Percy Jackson - Uma Nova Profecia escrita por Contadora de Histórias


Capítulo 10
IX - Recebo uma missão.


Notas iniciais do capítulo

Ultimo capitulo da madrugada : 0



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  Uma única palavra resumia o meu estado naquela noite.

  “Ansiedade”

 

  Depois da conversa que tivemos com Quiron, fomos todos nos deitar e lá estava eu virando de um lado do outro na cama sem um pingo de sono.

  Quando cheguei ainda tinha semideuses acordados, fechei os olhos torcendo para que a noite fosse rápida, os abri e encontrei um grupo de meio-sangues cochichando sobre a falta de sono, me virei para a parede ouvindo os roncos do mesmo grupo que reclamava cinco minutos antes, virei-me para o outro lado, mudei de posição, contei ovelhas (sei que isso parece estranho, mas dizem que funciona, e sinceramente? Este mito está quebrado!). Tirei as cobertas, senti frio e as peguei novamente...

  Não importava o que eu fazia o sono não chegava! (A minha sorte é que não tinha ninguém no beliche de cima, se não essas horas a pessoa já teria reclamado).

  Depois de muito tempo nessa briga, peguei o notebook de Dédalo... quer dizer, de Annabeth e sai dar uma volta pelo acampamento, tendo o maior cuidado com as harpias devoradoras de semideuses, apesar de não ter certeza se elas ainda existiam ali...

  Andei por todos os chalés, caminhei pela praia onde em alguma caverna, o novo oráculo dos delfos estava morando... apesar de não acreditar muito nisso, já que uma pessoa muito próxima a mim tentou e acabou enlouquecendo...

  Pressionei os lábios, todos diziam ser verdade e amanhã provavelmente tiraria a prova dependendo de como as coisas desenrolassem na reunião...

  Depois da volta pela praia fui para um local onde apenas duas pessoas (contando comigo) conheciam, pelo menos era assim da última vez...

  Ele ficava escondido no meio de duas arvores entre as colinas próximas ao pinheiro de Thalia, era um pequeno lago.         Chegando lá encostei-me em uma das arvores e abri o notebook, onde aquela mesma imagem apareceu.

  Já havia tentado de tudo para sair e conseguir mexer em outras coisas, porém depois de quase dois anos acho que acabou se bloqueando sozinho, e sinceramente? Não fazia ideia de como desbloqueá-lo.

  Após um tempo tentando mexer sem sucesso, ouvi barulho de galhos quebrando, então imediatamente o fechei, coloquei-o de lado e entrei em modo defesa me levantando. Olhei ao redor, vasculhando cada centímetro daquele local, quando não encontrei nada, improvisei uma armadilha um tanto quanto fajuta, que se resumia apenas em espalhar os galhos para ouvir caso alguém se aproximasse, me sentei novamente com todos os sentidos aguçados, pronto para qualquer coisa... em questão de segundos, achei o que procurava.

  Sem pensar duas vezes, peguei a primeira pedra que encontrei e atirei na arvore acima de mim, isso fez com que um vulto preto caísse bem na minha frente. A pessoa se levantou com as mãos na testa, olhei melhor e comecei a tremer...

  Ela estava toda de preto a camuflando muito bem, seu cabelo preso em trança ajudava ainda mais...

 -Aí! Nossa. Como foi que você me viu?

 -Erh... Ahhh... Pufff...

  Burro, burro, burro!

  Ela me encarava com uma cara que conhecia muito bem.

  Estava desconfiada.

  Respirei três vezes, pisquei várias outras e balancei a cabeça para me recompor.

 -Desculpa, achei que fosse algum monstro.

 -Tudo bem, você agiu corretamente, eu só estava patrulhando, já que não senti sono, mas já que está aqui vou indo embora. -Ela pegou seu arco e saiu.

 -Espera!!! -Parou e novamente me encarou com aquele olhar...

  E tudo que pensava era burro, burro, burro!

 -Quer dizer, você estava aqui primeiro e eu também estou sem sono, por isso depois que dei uma volta pelo acampamento resolvi vir para cá, só não imaginava que mais alguém conhecia o local.

