La Lumière Au Bout Du Tunnel escrita por Mercenária


Capítulo 3
Capítulo 3 - Encontros!


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiiiiiiii... como estao? espero que bem...
e aqui esta mais um capitulo fresquinho!!!
Obrigada a todas (os) que estao comentando... isso é tudo pra mim!

BOA LEITURA



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3 - Encontros!

 

PDV LUKE

 

-Greg?! - falei alarmado quando ele atendeu o telefone.

 

-Só um instante... - ouvi uma mulher dizer. - Jackson? Pra você...

 

-Fala!

 

-Greg... eu a vi! - disparei pra cima dele.

 

-Ham? Cara, vai com calma, acabei de "acordar"... - fiz uma careta. Quando ele diz "acordar", significa que acabou de ter relações. Argh!

 

-Me poupe de sua vida intima... - falei. Chamei por um taxi e entrei nele enquanto o taxista dava um jeito em minhas malas. - Eu a vi Greg!

 

-Viu quem? - perguntou.

 

-Lilith... - falei num sussuro. Silencio do outro lado da linha.

 

-Ei gata, poderia me dar licença? Valeu... - ouvi bem baixinho. - Me conta isso direito Sunders!

 

-Eu a vi, aqui no aeroporto... eu vi! - falei.

 

-Voce só pode ter surtado. Ela... sem querer ti magoar, mas ela morreu! - disse-me. E pela primeira vez, isso não me afetou.

 

-Eu sei disso... Mas era ela! Tenho certeza... - falei massageando a têmpora.

 

-Descansa um pouco... Depois conversamos! Você esta fora de si... - Greg disse.

 

-Ok... ate depois! - falei e desliguei o celular. Passei o endereço para o motorista do taxi e seguimos para o hotel.

 

[...]

 

-Aqui esta... - dei uma nota de 50 dólares pra ele. - E fique com o troco!

 

-Obrigado senhor... - sai do taxi.

 

-Boa noite! - o porteiro me disse e se dirigiu para pegar minhas malas.

 

-Boa noite... - respondi indo direto pra recepção.

 

-Boa noite, em que posso ajudar? - a recepcionista me atendeu.

 

-Tenho uma reserva aqui... - falei.

 

-Nome?

 

-Gonzalez. Bryan Gonzalez! - falei me apoiando no balcão.

 

-Um instante... - ela me pediu. Demorou alguns minutos. - O senhor tem um reserva no quarto 407. Aqui esta sua chave.

 

-Obrigado. - agradeci ao pegar o cartão.

 

-Tenha uma boa noite! - balancei a cabeça concordando.

 

Eu estava começando a ficar com sede, e tantas pessoas ao meu redor. Isso não é uma boa combinação. Vou caçar essa noite... quem sabe se eu me afastar muito...Já sei! Deve ser a sede que esta me fazendo ter alucinação.

 

Subi para o meu quarto, que era no 14º andar. Abri a porta do meu quarto e entrei.Fui em direção ao banheiro e tomei um belo banho quente. Eu precisava relaxar, estava muito tenso!

 

[...]

 

Vestido adequadamente, sai do quarto, pronto para caçar. Bati a porta do quarto e me verei. e ali estava ela, brigando com seu cartão magnético. "Nao posso ficar sem reação justo agora!" pensei. Pigarreei, chamando a atenção dela. Que me olhou envergonhada.

 

-Precisa de ajuda? - perguntei cortes.

 

-Enfim, uma alma bondosa... Se não for incômodo, por favor! - alma bondosa? Temos um pequeno engano senhorita... Me aproximei dela, que por incrível que pareça, seu quarto era ao lado do meu ¬¬

 

-Qual o problema? - perguntei ao seu lado. Exatamente igual, não é uma alucinação.

 

-O cartão não quer abrir minha porta... - explicou-me.

 

-Posso? - ergui a mão pedindo o cartão.

 

-Claro... - ela me entregou.

 

Analisei o objeto. Ela não ia conseguir abrir a porta nunca, o cartão estava ao contrario. Do jeito certo, passei ele pela fenda e a porta se abriu. Fitei-a, que me olhava com os olhos arregalados e a boca aberta.

 

-Como conseguiu? - perguntou pegando o cartão que agora eu lhe devolvia.

 

-Estava passando ele ao contrario... não ia conseguir abrir a porta nunca! - falei e ela corou violentamente. O seu cheiro doce adentrou meus sentidos. "Nao Luke, nem se atreva!" me ordenei.

