Resident Evil: Chris Memories escrita por brunobb1


Capítulo 8
Capítulo 8




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Capitulo 8

                E ali nós estávamos, colocando o último talismã que abriria a entrada para o laboratório da Umbrella Inc. Nos preparávamos para enfrentar qualquer que fosse o perigo que se aproximava. Nada nos iria deter, as nossas vidas eram a chave para revelar a verdade dos planos da empresa que estivera a esconder tudo este tempo todo do público internacionalmente.

                Um elevador é nos apresentado.

                -Rebecca, deveremos de ter muito cuidado a partir daqui. Tudo que nós passamos anteriormente lida a este momento. Nada deverá de correr mal, okay?

                -Sim. Por tudo que eu senti até agora, eu irei fazer os meus máximos e sobreviver para dizer tudo que nós enfrentamos e nos foi revelado.

                Eu dou-lhe um sorriso de confiança, sabendo que agora nós deveríamos de estar mais unidos do que nunca! Desta  vez eu não a deixarei guardada em nenhum local à minha espera, desta vez nós iremos juntos como uma verdadeira equipa até ao fim!

                Ambos nos colocamos no elevador. Eu carrego num botão encarnado, descendo-nos para um nível inferior por debaixo da enorme mansão, o mesmo sitio que nos fizera passar por fortes sentimentos e nos fizera utilizar todas as nossas capacidades para desvendar todos os seus mistérios e resolver todos os seus Puzzles e Enigmas.

                Nós chegamos a um pequeno local fechado completamente feito de pedra. Havia uma entrada metálica que dava acesso a um elevador, parecia ser o mesmo que nos tragaria à Área de Aterragem. Ao pressionar o que o iria activar, uma luz encarnada aparece mostrando um erro qualquer, de facto, haviam duas luzes, uma vermelha e outra verde. A que nos mostrara fora negativa, ou seja, o acesso ao mesmo estava bloqueado.

                -Merda…acesso trancado…Rebecca, teremos que encontra alguma maneira de abrir este elevador.

                Ela olha em sua volta, procurando algo que nos fosse útil. A olho nú, não parecia haver nada, dizendo a verdade, a sala ecoava as nossas vozes devido a à ausência de materiais ou objectos.

                -Estou vendo umas escadas. Poderemos ver o que está no seu fim.

                -Certo.

                Assim nós seguimos o caminho dado, esperando algo que nos sirva de útil. Onde nós aparecemos, fora aos corredores principais do laboratório, Haviam certas portas metálicas, mostrando a mesma luz, o que nos indicaria que não as podíamos usar, no entanto, havia uma única em que o seu uso estava livre.

                Dava a um pequeno escritório, parecia pertencer a um cientista, tendo vários documentos, um computador, e certas amostrar de algo que parecia pertencer a suas experiências.

                -Como poderiam eles trabalhar num local tão fechado e afastado da humanidade como este? – Rebecca o diz – Sinto com um pequeno sentido de Claustrofobia aqui, no seu interior.

                O que ela afirmara fora verdade, eu parecia sentir o mesmo. Também fora devido a se encontrarem isolados que estes pobres trabalhadores se encontraram infectados um por um, não tendo nenhum local por onde fugir.

                -Um computador – Eu observo, reparando na marca da Umbrella parecendo no ecrã – Talvez eu consiga activar estas portas.

                O que aparecera fora dois espaços, ambos pedindo Login e a sua respectiva Password. Isso tirara muitas das possibilidades de conseguirmos continuar o nosso percurso! Como faríamos? Enquanto eu colocava palavras em vão como “Login: Umbrella; Password: Enter”, Rebecca lia um documento que me fazia lembrar o diário de Rodas.

                -O que está lendo?

                -Um texto escrito por…John. Parece ser um cientista deste laboratório. Creio que estamos em seu escritório.

                -Jura? Me deixe ver – Poderia conter informação importante, de facto, poderia estar escrito o Login e Pass.

