Desvendando o Amor escrita por AmanteSolitária
Notas iniciais do capítulo
Me desculpem postar tão tarde estou atolada aqui nas últimas semanas.
No dia seguinte, Cam apareceu na minha casa para estudar com um maldito sorriso estampado no rosto. Seus olhos brilharam quando eu abri a porta e ele mal esperou que eu a fechasse para colar seus lábios aos meus.
O beijo era feroz e explorava todos os cantos da minha boca, enquanto suas mãos me puxavam para si. Assim que nos soltamos, ele se pronunciou, com os lábios levemente encostados nos meus e a testa colada a minha:
—Passei o dia inteiro querendo fazer isso. - Eu sorri.
—E o que mais você passou o dia inteiro querendo fazer? - Perguntei olhando profundamente em seus olhos.
Ele sorriu de um jeito malicioso, me jogou sobre seus ombros, e subiu as escadas, se direcionando ao meu quarto.
***
Confesso que era uma tarefa difícil manter meus lábios afastados de Cam boa parte do dia, mas ele sempre compensava quando estávamos sozinhos, o que fazia com que estudar ao lado dele se tornasse uma tarefa mais difícil ainda.
Entretanto, com o passar das duas semanas seguintes, fomos nos acostumando e aprendendo a fazer com que aquilo funcionasse. Não que eu ainda não me derretesse toda vez que ele me roubava um beijo enquanto eu tentava explicar a matéria para ele.
As quintas-feiras, após o treino da equipe de dança ainda eram destinadas exclusivamente a Emma, que não podia, em hipótese alguma, descobrir que eu estava passando as demais tardes com o seu irmão gêmeo entrando e saindo de mim, repetidamente.
Por mais que eu ficasse com a consciência pesada por estar mentindo para a minha melhor amiga, no fundo, eu achava divertido manter um relacionamento em segredo. Era perigoso, mas aumentava o friozinho na barriga. A parte ruim era ser constantemente lembrada que, para a maioria das pessoas, Cameron Woods, o cara mais cobiçado do colégio, estava solteiro.
***
Numa terça-feira pela manhã, Cam deu o primeiro passo para tentarmos amolecer as coisas com Emma. Assim que ele saiu de dentro da casa para irmos ao colégio e abriu a porta, ele se virou para Emma:
—Em, tudo bem se a Sammy for na frente hoje? - Ele questionou a irmã.- Quero mostrar uma música para ela.
—Ela consegue escutar do banco de trás. - Emma olhou de relance para mim, que só queria correr e me trancar em casa naquele momento.
—Por favor, Emma. - Ele retrucou. Eu permanecia em silêncio, encarando a cena.
—Ok. - Ela deu de ombros. - Pelo menos não terei que olhar para a sua cara.
A morena concordou, mas não pareceu muito feliz, pois bateu com força a porta do carro quando entrou e permaneceu o trajeto inteiro em silêncio, com os braços cruzados.
Quando chegamos a escola, Emma me puxou para dentro rapidamente pelo braço, sem trocar uma palavra comigo ou com o irmão. Ok, começamos mal.
***
No dia seguinte, estava deitada em minha cama com Cam, logo depois de terminarmos o dever de casa. Minha cabeça estava encostada em seu peito e eu conseguia ouvir seu coração batendo forte. Ele acariciava meus cabelos com uma mão enquanto a outra segurava a minha com força:
—Se a minha irmã se preocupa com a gente, ela vai ter que aceitar eventualmente. - Era como se ele tivesse lido os meus pensamentos naquele momento e falado exatamente o que eu precisava ouvir. - Você me fez alguém melhor, Sammy. - Ele respirou fundo. - Mesmo quando não estávamos juntos desse jeito. Ela precisa ver isso.
—Você era insuportável, Cameron Woods. - Disse com um sorriso.
