Desvendando o Amor escrita por AmanteSolitária


Capítulo 2
Você era insuportável


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem postar tão tarde estou atolada aqui nas últimas semanas.



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No dia seguinte, Cam apareceu na minha casa para estudar com um maldito sorriso estampado no rosto. Seus olhos brilharam quando eu abri a porta e ele mal esperou que eu a fechasse para colar seus lábios aos meus.

O beijo era feroz e explorava todos os cantos da minha boca, enquanto suas mãos me puxavam para si. Assim que nos soltamos, ele se pronunciou, com os lábios levemente encostados nos meus e a testa colada a minha:

—Passei o dia inteiro querendo fazer isso. - Eu sorri.

—E o que mais você passou o dia inteiro querendo fazer? - Perguntei olhando profundamente em seus olhos.

Ele sorriu de um jeito malicioso, me jogou sobre seus ombros, e subiu as escadas, se direcionando ao meu quarto.

***

Confesso que era uma tarefa difícil manter meus lábios afastados de Cam boa parte do dia, mas ele sempre compensava quando estávamos sozinhos, o que fazia com que estudar ao lado dele se tornasse uma tarefa mais difícil ainda.

Entretanto, com o passar das duas semanas seguintes, fomos nos acostumando e aprendendo a fazer com que aquilo funcionasse. Não que eu ainda não me derretesse toda vez que ele me roubava um beijo enquanto eu tentava explicar a matéria para ele.

As quintas-feiras, após o treino da equipe de dança ainda eram destinadas exclusivamente a Emma, que não podia, em hipótese alguma, descobrir que eu estava passando as demais tardes com o seu irmão gêmeo entrando e saindo de mim, repetidamente.

Por mais que eu ficasse com a consciência pesada por estar mentindo para a minha melhor amiga, no fundo, eu achava divertido manter um relacionamento em segredo. Era perigoso, mas aumentava o friozinho na barriga. A parte ruim era ser constantemente lembrada que, para a maioria das pessoas, Cameron Woods, o cara mais cobiçado do colégio, estava solteiro.

 

***

Numa terça-feira pela manhã, Cam deu o primeiro passo para tentarmos amolecer as coisas com Emma. Assim que ele saiu de dentro da casa para irmos ao colégio e abriu a porta, ele se virou para Emma:

—Em, tudo bem se a Sammy for na frente hoje? - Ele questionou a irmã.- Quero mostrar uma música para ela.

—Ela consegue escutar do banco de trás. - Emma olhou de relance para mim, que só queria correr e me trancar em casa naquele momento.

—Por favor, Emma. - Ele retrucou. Eu permanecia em silêncio, encarando a cena.

—Ok. - Ela deu de ombros. - Pelo menos não terei que olhar para a sua cara.

A morena concordou, mas não pareceu muito feliz, pois bateu com força a porta do carro quando entrou e permaneceu o trajeto inteiro em silêncio, com os braços cruzados.

Quando chegamos a escola, Emma me puxou para dentro rapidamente pelo braço, sem trocar uma palavra comigo ou com o irmão. Ok, começamos mal.

 

***

No dia seguinte, estava deitada em minha cama com Cam, logo depois de terminarmos o dever de casa. Minha cabeça estava encostada em seu peito e eu conseguia ouvir seu coração batendo forte. Ele acariciava meus cabelos com uma mão enquanto a outra segurava a minha com força:

—Se a minha irmã se preocupa com a gente, ela vai ter que aceitar eventualmente. - Era como se ele tivesse lido os meus pensamentos naquele momento e falado exatamente o que eu precisava ouvir. - Você me fez alguém melhor, Sammy. - Ele respirou fundo. - Mesmo quando não estávamos juntos desse jeito. Ela precisa ver isso.

—Você era insuportável, Cameron Woods. - Disse com um sorriso.

—Eu sei. - Ele acariciou o meu rosto. - Agora eu sou um babaca, não tão babaca, que vai entrar na faculdade. Tudo graças a você.

