Calum não conseguira tirar uma boa noite de sono e logo sentia a tibieza vibrar pelo corpo. Entrou pelas portas azuis do escritório e percebeu que estava atrasado. Todos já haviam chegado e estavam postos na larga mesa de reunião. Caminhou até a extremidade vazia da mesa, colocou a pasta na cadeira e ligou o notebook.

“Não faça nada que te comprometa, seja um exemplo”, pensou ele.

Um borrão preto no canto da sua visão fez com que Calum olhasse pela janela do escritório.

— Sorte? - soltou ele em voz alta sem pensar, e saiu em disparada pela porta afora.