 -Como assim? Você está aqui há só três dias.

  Bur... A deixa pra lá.

 -Mas é que como é muito escondido, achei que era desconhecido, mas isso não vem ao caso, se você quiser vou embora... ou se preferir e não for muito incomodo, podemos ficar aqui e conversar... é que não conheço ninguém além de Júlio e Tainara...

  Sua expressão foi mudando de desconfiança para... diversão?

  Ela não parou de rir, fiquei sem saber o que fazer além de encará-la com uma mistura de admiração e constrangimento...

  Fazia tantos anos que só escutava aquela risada em minha cabeça que quase me esqueci o quanto a adorava...

 -Você é muito estranho, sabia?

  Pisquei novamente para voltar ao foco. -Obrigado?

  Thalia foi se sentar na arvore ao lado, vi que o notebook poderia ser reconhecido, então o chutei para debaixo de algumas folhas e me sentei encarando o pouco que se via do céu estrelado.

 -Sabia que as estrelas são as coisas que eu mais gosto em tudo...

 -Eu também, quando estávamos apenas nós três, eu e Tainara revezávamos para montar guarda durante a noite, e sempre gostei de observar as estrelas, elas dão uma sensação de conforto e esperança.

  Ela balançou a cabeça e suspirou. -A constelação que eu mais gosto é a de Zoe doce amarga.

  A encarei com mais atenção. -Por que esse nome?

 -Foi em homenagem a uma amiga caçadora que morreu durante a guerra de Cronos...

  Me virei novamente sem coragem de encará-la depois daquilo. -Entendi...

  E com isso a madrugada se passou tranquila e calma, conversamos sobre várias coisas, inclusive de ambas as guerras (é claro que uma eu não participei), só que de pontos diferentes da mesma história, ela parecia muito receosa em falar sobre sua vida pessoal, e é claro que eu não pressionei, já que conheço Thalia bem o suficiente para saber que jamais revelaria alguma coisa a um completo estranho, mas adorou falar de seu trabalho no acampamento e eu amei escutar cada detalhe...

  Quando os primeiros raios de sol apareceram ela se levantou e limpou os galhos de sua roupa.

 -Bom, foi legal conversar com você Tobias. –Thalia começou a se virar e subir a colina, mas antes olhou para mim uma última vez. –Ah, e mais uma coisa. Se atacar, tentar ou até mesmo pensar em acertar qualquer outra coisa em mim, juro pelo ódio que tenho dos deuses que farei mil vezes pior. Ok?

  Arregalei os olhos fingindo medo, mas por dentro queria abrir um sorriso enorme, e a observei descendo a colina até virar um pontinho preto em meio a todas as coisas. Depois de cinco minutos que ela partiu, peguei o notebook, o escondi e fui em direção ao chalé de Hermes, com o sorriso mais bobo do mundo.

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  Não havia muitas pessoas acordadas, olhei no relógio e ainda eram 06h30min, resolvi tomar um banho, peguei uma muda de roupas no enorme guarda-roupa que tinha no chalé (só percebi isso ontem quando todos vieram fazer fila para tomar banho) e entrei no chuveiro.

  Logo que sai, fui para o refeitório que estava praticamente deserto, sentei na mesa de Hermes, tomei meu café e encontrei Frank que pediu para acompanha-lo até a casa grande onde era realizado as reuniões semanais.

  No caminho nos deparamos com Tainara, Júlio e Hazel (a havia conhecido durante o “teste”) que também estavam indo para lá.

  A maioria dos representantes já estavam em seus lugares, nós três sentamos em bancos improvisados perto de Quiron, que não tirava os olhos de seu jornal, enquanto bebia café.

  Ficamos esperando até as 07h30min e quando finalmente eles chegaram, nosso diretor se levantou fazendo todos ficarem quietos.

 -Bom dia meus jovens semideuses, como já sabem, não iremos apenas tratar dos ocorridos semanais, mas também de um assunto muito importante em relação aos nossos novos integrantes. –Ele apontou para nós três que sorrimos sem graça. -Mas para refrescar suas memórias deixarei que eles expliquem do que se trata o assunto.

