Cowboys and Angels escrita por Alina Black


Capítulo 70
Irmãos de Sangue




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— Renesmee não veio?

Perguntou Sara ao encontrar o filho na entrada do fórum, Jacob abraçou a mãe carinhosamente enquanto entravam de forma apressada tentando fugir dos flashes dos celulares e câmeras dos reporteres – Não mãe, a Ruana ficou no rancho, ele já ta com sete mês e o Mike disse que num é bom ela pegar estrada por tanta hora – Explicou o Cowboy a mãe.

Sara concordou com a cabeça – Eu imaginei que fosse por essa razão – disse a matriarca enquanto caminhava com o filho indo ao encontro de Paul que os aguardava proximo aos elevadores.

— O momento chegou amigo, finalmente Embry será julgado! Disse o advogado ao receber o amigo lhe dando um abraço amigavel.

O Cowboy suspirou – E nós vai saber se somo ou não irmão.

— Sim – concordou Paul – O juiz decidiu anexar o seu pedido de DNA aos altos por isso somente hoje será aberto.

—E isso muda alguma coisa no processo contra o Embry? Perguntou  a matriarca enquanto entravam em um dos elevadores.

— É muito pouco provavel Sara – Explicou o advogado – Seja qual for o resultado o advogado de Embry poderá alegar que ele não sabia, mas eu preciso deixar-los ciente que o advogado vai tentar a pena minima pois Embry não resistiu a prisão e não foi quem disparou diretamente em você Jacob.

— Diacho! Resmungou o Cowboy – Cê ta me dizendo que ele inda pode sair?

— É uma possibilidade Jacob, Embry tem ensino superior, residencia fixa, é casado e não tem antecedentes criminais.

Sara suspirou e apertou carinhosamente o ombro do filho – Não é possivel que Embry ainda saia ileso do que fez?

— Ele sabia o que estava fazendo por isso não se envolveu diretamente – explicou Paul.

— Pois eu espero mermo que ele num saia livre disso – Disse o Cowboy enquanto a porta do elevador se abria – senão um de nós dois vai acabar morto! Completou ele saindo do elevador sendo seguido por Sara e Paul.

Seguiram pelos corredores movimentados até chegar a sala de espera onde aguardaram por alguns minutos, quando finalmente a sessão se iniciou o Cowboy entrou acompanhado de Paul, Sara seguiu para a sala de testemunhas, a pedido de Jacob  o advogado havia conseguido retirar Renesmee das testemunhas pois ele queria poupa-la nas ultimas semanas de gravidez de qualquer tipo de aborrecimento, com a ajuda do médico da vila conseguiram um documento a isentando de participar do julgamento.

Quando o Juiz entrou na sala e sentou-se em seu lugar todos se levantaram, os olhos de Jacob pararam sobre Embry que estava na cadeira dos réus ao lado do advogado e e quando os olhos de Embry encontraram com os dele o Cowboy desviou os olhos.

— Daremos inicio ao julgamento do processo mil duzentos e trinta e cinco – iniciou o Juiz – Onde Embry Call pe acusado de tentativa de homicidio contra o senhor Jacob Black.

Enquanto o Juiz lia os altos do processo os pensamentos do Cowboy se perderam em sua infancia, de como era sua relação com Embry e como gosatria que tivesse sido, seus olhos se voltaram para Embry e para o Juiz e seus pensamentos eram interrompidos por Paul – Jacob esta tudo bem?

— Tá sim! Respondeu o Cowboy – Já começou?

—Sim o Juiz vai ouvir o depoismento do Embry, o seu e das testemunhas e depois o Juiz vai dar a sentença.

O Cowboy concordou com a cabeça.

Conforme o explicado por Paul o Juiz começou a ouvir os depoimentos, o primeiro foi de Embry que como esperado alegou inocência, depois de Jacob, e em seguida de Sara e Alec Volturi, por algumas horas o Cowboy sentiu que seu coração apertou, jamais havia se imaginado em uma situação como aquela, após três longas horas de julgamento foi dada uma pausa para o almoço.

Enquanto almoçava com sua mãe e o advogado o celular do Cowboy tocou, em meio sua tensão um pequeno sorriso se abriu em seus lábios ao ver o numero de Renesmee, imediatamente o Cowboy atendeu a ligação, já imaginava que aquelas alturas ela estaria preocupada.

— Oi amô! Disse o Cowboy ao antender a ligação – cê ta bem?

