar, ao entardecer. Quatro naves ascendem aos céus. Um levando os Ultra Saiyajins, outra os Namekuseijins, uma terceira guiada por Mirai Trunks, rumo ao Mundo Espelhado e a última pilotada por Kraad. Kogeta se encontrava na nave junto dele, assim como Vegeta e Trunks. A viagem partiria rumo a Sadala, o planeta onde Kyabe e Caulifla viviam.

Ah, o Mundo Definitivo... o melhor lugar pra se estar! Os 18 universos finalmente eram um só. A taxa de crimes caíra, ainda vigiada pela Patrulha Galáctica. Ninguém mais passava fome, não haviam mais guerras e todos viviam bem. O sistema de transporte entre planetas havia evoluído, com os viajantes podendo ir de um pra outro em poucas horas. As relações entre os planetas eram pacíficas e os antigos Contrabandistas de Planetas agora eram Mercadores de Planetas Desabitados. O sistema de Paraíso e Inferno ainda continuava, mas todos os condenados só tinham uma vida temporária no Inferno, sendo lançados ao Paraíso assim que se arrependessem.

O Céu era agora um local onde podiam ocorrer visitas dos mortais e vice-versa, tudo com hora marcada. Enma Daioh e Uranai monitoravam esse sistema, com a ajuda dos demônios do Outro Mundo. As dimensões Externa, dos Heróis e Paralela ainda existiam, mas somente no Livro da Era de Ouro, que agora era portado por Goten, que se despedira de seu mestre Broly e pretendia entregar o livro a Yuki, que o levaria junto de si para seu ato final. Somente a Dimensão Futura, as que possuíam um futuro de paz, ainda residiam, nas chamadas Dimensões Espelhadas, que eram acessadas por meio de viagens de naves comuns.

Deuses não existiam mais. Todos os deuses que sobreviveram ao fim do mundo se tornaram mortais. O Universo alcançaria o perfeito equilíbrio dali 8 dias, quando os pilares definitivos se instaurassem. A nave que Kraad pilotava, num cromado prateado, seguia pelo rastro de luz azul, o que guiava a nave de um planeta a outro num tempo bem reduzido. A viagem termina quando a nave pousa numa pista de aterrissagem em Sadala, onde Kyabe já estava a espera deles:

— Olá, Vegeta-Sensei! Então finalmente tirou um tempo para vir nos visitar, não é? - Kaybe se curva perante Vegeta

— Eu não tenho culpa se fui convocado para inúmeras missões suicidas nos últimos anos, Kyabe! - Vegeta se aproxima dele - Não precisa se curvar, seu imbecil! - ele aponta seu punho para Kyabe, assim como vira Goku o fazer com Kuririn - Apenas toque o meu punho, discípulo miserável! - Kyabe sorri, tocando seu punho com o de Vegeta - E esse aí é o meu neto, Kogeta!

— Olá, seu puto! - Kogeta encara Kyabe, com extrema frieza - Nos leve logo para aquele maldito castelo! - emburrado, ele deixa Kyabe com uma gota a escorrer da testa - Brincadeira! Não esquenta não, Kyabe! Vamos aproveitar o momento, não é mesmo, Kraad-Sensei? - naquele momento, Kyabe suspirara, sentindo um peso sair de suas costas - Kraad-Sensei? O que você tá olhando, Kraad... Sen... sei...

Parada não tão longe dali, sob um posto de vigia, estava ninguém mais, ninguém menos que Hitto, o antigo mercenário, o mais famoso do Universo 6. O ódio de Kraad se inflama, ao perceber que Hitto o encarava sem demonstrar emoção, mas esse ódio se finda ao Kogeta envolver sua mão com a dele:

— Anda, Kraad-Sensei. Vamos conhecer o tal Rei Sadala do qual todos falam e o qual ninguém nunca viu! Deixe isso pra mais tarde... - Kogeta o puxo junto dele, seguindo atrás de Kyabe, Vegeta e Trunks. Adentrando o grande castelo, lá eles encontram Caulifla sentada em um trono e o Rei Sadala em outro. - Então essa é a rainha de Sadala? Sinto em dizer, mas esperava mais... - Kogeta murmura

— E você lá me conhece, filho do filhote de Vegeta!? - Caulifla se levanta se supetão, encarando Kogeta - Não nego que estou grata por você ter salvo o Universo da ilusão de Kabu, algo pelo qual ficou famoso, Kogeta, mas me insultar dessa forma, isso só me deixa com vontade de socar a sua cara, sabia? - Kale aparece ao lado do trono de Caulifla, a segurando pelo braço e fazendo um aceno em negação, com a cabeça - Ora, vê se me solta, Kale... eu vou acabar com ele!

