O baile na mansão Swan, onde Emmett e Rosálie Swan residem foi uma festa e tanto, houve muitos boatos de que o marquês Withloock foi barrado na porta pelos seguranças, algo me diz que a amizade do Lorde Emmett Swan com Jasper Withloock foi o responsável pelo ato. 

 Também chocou a todos que o príncipe Edward Cullen resolveu comparecer a mais um baile, para quem não tinha comparecido nenhum baile nos últimos dois anos, dois bailes é de mais para a sociedade. 

 Também pudemos ver o lorde Jacob Black dançando com Jane Volturi, a loira é filha do Visconde Volturi, e também é uma das solteiras mais cobiçadas da temporada por sua beleza excepcional. 

 O aniversário de Rose estava incrível, a decoração do baile preparado e o fato de que ela e Emmett davam belos anfitriões fez com que a festa fosse ainda mais agradável. Bella deslizava pela festa com um vestido vinho que era completamente liso, quando escolheu o vestido ela o achou exagerado e decidiu não usar nenhum acessório. 

—Isabella. -A voz de Jacob chegou em seu ouvido e ela se virou dando de cara com ele, ela o tinha visto dançar com Jane Volturi, as duas não se davam bem, afinal Jane era uma das meninas que no primeiro Baile de Bella estavam rindo de Rose, e ela nunca se esqueceria disso. 

—Jacob, como vai? -Ela estendeu a mão que ele levou aos lábios e deu aquele sorriso cheio que ela tinha passado a gostar. 

—Melhor agora que vejo esse sorriso, e você? -Ele questionou vendo ela dar de ombros. 

—Eu estou bem. -Ela garantiu. 

—Me daria a honra dessa dança? -Ele questionou e ela assentiu, enquanto os dois dançavam ela notou que procurava para ver se Edward apareceria, talvez ele tivesse decidido que ela era problema de mais para que ele quisesse lutar. -Eu sinto muito por aquele dia, eu não deveria ter feito aquilo daquele jeito. 

—Você teve muitas oportunidades para me contar a verdade, mas escolheu faze-lo na frente dele para machuca-lo. -Bella não perguntou, ela sabia como fato que as coisas tinham acontecido daquele jeito por que ele quis assim. -Usou como chantagem um segredo para ter acesso a mim não foi? 

—Foi o que te disseram? -Ele questionou, ela se afastou dele olhando nos olhos pretos. 

—Não, eu estou deduzindo, de repente meu pai te deu acesso a casa, acesso a mim. -Ela saiu da pista com ele e parou na beirada da pista não havia outro lugar que ela gostaria de ir com ele. -Ameaçou a eles me contar como ameaçou Edward? 

—Não foi assim, eu juro. -Ele parecia querer se justificar.

—Como foi então Jacob? Use suas palavras. -Ela pediu os dois se afastaram para um canto para que não fossem ouvidos.

—Eu não queria te machucar. -Jacob estava sério e parecia respirar com dificuldade.

—Eu imagino que ameaçou me contar a verdade se meu pai não lhe desse acesso a mim. Foi uma boa jogada. -Ela negou e se afastou, quando ela tinha dado alguns passos para sair do salão trombou com um corpo másculo coberto por uma blusa preta, ele estava só com calça social e completamente despojado para um príncipe. –Edward. -Ela cumprimentou e por um segundo esqueceu onde estavam. -Alteza. -Ela corrigiu e se curvou, ele estava com um sorriso torto. 

—Exatamente a pessoa que eu procurava. -Ele pegou a mão dela e a levou ao lábio como naquela primeira vez foi um pequeno roçar quase como um suspiro que a fez se arrepiar. -Milady, eu estava me perguntando se me daria a honra de uma dança. 

—Claro. -Ela murmurou, e ficou surpresa pela voz sair limpa, quando ela se sentia amolecer por dentro. 

 Ele a guiou para a pista onde eles dançaram ao lado de outros casais, algumas pessoas sussurravam, mas pela primeira vez Bella não se importou, ela tinha olhos apenas para uma pessoa no momento, ainda se lembrando da sensação de ele quase a beijar na sua casa. 

