Obi Wane-Shots escrita por Pugamegold


Capítulo 23
Noite turbulenta


Notas iniciais do capítulo

Hello There, tudo bem com vocês? Desejo a todos uma otima semana viu

O capitulo de hoje, eu o considero como sendo totalmente um delírio meu hahaha mas eu gostei tanto que resolvi postar antes que eu mudasse de ideia. Assim que eu vi essa imagem, imaginei uma situação totalmente absurda e inusitada e pensei ``Por que não?´´ Vamos ver no que vai dar né

E saiu esse capitulo. Apesar de chegar a ser bem improvável, não deixa de ser engraçado imaginar as loucuras que esses dois eram capazes de fazer juntos. Espero que gostem hahahah

Vamos lá então, boa leitura :D

OBS: O link da imagem eu não achei, pois a salvei e esqueci de salvar junto com ela, o link. Mas eu vou procurar e quando achar coloco aqui.



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O que havia acontecido na noite passada era um mistério para o mestre Jedi. A única coisa da qual ele tinha certeza era de que ninguém, absolutamente ninguém, poderia ver ``aquilo´´ que ele não fazia ideia de como tinha ido parar lá. Era um desenho simples, constituído de um pequeno coração pintado de vermelho, com dois nomes, colocados um de cada lado do símbolo.                                                   

Sim. Obi Wan Kenobi fizera uma tatuagem.

Como chegou a esse ponto? O pobre Jedi não se lembrava. Tudo estava muito confuso e embaralhado em sua mente. Ele lembrava-se de pequenos flashs da noite turbulenta que tivera e nenhum deles encaixava-se ou fazia o menor sentido.

Se ao menos tivesse sido feita em um lugar menos visível...

— Como isso foi parar ai? — Ele perguntou na esperança de que sua memoria voltasse.

A tatuagem estava localizada no lado direito de seu pescoço, um pouco abaixo do pomo de adão.  Apesar de pequena, estava bem visível e certamente chamaria atenção devido ao vermelho chamativo que foi usado para colorir o coração.

Ele friccionou a região com a palma da mão com força. Poderia ser uma pintura. Se fosse, sairia com um pouco de água.

Isso. Água!

Parado em frente ao espelho, ligou a torneira e deixou a água escorrer pela pia. Levou as mãos em direção ao liquido cristalino e em seguida, levou-as em direção ao pescoço, onde esfregou com tanta força que quase arrancou a própria pele.

Fez isso durante dez minutos. Olhou para o seu reflexo no espelho e percebeu, para seu completo desespero, que era de fato uma tatuagem. Se não havia saído no banho que tomara alguns minutos antes, por que sairia agora?

Tinha que haver um jeito de tirar aquilo. Sim, era o que ele faria naquele instante. Pegou sua toalha de rosto enxugou as mãos enquanto pensava aonde poderia ir.

O problema é que esse tipo de serviço era feito somente em um lugar: No subsolo de Coruscant. Ele até poderia procurar alguém para ajuda-lo nos níveis superiores, mas estaria se expondo demais e isso estava fora de cogitação. Um Jedi com uma tatuagem um tanto quanto espalhafatosa? Escândalo na certa.

Trocou de roupa rapidamente, tentando pensar na melhor solução e antes de sair de seus aposentos, lembrou-se de que estava no templo Jedi. Ou seja, encontraria muitas pessoas pelo caminho. Tinha que esconder o desenho.

Obi Wan olhou ao redor de seu quarto, procurando algo que pudesse usar. Nada.

— Esse dia não pode ficar pior. — lamentou-se, enquanto se dirigia a sua cômoda e abria uma das gavetas.

Achou, escondido bem no meio de suas roupas Jedi, um velho cachecol, que ganhara de presente. O que era muito estranho, pois ele, sendo um adepto fiel da doutrina Jedi, geralmente não aceitava e nem guardava nada. Os Jedi não tinham posses, pelo menos nada além do que precisavam para terem uma vida confortável e digna.

Mas naquele momento, Obi Wan não tinha muita escolha. Com um suspiro, ele pegou o acessório – que para deixar a situação ainda mais constrangedora, era extremamente colorido - e o enrolou em volta do pescoço. Deu uma rápida olhada no espelho, só para se certificar de que o desenho estava bem escondido sob o pano.

— Não está tão ruim. — Ele murmurou.

