A manhã em que ele partiria para outro país em busca de se livrar do seu passado, estava com o clima ameno na pequena casa de campo de sua tia. Ela preparara um café especial, para que eles três compartilhassem de um momento juntos em família.

Pela primeira vez nos últimos, a palavra família fez sentido para Draco que agradeceu com um sorriso morno para Andromeda quando ela depositou em sua frente panquecas doces com calda de laranja, suas preferidas. Estava se adaptando com a presença constante da mulher e do pequeno Teddy, que lhe sorria com a gengiva banguela e as pequenas covas nas bochechas rosadas. Em sua inocência de menos de um ano, Edward Lupin lhe sorria sempre que ouvia sua voz.

“Espero que aproveite esses anos, sobrinho”, Draco continuou mastigando as panquecas deliciosas, enquanto ouvia a tia lhe contar as maravilhas das cidades litorâneas de França, já que ele optara por residir na cidade de Montpellier, próximo a uma sede da Universidade que sua mãe o havia contado.

“Se quiser me visitar, tia. Você e o Teddy são bem vindos, por mais que eu vá ficar em um apartamento pequeno”, comentou, ainda se servido das panquecas.

Andromeda era o oposto do que Bellatrix havia sido para ele e por mais que o sangue que corria em suas veias fossem o mesmo, ele ainda tinha arrepios de lembrar da insanidade da mulher.