—Você está bem? Está completamente silenciosa hoje. -Ele sussurrou enquanto a guiava para fora da pista, ela agarrou uma taça de bebida e virou na boca, aquele homem tinha um poder louco sobre ela. 

—Bailes costumam ter ouvidos. -Ela o lembrou. -As pessoas prestam atenção de mais em você para que eu ouse dizer algo. 

—Medo de que “As fatalidades” tenha um comentário a tecer? -Ele perguntou divertido. 

—Você o lê? -Bella questionou surpresa, os reis precisavam saber disso, Alice era mulher e o jornal era fofoca claro que ela leria, mas Edward era um príncipe ocupado e se o pai estava cuidando de tudo ele não precisava saber. 

—Toda coluna que sai. -Ele deu de ombros a guiando para fora do salão, o jardim estava acesso e rodeado de segurança. -É genial não acha? Além de uma escrita intrigante a pessoa precisa quase ser invisível para ouvir tudo que as pessoas dizem. 

—Jasper ainda está tentando descobrir quem ela é? Ou ele? já que está declarado que pode ser qual quer um tentando enganar a sociedade. -Ela perguntou e ele riu. 

—Ele está, mas acho que não tem procurado muito com essa história de casamento, e sinto que ele não vai pega-la nunca, ele já revirou pedra sobre pedra, seja quem for é esperta o suficiente para ficar na escura. -Ele lhe deu um sorriso torto. -O que é de se invejar, alguém inteligente o suficiente para se manter escondido por todo esse tempo de um cara como Jasper. 

—Não invejo o que acontecerá com essa pessoa quando for descoberta, se for descoberta. -Ela olhou para o céu que estava lindo com as estrelas a vista, ela não queria pensar na possibilidade de ser pega. 

—Bom, não dá para saber o que vai acontecer, acho que vai depender de quem for a pessoa e de qual for a última coluna publicada. -Ele se virou totalmente para ela. -Por exemplo alguém que as pessoas já detestem seria completamente excluída, mas se for alguém que todos conhecem pode ter um divisor de águas, pessoas que vão achar genial e aqueles que vão desejar sangue. 

—Aí estão vocês. -Alice apareceu com Jasper, os dois olharam para ela sorrindo. -Venham Rosálie quer uma foto com todos nós. 

 Os dois a seguiram para dentro da mansão até onde Rose estava com Emmett e o fotografo, ela ficou no meio com Emmett, Jasper ficou ao lado da loira com Alice ao seu lado, Bella se pôs ao lado do irmão com Edward ao seu lado, o sorriso nos lábios para a fotografia que guardariam para sempre. 

 O resto da noite parecia passar voando, Bella tinha dito aos pais que poderiam ir sem ela que ela pegaria uma carona com algum dos amigos, mas ela não queria estar trancada em uma carruagem por uma quadra com o céu tão lindo sobre sua cabeça, por isso ela começou a caminhar para casa, mais tarde ela descobriria que Edward tinha reparado que ela tinha saído andando e por isso iria atrás dela. 

 Quando estava quase na porta de casa ela viu um vulto se mover na sua direção e só quando se aproximou que ela notou se tratar de James, seu coração soltou e ela se perguntou se deveria gritar, os olhos dele deslizaram para seu corpo e sua roupa, não era desejo ou nojo, era reconhecimento. 

—Bella. -Ele chamou. -Nós dois precisamos conversar. 

 Ele a segurou pelo braço e a puxou em direção a praça ali perto, Bella começou a querer se soltar, mas ele apertou seu braço a puxando com mais força, ela deveria gritar sabia disso, mas estava em choque em ver como James estava diferente, seu cabelo estava bem curto a roupa rasgada e suja. 

—Me solta James. -Ela conseguiu dizer e puxou o braço, não correu, estavam bem no meio da praça, só se alguém transitasse andando ali os veria. 

—Sua mãe está na cadeia. -Ele começou. 