—Você sabe que isso não é verdade. - Comecei a brincar com a mão dele presa a minha.- Foi você quem propôs a trégua em primeiro lugar. - Meus olhos encontraram o dele.- O Cam que eu conheço já estava aí dentro, prontinho para sair. Emma me falava isso o tempo todo. - Desviei os olhos novamente.

—Eu não entendo a minha irmã. - Respondeu ele. - Ela ficava extremamente chateada quando brigávamos e agora fica brava quando passamos tempo juntos.

—Boa parte é ciúmes, Cam. - Respirei fundo. - E medo de perder uma ou mais pessoas que ela se preocupa, principalmente depois do que houve com seu pai. Eu entendo a cabeça dela, de certa forma.

—Você sempre entendeu. - Ele acompanhava os movimentos da minha mão.- Esse era um dos motivos para eu ter ciúmes da amizade de vocês. Mesmo quando chegamos, você e Emma se entendiam melhor do que eu e ela, e olha que nos conhecemos desde que éramos pequenas células dentro do útero.- Ele deu de ombros.- As vezes parece que o destino amarrou você a nós dois. - Eu sorri.

—Talvez tenha sido. - Olhei em seus olhos.- Minha irmã de alma e meu par romântico saídos do mesmo útero no mesmo dia. Chega a ser poético. - Ele me beijou.

 

!!!!!!!!!!!!!

 

O beijo se aprofundou lentamente até se tornar voraz. Cam então passou seus lábios para o meu pescoço e colocou o joelho entre as minhas pernas, subindo e descendo, atiçando a minha intimidade. Gemi contido. Consegui ouvi-lo sorrir próximo a minha orelha, logo antes de morder meu lóbulo, o que me fez sorrir em resposta.

Puxei sua camiseta para fora de seu corpo com vontade e ele tirou a minha junto com meu sutiã em resposta, abocanhando um dos meus seios logo em seguida, enquanto ele continuava os movimentos com a perna. Como eu delirava quando ele fazia isso:

—Ca-am.- Ele me olhou nos olhos e sorriu, mordendo meu mamilo.

Desci minha mão por seu tórax e abdome até chegar no fecho de sua calça jeans e a abri, passando minha mão por dentro desta. Ele arqueou a coluna em minha direção e colou seus lábios aos meus.

Puxei sua bermuda para baixo, fazendo com que entendesse o meu recado e ele se levantou para tira-la, junto a sua cueca, e pegou a camisinha, que eu agora guardava, na mesa de cabeceira.

Ele me puxou para ele, logo antes de pegar a barra do meu shorts e tira-lo num único puxão, junto com a minha calcinha. Molhada era pouco para o que eu me sentia. Ele esticou o tronco para colocar a camisinha e antes que ele me penetrasse, eu troquei nossas posições.

Encaixei seu falo ereto dento de mim e sentei a primeira vez com calma, arfando.

—Sa-amy. Ahn. - Ele gemeu.

Comecei a sentar rapidamente e com força, tendo uma sensação inimaginável. Ele me segurou em minha cintura e fez com que eu parasse, invertendo nossas posições com destreza logo em seguida.

—Assim eu não aguento muito tempo, Sam. - Ele disse, logo antes se forçar lentamente para dentro de mim, segurando as minhas mãos no topo da minha cabeça:

—Ca-am. Ma-ais for-te. - Disse entre gemidos. Ele deu mais uma estocada antes de aproximar sua boca do meu ouvido.

—O som da sua voz gemendo meu nome é o mais doce que eu já vi. - Ele me estocou com força, me fazendo gemer outra vez.

—Ca-am. - Ele sorriu.

—É assim que eu gosto.


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Notas finais do capítulo

Estou pensando em aumentar a frequencia das postagens para 3x por semana, então me digam o que acham disso e se estão gostando da história! Amo vcs!



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