Com um ar decidido, ele marchou em direção à porta, mas antes que pudesse colocar um pé para fora do quarto, seu comunicador emitiu um sinal.

— Mestre Kenobi. — O rosto de Mace Windu surgiu em forma de holograma — Sua presença é requisitada imediatamente na câmera de reunião do conselho.

Como o ruivo temia, o dia tinha acabado de ficar pior.

— Mestre Windu, no momento eu não...

— Estamos o aguardando. Por favor, não demore, pois o assunto é de extrema urgência. — Mace completou e encerrou a chamada em seguida.

A remoção da tatuagem teria que ficar para depois. O Conselho não costumava marcar reuniões em cima da hora e quando o faziam, era por que realmente alguma coisa de muito grave aconteceu ou estava prestes a acontecer e sendo um membro, Obi Wan não poderia faltar de jeito nenhum. A não se que estivesse totalmente incomunicável, que era justamente o que ele queria estar agora.

Kenobi não devia demorar, mas além de ter acordado com uma tatuagem em seu pescoço, acordou também com uma baita dor de cabeça e por isso enrolou um pouco para chegar à câmera de reunião.

Todos já estavam sentados em seus respectivos lugares e quando o mestre Jedi entrou e caminhou em direção ao seu assento, sentiu vários olhares curiosos sobre si.

Sentou-se então e cruzou a perna, como costumava fazer involuntariamente às vezes, quando estava descontraído e relaxado, ou quando estava totalmente absorto no discurso de algum colega Jedi.

— Mestre Kenobi. — Disse Mestre Yoda. — Compartilhar alguma coisa conosco você gostaria? Hum?  — Seu olhar não era de desagrado com o atraso do ruivo, mas de evidente curiosidade.

— Não Mestre. — Ele pigarreou e endireitou os ombros. — Na verdade, peço desculpas pelo atraso, tive um pequeno problema — Pigarreou de novo. — No caminho, mas já resolvi.

— Invetar desculpas, feitio seu não é — Yoda inclinou a cabeça levemente para a esquerda. — Mas problemas mais importantes, temos a tratar...

— Mestre Yoda tem razão. — Mace Windu lançou um olhar feroz para Obi Wan, que engoliu em seco.

O ruivo manteve-se calado durante toda a reunião. Vez ou outra era pedido que ele desse sua opinião sobre o assunto e só então, ele se pronunciava, mas bem pouco. Isso só alimentou ainda mais o olhar intrigado de Mestre Yoda sobre sua pessoa. Pior do que chamar atenção indesejada, era chamar a atenção indesejada de Yoda.

Obi Wan sabia que o cachecol colorido em seu pescoço era o menor dos seus problemas. Com tantas coisas acontecendo, logo os mestres se esqueceriam daquele detalhe e sequer o questionariam sobre. Isso o deixou um pouco mais aliviado.

Quando a reunião terminou, ele esperou pacientemente todos saírem e gelou quando percebeu que Mestre Yoda ainda continuava sentado em seu lugar e pior, o encarava com total atenção, como se enxergasse o que o ruivo estava escondendo sob o cachecol.

— Tirar o resto do dia para descansar, você deve. — Ele disse e Obi Wan percebeu que ele parecia estar se divertindo. — Mas cautela deve ter, na próxima vez que sair com jovem Skywalker. Para caminhos tortuosos, ele o levará se permitir.

Uma luz iluminou-se em sua cabeça. Anakin! Sim... Tinham saído juntos na noite passada, eles foram... O que eles foram fazer mesmo? Forçou sua mente ao máximo para se lembrar.

Quando voltou a si, notou que se encontrava sozinho na câmera. Pelo menos, agora tinha uma pista do que tinha feito noite passada. Se Anakin não estivesse pior do que ele, com certeza o ajudaria.

Caminhou apressadamente pelos corredores, em direção aos aposentos de seu antigo Padawan. Desceu alguns lances de escada até finalmente chegar ao corredor onde ficavam os dormitórios.

Parou então em frente à porta primeira porta a sua esquerda e bateu com força. Nenhuma resposta. Bateu novamente e nada. Seu pescoço estava começando a pinicar por causa do tecido, provavelmente era alergia ao material.

— Anakin! — Ele chamou o rapaz. — Preciso de uma ajudinha, se não se importar. Anakin?

Se eles tivessem feito o que Obi Wan achava que tinham, seu amigo provavelmente estava de ressaca e só acordaria, com sorte, no dia seguinte.

