- Como assim, Falazuri é o Professor de Defesa Contra as Artes das Trevas? – Foi o que Harry ouviu de Rony depois de tudo o que havia contado.

- É isso, eu não sei como. Mais Snape o Contratou. – Harry falou cansado.

- Isso é loucura. Falazuri era conhecido por causar destruição, e agora ele está no corpo de um professor de Defesa Contra as Artes das Trevas. – Rony balançou a cabeça. – Snape é doido.

- Queria saber o porquê desta sua reação. Depois de tudo o que eu falei, a única coisa que você prestou atenção foi Falazuri é o professor. Por que você não ficou surpreso com o que eu contei? Vai dizer que você já sabia? – Harry Perguntou.

- Estou tentando esquecer aquilo, Harry. Essas informações causam dor. Fazem com que eu me lembre da... – Rony cambaleou tonto para traz com o rosto dolorido. – Por que fez isso? – perguntou massageando o lugar que fora atingido por Harry.

- Estou cansado Rony. Cansado de você se lamentando pelos cantos, dizendo que não agüenta lembrar-se do passado por causa da Pansy. – Harry gritou tudo. Parecia uma represa que estava se estourando. – Bola pra frente. Ficar se lamentando não vai trazê-la de volta... – Foi interrompido por um soco de Rony.

- Não fale assim comigo. – Rony estava vermelho.

- Você precisa prosseguir. Deixar o passado no passado. Eu sei que você amava a Pansy, mais acabou. Ela se foi, não vai voltar. Se você não esqueceu, nós brigamos há alguns meses por esse seu comportamento infantil.

***Flashback Mágico***

“Harry está estranho, ele e o Rony não estão se falando, até a mim está ignorando. Eu posso estar enganada, mais eu juro que vi os dois discutindo mais cedo no corredor do Sétimo Andar”.

 “Rony ainda não conseguiu superar a morte da Pansy. Ele está ficando Insuportável”.

- Cresça Ronald. – A voz de Harry ecoou, por todo o corredor.

- Você só fala isso, por que não perdeu a Gina. – Rony falou em meio ao choro.

- Por Merlin que não perdi. Por que senão iria ter que aturar você sofrendo pela sua irmã também. Ela é outra que não consegue superar a morte da Hermione. – Harry parecia frio.

- Você não tem coração. – Rony berrou, Harry começou a se distanciar.

- Eu já sofri demais, tenho que erradicar o sofrimento da minha vida. Ser feliz o Maximo possível. Mas isso é impossível, as únicas pessoas que seriam capazes de me deixar feliz depois de tudo, estão se lamentando pelos cantos, sem perceber que se lamentar não vai mudar o passado. – Harry estava cada vez mais longe.

- Você não sabe o que eu estou sentindo. - Rony gritou seco.

- Talvez eu não me importe, ou melhor. Eu não me importo. - Harry Gritou de Longe.

***Fim do Flashback***

- Você deveria ter se sensibilizado mais. – Rony falou.

- É, e mais eu continuo dizendo. Supere. Ela não vai voltar. – Harry terminou a discussão com essa afirmação em tom Seco e saiu.

            Os passos ecoaram pelo corredor até encontrarem outra pessoa de cabelos ruivos.

- Ah, oi Gina. – Harry sorriu.

- Harry. – Gina parecia ter chorado, seus olhos estavam marejados.

- O que foi Gina? – Harry perguntou preocupado.

- Eu escutei o jeito que você falou com Rony. Sei que uma hora ou outra você vai usar o mesmo tom comigo. – Ela falou corando.

- Eu só falei a verdade para ele. Eles não vão voltar. Não podem voltar. – A voz de Harry fraquejou. Uma idéia lhe passou pela cabeça.

- Draco...

- Eles morreram para por um fim na guerra. - A Voz de Harry Ecoou... - Mais ela cisma em voltar para nos atordoar.

- Draco sabia o que fazia... - Gina falou quase gritando.

- Ele estava tomado pelo ódio. - Harry Retrucou...

- Não fale assim comigo. – Gina lagrimou.

- Não é isso Gina. Draco estava tomado pelo Ódio. Isso que dizer que... – Harry correu o olhar pelo corredor. – Eu preciso ir, preciso ver Snape agora.

            A Gárgula que guarda a sala do diretor saltou simplesmente ao ver Harry, talvez Snape estivesse a sua espera.

