O Caminho das Estações escrita por Sallen


Capítulo 64
∾ Pelos dias futuros que estão por vir. Dias meus e seus.


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente, gostaria de pedir perdão pela demora absurda de postar o último capítulo: mil perdões. Eu estava realmente muito ocupada com o trabalho, mas mesmo assim, escrevia um pedacinho sempre que podia. Sendo o último capítulo, eu gostaria de ter tido todo o tempo do mundo para fazê-lo e fazê-lo do jeito mais especial possível, infelizmente a vida adulta cobra muito do nosso tempo! Apesar dos pesares, está aqui entre nós a conclusão.

Espero que gostem! ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/793402/chapter/64

O raio de sol invadiu a fresta da cortina, atingindo o rosto adormecido que se agitou diante da luz. 

Juno abriu os olhos, relutante. O sono ainda embaralhava sua mente e turvava sua visão. Demorou até que descobrisse o que a acordou; o vento matinal havia afastado as cortinas e agora o sol adentrava enxerido no quarto. Apesar da preguiça, era a hora de se levantar. 

Ela se remexeu na cama, notando-se presa pelo corpo longo de Nirav. A claridade não pareceu afetar em nada seu sono dos justos. Continuava a dormir solenemente, ressonando baixinho através dos lábios entreabertos. Quase sentia-se culpada por perturbá-lo em seu descanso, tão pacífico e belo que estava. Seus dedos acariciaram os cabelos bagunçados, retirando-os de seus olhos, e alisou sua barba. Por um momento, ele pareceu sentir seu toque, mas isso só o deixou ainda mais confortável. Então, sem escolha, precisou agitá-lo pelo ombro até escutar uma reclamação. 

— Ainda está cedo... — murmurou, voltando a esmagá-la com seu abraço. 

Juno sorriu, sentindo-se aconchegante contra o tronco nu dele. 

— Deus ajuda quem cedo madruga, não sabe disso? 

Ainda de olhos fechados, Nirav franziu o cenho. 

— Parece minha mãe falando. Só volte a dormir. 

— Precisamos dar um jeito na casa, está uma bagunça. 

— Continua parecendo minha mãe. Começo a me preocupar de verdade. 

Juno riu, empurrando os braços dele para longe. Quando começou a se levantar, Nirav tentou segurá-la pela roupa, mas esqueceu-se de que ela estava nua. 

— Vou te dar cinco minutos — avisou-o enquanto procurava suas roupas pelo quarto. — Vai me ajudar a arrumar essa bagunça. 

Ele virou-se na cama, escondendo a cabeça por debaixo do travesseiro. Como um moleque birrento, Juno se divertiu. Era interessante ver essas facetas dele tão de perto, conhecê-lo melhor a cada dia. 

Desde que começou a dividir mais a cama com Nirav, passou a ajudá-lo com a bagunça, considerando que era parte da razão de estar tudo bagunçado. No começo, ele achou desnecessário, pois acreditava que era seu dever manter a casa arrumada. Acontece que quando duas pessoas ocupam o mesmo espaço, esse espaço torna-se duplamente mais bagunçado. Como nunca tinha dividido tanto a casa com Alice, não imaginava o tamanho da questão. Depois, ficou grato com a ajuda de Juno. E descobriram uma forma de passarem ainda mais tempos juntos. O que antes era uma obrigação, agora era só um pretexto. 

Porém, não em dias seguidos de noites regadas a álcool. Era compreensível que ele estivesse relutante em acordar tão cedo. Depois da partida de Lou, junto de Helena e Sarah, adentraram pela madrugada bebendo, ao ponto de convidarem até mesmo Elio para comparecer. Juno não imaginou que o colega fosse, de fato, aparecer. Porém, quando deu por si, estava avidamente debatendo com Nirav sobre tecnologia. Dois nerds, lembrava-se de pensar ao revirar os olhos. 