 

                “Estou vendo que não há nada que possamos fazer. O número de infectados se está aumentando e não existem medidas possíveis a serem tomadas. Meu nome é John, fora um cientista da empresa Umbrella Inc. Nos últimos tempos, nós estivéramos a desenvolver o trabalho de James Marcus, com o nome de Virus-T, ou seja, Virus-Tyrant (Tirano). Desconhecendo a sua razão, o químico se espalhou em, ambos, o comboio e a Mansão. Tudo começou com uma pessoa, mas se foi espalhando pela casa e, mais tarde, pelo laboratório. O caminho do Eclyptic Express fora detido por alguma razão, mas obtivemos o conhecimento que assim foi, pois, era a nossa melhor hipótese de conseguir escapar desta prisão. Fomos tão burros! Como não vimos que tal coisa poderia ter acontecido? A ignorância do ser-humano assim nos levara a praticar estas acções que nunca poderão ser corrigidas.

                Ada…como eu sinto a sua falta. Aquela mulher que eu conheci, uma perfeição, agora nunca mais a poderei ver. Peço perdão pelo sucedido, eu nunca a esquecerei, sempre a lembrarei até aos últimos momentos da minha vida.”

 

                Eu próprio sentia uma certa pena pela pessoa que escrevera este texto, explicando o que sucedera. Pessoas como John e Rodas, queriam mostrar ao mundo o que a Umbrella escondia do público mas eles não viveram o suficiente para assim o fazer, por isso era o meu objectivo de o conseguir.

                Pensando mais na leitura, eu raciocino chegando ao mistério que se encontrava como uma incógnita desde o momento em que olhara para aquele monitor.

                -Tenho uma ideia do que possa ser a resposta que procuramos – Assim digo à minha colega, escrevendo no computador.

                -O que é? – Ela aproxima-se,  vendo o seguinte: “Login: John; Password: Ada” – Sim, concordo.

                O momento se aproximava à medida que eu pressionava a tecla “Enter”. Se desse negativo, então nos estaríamos perdidos. Não nos passava mais nada! E sabendo que este local de trabalho pertencia ao próprio John, a sua conta se poderia basear nas informações adquiridas pelo seu pequeno diário.

                “ACESSO GARANTIDO” – Isso foi o que apareceu, dando um som agudo pelo ecrã, demonstrando o acesso que tínhamos ao controlo do Laboratório.

                Pelos vistos, John tinha o cargo de manutenção, para além dos seus estudos e experimentação.

                Com um clique, nós ouvimos um som em simultâneo de fechaduras a serem destrancadas. Tudo correra como nós queríamos, agora apenas precisávamos de encontrar alguma maneira de destrancar o elevador que se encontrava no andar superior.

                Ao sair, nós ouvimos o chamar dos mortos. Ao desbloquear todas as entradas, os cientistas regressaram pela sua segunda vida, procurando a carne que o seu instinto pedia. Eu apontava minha arma para frente enquanto Rebecca se encostava de costas, cobrindo o lado oposto.

                -O que fazemos agora? – Ela pergunta, tendo a noção do pequeno número de balas que tínhamos.

                -Tenta matar os necessários para sair daqui

                Um pente na minha berretta era o suficiente para matar os que me enfrentavam, mas isso significaria que não teria muitos reforços após isso, a Rifle que eu segurava no momento não poderia ser utilizada de imediato. O grupo se tornava melhor com a boa pontaria de ambos, o caminho estava livre para continuarmos o nosso percurso antes que se juntassem ainda mais criaturas.

                -Vamos! Entra naquela porta à frente!

                O único plano visto, de momento, era esse mesmo. Era impossível termos a calma que necessitávamos para procurar por todas as salas que ali haviam, o que poderia ser algo perigoso, podendo haver uma activação para o elevador em qualquer uma delas.

                Os compartimentos que entráramos eram uma sala de projecções. Havia uma longa mesa deparada para um quadro de projecção, isto tudo apontando que haveriam reuniões importantes aqui mesmo.

                -Isto deve de ser onde os membros da companhia tinham as suas discussões… - Eu observo.

                Chambers prestava atenção ao projector, vendo algo no seu interior.

                -Alguma coisa, Rebecca?

                -Hum, creio que sim…estou vendo uma fita de Slides no seu interior – Carregando  no seu botão, uma luz e nos mostrada transmitindo gravuras para o branco quadro.