— Anakin! — Kenobi exclamou mais alto. Preparou-se para bater na porta de novo, mas ela abriu antes que sua mão encostasse.

A aparência do jovem era deplorável. Seus cabelos estavam desgrenhados e olheiras profundas decoravam seus olhos

— Obi Wan? O que...?

O ruivo o empurrou para dentro rapidamente e quando a porta se fechou, ele tirou o cachecol e virou o queixo para o lado, revelando o desenho tatuado em sua pele.

— Pode me dizer como eu fiz isso? — Ele ergueu uma sobrancelha.

A expressão cansada de Anakin foi subitamente substituída por uma expressão de espanto misturado com evidente divertimento diante do fato inédito e surpreendente.

— Pela Força, Mestre! Eu não fazia ideia de que você gostava desse tipo de coisa... — Anakin disse e engasgou-se com as palavras. — Está escrito isso mesmo? — Ele levantou a mão e a levou em direção ao desenho, como se fosse em alto relevo e pudesse toca-lo, mas o ruivo não deixou que o fizesse.

— Anakin por favor, o que fizemos noite passada? — Obi Wan perguntou angustiado.

O rapaz suspirou e jogou-se na cama. Balançou a cabeça e fitou seu antigo mestre com os olhos cansados.

— Bebemos. Só isso. — Ele disse e deu de ombros. — Mas você pelo jeito, fez um pouco mais do que isso mestre. — Anakin piscou. — Devo dizer que o contorno ficou meio falhado.

Kenobi jogou os braços para o alto e sentou-se na beirada da cama. Colocou as mãos no rosto e perguntou por entre os dedos:

— Você não estava comigo quando eu fiz isso?

Anakin negou em resposta.

— Pode me ajudar a remover isso pelo menos?

— Isso eu posso fazer por você — Anakin olhou ao redor e suspirou. — Precisa ser agora?

Obi Wan levantou-se e puxou Anakin pela gola.

— Neste instante!

Enquanto caminhavam pelo corredor, em direção à saída do templo Jedi, os dois mantiveram-se em silencio. Na verdade, Obi Wan estava com medo de perguntar sobre a noite em questão e descobrir detalhes que o perturbariam pelo resto da vida. O Jedi dificilmente perdia a compostura quando bebia, tinha noção do seu limite, mas pelo visto havia extrapolado e muito.

— Minha cabeça vai explodir. Não podíamos ter deixado isso para depois Mestre? — Anakin resmungou enquanto massageava a têmpora direita.

Obi Wan o fuzilou. Não era ele com uma tatuagem cujo significado poderia acabar com sua carreira em questão de segundos.

— Mas afinal, o que exatamente aconteceu noite passada? Por que saímos para beber no meio da semana? — O mestre Jedi perguntou por fim.

— Você realmente não se lembra de nada mestre? — Anakin o olhou abismado.

Obi Wan arregalou os olhos e balançou a cabeça.  As coisas não poderiam ficar mais esquisitas... Ou poderiam?

— Bem... — Anakin encolheu os ombros e olhou ao redor, para ver se alguém estava prestando atenção na conversa. — Tem a ver com a Duquesa.

— Satine? — Obi Wan afastou-se surpreso. — O que tem ela?

— Ela foi o motivo de termos saído para beber ontem. — Anakin cruzou os braços. — Ela e um tal de Sebastian. Eu não sei bem o que aconteceu, mas você parecia bem chateado e eu sugeri que fossemos até aquele bar que costumamos ir sabe... — Ele mexeu os dedos, como se fossem duas perninhas andando no ar.

Aos poucos, Kenobi foi conseguindo reunir os flashes soltos em sua cabeça. Os montou como se fossem peças de um quebra cabeça e de repente tudo fez sentido. Ou pelo menos quase.

 

 

Sim. Satine e o tal de Sebastin. O mesmo que vinha cortejando a Duquesa há algum tempo. Só de pensar no sujeito, o ruivo sentia-se incomodado e no dia anterior, havia recebido uma noticia que o deixou de péssimo humor. O Duque havia feito um pedido um tanto quanto inapropriado para a loira e esta por sua vez, fora desabafar com o Jedi.

 

Mesmo longe, eles passaram a se comunicar com mais frequência depois dos últimos acontecimentos, que acabaram reaproximando os dois. Tornaram-se confidentes e quando Satine relatou sobre o pedido de noivado de Sebastin, Obi Wan teve uma súbita vontade de arrancar a cabeça do sujeito fora.

