O Alquimista: reação em cadeia na guilda! (Concept #01)

Um Alquimista que acabou de concluir o treinamento em uma guilda e partiu em uma aventura. Começa a descobrir indícios estranhos e lhe é revelado que superiores da própria guilda estão coletando ingredientes proibidos e perigosos para tentar conseguir a Pedra Filosofal. Ele terá que decidir bater de frente de uma vez ou convencer o resto da guilda dos podres de seus superiores, ganhando aliados na luta. De todo modo, essa será a prova de fogo (talvez literalmente) pra aplicar o que aprendeu no treinamento.

Mago do Tempo com um twist filosófico (Concept #02)

Você passou anos da Torre do Relógio de Rochembald aprendendo a dominar a quarta dimensão, e ao mesmo tempo internalizando a maior regra de todas: nunca fazê-lo para ganho próprio, assim como os riscos envolvidos caso desobedecesse. Depois de anos como mago formado, acaba descobrindo que um antigo colega da Torre quer usar o poder do tempo para salvar sua amada morta num acidente de carruagem. Você intervém tarde demais, e a mera ação do amigo cria uma dimensão paralela em que Drux, o Lorde das Trevas, jamais foi derrotado, e os Magos do Tempo simplesmente não existem.

Sua esperança é achar o único mago que restou para que ele o auxilie, com seu poder, a restaurar a antiga linha do tempo. Ele lhe faz dominar uma nova habilidade ao descobrir que o tempo não existe objetivamente, sendo mera ilusão da mente humana. Antes desse aprendizado, você duvidava quanto ao poder do mago ser real, devido a ele se encaixar bem melhor num estereótipo de guerreiro ou bárbaro. Mas ele lhe revela se chamar Arístocles, que adora caçar orcs e, devido à sua habilidade física, é chamado de Platão.

Xeque mate (Concept #03)

Feiticeiro conhecido nas Terras Altas, Gudffrin ainda é mais famoso por sua habilidade com xadrez. Utilizando a técnica de energizar peças contra seus inimigos, também é conhecido pela lábia em fazer os mais intimidadores deles largarem as armas, achando serem capazes de derrotá-lo no jogo.

Usando suas habilidades de conjuração para além do tabuleiro, o feiticeiro ficou conhecido por realmente materializar uma torre de cerco e fazê-la deslizar em linha reta para dentro das muralhas de Enwest durante o Grande Cerco. Após a batalha, o sacerdote local questionou suas habilidades – e dizem que ele continua flutuando em ziguezagues diagonais até hoje.

Aura de rock (Concept #04)

Beatilus alcançara o auge de seu poder como clérigo. Enfrentando exércitos inteiros de orcs e goblinoides somente com golpes de seu cajado e a magia fornecida pelos deuses, o herói avançou fileira por fileira do Lorde das Trevas até enfrentar Yixpun, seu principal lacaio, em pessoa.

Quando o hobgoblin avançou com suas espadas na ambição de cortar o clérigo em dois, tropeçou, subitamente, em um degrau. Olhando o próprio corpo, percebeu surpreso que ele se tornara intangível.

Beatilus apontou ao resto de uma escada de mármore incandescente descendo para dentro da terra:

— Sabe a escadaria para o céu? Bem, não é essa!

O último xamã (Concept #05)

Xamã élfico extremamente ligado aos povos originários do continente, que vê sua cultura ser exterminada por povos vindos de outro continente. Após séculos e séculos de devastação nas terras sagradas, apenas alguns anos de vida para um imortal, o xamã descobre que os humanos ambicionam colocar as mãos na seiva sagrada da Árvore Mãe, que também os tornará longevos e poderosos caso bebam.

Está na hora do xamã lutar a última batalha por seu solo.

Sandália e espada (Concept #06)

Por anos Rilmick foi um ogro escravizado pelos orcs e obrigado a batalhar em suas arenas como gladiador. O que nem seu proprietário e ou os espectadores da arena podiam prever era que ele, após vencer inúmeras lutas, se tornaria uma estrela do esporte sangrento. Uma inspiração a outros ogros sem liberdade pelas terras de Yerdonia, Rilmick está prestes a iniciar uma última luta... que mudará a região para sempre.