—Pare. -Ela pediu. -Eu sei tudo sobre tudo. -Ela bufou. -Eu a vi na cadeia, e ela não é minha mãe. 

—Ela te criou. -Ele apontou o dedo dando um passo para perto dela, que recuou um passo. 

—Ela me roubou, assim como você. -Ela apontou para o homem que ela chamou de pai por tanto tempo. -Me tiraram de uma vida com amor para me arrastar pra um lugar onde me usariam como escrava. 

—Não seja exagerada. -Ele bufou se afastando. -Você nunca foi escrava de ninguém, todo mundo trabalha naquela casa, era dinheiro honesto. 

—Se afaste dela. -Os passos e a voz assustaram Bella, ela se virou dando de cara com Edward completamente sozinho, onde diabos estava os seguranças dele. 

—Edward não. -Ela pediu e andou até ele, ela se virou e James estava parado no mesmo lugar. -Eu o conheço. 

—Tenho certeza que sim. -Edward a puxou para trás de si. -James Edburgue você é um fugitivo conhecido. 

—Vossa alteza, se não se importa essa é uma conversa entre pai e filha. -James ousou, Bella saiu de trás de Edward para seu lado, James tinha dado dois passos para perto dos dois. 

—Ela não é sua filha. -Edward rosnou para ele que rolou os olhos. 

—Fui eu que a criei por 14 anos. -James o lembrou. -Até onde eu sei, pai é quem cria. 

—Chega. -Bella pediu. -O que você quer James? Por que estou começando a achar que não é para me arrastar de volta com você, e também não é para me machucar senão você já o teria feito. 

—Aí está a filha que eu criei. -Ele ressaltou. -Eu quero que você entenda, por que fizemos tudo isso. 

—Victória me contou sobre a filha de vocês, não é desculpa para o que fizeram. -Ela avisou. 

—Talvez um dia você ame alguém como eu amo sua mãe, eu espero como seu pai que você se sinta assim um dia. -Ele declarou. -Você se torna capaz de tudo por essa pessoa, qual quer mínima coisa e as coisas mais extraordinárias também. Quando Melissa nasceu, eu me tornei outra pessoa, eu era melhor de todas as formas, ela tinha esse jeito de sorrir que me quebrava inteiro, eu estava na ponta dos dedinhos dela. 

 “Então ela caiu no lago, foram poucos minutos, tão rápido que eu nem consigo te dizer, mas então ela estava morta. Eu senti que podia morrer naquele dia, aquela era nossa menininha, a prova do nosso amor, um pedaço de mim e de Victória e ela tinha se ido para sempre. Sua mãe se fechou, ela entrou em depressão, eu lutei por alguns meses para que ela saísse de cama, pisasse fora de casa. Um dia de sol eu consegui convencê-la a vim a esse mesmo parque, você estava com Renée e uma criada, e você riu, e foi como se o mundo ganhasse vida para Victória de novo.” 

 Ele parou por que ouviram passos, soldados acompanhados de Emmett, Jasper e Charlie chegaram, Bella não precisou dizer para não interromperem, Edward fez um sinal para pararem, eles haviam os cercados de todos os lados, James não sairia dali para nenhum lugar se não a cadeia, mas Edward o deixou continuar. 

—E então o que? O que vocês fizeram? -Bella deu um passo para James e sentiu os olhos dele caírem nela de novo, ele a encarou nos olhos tão aberto como não fazia a anos. 

—E então ela disse que você era Melissa, ela sabia que não era a mesma, mas ela achava que você era uma parte, eu estava desesperado e não me orgulho muito disso. -Ele respirou fundo ignorando os outros e focados apenas nela. -Eu segui Renée para a mansão, estudei todos os cômodos pelo lado de fora usando a lógica, então uma semana depois de vermos você pela primeira vez eu entrei na casa e te tirei do berço. 