— Você poderá fazer isso logo, logo... Caulifla! - o Rei Sadala se revela, de madeixas e olhos negros, com uma cicatriz em forma de X no rosto, a trajar armadura azul e capa preta, sentado sob o trono principal - Vegeta não estaria aqui se não fosse para testar a invencibilidade do Rei, não é mesmo?

— Se você ta dizendo! Manda a ver! - Vegeta soca a palma de sua mão - Que o Festival comece! - naquela noite, o Festival de Lua Nova ocorre no Planeta Sadala, onde um grande Torneio de Artes Marciais ocorre. Kogeta não teve interesse de participar, o que deixara Caulifla puta da vida. Vegeta enfrentara Kyabe nas Quarta de Final, vencendo seu discípulo. Trunks enfrentara Caulifla, perdendo pra ela, para a surpresa de todos. Na semi-final, Vegeta e Caulifla lutaram, com Vegeta vencendo, assim como o Rei Sadala vencera Kale. A Grande Final ocorrera com Vegeta e Rei Sadala dando a todos uma grande luta, que terminara com a vitória do Rei Sadala - Pelos deuses, mesmo que eles não existam mais... você é forte pra caralho, seu miserável!

Em meio ao burburinho do festival, Kraad passara despercebido, indo até a mesa onde Hitto se encontrava, a tomar uma cerveja, depois de um dia de trabalho como vigia. Kogeta, que terminara de assistir a final do torneio, percebe a ausência de seu mestre e seguira atrás dele, vendo que ele e Hitto conversavam:

— Por que estou aqui? - Hitto se coloca de pé, cara a cara com Kraad - Por acaso não percebeu a presença de outros Jikouseijins enquanto andava por aí? Nosso povo fez uma aliança com os Saiyajins do Planeta Sadala e agora vivemos juntos. A maior parte dos nossos vivem nos Desertos do Sul, mas alguns de nós moram aqui na Central, como guardiões. Achou mesmo que eu estava aqui a sua espera, Kraad-San?

— Você matou a minha mulher e meus filhos. Fez isso só por que eu não quis me unir ao seu time de mercenários, não é? - Kraad soca a mesa onde a caneca de cerveja de Kraad se encontrava, a espatifando, deixando o dono da tenda furioso - Ou foi por que já não era mais o discípulo Número Um de Kyosuke, nosso mestre? Eu devia te matar aqui e agora, mas minha sede de sangue já foi saciada no Domínio dos Deuses por meio de uma cópia barata sua, se quer saber...

— Então não vai me matar, Kraad-San? - Hitto indaga, calmamente - Se realmente não vai mais me matar, eu posso lhe dizer a verdade. Quem matou sua mulher e seus filhos, não fui eu. Sim, eu estive na cena do crime, mas não atrás deles e sim atrás dos assassinos deles... - ao Hitto revelar tal coisa, a expressão no rosto de Kraad se revela de pura calmaria - Aquele homem-raposa do qual salvei sua pele aquela vez. Ele fazia parte de uma gangue. Foram os membros dessa gangue que mataram sua família, apenas para deixar uma mensagem aos Jikouseijins... foi um ato arbitrário e infelizmente você foi o escolhido...

— Então está me dizendo que na verdade, os rastros que você deixou... você apenas tentou salvá-los? - Kraad cerra os punhos, quando Kogeta o pega pelo pulso, lhe trazendo a calmaria novamente - Isso... isso é impossível, eu...

— Meu alvo eram os membros da Gangue Raposa de Fogo. Quando cheguei até eles, já era tarde demais. Eles tinham sangue em suas garras e conversavam sobre "guardar a comida pra mais tarde". Foi quando vi eles indo embora e adentrei a sua casa, Kraad, vendo que sua família se encontrava enfiada dentro de um armário, a beira da morte. Eu vi que não tinham salvação e os deixei lá, saindo em alta velocidade, consumido por puro ódio... - Hitto revela, trazendo clareza a mente de Kraad - Eu queria matar aqueles desgraçados que mataram a família de um dos meus... no final, eu cumpri minha missão e matei os membros da Gangue Raposa de Fogo e recebi a minha recompensa...