Embora algumas coisas tivessem se tornado um grande borrão em sua mente alcoolizada, ainda se lembrava de dançar com as meninas, então Nirav por um longo tempo e depois Elio. Então, lembrou-se de ver Nirav e Elio dançando, ambos completamente bêbados. A recordação trouxe uma risada aos seus lábios. Os cabelos ruivos de Elio desgrenhados enquanto ele se sacudia junto com Nirav e seus longos braços. Deveria ter gravado uma cena dos dois de braços dados, chutando as pernas para o ar em um ritmo torto e aleatório. Mas, como não o fez, esperava poder se lembrar para sempre daquela noite, em que, às quatro da madrugada, tiveram de carregar Elio até em casa e voltar a pé, pois estavam bêbados demais. 

“Não sei de quem tenho mais inveja”, dissera Elio com os braços em volta tanto de Juno quanto Nirav. “De você, Nirav, ou dela.” 

“Está dando em cima do meu namorado?” Juno brincara. 

“Estou atirando para todos os lados.” 

“Um homem visionário, eu diria”, Nirav acrescentara, fazendo Juno rir. 

Agora, espreguiçando-se feito uma gata, Juno divertiu-se com as lembranças. Porém, era hora de agir. Portanto, agarrou o pé de Nirav e o sacudiu até escutar um estalo. 

— Em que universo se passou cinco minutos? Certamente não nesse. 

— Já passou tempo suficiente, vamos. 

— Não passou cinco minutos. 

Ela bufou, revirando os olhos. 

— Se não me ajudar a arrumar a bagunça, sabe que não vou voltar para dormir com você. 

Não precisou dizer mais nada. Em um instante, ele estava de pé, ajustando a cueca sobre os quadris. 

— Isso é chantagem emocional, mocinha — apontou-lhe o dedo antes de beijar sua testa. — E não vai sair barato. 

Com um riso, ela acertou um tapa em sua bunda para tratar de andar rápido. 

Começaram recolhendo as roupas pelo quarto. E Juno tinha uma aptidão extra para espalhar roupas de forma que a maior parte eram dela. Nirav chegou a perguntar se o armário na casa de sua tia estava ficando vazio e recebeu um dedo do meio como resposta. Com uma risada divertida, ele a puxou para um abraço demorado, cheio de beijos. 

Uma vez que as roupas foram recolhidas e separadas para lavar, eles se dividiram. Enquanto Juno organizava o quarto, Nirav retirava a poeira. E foi assim, seguindo pelo restante da casa. Uma tarefa que durou a manhã inteira, mas nenhum dos dois parecia sentir o tempo passar. As brincadeiras, os sorrisos, as conversas, até mesmo menor dos detalhe os distraía da obrigação por trás da tarefa. No fim, não passou de uma longa e exaustiva brincadeira. 

Depois de limpar a cozinha e arrumar a geladeira, perceberam que o estômago vazio começava a incomodar. Juno se dispôs a fazer café, já que Nirav declarou que precisava de um banho. Esperando por ele, admirou a casa limpa, sentindo o cansaço se transformar em satisfação. O chão estava brilhando, os móveis estavam reajustados e o doce aroma do café forte perfumava toda a casa. Juno respirou fundo, escorada na bancada da cozinha. 

Então, essa é a sensação de estar em casa, ela pensou consigo mesma. 

Por tantas e tantas vezes, perguntou-se quando saberia que estaria em casa. Sentia algo parecido só por estar em Florencia, porém, ainda questionava sobre seu lugar. Pensava que se estava questionando, então ainda não estava onde deveria estar. Agora, no entanto, na cozinha da casa de Nirav enquanto passava um café para ele, soube da verdade. Não havia mais questionamentos, não havia dúvidas. Ali era a sua casa. 