  Olhei para os dois que encaravam o chão, enquanto isso todos os outros nos olhavam esperando algo, respirei fundo, me levantei e falei quais eram os ingredientes, do mesmo jeito que Júlio nos disse da primeira vez.

—O filho da magia

 Com teu pertence mais valioso

 Deves uma arma de bronze encantar,

 E o coração da serpente indestrutível arrancar.

 Para a deusa encontrar

 O que segue a linhagem do deus dos mortos deve ajudar.

 -Bom, graças aos dois...

 -Três!

  Reconheci a voz de Tainara que me corrigia por eu estar dando os créditos a quem merecia, corei e continuei:

 -Três... conseguimos identificar o que precisava, o problema é que falta duas coisas que são um tanto quanto complicadas...

 -E qual seriam? –Um dos semideuses, provavelmente representante dos novos chalés perguntou.

  Antes que pudesse responder Annabeth tomou a frente. -O coração da serpente e o filho de Hades!

 -Mas por que precisa de um filho de Hades para fazer o feitiço?

 -Acho que é porque Hécate tem contato direto com o deus dos mortos e tendo um filho dele como isca pode ajudar, mas isso é só uma teoria...

 -Ela está quase certa. –Júlio levantou e se pôs ao meu lado, enquanto o menino loiro se sentou para ouvir. –Isso, e também porque eles conseguem falar com os mortos, o que vai ser de grande ajuda quando quisermos aprisiona-la.

 -Vamos precisar de um exército de mortos para sequestra-la?

 -Não, mas Hécate guarda com sigo um grande segredo e eu sei como usá-lo contra si.

 -Ok, mas ainda não entendi o porquê dos mortos.

  Ele deu um leve sorriso. -Na hora todos irão entender.

  Isso fez com que ambos se calassem e até Annabeth sentou para pensar o que tudo aquilo significava, devo admitir que até eu fiquei com muitas dúvidas.

 -Tobias. –Olhei para ele que fez um gesto pedindo para que eu continuasse depois se sentou ao lado de Tainara que o olhava com uma expressão séria.

 -Então, caso alguém tenha alguma ideia em quem pode ser essa serpente, nós agradeceríamos.

 -Mas e em relação ao filho de Hades? –O menino perguntou de novo.

 -Quiron nos disse que havia uma filha de Hades morando aqui, desculpa, mas não me lembro do nome dela, porém acho que vocês devem conhecê-la e se estiver disposta a ajudar, tudo o que nos resta é procurar pela serpente.

  Claro que eu estava mentindo em relação a saber quem era, mas não queria pressionar a garota.

 -E teria problema ser uma filha de Plutão ao invés de um filho de Hades? –Hazel pareceu mais interessada na conversa.

 -Até onde sabemos não!

 -Bom, então diga o que tenho que fazer.

   Não pude deixar de sorrir. –Devo imaginar que você é a filha de Hades.

  Ela balançou a cabeça, concordamos que falaríamos sobre isso depois e assim o primeiro assunto estava encerrado, então se deu início a discussão de qual monstro poderia ser a serpente indestrutível.

  Depois de muito ser analisado e todos (repito TODOS) darem suas opiniões (que eram muitas e algumas absurdas), chegamos à conclusão que parecia ser a mais óbvia e sinceramente? Pior...

 -Então concordamos que o monstro mais apropriado para ser considerado a serpente indestrutível é o Leviatã, mais conhecido como a serpente marinha. E agora precisamos montar o grupo que irá em busca deste monstro e consultar a Rachel para saber qual serão os desafios. Correto?

   Quiron concordou com Annabeth. -Será um grupo de cinco semideuses, lembrando que um deles terá que ser o filho ou filha de Hécate, para poder protegê-los durante a missão e...

 -Com licença senhor Quiron, mas caso não se importe gostaria de participar desta missão, já que sou eu quem irá fazer o feitiço e também posso protegê-los.