— Mas, se você não tinha nada a ver com isso... - Kraad estava incrédulo - Se você não tinha nada a ver com isso, por que não falou a verdade?

— Eu tenho os dados da missão arquivados até hoje. Os recuperei após o Satélite Universal Número 21 recuperar os dados de toda a rede universal. Eu só não disse nada na época, pois aquilo o tornaria fraco. Se soubesse que aqueles que mataram sua família estavam mortos, apenas aceitaria e não teria motivos para se tornar mais forte. O caminho da vingança... você pretender me matar, um dos seus, toda a convivência com nosso mestre, isso o motivou a continuar. Eu não me importava com a minha segurança, eu apenas não queria ver você desistir, pois você é meu irmão de raça...

— Seu maldito! - Kraad atinge um socão no rosto de Hitto, que continua ali parado, sem reação - Eu deveria sentir gratidão por não saber a verdade, durante todo esse tempo? - Kraad sente o punho de Kogeta envolver se pulso e o calor percorrer seu corpo, finalmente entendendo - Bom, para a minha sorte, toda minha determinação fora moldada para atender a outra demanda. Kogeta-Kun, me desculpe por ter perdido o controle... - Kraad então se volta para Hitto - Obrigado por ter tentado salvá-los, Hitto... você não me devia nada e mesmo assim tentou. Agora, não temos mais nada a conversar... - Kraad da as costas para ele e segue seu caminho, junto de seu pupilo

O momento de partir do Planeta Sadala chegara, com Kogeta, Kraad, Vegeta e Trunks se despedindo dos habitantes do planeta. A nave segue até a órbita, onde uma grande caravela espacial se encontrava, muito familiar, diga-se de passagem. Vegeta então vê que os capitães estavam ali, os encarando:

— Ora, se não são Amepai e Zaripai, os capitães dos Ratos do Ar em sua Caravela Voadora, construída a imitar o antigo protótipo... - Vegeta mostra o dedo do meio através da vidraça, fazendo os capitães portarem suas pistolas, quando a nave pare - Por que paramos?

— Kogeta tem assuntos a tratar com a pequena... - Kraad murmura, se colocando ao lado de Vegeta sob a vidraça, ao ver Kogeta ir até o saguão e se encontrar com Akina - De alguma forma, existe algo entre eles... - Vegeta estava horrorizado

— Parece que é o destino, não é, Kogeta? - Akina, de cabelos loiros amarrados em chiquinhas, vestia camisa rosa e calça preta, tendo a mesma estatura que Kogeta, ao se aproximar cara a cara com ele - Quais as chances de nossos caminhos se esbarrarem? Vocês vieram justo no dia em que os Ratos do Ar iriam fazer negócios com os Saiyajins do Planeta Sadala, hein? Sei não... isso foi só uma desculpa pra vir me ver?

— Não. Isso é tudo obra do acaso, mas bem... estou feliz em vê-la novamente. - Kogeta diz, confiante, deixando Akina corada - Meu tempo neste mundo é limitado. Me restam apenas uma semana, então tenho que ir logo, para viver meus dias restantes junto de minha família... - ele mostra o bracelete em seu pulso esquerdo, que marcava 93 dias - Não é nada pessoal, Akina... - Kogeta pega nas mãos dela a depois a lasca um beijo na boca - É, eu gostei de você daquela vez!

— Eu sabia! Eu também gostei de você, Kogeta! - Akina, corada, sorri - É realmente uma pena que tenha que ir... eu não me importaria de passar o resto da minha vida com você, pra falar a verdade, mas se isso não é possível... - ela se afasta, o fitando nos olhos - Boa sorte, no que quer que você tenha que fazer em outro mundo!

— Ah, o amor... - Amepai ajeita seu chapéu de pirata e fita a ambos - Tão jovens e tão apaixonados... eu acho que vou chorar! Agora temos de ir, Akina! Os Saiyajins de Nova Sadala estão a nossa espera! - o capitão brada, interrompendo a cena romântica, quando Kogeta faz um sinal joia e salta em direção a rampa que ligava a nave a caravela, partindo rumo aos seus

Kogeta passa o restante da viagem de volta na cabine de comando, junto de Kraad. Eles discutem sobre o destino de Kogeta. Ao final, lágrimas escorrem pelo rosto de Kraad e Kogeta engole em seco, aceitando seu destino, mesmo que isso significasse cortar laços com todos aqueles que amava...


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Notas finais do capítulo

Não percam, o próximo capítulo de Dragon Ball Reloaded, será:

A Despedida...



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