— Eu estou Jacob— Respondeu a ruiva enquanto se sentava no sofá – Como estão as coisas, o julgamento já terminou?

—Não amô, nós tá terminando de almoça e vamo voltar por juiz da o resultado – Esplicou o marido.

A ruiva suspirou – Queria estar ai com você!

— Assim que termina eu vorto correndo pro rancho pra cuida de ocês.

A ruiva sorriu – Vou estar a sua espera, fica bem, indepedente do que aconteça.

— Eu vô fica, amo ocê.

— Também te amo Jake.

O Cowboy sorriu timidamente encerrando a ligação.

— Reensmee deve estar ansiosa – Disse Sara tocando carinhosamente os cabelos do filho.

Jacob suspirou – Não é só ela mãe, eu to que num me aguento.

— Temos que ir – Disse Paul os interrompendo – Já vão dar o veredicto e também o resultado do DNA.

O Cowboy concordou com a cabeça e olhou para a mãe e ambos seguiram de volta para a sala.

Apesar de aparentemente parecer tranquilo Jacob estava nervoso, olhou para Sara que apertou sua mão de forma forte, mesmo tendo sido ele contra a participação de Renesmee no julgamento naquele momento desejou que ela estivesse ao lado dele, quando o Juiz reiniciou o julgamento todos se levantaram.

— Conforme foi soliciado daremos o resultado do exame de DNA para saber-mos se existe laço sanguineo entre o acusado e a vitima, o resultado só será dado agora pois não queriamos que ele interferisse nesse julgamento – Explicou o Juiz pegando o envelope e o abrindo.

A tesão de Jacob aumentou e ele apertou a mão de sua mãe.

— Conforme o exame de DNA, Embry Call e Jacob Black possui 99% de probabilidade de serem irmãos, caso uma das partes não esteja satisfeita poderá solicitar um novo teste.

Um sorriso se abriu no rosto de Embry e Jacob suspirou.

— Você sabia que esse resultado era possivel – disse Paul no ouvido do amigo.

O Cowboy concordou com a cabeça.

— Daremos agora o veredicto do julgamento do processo de Embry Call – Continuo o Juiz – De acordo com as provas apresentadas e testemunhas ouvidas nesse processo, a corte declara Embry Call Culpado das acusações de tentativa de assassinato contra seu irmão Jacob Black.

Embry baixou a cabeça, porém o semblante de Jacob manteve-se fechado – Pos isso este tribunal declara que o réu deverá cumprir a pena de Dez anos de reclusão em regime fechado, esta setença pode ser recorrida pelas partes caso haja interesse.

O Advogado de Embry sibilou algo em seu ouvido – O resultado foi o esperado, teremos o plano B enquanto eu recorro.

Embry sacudiu a cabeça de forma positiva e Jacob lançou sobre o irmão um olhar de desconfiança;

Ao dar a sessão por encerrada Embry era levado pelos policiais e acompanhado do advogado, nas ultimas cadeiras uma mulher loira e gravida se levantava chorando sendo acalmada por uma casal, o Cowboy suspirou ao reconhecer a esposa de Embry, apesar daquele resultado não se sentia feliz.

— Você está bem querido? Perguntou Sara em um tom de preocupação.

— Ele é meu irmão – murmurou o Cowboy – meu irmão , sangue do meu sangue tento me matar.

Sara acariciou o rosto do filho e o abraçou forte, sabia que mesmo o filho não aceitando as atitudes de Embry ter comprovado que eram irmãos de verdade havia pesado sobre ele.

Os corpos de mãe e filho se afastaram e Jacob olhou para Paul – Será que eu posso trocar dois dedo de prosa com o Embry?  Perguntou o Cowboy.

— Tem certeza disso filho? Perguntou Sara.

O Cowboy concordou com a cabeça.

— Eu posso ver se é possivel – respondeu Paul – Me aguardem aqui.

O advogado se afastou indo ao encontro do Juiz enquanto o Cowboy olhava para a mãe que tentava amenizar seu sofrimento, minutos depois Paul retonrou se juntando a eles – Vem Jacob você tem cinco minutos, Embry já será levado para o presidio.

O Cowboy concordou – Mãe cê espera nós no carro?

— Claro meu filho! Concordou Sara, Jacob deu um beijo demorado no rosto da matriarca e seguiu Paul por uma pequena porta, onde haviam dois policiais que após averiguarem se havia liberação para eles deixou que Jacob entrasse.