Tinta (Concept #07)

Nemenk não era um simples guerreiro. Membro da tribo dos Rurikans, seu povo era conhecido pelas marcas gravadas a tinta na pele, uma para cada triunfo em batalha – os detalhes em cada desenho representando técnicas marciais ou como a luta fora encerrada permitindo que cada um daqueles combatentes tivesse seu passado reconstituído apenas examinando tais símbolos.

Claro, não eram todos que sabiam decifrar as tatuagens, e isso incluía os inimigos dos Rurikans. Com a fronteira invadida, Nemenk parte de novo ao combate, pronto para finalmente cobrir de tinta as áreas ainda vazias de sua pele, e satisfazer a paixão pela guerra de sua alma.

Fiel escudeiro (Concept #08)

Caldwin se tornara escudeiro do paladino Nelthas muito cedo, buscando um dia não só garantir a sobrevivência da família adquirindo uma terra, mas servir à mesma Ordem da Luz da qual seu mestre fazia parte.

O que o surpreendia era o comportamento de Nelthas para consigo – nada digno de um guerreiro do deus Ament. Humilhações, zombarias, até castigos físicos se demorasse um instante a mais para trazer sua espada...

Quando a Guerra dos Ogros estourou, Caldwin só queria servir ao cavaleiro o mais satisfatoriamente possível, no fundo querendo que o tormento acabasse...

Uma flecha no coração do paladino.

A espada que antes era proibido de empunhar cai aos pés de Caldwin.

Chegara a hora de construir seu próprio destino.

Respeite o bebê! (Concept #09)

Werna retirou a adaga das costas do oponente, girando-a no ar para acertar o outro que esperava surpreendê-la pelo flanco. Um terceiro inimigo surgiu de trás de uma das mesas tombadas da taverna, detido a meio caminho da mercenária quando ela lhe atirou um dardo.

"E diziam que este trabalho era fácil...".

Verificando que os atacantes eram agora corpos inertes por todo o estabelecimento, ela guardou as armas.

"Você não disse que veio para esta vila caçar um bando de bandoleiros?" – o taverneiro bradou desesperado. – "Esses eram fregueses comuns!".

"Eles falaram mal do Trevo Dourado!" – a mercenária respondeu, voltando a mimar o pequeno filhote de dragão aninhado sobre uma mesa, que deixou escapulir leve chama entre os dentes.

O poder das runas (Concept #10)

Todos subestimavam Felpan por ser um soldado que se apresentava ao combate sem armas. Seria louco? Alguém que assim caçoava das forças inimigas? A cada guerra travada, nenhum exército parecia aprender... e só davam conta do poder do rapaz quando, em combate, as runas que gravava no ar conseguiam causar mais destruição às fileiras adversárias do que armas de cerco.

Aquela guerra em particular não seria como qualquer outra... Travava-a para vingar o irmão, que tivera as mãos cortadas, quando prisioneiro, para não conseguir utilizar seu poder.

A fúria das runas estava apenas no início.

O poder da terra (Concept #11)

Ilman, o Druida, levou as mãos ao solo. Podia sentir toda vida que nele se enraizava, o próprio fluir da energia natural. Concentrou-se. Diante de si, o exército invasor marchava confiante...

Os galhos e caules que brotaram da terra enredaram-se em suas armaduras, partindo-as em pedaços; elmos e placas desmontados como se não passassem de folhas.

As fileiras da retaguarda debandaram. A floresta continuaria segura.

Caça e caçadora (Concept #12)

Elra ergueu uma mão impaciente, desejando que o grupo parasse de falar. Exigiam que ela descobrisse logo o paradeiro dos batedores inimigos, mas não sabiam acompanhar o trabalho de uma caçadora sem atrapalhar?