Mas não queria forçar isso a Nirav. Conhecia-o bem demais e lembrava como odiava ser pressionado para agilizar as coisas. Ela esperaria o tempo que fosse, não estava com pressa. Como diria sua tia, a pressa é inimiga da perfeição e entre eles tudo estava perfeito. Estava bom como estava. Caso, apenas caso Nirav quisesse dar um passo adiante, ela estaria pronta. Sempre esteve pronta para ele, embora tantas vezes duvidasse. Restava esperar que ele ficasse pronto e esperar nunca seria um problema depois de todos esses anos. 

Um suspiro encantado escapou de sua boca conforme retornava à água que fervia. Despejando-a sobre o coador com o pó, Juno desejou que todas as suas manhãs fossem assim. Sem necessariamente a faxina pesada, pensou com um sorriso divertido, de quando em quando era suficiente. Ela acordaria antes, pois já sabia que ele iria reclamar. Passaria um café forte do jeito que ele gosta, e o cheiro seria o suficiente para acordá-lo. Reunidos na bancada ao tomar café, Juno o observaria fumar antes de se preparar para mais um dia de serviço. Então, depois da sessão de banhos matinais, ele dar-lhe-ia carona até o serviço, se despedindo com um beijo longo. Era simples, sim, mas era tudo o que precisava. 

Nirav a surpreendeu por trás, embora seu perfume tenha chegado antes do que ele. Abraçou-a com ternura, envolvendo as mãos em sua cintura. Juno encostou o rosto no dele, sentindo a barba roçar em sua bochecha. Amava aquela barba. 

— No que está pensando? — ele perguntou próximo ao seu ouvido. 

Juno deu de ombros. 

— Nas coisas que preciso fazer e nas coisas que quero fazer. 

— E eu posso saber quais? 

— Há uma lista imensa, mas, no momento, eu preciso passar em casa e ver minha tia. 

— Ainda está cedo. E é domingo. Não precisa se apressar, sente e tome um café comigo. 

— Eu passei o fim de semana inteiro com você, preciso voltar para, pelo menos, avisar que estou viva. 

Nirav fez uma careta. 

— Sua tia sabe que você está perfeitamente bem. Sabe que eu cuido de você. 

— Sim, mas eu preciso lavar minhas roupas, recolher outras... Preciso ajeitar algumas coisas no quarto. 

Ele bufou, soltando-a. 

— Cheia de desculpas — implicou. — Você vai voltar, não vai? 

Juno sorriu, acariciando seu rosto com a palma da mão. 

— Estarei de volta antes que perceba. 

Desse jeito, ele roubou-lhe um beijo dos lábios. 

 

 ∾

 

O sol começava a se despedir, desaparecendo entre os distantes morros, desaparecendo um pouco de cada vez até que o largo e extenso lençol noturno cobrisse o céu. Foi quando Juno retornou. 

Nirav estava sentado no degrau da porta de sua casa, observando o lado de fora e o eterno movimento das pessoas enquanto fumava. Uns cachos caíam sobre seu rosto sereno, complementando sua beleza com a barba espessa e bem cuidada que, de quando em quando, ele alisava com os dedos ao se perder em pensamentos.  

Cada vez mais, Juno passava a maior parte do tempo ao seu lado. No início, ela apenas dormia uma noite ou outra. Depois, começaram a almoçar e jantar juntos. Então, realizavam as compras juntos e, logo, dividiam as contas de uma única casa. Foi mera questão de tempo até que passassem semanas inteiras juntos, dividindo a mesma cama, sob o mesmo teto, comendo na mesma mesa. Até então nada era formalizado, muito menos verbalizado. Ela apenas ficava e ele aceitava de muito bom grado. Agora, entretanto, ele questionava se já não era a hora de pedir que ela ficasse para sempre. Mas Juno era uma alma livre, sempre deixou claro a sua falta de intenção de ser tão formal ou desses rótulos impostos, bem como ele também era. Tinha medo de assustá-la, porém, por outro lado, sentia uma necessidade grande de tê-la ao seu lado de vez. Não precisava de um casamento, ele concordava, apenas que ela concordasse em ficar. Será que Juno aceitaria morar com Nirav?  