Ao passar pela porta a expressão do Cowboy tornou-se dura, Embry estava sentado em uma cadeira algemado, surpreso ao ver o irmão mais velho deu um sorriso timido- Eu não sabia que você gostava de chutar cachorro morto irmão! Disse Embry de forma ironica.

Jacob sorriu – Eu num vi caçoar de ocê não irmão.

Embry o encarou – Veio fazer o que então capiria? Dizer que me perdoa? Pedir para sermos uma familia?

O Cowboy negou com a cabeça – Só queria sabe o porque de me odiar tanto.

Embry sacudiu a cabeça e riu baixinho – realmente não sabe “irmão”? disse o Call dando enfase ao irmão – Você sempre teve tudo.

— Do que cê ta falando Embry? O pai sempre te deu de tudo.

— Mas você sempre foi o filho preferido – Disse Paul de forma agressiva – Quando Billy Black me chamava a atenção era você que ele usava como exemplo, faça como o Jacob – Disse Embry mudando a voz – Seja como o Jacob, o Jacob nunca faz essas coisa-  Embry se levantou e deu dois passos aproximando-se do Cowboy – O santo Jacob, deve ter algum defeito em você irmão?

— Eu nunca que quise ser perfeito Embry e num sô – Respondeu o Cowboy encarando o irmão.

Embry sorriu – Sabe eu fico feliz de você não ter morrido – Embry caminhou novamente até sua cadeira e se sentou cruzando as pernas – Assim os capitulos finais não teriam graça.

O semblante de Jacob mudou para curiosidade e preocupação – o que cê ta querendo dizer?

— A visita terminou – Gritou Embry fazendo com que um dos policiais abrisse a porta.

— Cê num me respondeu – insistiu Jacob caminhando na direção do irmão mas parou ao sentir a mão do amigo segurando seu braço.

— Jacob vem, não complique as coisas.

Mesmo desconfiado o Cowboy concordou, sabia que havia algo errado, Embry estava tranquilo demais mesmo tendo sido condenado, alguma coisa não se encaixava.

Seguiram juntos na direção do estacionamento onde Sara o aguardava encostada em sua caminhonete – Eu to dizendo procê Paul, ele me disse isso.

— Jacob tente se acalmar, ele tentou apenas provocar você e conseguiu! Disse Paul tentando acalmar o amigo – Ele acabou de sair do tribunal direto pra um presidio, Embry está fora de combate.

O Cowboy suspirou – Sei não Paul, tô com uma intuição muito da ruim.

O advogado pousou a mão sobre o ombro do amigo – Você está cansado amigo, melhor ir para casa.

—Paul tem razão querido! Disse Sara.

—Cês podem ta certo – respondeu o Cowboy – Paul se deixa a mãe em casa, daqui vô direto pro Rancho.

— Filho você tem certeza? Não acha melhor descansar e pegar a estrada de manhã? Tenho certeza que Renesmee vai concordar.

—Se preocupe não mãe, to acostumado a dirigir a noite, me dê sua benção, hoje só preciso da minha mulhé e meus filho.

— Tudo bem- disse Sara se dando por vencida.

— Pode deixar, eu deixo sim a sua mãe em casa.

Mãe e filho deram um forte abraço e após apertar a mão de Paul o Cowboy entrou em sua caminhonete.

—Acho que agora tudo acabô – sussurrou para si mesmo dando partida no veiculo e olhou para o painel – Diacho tenho qui incher o tanque senão num chego nem na metade do caminho – completou ele rindo de si mesmo.

Dirigiu pela cidade parando em posto de gasolina, enquanto o frentista enchia o tanque do veiculo o Cowboy entrou em uma loja de conveniência. Sorriu ao ver um brinquedo e o pegou para comprar para o pequeno Billy , caminhou até uma das geladeiras e pegou alguns potes de sorvete – A Ruana ama sorvete – disse ele caminhando até o caixa.

Após a pequena compra retornou para a caminhonete dando partida no carro, já aproximava-se da saida da cidade quando seu celular tocou, suas sobrancelhas se estreiraram ao ver oi numero de Paul – Diacho – murmurou ele atendendo a ligação.

—Oi Paul!

— Jake onde você está?

—Dirigindo! Respondeu o Cowboy – Aconteceu argo?

— A escolta que levava Embry sofreu uma emboscada na saída da cidade, Embry fugiu...

Mal Pal terminou sua explicação o desespero dominou o rosto do Cowboy – Ruana! Murmurou ele acelerando o carro e lembrando das ultimas palavra do irmão.

“Assim os capitulos finais não teriam graça.”


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