Eles compreenderam e fizeram silêncio. Avançando até junto a uma árvore, Elra puxou uma de suas armadilhas confundindo-se em meio à folhagem. Estava fechada: apanhara algo. Com a adaga, a caçadora furou a rede. Um corvo morto veio ao solo.

"Para isso servem suas habilidades?" – zombou um dos membros do grupo. – "Caçar pássaros?".

Estendendo um dos pés do animal a eles, Elra revelou o anel do Exército de Vellar.

Eles estavam na pista certa.

Engenharia (Concept #13)

Wilter acabara de ingressar na Ordem dos Nobres Cavaleiros de Wilponia, servindo ao deus Ament. Enquanto a maioria dos paladinos partia ao combate direto contra os exércitos orcs, Wilter permanecia como intendente, projetando armas de cerco.

"No que isso vai exatamente nos ajudar?" – caçoou, certa vez, um dos cavaleiros.

O cerco a Rurkeia só foi rápido, e tão eficiente, devido ao novo tipo de trabuco projetado por Wilter para abrir brechas nas muralhas.

Wilponia venceu a guerra.

Olhos de águia (Concept #14)

Todos à taverna do povoado de Kiltan lançaram seus olhares à moça que se afastava do balcão. Usando gibão de aventureira e um manto, poderia facilmente ter passado por mais uma viajante... se não tivesse o amuleto roxo do feiticeiro Serpius, que o temido vilão sempre carregava ao pescoço, numa de suas mãos.

"Ela roubou a joia!" – berrou um dos guardas pessoais de Serpius, não tão lúcido devido à bebida. – "Peguem-na!".

Mal os capangas dispersos pela taverna puderam reagir, a aventureira brilhou e, transformando-se num foco alado pairando no ar, desapareceu voando por uma janela.

"Ela virou... uma águia?" – questionou, confuso, um dos fregueses.

"Serpius foi roubado por Ryna... a Animaga!" – concluiu outro, impressionado.

Só mais uma aposta... (Concept #15)

"Pode parar!" – gritou o frequentador do palácio. – "Não vou apostar mais nada contra esse cara!".

Darglois agitou os dados dourados em seu punho. Deixavam uma aura azulada no ar conforme giravam. O brilho nos olhos do apostador encarava fixamente o efeito gerado.

"Tem certeza?" – respondeu. – "Só mais algumas moedas de ouro...".

Como se não pudesse controlar as próprias mãos, o homem do outro lado da mesa de jogo apanhou mais um embrulho de dinheiro.

Darglois sorriu. E o grupo dissera não querer um "gambler" entre eles... Logo teriam dinheiro para embarcar ao continente vizinho e, caso continuassem lhe dando ouvidos, salvar sua irmã.

Os dados continuariam contribuindo ao efeito de suas palavras...

A mente supera a força (Concept #16)

Elver abriu seus mapas sobre a mesa. Rei e generais estavam impacientes, mas o diplomata bem sabia dos perigos de se lançarem às cegas contra o exército de Nelkoth. Fora recrutado à corte com o intuito de aconselhá-los a tomarem as melhores ações, e não pretendia recuar de sua intenção devido a alguns soldados sedentos por combate.

"Aqui, o Vale das Rochas Verdes. É a provável rota que tomarão. Se avisarmos logo a vila de Delah, ela poderá enviar soldados para ajudar a montar um bloqueio. Como nas Guerras do Norte, duzentos anos atrás".

Os generais se entreolharam impressionados. Alguns céticos.

"Não tinha consciência disso, garoto..." – murmurou um deles.

"Consciência é o que jamais devemos perder em momentos como estes, general!" – Elver arrematou, as mãos sobre o mapa.

Estado de choque (Concept #17)

Yetan, o Mago Bege, precisava de espaço para conjurar seus raios e afastar o grupo de mortos-vivos que o cercava. Temendo que a aglomeração impedisse seus movimentos com as mãos, ele finalmente conseguiu, intensos impulsos elétricos fazendo as carcaças das criaturas voarem, desfazendo-se entre estalos.

Abrindo caminho por entre a masmorra que os zumbis vigiavam, Yetan perguntou-se qual monstro encontraria em seu cerne...

