As Volturi: Throne of Blood escrita por Noxy, MyClaire


Capítulo 9
Labirinto di Nebbi


Notas iniciais do capítulo

Labirinto de Névoa



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A porta no começo se transformou em um labirinto de escuridão e névoa. 

Cada movimento feito com cuidado e precisão. Longe o suficiente, verifiquei o perímetro afastando qualquer presença não solicitada. O labirinto tão quieto que nem os sons de folhas caindo disturba a paz do local. Havia nenhum tipo de vida no local, perfeito para o trabalho ser feito sem pressa. 

O vento brusco tentava penetra a névoa a frente. O rastro de fumaça indo em direção a escuridão da floresta ainda fresco. Entre olhei o meu redor procurando o cheiro dos meus companheiros. Nenhum atravessou o desconhecido. Eles também observavam de longe, talvez esperando nosso rato se render ou algo inesperado acontecer. Sussurrei para esperarem, mesmo depois de anos rastreando o vampiro tínhamos tempo. A vida dos meus companheiros eram valiosas demais para arriscar. 

Os dias se passaram e nada entrou ou saiu da névoa. As minhas fontes estavam corretas, o labirinto de névoa era a armadilha perfeita para nosso pequeno ratinho. Lendas falam que uma vez dentro a esperança de sair eram mínimas. A saída ficava no meio, onde dormia um monstro tão terrível. Pena do ratinho, ele me encontrará em vez do monstro. 

Estiquei minhas pernas pronta para meu próximo passo. O alvo chegava mais perto. Meus companheiros entraram em alerta com a distúrbio repentino. Os alertei de continuarem em posição.

A densidade do ar era mais grosso que pensava, sufocada e apertava. Respirar o ar piorava, quanto mais inalava o ar pesava meus pulmões como mãos desesperadas subindo na minha garganta. Exalei todo o ar e diminui meus pulmões, parei minha respiração.

O caminho do labirinto elaborado e um pouco confuso formado somente de altas paredes de pedras, o teto somente de terra. Videiras formavam nas rachaduras das paredes. Passei a mão sentindo as videiras moverem e emaranhado entre elas, retirei na hora. O toque desconhecido os chamava atenção do tipo que estava e ao mesmo tempo não estava nos meus planos. Meus companheiros fizeram um ótimo trabalho o trazendo aqui, o resto seria um pedaço de bolo com creme no topo. O meio não havia nada de interessante, somente alguns desenhos do antigo morador. Desenhos de pessoas lutando, com medo, e somente um chamou minha atenção. Uma pirâmide, cada ponta uma letra de um alfabeto desconhecido para mim, entre as pontas havia algo conectando as letras, três linhas entrelaçadas. E por fim, o meio quebrado mas ainda tinha alguns riscos, pernas e braços. Uma pessoa, a única coisa que destaca eram seus olhos verdes.

O som de gritos me alertaram, continuei a mirar o desenho deixando minhas costas para a entrada e em guarda da escada para cima, a única saída. Os gritos pararam brutalmente. Virei lentamente de frente a porta. O convidado finalmente deu sua graça presença. Abri um pequeno sorri vendo sua cara de pavor rapidamente se tornando aliviado. Meu coração palpitou, isso seria divertido. 

O homem se lançou em direção a escada. O bloquei. Ele tentou novamente. E de novo o bloquei. Ele largou seus olhos da escada fixando em mim. O que antes havia alívio virou terror puro. 

“Mas os Vol-, eles usam vermelho.” Meu sorriso aumentou. Cada passo lento o afastando da saída. O homem não conseguia falar, saia somente barulhos estranhos. 

“Devolva, quem sabe o deixo viver.” Ele repetia não várias vezes. “Teste minha paciência por favor.”

“Você- você é -”  

“Linda, talentosa, um genio-”

“Perigo, perigo.”

Minha gargalhada foi sufocada pela escuridão ao nosso redor. O agarrei pela a gola da camisa branca cheirando pelo metal. O joguei longe mas antes peguei o colar de ametistas do bolso de sua calça. Aro descreveu sendo duas correntes entrelaçados e entre eles ametistas. Nunca imaginei que sería magnífico. 

Chequei as horas no meu relógio, eram quase duas horas da manhã. O rato tinha dificuldade de levantar. Ainda tinha tempo para brincar. Infelizmente ele não era humano. 

Ao emergir do labirinto subterrâneo não precisei falar nada, meu time já estavam de pé me esperando. Larguei a cabeça do vampiro nas mãos de Nesrin e a mesma colocou na caixa preta especial. Retirei uma garrafa de água tomando um pouco e limpando minhas mãos das cinzas do corpo. Limpei meu rosto coberto de restos imortais do mesmo. 

