Fora da Lei escrita por Neline


Capítulo 5
Provocando


Notas iniciais do capítulo

Demorei? Sei que sim. Infelizmente, a fiz tem poucas reviews e eu dou preferia as que tem mais publico =/

De qualquer jeito... enjoy ;*



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Passei pelo corredor correndo sem muita dificuldade. Tinha que dizer que achava que a trava do meu quarto era mais eficiente. Se eu estava tentando fugir? Na verdade, não. Não era tão pretensiosa no momento. Precisava falar com a S. e o assunto era grave. Dois seguranças já me seguiam, mas eles eram gordos e lentos. A porta do quarto dela não foi dificil de se reconhecer, já que havai um grande 'S' dourado nela. Abri, a fechando logo depois e vi Serena sentada na frente da penteadeira. Ela soltou a escova e me olhou assustada.

- Como você...

- Por favor, diga que ele faz isso com todas, não só comigo. - Ela me olhou confusa e pareceu entender apenas depois do que eu falava.

- Ah meu Deus, quão envolvida você está? - Eu ri melancolicamente, me sentando na cama.

- Eu não estou "envolvida". - Disse desenhando as aspas com os dedos. - É só que... ele costumava me procurar a agora... não dá as caras e me prendeu naquele quarto. -  Um pequeno sorriso surgiu no rosto da S.

- Bem, vamos concordar que ele tem os motivos dele. Além do mais, ele anda muito mal humorado desde o pequeno incidente. - Não consegui evitar que o orgulho tomasse meu corpo e um sorriso surgisse nos meus lábios, enquanto a cena de duas semanas atrás voltava a minha mente.

 

"- Eu não vou estrear nada. Quem você pensa que eu sou? - Ele me olhou confuso enquanto eu o empurrava. Quem ele pensa que eu sou? Um tipo de vadia. Ele está muito enganado, hunf.

- Você está me mandando embora. - Ele parecia realmente indignado com as minhas palavras.

- Veja se a senhorita orgulhosa não está de volta. - Ele se aproximou com um sorriso malicioso e eu lhe dei um tapa na face. Acho que minha mão doeu mais do que a cara dele, mas de qualquer jeito, os olhos dele se encharem de fúria. Achei que ele sacaria uma arma, ou pior, uma cerra elétrica, mas ele só sussurrou. - Isso não vai ficar assim Waldorf. Você me paga. - Eu sorri calmamente, me sentando na cama e cruzando as pernas provocantemente.

- Adoraria ver sua tentativa. - Foi ai que ele saiu do quarto. Poder feminino!"

 

Ou não... Bem, de qualquer jeito, ele não tinha aparecido mais.

- Se te deixa feliz, aquele tapa mexeu com o ego dele. - Eu gargalhei. Sim aquilo me deixava feliz.

- Mataram muita gente nessas semanas. - Foi a vez dela rir. 

- É. Algumas. - Ela passou a olhar para o chão, como se fizesse uma lista mental das pessoas que matou nos últimos dias, mas depois, olhou para mim e sorriu, como se achasse ter feito um bom trabalho. - Hoje temos a festa. Não esqueça. - Completou enquanto eu saia do quarto. Sorri, vendo que um brutamonte tentava me segurar. Apenas dei um soco nele, bufando e indo para o meu quarto. 

 

Vocês devem estar tentando imaginar o por que de eu não estar tentando fugir. Simples: percebi que minha investigação estava avançando ali dentro. O risco que eu corria? Ser morta. Porém lá fora também o corro, então, não há problema algum em desafiar minha sorte por algum tempo. Entre meus avanços, estava minha mais recente descoberta: eles tinham algum tipo de negócio-fachada para lavagem do dinheiro que ganhavam com os assassinatos. Essa noite, promoveriam um jantar e eu iria. Serena havia convencido Chuck que me deixar trancada sozinha não seria uma boa ideia, então estava autorizada a ficar quietinha como uma boa garota em uma mesa afastada. Como devem imaginar, eu sendo uma boa garota seria uma grande novidade. Levantei-me da minha cama e tomei um banho, indo me arrumar em seguida. Coloquei minha roupa e ouvi a batidas a porta. Logo depois, ela se abriu e eu vi os cabelos loiros de Serena. 