 

 -Ham, como estou desatenta... - e seu rosto obteve um ar de melancolia. O que houve? - Obrigada senhor...

 

-Gonzalez... - eu quis dizer Sunders, mas melhor eu não me expor. - Bryan Gonzalez, e o seu?

 

Minha expectativa era palpável. Eu estava esperando ela dizer: "Lilith..."

 

-Moore... - ela estendeu a mão delicada para mim. - Annie Williams Moore, prazer!

 

-O prazer é meu senhora...

 

-Senhora? Ah não... senhorita, mas você pode me chamar de Annie! - disse simpática. Ela sabe atuar muito bem, se eu não fosse observador, não saberia que ela esta triste. - Algum problema?

 

-Aconteceu algo com você? - soltei sem pensar. Droga! Seus olhos se arregalaram e adquiriram um brilho. Lagrimas... -Eu tenho que ir...

 

-Tá... obrigada mais um vez! - toquei num assunto sensível. E ela não respondeu... um sentimento nasceu em mim: a curiosidade! Eu queria desvendar esse segredo dela.

 

-Ate mais Annie... - falei e dei as costas pra ela.

 

Seu cheiro é convidativo demais...Preciso estar saciado perto desse ser humano frágil. Sai do hotel em direção a alguma viela escura. Precisava me renovar... Senti o cheiro de minha vitima... Deixe os sentimentos de caçador se aflorar em mim.

 

PDV ANNIE

 

Amsterdã - 22:39PM

 

Apos conseguir entrar no quarto tomei um banho relaxante e vesti uma roupa mais confortável. Meu estomago roncou alto, só agora me dando conta de quão faminta eu estava. Desci para o restaurante do hotel.

 

Sentei-me em uma mesa, o garçom logo me trouxe o cardápio. Pedi sopa, algo bem leve. Apesar de meu estomago reclamar de fome, não tenho apetite. O perdi...

 

Fui tomando a sopa devagar... Sozinha! Como isso me feria... Luigui nunca me deixou sozinha... Como sinto a falta dele! Ele se tornou minha vida nesses dois anos... Porque o tiraram de mim?  Segurei as lagrimas que despencariam de meus olhos a qualquer momento...

 

Levantei me desanimada, olhei a sopa praticamente intacta. Tomei apenas algumas colheres... minha fome havia sumido. Queria subir para o meu quarto. Entrei no elevador, apertei o botão do 14º andar. As portas de abriram e andei ate a porta do quarto.

 

Passei o cartão. Nada... tornei tentar, nada! Passei de novo, a porta não se abriu. Comecei a esmurrar a porta. Droga, maldita... Porque as portas se fecharam justo agora?! Porque? Comecei a chorar, estava descontando a raiva que sentia da vida no indefeso objeto.

 

Cai derrotada de joelhos no chão. Sem forças... sem ninguém... sem amor! Eu chorava copiosamente... Porque meu pai? Porque justo eu?

 

-Precisa de ajuda outra vez? - era ele. Bryan... Porque sinto que esse não é o seu nome? Coisa estranha...

 

Olhei pra ele soluçando. Nao tinha forçar para parar... Eu queria apenas me deitar! Ele andou ate mim, pegou o aquela coisinha que não foi com minha cara, abriu a porta. Olhou pros quatros cantos e... me pegou no colo.

 

Aconcheguei-me em seu peito. As lagrimas não paravam mais de sair. Senti vergonha, por me expor desse jeito a um estranho. Mas não me importava... Sentia a falta de todos ao meu redor. Meus amigos... meu namorado... ate minha irmã, que viajou na mesma noite... sinto-me abandonada!

 

Bryan me colocou deitada na cama, deixando sua perna como meu travesseiro. Porque ele estava fazendo isso? Ele não precisava... Quando as lagrimas iam parar de sair? Um rombo fora feito no meu peito, eu estava mais que machucada, e não haveria cura! Ele começou a murmurar uma canção que eu conhecia, mas não lembrava qual era.

 

Logo fiquei cansada o bastante para fechar os olhos e dormir. Eu precisava de paz e só o sono me traria isso. Funguei e me aconcheguei em seu colo. A escuridão me envolveu...

 

FIM DO CAPITULO!


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Notas finais do capítulo

E ai? Review? Estrelinhas?
Agora eu vou demorar u pouquinho pra postar...
vou deixar o aviso de atualizada do fic sair pra postar de novo... Mas pra isso, comentem! Se alguem tiver duvida... pergunte pelo review e eu responderei ou entao mande uma mensagem privada e eu responderei do mesmo jeito!

bjs :*



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