 -Concordo que você realmente seria alguém de grande ajuda para a missão e isso significa que poderá escolher dois semideuses para lhe acompanhar.

  Júlio abriu um enorme sorriso e apontou para nós dois, fazendo Tainara se levantar e ficar ao meu lado.

 -Eu imaginei, agora precisamos dos outros...

 -Também gostaria de me candidatar!

  Meu sangue gelou...

  Qualquer um menos ela.

 –Mas Thalia, e suas aulas?

 -Já conversei com Andressa e ela concordou em cuidar de meus alunos enquanto eu estiver fora.

 -E as aulas dela?

 -Bianca, filha de Hipnos, adorou a ideia de dar aulas sobre sobrevivência, já que agora eles irão entrar na parte da leitura e o senhor sabe como ela adora ler e o período dela não é o mesmo que o de Andressa, então estou livre.

  Olhei para Quiron na esperança dele ter alguma carta na manga que impedisse dela vir conosco, mas vi que até mesmo ele estava sem saber o que dizer, pois ao que parece ela já tinha pensado em tudo.

  As minhas chances morreram no momento em que ele respirou fundo e continuou.

 -Parece que temos os quatro que irão, agora falta o último e antes que qualquer um me interrompa pedindo para ir, pois já conseguiu se organizar, quero deixar bem claro que essa missão irá ser difícil e poderá levar dias, então pensem duas vezes antes de levantar a mão.

  Todos ficaram em silêncio, comecei a ficar um pouco mais calmo, já que teria que lidar com apenas uma, mas a minha alegria não durou muito quando Annabeth se levantou.

 -Quiron, devo lembrar que o primeiro sorteado tem o direito a escolher dois semideuses, que foi o caso de Júlio, e o segundo pode escolher mais um como Thalia foi, tecnicamente falando, a segunda, então...

 -Como poderia esquecer disso senhorita Chase? Muito bem, Thalia fale quem gostaria de levar com vocês quatro.

 -Annabeth.

  Cai com tudo para trás, todos me olharam espantados, fiz sinal de que estava tudo bem e permaneci sentado enquanto eles discutiam, porque Percy não iria deixar que as duas fosse sem ele, já que era muito perigoso.

  Depois de mais meia hora nesse enrola-enrola, ficou combinado de que ele também iria, já que conhecia muito bem o mar onde o leviatã estaria.

  Ótimo minha vida estava completa.

 

 -Antes de irem quero que falem com Rachel e depois do almoço poderão partir. – Eles concordaram. -Estamos combinados. E agora vamos dar continuidade.

 

  Não prestei atenção no que foi dito durante todo o resto daquela reunião, e quando acabou nós seis fomos falar com o oráculo lá na praia onde ela ficava a maior parte do tempo...

 

 -Percy, Annabeth e Thalia como é bom vê-los! –A garota ruiva de cabelos encaracolados os abraçou fortemente. -Com tudo acontecendo não tivemos muito tempo de conversar não é mesmo? E vocês devem ser os novos campistas, Júlio, Tainara e Tobias estou certa?

 

  Concordamos com a cabeça e ela nos cumprimentou também com um abraço.

 

 -Tenho certeza que vieram em busca de uma pista para a missão. –Ela sorriu ainda mais. -Então venham até minha casa, posso preparar alguma coisa para comermos e quando o momento chegar vocês saberão de tudo. Ok?

  Seguimos ela até sua caverna, onde apesar de parecer pequena, era enorme por dentro, lá nos sentamos em pequenos travesseiros muito confortáveis. E enquanto bebíamos refrigerante e comíamos biscoitos com gotas de chocolates (feitos por ela, e estavam muito bons), Rachel ficou conversando com todos como se já nos conhecesse há muito tempo.

  Tentei parecer indiferente a sua presença ali, mas sempre que a encarava e via que ela não podia ser mais velha que Annabeth... e que agora era o novo oráculo para o resto de sua vida. Só conseguia pensar em uma única pessoa...