- Está pronta? - Foi ai que ela parou para minha olhar. 

- Só preciso de ajuda com isso. - Falei enquanto o colar para que ela fechasse e ela riu levemente.

- Chuck vai pirar. - Me olhei no espelho, analisando meu vestido.

- É essa a intenção. - Pisquei lentamente, com um sorriso vitorioso no rosto.

 

O carro nos levou e eu pude ver as grandes luzes coloridas há vários metros. Seja lá o que eles fizessem, era algo grande. Na entrada, o segurança era um dos caras que cuidava da porta do meu quarto. Passamos direto e ... wow.

O lugar era incrível. A pista de dança era do tamanho da minha casa, e creia que minha casa é bem grande.

- CHUCK! - Serena gritou pulando no irmão enquanto sorria. - Isso está maravilhoso.

- Dançarinos atrasados e os cantores estão uma porcaria. - Ele disse, seco, sorrindo para S. logo depois. - Bom te ver maninha. - Sorri para ela, enquanto ele virava as costas e partia.

- Ele nem olhou pra minha cara! - Minha boca se entreabriu em espanto.

- Bem, eu falei que ele estava com um péssimo humor. Hey, garçom! - Ela disse, correndo atrás do homem e me deixando sozinha no meio da festa. Sozinha no meio da festa. Repito: sozinha no meio da festa. Agora me digam, eu coloquei meu vestido mais sexy, arrumei meu cabelo e coloquei minha maquiagem para isso? Absolutamente não! Fui a pista de dança. E não demorou a chegar alguém para me fazer companhia.

- Precisa de um drink. - Ele me perguntou e eu o analisei de cima a baixo. Daria para o gasto. Acenei negativamente com a cabeça. -  Qual seu nome? - Eu sorri, passando os braços sobre seu ombro.

- Não interessa. - ele pareceu surpresso com a minha resposta, mas enlaçou seus braços na minha cintura.

- Não quer saber meu nome? - Maneei a cabeça negativamente, e estava pronta para beijar ele quando algo me interrompeu.

- Ela já tem companhia. - Escutei a conhecida voz sobre meu ombro.

- É claro que tem. Eu. - O homem respondeu, apontando para si com um sorriso presunçoso.

- Não. Eu e minha arma. - Chuck concluiu, mostrando levemente a arma no cinto e fazendo o cara correr dali. Muito rápido. 

- O que você pensa que está... - Ele começou a me puxar, sem nenhuma muita delicadeza. - Me larga idiota!  Eu vou gritar. - Estavamos na entrada do banheiro feminino, onde havia um cara na porta, porém ele não pareceu se importar quando adentramos o lugar.

- Quem você pensa que é para ficar com outro na minha frente? - Ele dissa, e sua voz estava realmente irada.

- Quem você pensa que é para me tratar do jeito que vem tratando? - O silêncio permanece por alguns minutos. Nos encaramos  com fúria mas... dois segundos depois, estavamaos agarrados sobre a pia.

Ele me beijava com verocidade, e sua língua tentava perocrrer cada milimetro da minha boca. E eu? Estava um tanto desesperada de saudade daquela sensação de calor que ele me trazia. Sua mão cmeçou a subir pela minha coxa e o beijo se apartou. Recuperei o ar e comecei a mordicar seu ombro, enquanto ele tirava meu cinto.

- Você apelou em usar vermelho. - Ele disse com a respiração pesada e eu sorri contra seu pescoço, enquanto senti meu vestido ser aberto aos poucos. eu me sentia tremer a cada toque, porém parei.

- Nós estamos... em um banheiro... alguém pode entrar... - Falei com um pouco de dificuldade pela respiração alterada.

- O seguraça vai cuidar para que isso não aconteça. - Ele afirmou e eu senti meu vestido cair, me deixando de lingiere e me sentir corar, me amaldiçoando por isso. Ele mordeu o lábios e entendi que ele devia ter gostado do conjunto que eu escolhi. O conjunto que ele me deu - Eu tenho bom gosto. - Disse convencido. - Mas você não ficara com ele por tempo demasiado. -  Nesse momento eu conclui: eu era uma viciada em Chuck Bass, e não sabia se havia algum tratamento para essa doença.

 


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Notas finais do capítulo

Reviews?

XOXO. Neli ;*