 

Satine era uma dama e não estava desesperada para se casar. Ela podia cuidar de si mesma e fazia isso muito bem, mas pelo visto, o Duque não pensava dessa forma e achava-se, de forma bastante pretensiosa, estar à altura de desposar da Duquesa.

 

 

— Aham, então foi por isso que você estava tão chateado. — Anakin estreitou os olhos para o seu antigo mestre. — Está com ciúmes dela.

— Não diga bobagens Anakin,eu apenas me preocupo com ela. — Obi Wan falou rispidamente. — Sebastian não é um bom sujeito, eu sinto isso.

— Bom, não está mais aqui quem falou. — Anakin ergueu os braços e recostou-se num pilar próximo a ele.

— Mas eu ainda não me lembro de termos ido até o bar. — Obi Wan massageava o queixo barbudo.

— Nos encontramos assim que você terminou de falar com ela, creio eu. — Skywalker olhava para as pontas dos dedos.

 

 

De fato, fora isso mesmo. Após encerrar a comunicação com a Duquesa, Obi Wan saiu de seus aposentos e decidiu caminhar um pouco, para espairecer. Ele era um Jedi e nutrir sentimentos dquele tipo era totalmente contra o código pelo qual se dedicara por tantos anos. Entretanto, quanto mais lutava contra eles, mais ele sentia-se atraído pela loira.

 

Perdido em seus pensamentos, ele acabou esbarrando em Anakin, que pelo visto, também não parecia estar bem. Algo em sua postura entregou sua real situação – ele e uma certa Senadora haviam brigado, mas obviamente ele não iria revelar isso para seu mestre.

 

Disse apenas que não tinha tido um bom dia e Obi Wan fingiu acreditar. No fundo, sabia que havia algo mais. Juntos, decidiram por fim afogar as magoas e distraírem-se um pouco da conturbada vida de Jedi. Faziam isso raramente, pois os deveres eram mais importantes e exigiam praticamente todo o tempo que eles tinham.

 

 

— Você também não estava se sentindo muito bem, tenho certeza. — Obi Wan fitou Anakin com convicção. — E eu aposto que sei o que estava lhe afligindo, meu amigo.

— Tive um dia ruim, apenas isso. — Anakin engoliu em seco.

— Não... Tinha mais alguma coisa. — Obi Wan virou-se para trás, em direção a um dos vários  jardins do templo. — Vamos nos sentar ali, teremos mais privacidade. Preciso lembrar-me de tudo o que aconteceu ontem.

 

 

A caminhada até o bar foi rápida. A ânsia em esquecer-se dos problemas os distraiu durante todo o percurso. Entraram e encaminhara-se para uma mesa aos fundos, bem longe e reservada. Tinham ``assuntos Jedi ´´ para tratarem.

 

— O que vão querer? — Perguntou a garçonete Twi'lek esverdeada, enquanto mascava um chiclete.

 

— A bebida mais forte que vocês tem, por favor. — Pediu Anakin. — Dois copos.

 

Obi Wan o encarou preocupado.

 

— Anakin, devagar... Não podemos perder as estribeiras.

 

— Se vamos beber para esquecer-se dos nossos problemas, precisamos de algo bem forte Obi Wan. — Ele fechou os olhos e bufou.

 

— Suponho que tenha algo mais lhe incomodando. —Kenobi o fitou. — Por que não me conta? E a sua vez.

 

— Não é nada, já disse. — Anakin disse irritado e agarrou a garrafa de bebida assim que a Twi'lek a depositou na mesa e despejou o liquido rosa dentro do copo. —  Vamos apenas beber, que tal?

 

— Como quiser. — Disse Obi Wan por fim, pegando o seu copo e brindando com seu antigo padawan.

 

 

Sentados num banquinho embaixo de uma grande arvore, Obi Wan esfregava o rosto com as mãos.

— Eu tenho uma vaga impressão de que bebemos além da conta.

Anakin o olhou com uma expressão vazia e cansada e assentiu.

 

 

Haviam mesmo. Depois de esvaziarem três garrafas da famosa bebida rosa, eles ainda pediram mais duas.

 

— Anakin, vamos me diga... — Obi Wan esvaziou seu copo num gole só. — Quem é ela?

 

O rapaz, sentado a sua frente, engasgou e ficou vermelho.

 

— Do que está falando Obi Wan?