O que nós víamos era fora deste mundo! O que a humanidade fizera para mudar o desenvolvimento deste mundo! A nossa existência provava-se errada cada vez mais à medida que a verdade se revelava pelo andar da nossa missão. Primeiro, nos mostrara a criatura que atacara Rebecca no quarto do “Rodas”: MA-121 HUNTER; a seguir, nos mostrara os cães que nos tentara devorar e que matara o meu amigo, Joseph Frost, nas trevas da Raccoon Forest: MA-39 CEREBRUS; uma planta que sofrera grande mutação com os seus longos ramos: PLANT-42; um tubarão com grande ar de feroz: FI-03 NEPTURE, a seguir…a criatura que mais nos surpreendera pela sua maior ameaçadora aparência e pelo seu nome, tendo uma maior relação com o próprio vírus: TYRANT-002. Mesmo mostrando apenas um esboço da sua figura, eu a reconhecia como um corpo humano. Estariam a Umbrella fazendo experiências directamente com pessoas? A empresa chegara a um nível desumano nunca antes alcançado pela humanidade, em meus olhos. Eu não compreendia como é que eram capazes de fazer tal coisa! Rebecca olhava para a figura, chocada por o que ela vira, mas, havia ainda mais um: Uma imagem da equipa da Umbrella, uma das pessoas que lá se encontrava era o meu Capitão, Albert Wesker. O que significaria isto tudo? Estaria Wesker envolvido nestes acontecimentos? Tudo apontava uma resposta positiva.

-Eu não acredito… - Ela assim o diz – Eles têm mais do que um…

-Mais do que um?

-Nós enfrentáramos, o que parecia um protótipo desta mesma criação…não fazia a menor ideia que houvesse uma evolução da experiência…eu não acredito no que a Umbrella está fazendo…

A tensão parecia aumentar à medida que olhávamos para aqueles slides. Quem seria o homem que liderara tal movimento na companhia? Apenas esperava que, quem fosse, já tivesse sido morto pelas suas próprias criações.

O silêncio se fora quebrado com o som de armas no exterior da sala de projecções. Nós nos espantáramos de imediato, começando a pensar nos colegas S.T.A.R.S. que, aparentemente, sobreviveram. Nós tínhamos que ir ter com eles o mais depressa possível!

-Jill? - Eu pergunto-me em voz alto, com intenção de ser ouvido por aquela que eu mais queria ver. Nenhuma resposta fora dita, apenas o fechar de uma outra porta electrónica – Vamos, Rebecca! Eles estão vivos!

-Que bom!

Finalmente parecia que tudo estava a correr como desejado! Ao encontrar Jill, Barry e Wesker, a equipa toda se salvaria deste pesadelo e a mensagem seria dita! Se chegámos tão longe, então nada nos deteria agora!

O meu coração batia imenso enquanto nós nos encaminhávamos para a mesma entrada que fora usada poucos segundos atrás. Eu pensava no reencontro com Valentine, a mesma rapariga que eu me apaixonara após a ver pela primeira vez. Ainda me lembrava de quando ela entrava no Departamento, os meus olhos não a largavam por um segundo apreciando a sua inconfundível lindeza. Nunca vira ninguém como ela…

Assim a vejo! Parecia que o meu coração se ia explodir! Tanto que esperei por este momento e, finalmente, acontecera!

-Jill! – Eu exclamo com grande entusiasmo.

Ela não parecia partilhar o mesmo sentimento que eu, pelo contrário, parecia muito preocupada e com um meio tom triste. O que se estava a passar? Não estaria ela contente por me ver?

-O que se passa?

Ao aproximarmo-nos, nós vemos o total inesperado. Ambos Barry e Wesker apontavam suas armas à rapariga. Eu fico confuso, não percebendo o que se estava a passar.

-Pessoal, o que se está passando?

-Ha, Chris – Albert assim me diz arrogantemente – Que bom você juntar-se a nós, Barry. Lhe desarme.

O grande homem se aproxima, baixando a sua cabeça numa maneira deprimente. Eu não sabia o que fazer! Confuso por aquilo tudo, não faço absolutamente nada! O que poderia fazer eu ao mesmo homem que me convidara para o Team? O mesmo homem que amava a sua família como não amava nenhuma outra coisa neste mundo? Nada…simplesmente nada…Chambers se assustava imenso, desaparecendo com o seu amável sorriso que tivera alguns segundos anteriores.

-Barry? O que está você fazendo? O que se está a passar?!

-Burton, você vá para o andar de cima e me espere – Wesker o ordena.