Das trevas de uma caverna, surgiu a cabeça de um dragão azul – a boca aberta exibindo raios elétricos por entre seus dentes.

Baixou as mãos. Precisaria mudar sua tática.

Desolação (Concept #18)

O caçador saiu para mais uma coleta de suprimentos. A areia do deserto circundante era sem fim, a ponto de o humano, armado com uma reles espada e um arco, perder a vista na paisagem.

Do alto de uma duna, surge o primeiro morto-vivo. Ao contrário do que se poderia pensar, mais rápido do que um leão.

O combatente prepara sua lâmina para mais um embate...

Tudo valia para não se tornar mais um dos mortos a vagar por aquela terra desolada.

Tudo que vai, volta (Concept #19)

Gildean Volta-Certa era um dos Rangers mais temidos das florestas de Wilponia. Nada, nem ninguém, escapava do alcance de suas certeiras flechas.

Certo dia, um grupo de goblins tentou emboscá-lo. Tirando flechas de sua aljava, disparou contra cada um como se suas mãos fossem de vento, indo e voltando da reserva ao arco numa velocidade além do que podia ser discernida.

Enquanto lançava as setas, cada uma acertou em cheio um dos inimigos, com exceção de uma única perdida no vazio.

Súbito, a munição de Gildean acabou, mas restava um goblin de pé.

— Elfo tolo! – o adversário zombou.

Logo depois, teve uma seta cravada no meio de suas costas, vinda da mesma direção onde a outra desaparecera.

A volta era sempre certa.

Um caso de lobisomens (Concept #20)

Na Montanha Kruken diziam que ninguém se tornava um bárbaro de verdade até enfrentar um homem-lobo. Atingindo a idade suficiente, chegou a vez do jovem Kelken encarar tal desafio.

Saiu pela mata à procura de possíveis fazendas que uma daquelas feras pudesse estar atacando, pois lhe disseram que se alimentava de fezes de galinha.

Ouvindo um alvoroço nas redondezas, acabou rumando a uma vila próxima onde, realmente, um homem-lobo atacava os animais de uma propriedade.

Sem pensar duas vezes, Kelken atirou seu machado...

Mas a criatura peluda afinou até virar uma tira de pano no ar, subindo com o vento ao alto de uma colina.

Kelken concluiu que seu desafio seria mais difícil do que pensava.

Aquilo era mais que um homem-lobo... E sim um metamorfo.

Vampiro sem Máscara (Concept #21)

Jerek, o Salteador, sofreu muito após sua transformação em vampiro. Mas, habituando-se, passou a usar a maldição como recurso estratégico. Foi o que aconteceu quando sua guilda precisou enfrentar o temível sacerdote Ghaltax.

Dito invulnerável, o inimigo conseguia se desvencilhar de todos os ataques convencionais, chegando a eliminar alguns dos companheiros de Jerek.

Foi quando ele invadiu o templo de Ghaltax durante o sono, mordendo-o e transformando-o em vampiro.

Ao descobrir, o sacerdote zombou:

— É assim que pretende me derrotar? Deixando-me mais forte? Agora tenho poderes inimagináveis!

No primeiro confronto com o grupo de Jerek em sua nova forma, Ghaltax tentou usar os poderes vampíricos para canalizar ainda mais energia em seu cajado mágico...

Só para explodir em cinzas no primeiro clarão do artefato.

Ávido por poder, Ghaltax esquecera ser um sacerdote de Nilpur, o Deus Sol.

Antes e depois (Concept #22)

Velkir, o Terror de Halmara, avançava pelo campo de batalha fazendo mais e mais vítimas. Um guerreiro meio-elfo, um paladino humano... até ter de se esquivar subitamente num salto, escapando do ataque de lança de uma figura encapuzada.

Julgou que esta, tendo errado, começaria a lutar com outro adversário, mas ela continuou em seu encalço, tentando agora um golpe alto – ao que Velkir se abaixou e a silhueta, tornada um borrão azulado, passou acima de sua cabeça.