—Eu sei. - Ele acariciou o meu rosto. - Agora eu sou um babaca, não tão babaca, que vai entrar na faculdade. Tudo graças a você.
—Você sabe que isso não é verdade. - Comecei a brincar com a mão dele presa a minha.- Foi você quem propôs a trégua em primeiro lugar. - Meus olhos encontraram o dele.- O Cam que eu conheço já estava aí dentro, prontinho para sair. Emma me falava isso o tempo todo. - Desviei os olhos novamente.
—Eu não entendo a minha irmã. - Respondeu ele. - Ela ficava extremamente chateada quando brigávamos e agora fica brava quando passamos tempo juntos.
—Boa parte é ciúmes, Cam. - Respirei fundo. - E medo de perder uma ou mais pessoas que ela se preocupa, principalmente depois do que houve com seu pai. Eu entendo a cabeça dela, de certa forma.
—Você sempre entendeu. - Ele acompanhava os movimentos da minha mão.- Esse era um dos motivos para eu ter ciúmes da amizade de vocês. Mesmo quando chegamos, você e Emma se entendiam melhor do que eu e ela, e olha que nos conhecemos desde que éramos pequenas células dentro do útero.- Ele deu de ombros.- As vezes parece que o destino amarrou você a nós dois. - Eu sorri.
—Talvez tenha sido. - Olhei em seus olhos.- Minha irmã de alma e meu par romântico saídos do mesmo útero no mesmo dia. Chega a ser poético. - Ele me beijou.
!!!!!!!!!!!!!
O beijo se aprofundou lentamente até se tornar voraz. Cam então passou seus lábios para o meu pescoço e colocou o joelho entre as minhas pernas, subindo e descendo, atiçando a minha intimidade. Gemi contido. Consegui ouvi-lo sorrir próximo a minha orelha, logo antes de morder meu lóbulo, o que me fez sorrir em resposta.
Puxei sua camiseta para fora de seu corpo com vontade e ele tirou a minha junto com meu sutiã em resposta, abocanhando um dos meus seios logo em seguida, enquanto ele continuava os movimentos com a perna. Como eu delirava quando ele fazia isso:
—Ca-am.- Ele me olhou nos olhos e sorriu, mordendo meu mamilo.
Desci minha mão por seu tórax e abdome até chegar no fecho de sua calça jeans e a abri, passando minha mão por dentro desta. Ele arqueou a coluna em minha direção e colou seus lábios aos meus.
Puxei sua bermuda para baixo, fazendo com que entendesse o meu recado e ele se levantou para tira-la, junto a sua cueca, e pegou a camisinha, que eu agora guardava, na mesa de cabeceira.
Ele me puxou para ele, logo antes de pegar a barra do meu shorts e tira-lo num único puxão, junto com a minha calcinha. Molhada era pouco para o que eu me sentia. Ele esticou o tronco para colocar a camisinha e antes que ele me penetrasse, eu troquei nossas posições.
Encaixei seu falo ereto dento de mim e sentei a primeira vez com calma, arfando.
—Sa-amy. Ahn. - Ele gemeu.
Comecei a sentar rapidamente e com força, tendo uma sensação inimaginável. Ele me segurou em minha cintura e fez com que eu parasse, invertendo nossas posições com destreza logo em seguida.
—Assim eu não aguento muito tempo, Sam. - Ele disse, logo antes se forçar lentamente para dentro de mim, segurando as minhas mãos no topo da minha cabeça:
—Ca-am. Ma-ais for-te. - Disse entre gemidos. Ele deu mais uma estocada antes de aproximar sua boca do meu ouvido.
—O som da sua voz gemendo meu nome é o mais doce que eu já vi. - Ele me estocou com força, me fazendo gemer outra vez.
—Ca-am. - Ele sorriu.
—É assim que eu gosto.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Estou pensando em aumentar a frequencia das postagens para 3x por semana, então me digam o que acham disso e se estão gostando da história! Amo vcs!