-Você foi quem matou o Enrico… - Jill declara com uma fúria em sua voz – Como pôde fazer tal coisa?! Seu monstro!

-Foi fácil, jovem Jill. Foi tão simples como isto… - A sua arma se dirige para a enfermeira. Eu estava para me movimentar e lhe salvar, mas fora tarde demais. A bala lhe acertara, matando-a.

-Seu filho da puta! – Com a maior fúria que nunca sentira em toda a minha vida, eu corro o mais que podia para assaltar o Capitão da equipa! Eu não consigo explicar o que sentia naquele momento! O cabrão do Wesker matara a jovem que me ajudara na minha missão, a mesma jovem que superara todas as suas dificuldades e merecia ter um bom final e um excelente futuro pela sua frente! Eu não poderia permitir tal coisa! Mas antes de poder fazer o que eu entendia, o mesmo vira a arma para minha cabeça.

-Chris, calma – Ele me diz como se não fosse nada – Eu não lhe quero matar de imediato, ainda tenho algo para vos mostrar.

-Você não se irá escapar com isto, seu desgraçado! Nós confiámos em você!

-E como foi possível o Barry nos ter traído desta maneira? – Jill pergunta, tão confusa como eu.

-Apenas lhe tirei o que lhe era mais valioso na sua vida…a sua família, pelo menos ele assim o pensa. Haha, o amor que Barry tem pelos que o mais adoram custou a confiança que seus colegas tinham por ele.

-Maldito, você irá pagar pelo que fez.

-Chega de conversas, venham comigo, eu lhes vou mostrar a verdadeira obra, digna de um Deus. Não se irão arrepender, eu vos garanto.

Ainda com a sua arma em nossa mira, Jill e eu caminha-mos para uma porta que dera a uma grande sala onde haviam vários tanques com água no seu interior. Aqui deveria de ser a sala de experimento, onde fora o fruto de todas as criações que assombravam as colinas de Arklay Mountains e a Mansão, no entanto, Wesker nos encaminha para um que estava separado do resto. Este mesmo estava ligado a um grande aparelho com imensas opções, era ele que controlava o tanque que guardava o mais perigoso monstro de todos. O verdadeiro T-002.

-Tyrant…uma beleza de uma criatura, não acham?

-Wesker, você é triste!

-Cale a sua boca – Um forte golpe me lançara ao solo do laboratório. Sangue estava em minhas mãos, que escorrera do meu nariz – Eu vos trouxe para esta mansão porque dessa maneira, e conseguia arranjar a Informação necessária acerca do Tyrant e do resto das criaturas a Umbrella para poder completar negócios, no entanto, a companhia continuara a experimentar e abusando da continuidade da vida, criando seres que nem o próprio Deus fizera! Poderosas armas biológicas serão feitas, com forças para além do vosso entender! Mas agora…eu vos irei mostrar o Tyrant.

Este clica num botão. Passara poucos segundos até a água que cobria o seu corpo baixar. A sua pele era pálida; o seu coração estava exposto e o sexo era inexistente. Numa das mãos, estavam implantadas umas garras que eram suficientes para cortar o pescoço  com um movimento leve de seu braço. O desaparecimento do liquido lhe parecera acordar o seu sono. Os seus ameaçadores olhos brancos miravam-nos enquanto as suas mãos faziam enorme força para quebrar o vidro que o separava de nós. Dois assaltos foram suficientes até o mesmo se libertar!

-Vejam o seu poder glorioso! – Ele estava louco! Nunca nos passara pela cabeça que o nosso próprio líder faria tal coisa! Quem imaginaria que por detrás daqueles óculos escuros, se encontravam os olhos maléficos de um homem com as piores intenções possíveis! Apenas de ver o seu sorriso me fazia uma raiva enorme! Pobre Rebecca…o sofrimento que eu estava a sentir neste momento era enorme!

Nós não tínhamos a menor ideia do que fazer! Barry nos tirara as armas devido ao controlo injusto de Wesker. Enganar um inocente homem daquela forma era doentio! Claro que algo aconteceu. O controlar uma criatura daquelas é impossível, então o plano de Wesker se virara contra ele mesmo. O tal chamado Tyrant, vira para o desgraçado que se começava a entrar em pânico à medida que este se aproximava.