Pisando em falso, o vilão caiu pela encosta de uma colina. Recobrou o equilíbrio ao sopé da elevação e, erguendo-se meio desajeitado, viu uma mulher de capuz e capa na cor anil diante de si, brandindo uma lança. De seu pescoço, pendia uma joia esculpida dentro de uma moldura dourada representando um relógio de ponteiros.

— O que vai fazer contra mim? – Velkir riu. – Me deixar impressionado por essa bijuteria?

— Não se lembra de quem estava te perseguindo até agora a pouco? – a jovem sorriu.

Antes que Velkir reagisse, a adversária desapareceu numa explosão de névoa...

E segundos depois, o inimigo era trespassado pela lança da mesma oponente num golpe pelas costas.

Ela se atrasara alguns segundos, tinha de reconhecer, mas estava melhorando.

Yuna já era uma Maga do Tempo quase no nível dos Cronistas Ancestrais.

Um novo mundo (Concept #23)

Jesewls não era apenas um guerreiro mercenário, mas pistoleiro de contrato no reino steampunk de Mechania. Seu serviço mais recente envolvia a caça a bandidos realizando assaltos a trens; mas Jesewls não podia suspeitar, de início, tratar-se de um complô maior...

O líder dos bandidos, Krenen Olho-Biônico, na verdade buscava o Cravo Infinito – prego de trilho de trem que possibilitaria a qualquer composição viajar de um plano dimensional a outro pela linha.

Caberia a Jesewls recuperar o artefato antes de ser usado por Krenen para uma invasão de outro plano.

Cuidado com os gatinhos... (Concept #24)

Kai-Bassia girou o bastão nas mãos para colocar-se em pose de ataque. A patrulha inimiga ainda não havia percebido a presença da druidisa, que por enquanto observava cautelosa do alto do rochedo.

Atenta aos arbustos próximos, aguardou o sutil sinal enviado pelo farfalhar da folhagem.

Saltou.

O primeiro soldado do Lorde das Trevas voou com um golpe do bastão partindo-lhe a mandíbula ao meio. Os demais, assustados, investiram com as espadas – e teriam acertado se um giro de Kai-Bassia não houvesse atingido e derrubado três deles em círculo de uma só vez,

O olhar felino da druidisa fitou além dos elmos dos inimigos mais próximos. Todo um destacamento deles se aproximava.

— E agora, o que vai fazer? – um deles provocou.

Do arbusto, a fera escura como a noite saltou em cima do mais próximo, desfazendo sua armadura entre patadas e rugidos. Sentindo o maior medo de suas vidas, seus companheiros tentaram virar e correr, somente para serem encurralados por outra criatura de igual proporção, na cor branca.

Recobrando o fôlego, Kai-Bassia deixou que Panterus e Raulus, seus companheiros animais, terminassem o trabalho.

Não tão rápido... (Concept #25)

Joycelyn analisou atenta os indícios pela clareira. Pegadas, rastros de rodas de uma carruagem, objetos quebrados. Ocorrera uma batalha recente ali; e o Tesouro de Willmenya, contendo dentre outros artefatos mágicos o Cálice de Jamund, fora realocado mais uma vez.

Erguendo um braço, a Ranger deixou que sua águia Eylie nele pousasse. O mero toque da ave à sua manopla permitiu que tudo que o animal rastreara fosse analisado por sua própria visão.

— E então? – Felcron, o Mago, aproximou-se. – Alguma pista?

Sem responder ao colega de grupo, Joycelyn deixou que a águia erguesse voo, sacou o arco e, preparando uma flecha com a rapidez do próprio vento, disparou-a em parábola rumo ao céu.

Trezentos metros de caminhada, cobertos em sete minutos, foram necessários para que o grupo encontrasse um dos salteadores da caravana, detido com uma seta nas costas enquanto fugia.

— Dele obteremos mais informações... – a Ranger afirmou como se considerasse sua proeza extremamente natural, revistando uma bolsa do inimigo para dela extrair um pergaminho.