“Você nem se quer chorou, você o nunca o fez, eu nunca vi você chorar. Eu saí da casa e a levei para Victória, ela estava tão desesperada em lhe dar todo aquele amor que ela tinha guardado por Melissa que eu sabia que ela não te deixaria, nós fomos embora e começamos a te criar, quanto mais você crescia, mais forte ficava, sua mente era rápida e sua língua sempre foi afiada. E quanto mais tempo passava, mas Victória se curava, mais ficava claro que você não era nossa filha, nossa melissa.” 

 Ele negou com a cabeça, Bella sentiu o peito apertar, se lembrava de como Victória fria ou não estava sempre lá e como com o tempo James começou a evita-la, eles não ficavam no mesmo cômodo a anos quando ela foi encontrada. 

—Foi por isso que se afastou. -Ela declarou para ele. -Mas eu nunca fui Melissa, vocês sabiam disso. 

—Claro que sabíamos. -Ele passou a mão no cabelo. -Victória nunca mais engravidou e eu comecei a sentir falta de ter um filho com meu sangue, alguém que herdaria meus genes e o passaria para frente. 

“Um dia depois de voltar de Ignis eu disse a sua mãe que ainda te procuravam, e que estavam oferecendo muito dinheiro por quem te devolvesse, disse a ela que poderíamos pedir um resgate por você e então fugirmos, termos uma vida melhor. Mas ela começou a gritar, disse que se eu afastasse você dela eu estava morto, ela me mataria por tirar a filha dela.” 

—Então você me manteve. -Ela sentia a dor no peito, sua vida sempre fora uma mentira, ela sabia disso a um tempo, mas quando se lembrava, quando confrontava o passado daquele jeito, ela se sentia pior, muito pior. 

—Eu sei que você me acha um pai horrível, mas eu não sabia ser melhor do que fui Bella, eu fiz o melhor que eu podia. -Ele parecia prestes a chorar de novo. -Mas eu tive um pai horrível que nos deixou sempre faltar tudo, então achei que se nada nunca lhe faltasse eu seria melhor que ele, por isso me matava de trabalhar para lhe dar as coisas. Eu cuidei de umas coisas no tempo que estou livre, eu fiz uma coisa para você. 

 Quando James levou a mão ao bolso todas as armas se levantaram, ele parou e olhou em volta então bem devagar tirou algo do bolso, ele estendeu um pedaço de papel com uma caixa para Bella, ela não olhou para ninguém ao andar e pegar o presente de suas mãos. 

—Eu sinto muito que tudo tenha sido uma bagunça. -Ele pediu. -Eu queria que você se casasse e fosse feliz, e eu sei que a última vez que nos vimos eu fui grosso e estúpido e eu sinto muito, eu estava sempre tão cansado que não notei que estava me esquecendo da minha filha. Eu quero que saiba que eu te amo, e eu sempre vou amar, e que eu ainda quero que você seja feliz, é só o que eu quero. 

 Bella não se importou em se jogar nos braços de James e o abraçar, era diferente ouvir a história de novo, sabia que não odiava Victória e que nunca mais voltaria a ver James, mas ele estava sendo sincero e aberto, estava na hora de dizer adeus. 

—Adeus James. -Ela sussurrou e se afastou, quando deu dois passos para trás Jasper se aproximou e algemou James que não lutou nenhuma vez. 

—É Charlie certo? -James chamou, os olhos no homem que Bella chamava de pai agora. -Você é muito sortudo por ter posto no mundo uma menina tão incrível. Se certifique que ela seja feliz. 

—Eu vou. -Charlie respondeu puxando Bella para perto de si. 

 Ela tremia enquanto era acompanhada pelo Pai, Emmett, Jasper e Edward para a mansão Swan, ninguém brigou com ela, a mãe estava acompanhada das amigas. Ela sorriu e se jogou no sofá da sala olhando o que tinha em mãos. 

Querida Bella. 

 Um pouco antes da chegada do exército a nossa casa eu estava construindo algo para nós, eu sabia que agora que você era uma moça deveria ter seu próprio espaço e muito longe dos seus primos, por isso eu tinha comprado uma fazenda e estava construindo uma casa. 