  Alguns minutos depois seus olhos ficaram verdes e ela começou a falar olhando diretamente para Thalia.

 —Seu destino é incerto, caçadora, muitas rotas serão postas em seu caminho e apenas a correta irá te levar ao que realmente procura.

  Cuidado com os que estão perto, pois estes irão te iludir e seu coração se partirá, não voltando jamais.

 

  Depois de fazer com que Thalia ficasse em choque ela se voltou para Percy.

 

 -Uma decisão será tomada, que poderá destruí-lo.

  O futuro de todos está em jogo e basta apenas uma palavra para que tudo se perca em caos e destruição.

  Vitória do inimigo ás portas que te perseguem com sacrifício dos que não merecem.

  Annabeth foi à próxima e eu estava paralisado com que ocorria, minha mente trabalhava tentando entender o que ela dizia.

 -Os espertos correm perigo, um mau do passado retornara para todos assombrar. Siga o triângulo que será o sinal de quem te ajudará.

 

  Júlio tentou impedir que ela se aproximasse, porém Rachel o segurou e fez com que ele a encarasse, se isso continuasse, Tainara seria a próxima e eu não ficaria de fora...

 -O mais poderoso será o verdadeiro inimigo.

  Com a traição os maus que lhe perseguem sessarão.

 

 -Você é única.

  Os segredos guardados logo serrão revelados.

A serpente convida, pois ela é sua única saída.

 

  Ela parou e se colocou na minha frente me encarando com aqueles olhos verdes cheios de fumaça. 

 -A saída mais pratica é confiando nos amigos de maus caminhos.

  Os caminhos cheios de pedras logo se dissolverão e darão lugar á completa destruição.

  Muito cuidado com os sinais que a vida lhe dá, pois nunca se sabe quando a verdade se espalhará. Luke.

 

  Aquelas palavras foram como se eu levasse um tapa na cara, olhei em volta para ver se alguém havia prestado atenção, nesse momento Rachel desmaiou e só não caiu porque eu a segurei e coloquei na cama onde ela estava sentada, me virei para eles na esperança de que estivessem ocupados demais com seus próprios enigmas.

  Thalia e Percy estavam sentados de cabeça baixa, Tainara fazia pequenos ramos de flores com suas mãos, Júlio trazia da cozinha um copo onde provavelmente continha um pouco de néctar, e Annabeth olhava fixamente para mim, fiquei com medo de que ela estivesse desconfiada...

  Cinco minutos se passaram quando Rachel acordou, dizia estar confusa e depois de mais dez minutos em que eles conversaram como se nada tivesse acontecido o sinal para o almoço soou e nós todos nos dirigimos pra lá, menos Annabeth e Rachel que precisavam conversar.

  Meu medo aumentou ainda mais e isso fez com que eu mal almoçasse direito, pois além do enigma, duas pessoas estavam desconfiadas de quem eu realmente era e isso não colocaria apenas a minha vida em risco, mas a de meus amigos também, por isso, assim que tive um tempo a sós com eles, os deixei cientes da situação para que Júlio se preparasse, pois agora era questão de tempo...

 

 

 

  Depois do almoço fui para meu chalé, peguei minha mochila junto com o notebook de Dédalo que, como ocupou mais da metade do espaço, tive que lutar contra ela para fazer caber pelo menos três trocas de roupas, a adaga e dois pacotes com néctar e ambrosia em cubo (isso mesmo é assim que guardamos nossos suprimentos), já a espada que peguei no dia anterior, a guardei em sua bainha (sei que o nome é estranho, mas é assim que se chama a capa onde se guarda uma espada) nas minhas costas, depois de dar uma última analisada para ter certeza de que não havia esquecido de nada fui me encontrar com o restante do pessoal para podermos ir.

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  Voz desconhecida:

  Vi ele se afastando cada vez mais, enquanto ia de encontro a seu destino. Não pude deixar de rir daquilo tudo que acontecia.

  Mal sabe ele que está caindo direitinho em minha armadilha, fui comunicar ao chefe, pois a hora está chegando!


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Notas finais do capítulo

★♡★



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