New Moon - A outra Swan escrita por Liz Black, Alina Black


Capítulo 46
Sem memórias




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— Nessie...querida...é a mamãe...

Novamente eu abri meus olhos sonolenta e mamãe sorriu para mim, apesar de ainda me sentir confusa não pude deixar de notar o alívio em seu semblante e o brilho no verde de seus olhos tentando controlar suas lagrimas.

—Mãe...eu sussurrei enquanto sentia o levantar do colchão debaixo de minhas costas fazendo com que eu mesmo deitada eu ficasse em uma posição quase sentada – Onde eu estou? Eu perguntei sentindo o queimar em minhas narinas.

— Você está no hospital meu amor – Respondeu ela em um tom carinhoso – Sofreu um acidente em sua caminhonete, não se lembra?

Meus olhos estreitaram-se – Caminhonete? Mãe eu não tenho uma caminhonete do que está falando?

O sorriso de Reneé se desfez e seu rosto se tonou um pouco mais sério – Você ganhou uma caminhonete quando veio morar com Charlie querida.

Eu sorri um pouco nervosa – Eu vim morar com Charlie?

— Sim em Forks.

A confusão me dominou, fechei meus olhos tentando lembrar da última lembrança que tinha de antes de acordar naquele hospital – Phill disse que vamos precisar nos mudar, eu decidi morar com meu pai, Bella já mora com ele a mais de um ano – eu murmurei começando a me sentir ansiosa – Depois não lembro de mais nada.

Minha mãe me olhou por alguns segundos e depois sorriu – Tudo bem – disse ela tocando carinhosamente meu queixo – Pode ser algo temporário você esteve a beira da morte, vou chamar o seu pai, ele esta tão desesperado meu amor.

Eu apenas concordei com a cabeça tentando manter a minha sanidade, aquilo era loucura, tudo que lembrava era que horas antes eu estava no meu quarto arrumando minhas roupas em minha mochila para vir morar com meu pai e agora eu estava em um leito de hospital em Forks.

A porta do quarto se abriu e Charlie passou por ela vindo na direção da cama de uma forma apressada, seus braços se envolveram em volta do meu corpo e ele me puxou contra seu peito, eu fechei os olhos e suspirei.

— Eu...eu estou bem pai.

— É você está – disse ele tocando seus lábios em minha cabeça e eu ergui meu olhar buscando os olhos dele, Charlie estava chorando.

Com certeza eu deveria ter estado muito mal para Charlie estar naquele estado, eu sorri enquanto ele folgava seus braços suavemente beijava minha testa, Charlie que não sabia demonstrar sentimentos em publico estava fazendo isso na frente de todos – Seja lá o que tenha acontecido eu estou bem pai – murmurei tentando acalmá-lo.

Meu pai deu um sorriso tímido com a cabeça e concordou e meu olhar se fixou em Bella que se aproximou dando um tímido sorriso – Você nos deu um grande susto - Disse ela me surpreendendo com um grande abraço.

Fiquei imóvel.

A cada instante tudo ficava ainda mais “estranho” apesar de Bella e eu sempre termos nos dado bem nunca havíamos sido intimas, talvez eu tenha estado bem perto da morte, pensei comigo mesma enquanto ela se afastava.

— Que dia é hoje?

Meus pais e Bella trocaram olhares.

— Querida, não precisa se...

—Mãe, por favor, eu estou tentando compreender, eu estou tentando lidar com isso da maneira mais sensata possível, eu não quero surtar embora minha real vontade seja essa.

— Estamos em outubro, de 2001 – Respondeu Bella.

—Certo! Eu sussurrei – Se eu entendi que estou em Forks, eu moro com Charlie, eu tinha uma caminhonete, eu não lembro de nada que aconteceu a um ano e alguns meses.

A porta do quarto novamente se abriu e um homem passou por ela, ele era bonito, alto, muito alto por sinal, tinha uma prancheta nas mãos então deduzi que fosse um médico – Que bom vê-la melhor Carlie! Disse ele de forma amigável.

— É eu acho que estou – respondi não muito segura disso.

Meus pais e Bella se afastarem enquanto o médico se aproximava pegando algo em seu bolso que parecia uma caneta, mas uma pequena luz saiu do objeto – Você me permite? Perguntou ele aproximando a mão de meu rosto e eu concordei.

Sua palma tocou minha bochecha um pouco próximo ao meu olhou o puxando a minha pálpebra e eu pulei ao senti o frio de seus dedos, como se pedras de gelo estivesse caindo em minha pele.

— Sente algum enjoo? Perguntou ele.

Meu estomago roncou, um ronco alto que me deixou constrangida e o médico sorriu – Não mas sinto fome! Respondi.

— Vou ver com a enfermeira – Disse mamãe sorrindo e caminhando até a porta.

O médico novamente olhou para mim – Você sabe por que está aqui?

— Parece que eu sofri um acidente, mas não lembro de nada.

O médico sorriu timidamente, novamente eu percebi o quanto ele era bonito – Me me chamo Carlisle Cullen, seu médico está de folga hoje e por isso eu estou com seu prontuário, você sofreu um acidente muito grave e pode-se dizer que teve sorte, ontem quando acordou nós fizemos alguns exames e você está perfeitamente bem.

—Mas porque eu não lembro de nada?

 - Você sofreu um choque muito grande Carlie, é muito raro alguém se recuperar da forma que você se recuperou nesses casos, como ficou muitos dias desacordada é normal que suas memorias recentes esteja um pouco adormecidas – O médico tocou meu ombro gentilmente – Compreendo que seja um pouco confuso, mas dê um tempo a você, não existe nada de errado o que significa que a qualquer momento suas memórias irão retornar.

Apesar de insatisfeita eu concordei com a cabeça, mesmo eu me sentindo um barco a deriva no mar sem saber o que fazer ou como fazer tinha algo dentro de mim que eu não conseguia decifrar, mas que de certa forma me acalmava.

O médico pediu para que Charlie o acompanhasse, Charlie se aproximou novamente e deu um beijo em minha testa e então seguiu o médico me deixando a sós no quarto com Bella.

— Como você se sente? Perguntou Bella puxando um assunto entre nós duas.

—Perdida – eu respondi.

Ela deu um sorriso tímido – Eu tive muito medo de perder você.

Dei um sorriso tímido e surpreso com a revelação que ela havia feito – Mas não me perdeu, eu estou aqui.

O sorriso dela se alargou – Sim – Nunca mais faça isso com a gente.

— Está bem – eu respondi retribuindo ao sorriso dela – Então como eu estou um pouco desmemoriada, você poderia me deixar um pouco atualizada sobre as coisas que andei fazendo em Forks.

— Claro! Disse ela puxando uma cadeira e a colocou ao lado da cama e em seguida se sentou – O que deseja saber?

—Tudo! Eu respondi – Ao menos o que souber, mas não se atreva a mentir porque uma hora eu vou lembrar e me vingar de você.

Bella riu e então começou a me contar como eu havia chegado a Forks.


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