 Eu provavelmente nunca deixarei a cadeia, e sua mãe também não, por isso ajeitei tudo para que ela fosse sua, eu sei que onde você vive agora é muito melhor do que eu um dia poderia lhe dar, mas eu não daria aos seus tios sabendo que minha filha está aqui e que um dia talvez ela precise de um lugar para chamar de seu sem a influência de ninguém. 

 Na caixa está a chave da casa e uma lembrança, algo que fiz para você quando tinha cinco anos e ainda cabia no meu colo e sempre que me via corria e gritava papai. Eu nunca vou me esquecer de você, e nem de tudo que poderia ter sido diferente. Eu tive duas filhas Melissa e Isabella, e eu amo as duas do mesmo jeito. 

 Eu queria que vocês duas tivessem se conhecido, me pergunto se seriam amigas. 

Com amor James. 

 Bella se controlou para não chorar enquanto abria a caixa e tirava a chave, e então ela viu o pássaro, ela demorou a lembrar daquilo, mas se lembrou. E finalmente entendeu por que o lobo que Jacob lhe havia dado tinha significado tanto. Ela mal se lembrava que James fazia os brinquedos dela a mão, pois ele não tinha dinheiro para comprar novos. 

—O que é isso? -Rose questionou bem baixinho, elas duas sabiam que todos ouviam, mas não se importaram. 

—É um pássaro de madeira. -Ela o ergueu para ver os detalhes e deixou que todos vissem também. -James fazia brinquedos para mim quando eu era criança, ele nunca tinha dinheiro para compra-los, eu me lembro de nunca gostar quando acabava ganhando algum de qual quer maneira, os que ele fazia sempre eram meus preferidos. 

—É lindo. -A mãe falou, Bella olhou para eles. 

—Eu nem me lembrava disso até agora. -Ela o colocou sobre a mesa e balançou a chave. -James deixou de fazer quando eu tinha uns oito pra nove anos, eu amadureci muito rápido e ele começou a achar que eu não gostaria disso, no fim ele estava errado, era melhor isso do que não receber nada. 

—Você está bem? -Emmett questionou e ela assentiu. 

—Eu era mais distante de James, ele se afastou muito quando eu cheguei a pré-adolescência, vocês ouviram a história. -Ela apenas deu de ombros. -Eu me senti muito mais irritada com Victória por que eu sentia que ela tinha me traído, mesmo que ela não demonstrasse amor ela estava sempre lá, diferente dele, além do mais é diferente ouvir a mesma história por outra perspectiva, você já sabe o que esperar então começa a ser mais compreensiva, eu acho. 

—O que é essa chave? -Alice estava inquieta e Bella riu, a amiga nunca deixaria de ser agitada. 

—Aparentemente James estava construindo uma casa. -Sua resposta pareceu agitar até os homens. -Ele queria que eu tivesse meu próprio espaço por que eu dormia no quarto com quatro primos. E agora que ele e Victória não vão sair da cadeia tão cedo ele queria que fosse minha, na verdade está no meu nome. 

—O que você vai fazer? -Charlie perguntou se sentando ao lado dela, ela encostou no pai colocando a chave na mesa junto com a carta e o pássaro. 

—Pra começar? Eu quero descobrir onde Melissa está enterrada, acho que seria interessante. -Ela estava cansada, a noite tinha sido muito longa. -Depois eu gostaria de ver a casa com meus próprios olhos, não por que eu pretendo me mudar para lá, mas para ver o que James pensava, e depois, eu só quero deixar tudo isso para trás, para sempre. 

—Vou providenciar que procurem por Melissa Edburgue. -Edward avisou, Bella teve que erguer a cabeça e sorrir para ele. 

—Ótimo, agora todos deveriam ir para casa, está realmente muito tarde, e nada mais pode acontecer. -Ela avisou se pondo de pé. 

—Essa é a Bella que eu conheço, nem um pouco delicada. -Jasper resmungou e os outros riram junto dele, inclusive Bella que não pode se controlar, aquela era sua família de fato e não poderia troca-los por nada no mundo.