 

— Não se faça de santo meu caro, eu sinto que há alguém por trás disso... Vamos, me diga... — O ruivo soltou um leve soluço. — No meu caso, é Satine. Não consigo tirar ela da cabeça e isso esta me enlouquecendo. — Ele tentou focar em Anakin, mas os efeitos da bebida o impediam de focar com clareza. — No seu, eu tenho minhas suspeitas.

 

— Está falando besteiras. — Anakin disse antes de tomar outro copo da bebida rosa. — Já disse que...

 

— Padmé. — O ruivo exclamou e ficou-se de pé, quase derrubando a cadeira na qual estava. — E ela não é? Não sou cego Anakin, estou de olho em você há muito tempo e o conheço muito bem para saber que sempre teve sentimentos por ela. — Ele cambaleou um pouco, mas conseguiu se sentar antes que caísse. — Ela o dispensou não é? — Obi Wan balançou a cabeça. Estava completamente fora de seu estado normal. — Eu entendo o que esta sentindo meu jovem, mas ela fez o certo. Jamais poderia haver algo entre vocês. O que aconteceu estava destinado a acontecer...

 

Um silencio mortal pairou sobre a mesa dos dois. Anakin, cuja expressão em seu rosto era vazia e sem definição — estava tão bêbado que nem se lembrava direito do que o ruivo acabara de dizer — agarrou uma das garrafas recém depositadas sobre a mesa e a ergueu. Obi Wan percebeu o que ele pretendia e fez o mesmo com a garrafa que sobrara, cheia de liquido rosa. 

 

— Se não podemos tê-las, então que façamos um brinde a elas meu amigo! — Disse Skwalker, exaltado. Ele não tinha mais noção alguma do que estava falando.

 

— Exatamente! — Concordou Obi Wan.

 

As garrafas se chocaram e imediatamente, os dois viraram o gargalo em seus lábios e esvaziaram-nas.

 

 

— Eu não acredito que fizemos isso. — Obi Wan não olhava para nada em especial, apenas para o vazio a sua frente.

— Pois é. Acho que nunca fiz coisa parecida antes, por isso essa ressaca terrível. — Anakin bocejou.

— Mas e quanto a isso? — Obi Wan apontou para o seu pescoço.

— Eu não me lembro muito bem do resto, mas eu sei que em algum momento nos separamos. Quer dizer, eu tive que carrega-lo para fora do bar, pois você estava meio sonolento e não parava de chamar pela Duquesa. As pessoas começaram a nos olhar e achei melhor irmos embora. — Anakin se levantou e alongou os braços. No movimento, a manga de sua blusa subiu um pouco e deixou a mostra uma parte de seu antebraço — Deve ter sido ai que...

— Espere. — Obi Wan aproximou-se de seu antigo Padawan e encarou seu braço estendido. —O que é isso? — Ele apontou para uma mancha colorida na parte interna, bem próxima ao pulso.

— O que?  Anakin indagou e olhou para o local indicado pelo ruivo. — Essa não!

Com um sorriso sutil nos lábios, Kenobi levantou-se e balançou a cabeça.

— Parece que eu não fui o único a fazer besteira. — Ele cruzou os braços. — O que está escrito?

Anakin tapou a tatuagem com a mão rapidamente.

— Vamos manter isso apenas entre nos certo? — Ele suplicou ao ruivo. — Nem mesmo Ahsoka pode saber disso, ela nunca me deixaria em paz se soubesse.

Percebendo que Anakin jamais revelaria a ele o que estava desenhando, Obi Wan assentiu. Ele não precisava ver, tinha quase certeza de que sabia o que estava escrito.

— Faço das suas palavras as minhas, meu caro. Agora vamos. Temos que remover isso antes que descubram.

No fim, remover as tatuagens não fora tão difícil assim. Mas os ensinou uma lição valiosa: Se fossem beber novamente um dia — Obi Wan pelo menos tinha total convicção de que nunca mais faria algo parecido — deviam evitar a garrafa contendo o liquido rosa.


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Notas finais do capítulo

E então, gostaram? Brisei demais? Me contem kkk vou adorar saber

Imaginem a tatuagem assim Satine ♥ Obi
Eu não coloquei no corpo do texto, pois fiquei com medo de ir contra as regras de formatação do capitulo e tal...

E isso, que a força esteja sempre com vocês e obrigada por todo carinho e por sempre estarem aqui viu.. Bjs e abraços



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