Uma pessoa ou outra parava e o cumprimentava, às vezes um vizinho ou um conhecido de vista seu ou de sua mãe. Uma dessas pessoas o chamou de “paixão”. 

Olhando para cima, saindo do seu devaneio viciante, encontrou Juno sorrindo com os cabelos meio presos, dançando em volta de seu rosto arredondado por conta do vento de fim de tarde. Ela trazia uma mochila pendurada no ombro esquerdo; roupas para passar os dias. E também um semblante de cansaço por ter andado de pressa. 

Nirav se levantou, pegando a mochila para o próprio ombro e a aliviando do peso. Então, envolveu sua cintura com os braços e beijou seus lábios. 

— Como está sua tia? — perguntou enquanto descartava o cigarro e ambos adentravam. 

— Quase ficou decepcionada que eu estava voltando para casa — ela se divertiu. — Disse que se soubesse, teria desmarcado o compromisso para ficar comigo. Quando contei que só fui lavar as roupas, ela ficou genuinamente aliviada. 

Nirav fez uma careta maliciosa. 

— E ela te contou que compromisso era? 

— Bem que você queria, fofoqueiro! — com uma risada, ela o empurrou para longe, já dentro da sala. — Fiquei curiosa, mas ela não me contou nada. 

— Acha que ela está com alguém? 

Juno encolheu os ombros. 

— Talvez. Eu gostaria de ver ela amando outra vez. Nunca é tarde, não é mesmo? 

Nirav sorriu. 

— Não, nunca é mesmo. 

Enquanto ela colocava as roupas no quarto, ele começou a aprontar a mesa de jantar. Juno sempre adorava quando Nirav cozinhava a janta. Era sempre uma ocasião especial, por mais ordinária que fosse na realidade. E ele adorava cozinhar para ela, vê-la escorada no balcão conversando e tomando vinho, o qual ele bebericava sem parar. 

E mais uma vez assim estavam. Nirav cozinhava um frango assado acompanhado de um arroz branco com brócolis. Juno escorada no balcão, serviu vinho para ambos e começou a tagarelar sobre as mais aleatórias coisas que ele gostava tanto de ouvir. Um vídeo que ela viu na internet, um mico que ela passou no meio da rua, algo que ele falou que a fez rir, uma ideia que ela teve... Juno sempre fazia questão de inseri-lo em todos os detalhes, mas não de um jeito insistente e teimoso. Era carinhoso, cuidadoso, sutil. Em sua mente, pensava que ele talvez fosse gostar de alguma coisa e, portanto, comentava. E, na maioria esmagadora das vezes, estava certíssima. Nirav adorava ser lembrado por cada mínimo momento do dia dela, o fazia se sentir pertencido ao mundo dela. O que era uma honra, pois o mundo dela era único. 

Logo, a comida começou a cheirar e Juno começou a reclamar da barriga vazia. A dele também estava vazia, ansiando pela refeição quase pronta. Quando finalmente sentaram-se à mesa para comer, quase não trocaram sequer uma palavra, pois ambas as bocas estavam ocupadas tão cheias. Mesmo assim, ao tomar uma pausa para bebericar do vinho outra vez, Juno comentou: 

— Eu pagaria caro para comer sua comida todos os dias. 

Nirav riu. 

— Precisa dizer essas coisas quando minha mãe estiver por aqui. 

— Quando ela estiver aqui, eu vou preferir comer dela. 

Ele a encarou, segurando o garfo a meio caminho da boca. 

— O elogiou não durou um minuto! 

— Você aprendeu com ela, não faz diferença, meu amor. 

— Eu aprendi sozinho! — ele bateu o garfo no prato de modo que a fez segurar uma risada. — Não é capaz nem de me dar os créditos!  