Sentei no pé da primeira árvore respirando o ar limpo. Tirei a corrente do bolso e observei sobre o sol. Por que Aro perderia tempo com isso? O dever de meu time não era recuperar tesouros roubados. O guardei de volta assim como minha curiosidade. 

Encostei minha cabeça no tronco e cochilei e mandei meus companheiros fazer o mesmo, tínhamos um longo caminho a nossa frente. 

“Marie, enquanto eu e Meraki te esperávamos achamos um hotel por perto.” 

Levantei em um pulo alegre. Nesrin e Meraki tinha tudo arrumado e prontos para irem. Peguei algumas das bolsas e os deixei para trás. 

“Lar doce lar.”

Nosso doce lar localizava na área mais distante do castelo, longe dos olhos predadores. Os três irmãos decidiram a guarda prateada ser um segredo para os de fora do nosso clã. A guarda prateada fora criada com um objetivo, executar atrás das cortinas. Somos os assassinos silenciosos dos Volturis. 

“Nesrin, Meraki, vocês não precisam da minha permissão.” Os dois rapidamente dispensaram indo para seus quartos. Na nossa guarda não existia líder, éramos companheiros mas eles insistiam em me tratar como uma e esperar meus comandos. 

Segui a meu quarto, meu desejo era de pular na banheira e deitar na minha cama. Nossa missão foi simples mas longa, não reclamo de fato nenhum, mal saímos do castelo para realizar algo assim. A maioria do tempo treinamos ou ajudamos a treinar outros membros de outras guardas. Nossa relação com as outras guardas são restritas, cada uma com seu devido dever, e a regra número um entre nós, nunca invadir no dever da outra. 

“Hibrida.”

“Estupida.”

Mesmo com a restrição entre as guardas, era impossível não esbarrar com Jane e Alec. Ela sempre vagam pelos corredores esnobando sua proximidade dos três irmãos. Sua língua sempre para o lado de fora pronta para soltar seu veneno, e eu não ficava de lado. 

“Jane.” Seu irmão gêmeo Alec ajudava, às vezes. Mesmo sendo controlado eu sabia seu ódio pela minha guarda e por mim. Ele não aceitavam minha espécie se misturar com eles por anos, e logo depois do fiasco com os Cullens, seu ódio cresceu. 

 Os dois esbarraram em cada lado meu e continuaram a vagar. Alec me olhou de cima a baixo e rosnou. Parei por um momento antes de continuar, eles realmente me tiravam do sério. 

 O leve aroma de jasmim e especiarias invadiu minhas narinas antes de entrar no meu quarto. Meu estômago grunhiu em pensar nas guloseimas, bolos e biscoitos na minha espera. Marcus sentava na mesa se deliciando ao olhar um dos bolos de creme. Ele olhou meu estado e arqueou uma sobrancelha, colocou o bolo em seu prato e dobrou suas mãos no seu colo. Entrei no banheiro o mais rápido e tomei meu banho. Marcus ainda na mesma posição que o deixei. Sentei de frente a ele.

“Me conte como foi.” Disse tentando ser acolhedor, sorrindo ao me ver esbaldar nas guloseimas. 

“O labirinto de fato é escuro.”

“Os livros nunca mentem.”

Contei em detalhes a missão, começando com Nesrin e Meraki atraindo o vampiro ao labirinto até a parte que consegui a corrente, tirei alguns detalhes como a tortura para conseguir informações a solicitação de Aro. Marcus era um homem de coração bom e ignorava muitas coisas que Aro fazia, ele sabia mas havia desistido de confrontar Aro anos atrás por razões que nunca me contou. Nossa tarde se passou rápido e logo a noite chegou. 

“Marcus, o senhor sabe da corrente?” Retirei a corrente do pequeno bolso. Marcus se esfriou ao tocar a corrente com as pontas dos dedo. 

“A algumas coisas que não posso compartilhar, segredo que não são meus.” Me calei e guardei a corrente no lugar. Eu sabia até onde ir com Marcus e não apertar seus botões. 

Marcus se despediu ao ver a hora. Ele diz que sou uma das melhores coisa que o aconteceu porque o faço sentir perto de ser humano de novo. Limpei a bagunça da mesa que eu fiz. O meu quarto parecia mais um studio, havia todos os cômodos necessários para ser um. Minha cozinha simples mas feito da melhor qualidade. Realmente eles não queriam a exposição dos guarda prateada, a guarda de híbridos, aqueles que resolvem o que os Volturis não queriam exposto.  

Decidir que depois de acordar eu entregaria a corrente a Aro, não havia emergência na entrega somente em recuperar. 

 Era apenas o começo do dia, o sol ainda com preguiça de levantar mas o sono não vinha. Depositei a minha bolsa na quina do lado de minha cama e vi um pedaço de papel dobrado escrito em negrito e capitalizado. 




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