- Professor... – Ele foi interrompido.

- Harry, meu rapaz. – Rufus Scrimjeour estava parado a frente da mesa de Snape.

- Potter? – Snape olhou incrédulo, porem tinha uma exclamação de agradecimento em seu rosto.

- Bom Severo, eu vou andando. Parece que você e o senhor Potter tinham uma reunião agendada. – Scrimjeour falou e saiu da sala.

- Obrigado, Potter. – Snape falou. – Eu estava procurando um meio de tirá-lo da minha sala. Mais o que devo a visita?

- Você ontem disse que poderiam usar o Coração para trazer eles de volta. Se nós recuperarmos, poderíamos... – Snape interrompeu Harry.

- Não Potter. Por mais que queiramos, nós não podemos arriscar. Podemos libertar Abraham acidentalmente. Não podemos correr esse risco. – Snape fechou a cara. – Porem, eu estava andando pelo terreno do castelo, e encontrei isso. – Um fragmento vermelho foi apontado em cima da mesa. – Isso significa que o Coração Escarlate está sendo usado.

            Harry ficou tenso. Voltou a realidade, por que uma fumaça perolada estava surgindo pela porta de saída do gabinete. Ela se escancarou e um Homem com capa verde esmeralda entrou. Seus olhos eram perolados, seus cabelos longos e prateados. Sua pele tinha uma aparência áspera.

- Snape. Potter. – O homem falou, sua voz saiu gélida.

            O fragmento vermelho brilhou.

- O Coração Escarlate está sendo usado então! – O Estranho homem falou para Snape.

- Harry, eu quero que conheça Marcus Falazuri. Seu professor de Defesa Contra as Artes das Trevas. – Snape falou sem pestanejar.

- Marcus? – Harry Perguntou confuso. – Inventado?

- Não, quando eu vivia na época de Merlin e não era um Dragão terrível, meu nome era Marcus Falazuri. Depois disso passei a ser conhecido apenas como Falazuri, o Cruel. Mais a minha vida não o importa Potter. Você tem exatamente cinco minutos para estar na minha sala, eu não tolero atrasos. – Concluiu e Harry Correu.

            O Castelo foi cruzado em quatro minutos, ele estava cansado. Mais pelo que Falazuri falara, não poderia se atrasar. Ele cruzou o portal da sala, no momento que a Sineta tocava.

- Está atrasado, Potter. – O professor já estava lá. Como era possível? – 10 pontos a menos para a Grifinória. Agora se sente, ou tirarei mais pontos. – Ele foi à frente da turma. – Meu nome é Marcus Falazuri. Vocês obviamente irão me chamar de Professor Falazuri. Não aceito intimidade com nenhum aluno, a não ser que eu permita isso. Nós vamos nos focar no estudo das variadas defesas das trevas e contra as trevas. Alguma pergunta? Não. Ótimo. – Com um estalar de dedos, todas as mesas e cadeiras desapareceram e os alunos caíram no chão. – Hoje, vocês vão apenas se descontrair. Vocês devem tentar me atordoar, paralisar, estuporar, amaldiçoar, e tudo o mais que vocês possam fazer. Se algum de vocês conseguirem, a casa em questão ganha 50 pontos. Se ninguém conseguir, as casas irão perder 15 pontos por cabeça desta sala.

            A Tensão tomou conta do Ambiente, todos se entreolharam. E Falazuri gritou “JÁ”, no momento em que todos atacaram ao mesmo tempo.

            Feitiços ricochetearam na parede, se explodiram ao se chocarem com outros, mais nenhum havia acertado Falazuri que continuava imóvel no mesmo canto.

- Deplorável. – Foi o que ele falou. – Vocês têm que realizar Feitiços Não-Verbais. E esses gravetos que vocês usam reduzem o efeito da magia. Por exemplo. Você. – Apontou para Rony. Utilize o feitio Expulso naquele vaso. – Logo o vaso havia voado e se chocado contra a parede. – Ótimo para os Deploráveis. Reparo. – Com um estalar de dedos o vaso se refez e voltou para a mesa. – Agora vejam, ou melhor, não vejam. Expulso. – A única coisa ouvida foi o estalar de dedos e o vaso se estraçalhando contra a parede levando um tijolo a se deslocar. – Viram? Menos 15 pontos para cada um de vocês. Estão liberados. – O sinal tocou.