-NÃO VENHA NESTE DIRECÇÃO! – As suas garras são enfiadas pelo seu estômago, criando uma hemorragia na zona da barriga. Enquanto este estava no chão, ainda se ouvia o respirar o pobre filho da puta que causara todos aqueles danos!

-Jill, corra! – Eu exclamo enquanto vejo o monstro a virar sua cabeça para nós. Os seus olhos e seus dentes causavam um medo que ainda não sentira! A sua altura de, mais de dois metros, acrescentava ao seu forte estado físico. O seu caminhar era lento e pesado, no entanto este nos apanhava com facilidade devido à sua altura.

Nós corríamos pelos tanques enquanto o Tyrant nos procurava, querendo-nos matar como fizera com Wesker. Desarmados, não havia maneira de o matar! Foi então que alguém aparecera naquele mesmo momento! Ouvimos um som de uma pistola Magnum e apenas vemos o monstro caindo para a frente. Era Barry Burton!

-Eu não vos conseguia deixar, cara! Vos amo demasiado para isso, já deveriam de o saber.

Nós o abraçamos como se ele fosse nosso próprio pai. Ele cora durante uns poucos momentos, orgulhoso do que fizera.

-Eu ouvi a conversa toda. Estava farto de seguir as ordens do Wesker. Agora sei que a minha família se encontra em segurança! Vamos temos que ir!

-E o elevador?

-Eu já o activei. Era necessário uma chave que Wesker me entregara para assim o fazer. Por isso é que ele me mandou ir para o piso superior porque, eu aposto que ele me mataria quando lá chegasse.

Nós não tivemos pressa nenhuma em deixar o corpo de Albert e da criatura que o mesmo ajudara a criar, Tyrant. Quando nós saímos daquela sala, nós apanhamos uma excelente surpresa! Rebecca Chambers encontrava-se viva! Eu não conseguia sentir uma maior felicidade do que a que eu sentia neste momento!

-Rebecca! Você está bem! – Nós nos agarramos, exprimindo a grande preocupação que sentíamos um pelo outro – O que aconteceu?

-Sempre tenho um colete à prova de bala vestido .

                E assim foi! Estava-os os quatro unidos, prontos para deixar aquele laboratório e casa para trás. A pressa que tínhamos não fora tanta quanto à que sentimos após ouvir uma voz feminina fazer a próxima declaração: O SISTEMA DE AUTO-DESTRUIÇÃO FOI ACTIVADO, TODO O PESSOAL EVACUE O LABORATÓRIO E MANSÃO IMEDIATAMENTE.

                -O quê?! O que se está a passar? – Barry exclama – Temos que nos apressar! Venham!

                Ao chegar ao elevador, algo nos põe mais nervosos que nunca! O elevador já estava no cimo, neste momento, descendo. Quem poderia ter tomado o elevador? Haveria outro sobrevivente? Essa mesma pessoa deveria de ter activado o sistema de auto-destruição, mas, quem?

                Quando o mesmo desceu, nós corremos para o seu interior enquanto o tempo passava mais depressa. O receio que nós sentíamos era enorme, pois, a mesma voz ia anunciando o tempo que restava, estando este nos “dez minutos”.

                Nós, finalmente, chegamos ao terraço da mansão, o mesmo local que eu vira pelo quarto de Rodas. Havia um sinal de socorro, mesmo apropriado para esta altura! Nós conseguíamos ouvir o som da hélice da aeronave, pertencente a S.T.A.R.S. Brad encontrava-se no seu interior. Jill lança a luz, impaciente que o piloto “Coração de Galinha” apareça e assim, nos salvar daquele local que nos trouxera tanto sofrimento. Felizmente, ele nos ouvira estava-se a aproximar. Eu estava tão aliviado por ver uma cara familiar a salvar-nos! Tudo que nós passamos chegaria a um bom final, pelo menos isso eu pensava até aquela altura.

                -Eu vou aterrar! – Brad exclama por um Megafone enquanto tentava planar o helicóptero no grande “H” que se encontrava no meio daquele espaço.