Controlando as risadas, Juno se levanta e vai até ela. Quando tenta beijá-lo, Nirav finge estar irritado e a empurra para longe, mas seu sorriso o trai rápido demais. Ela enche seu rosto de beijos dispersos e barulhentos. 

— Está maravilhoso, como tudo o que você faz. 

Ele a puxou para o colo, sentando-a em suas coxas. 

— Não adianta tentar me agradar agora, garota. 

— Não tem nada que eu possa fazer para me desculpar? 

O olhar em seu rosto era sugestivo, embora tão óbvio que não preciso nem dizer as palavras em voz alta. 

O jantar foi esquecido sobre a bancada, esfriando aos poucos, enquanto eles retiravam as roupas que eram jogadas para todos os lados. Começaram na sala e terminaram no quarto. Entre os beijos era difícil ver onde andavam, o que fazia Nirav tropeçar em uma quina na parede e Juno desequilibrar aqui e acolá. Porém, uma vez na cama, nada mais entrou no caminho dos dois. 

Nirav perdeu-se nos cabelos castanhos, mergulhou na pele alva e permaneceu no abraço quente das pernas de Juno por horas até a noite avançar o suficiente para o silêncio ser a única língua falada. Ainda deitado entre suas coxas, aconchegado no calor do seu corpo, ele admirou o seu rosto suado. Tocou seus cabelos, afastando-os de sua bochecha, então segurou sua face entre os dedos. 

— Aonde estaria se não estivesse aqui comigo? 

Juno piscou devagar, fitando seu rosto com atenção. 

— Não há nenhum outro lugar em que eu gostaria de estar. 

Nirav respirou fundo, olhando dentro de seus olhos cor de avelã. Lá estava, o brilho ardendo com uma chama tão viva que parecia capaz de queimá-lo só por olhá-la. 

— Então, fica. Fica mais um pouco. Fica hoje e amanhã. Depois de amanhã também. Fica um mês inteiro, um ano e mais outros dez. Então fica mais um pouco e não vai embora. Nunca. 

E Juno ficou. Por todos os anos que foram roubados e todos os outros que estavam por vir. Eles ainda não sabiam, deitados naquela cama que os acolheria noite após noite, mas foram incontáveis os anos em que ficaram juntos. Desde então, não houve um dia ou uma noite sem que estivessem juntos. Mesmo nas noites mais difíceis e nos dias mais longos. Nos melhores e nos piores momentos. Envelheceram, aprenderam e viveram juntos como a eles foi destinado desde o primeiro momento através de um único olhar furtivo.  

E se perguntarem: Houve um fim? Bem, é difícil dizer, apesar de a história acabar aqui. Afinal, depois de todo o tempo do mundo, eles continuam juntos. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eu gostaria de agradecer a todos vocês que acompanharam essa história. Todos vocês! Desde aqueles que começaram e não terminar aos que ainda vão descobrir essa história no futuro. Aos que comentaram capítulo por capítulo, aos que acompanharam em silêncio, aos que estavam distantes embora conosco. Aos que se divertiram, sofreram, odiaram e se apaixonaram. Cada um de vocês e todos vocês. Vocês são parte dessa história e sem vocês não teria chegado até aqui!

Muito obrigada por terem cedido o tempo e a paciência ao acompanhar essa história. Espero muito, do fundo do coração, que vocês tenham gostado e que tenha valido a pena chegar tão longe. Eu ainda tenho muito a aprender como escritora, mas essa história é o primeiro passo pra dentro dessa jornada. Portanto, sempre vou me lembrar dela e de vocês com muito carinho. E quem sabe, qualquer dia desses, O Caminho das Estações não esteja sendo publicado por aí!

Até lá, agradeço o carinho e a atenção! Foi incrível escrever essa jornada com vocês, até a próxima! ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Caminho das Estações" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.