                A proximidade do salvamento se estava aumentando, até que o diabo aparecera de novo. Após um enorme estrondo, nós presenciamos o regresso do Tyrant que aparecera do teto do terraço. Nós não conseguíamos acreditar no que estávamos a ver! Também pensara que aquele único tiro de Barry não fora necessário, mas também me chocara ver que a criatura passara por uma mudança desde a ultima vez que a enfrentamos. A sua garra se alongara até ao seu pé, tomando agora uma cor encarnada, do mesmo tom que sangue vivo. Este parecia mais furioso que nunca, mostrando os seus grandes dentes e fazendo fortes ruídos ferozes como um animal selvagem. Desta vez, nós nos encontrávamos armados e estávamos prontos para a batalha final!

                -Separem-se! Se ficarem no mesmo local se tornará mas fácil de ele nos atacar! – Eu exclamo tomando uma táctica.

                Cara membro se afastou para a sua posição.

                -Preparem-se para disparar! AGORA!

                O assalto ao monstro começou! A minha pistola tinha o último pente, mas ainda tinha a minha Rifle Automática que Barry me entregara depois de nos salvar a primeira vez. Eu sempre soube que esta seria necessária para uma maior ocasião! Ainda bem que assim poupei a sua munição e o seu uso.

                Os tiros que lhe eram lançados fazia pouco efeito. A sua dura carne aguentava grande parte destes, parecendo que o seu coração era o maior ponto fraco visto. Ao primeiro tiro que lhe mandei, ele recua mas ainda não sentido grande efeito do ataque.

                -Fodasse…tentem-lhe acertar no seu coração! Parece um ponto fraco!

                Quando Barry o faz com sua Magnum, o bicho fica furioso e corre em sua direcção com uma velocidade inacreditável! O pobre homem tenta se esquivar do veloz ataque do Tyrant, mas a criatura conseguiu causar grande corte em seu braço.

                -Ah!! Me ajudem! – Este gritava em dor, enquanto via o monstro a aproximar-se com suas garras, preparando-se para o cortar.

                Eu tinha que fazer algo! Guardando a minha Beretta e as poucas balas que restavam no bolso das minhas jeans, eu pego na Rifle e disparo em suas costas. Os danos causados foram, relativamente superiores. O Tyrant fora afastado do meu colega enquanto começava a sangrar de seus ferimentos.

                -Merda! O cabrão não morre! – Eu exclamo ficando cada vez mais receoso de um ataque repentino.

                Brad estava ainda sobrevoando a zona, fazendo nada para nos ajudar, até que  finalmente, lança algo perto do meu alcance.

                -Chris, utilize isso! Destrua o monstro! – Ele assim exclama, referindo-se à arma que se encontrava no chão.

                Era uma impressionante Rocket Luncher. Eu a pego rapidamente enquanto via a criatura recuperando do meu ataque. Esta estava a quase me atacando até que eu coloco meu dedo no gatilho.

                -Vá dormir seu fracasso… - As minhas últimas palavras foram bem ditas com o seu respectivo sentido!

                O apertar da arma lançara um dos quatro foguetes colocado na arma, criando uma explosão na área de onde a criação estava, a matando de vez!

                “FALTA UM MINUTO PARA EXPLOSÃO”.

                Brad aterra seu helicóptero. Nós entramos no mesmo o mais rápido possível, esperando pela grande explosão que iria destruir a grandiosa mansão, as criaturas que lá se encontravam e o seu laboratório. Era o fim de tudo, o fim do pesadelo.

                O levantar da aeronave nos afastava cada vez mais daquele local infernal. Todo o que nós passamos até agora, chegara a esta maravilhosa conclusão! Barry, Rebecca, eu e a Jill, encontrávamo-nos a salvo. Esta seria a noite que iria permanecer para o resto das nossas vidas para sempre! O perder das vidas, as revelações, tudo…tudo acabara…Jill encosta sua cabeça em meu ombro. Eu sentia um grande amor por ela naquele momento…o medo que eu tinha dela ter morrido era grande, felizmente tudo correu bem. Rebecca ainda é muito jovem e, mesmo que sempre se recordará dos dois dias que passara em Raccoon Forest, o seu futuro irá ser grande e bem merecido e, o Barry Burton, irá regressar à sua amorosa família que se preocupavam tanto com ele. A única coisa que falta é desvendar a verdade por detrás da cobertura que Umbrella estava fazendo para esconder todas as suas experiências de armas biológicas. Eu apenas sei que no fim…o bem permanecerá como o vencedor!

 

                                                               “THE END”                


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