Solstício escrita por Jules


Capítulo 4
Capítulo 4 - Adaptação


Notas iniciais do capítulo

Olá, espero que gostem!



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Os dias passaram rápido demais e quando me dei conta já havia completado quase um mês que estava em Forks, em casa Rick e eu já escolhíamos os programas para fazermos juntos, como por exemplo ir pescar em lago de La push e acampar na reserva ou até mesmo alguns filmes de ação. Na livraria do Senhor Newton eu conseguia fazer quase tudo, organizava as estantes com os livros conforme o seu gênero e ordem alfabética, cuidava do caixa quando ele estava ocupado, fazia café – Por mais que ele dissesse que era bom, no fundo eu sabia que não lá essas coisas. E por fim, na escola eu já sabia os horários das aulas e as salas quais deveria frequentar, no horário do intervalo eu acabava por ficar com a turma de Carl e Angel, e ignorando Gaian que sempre tentava de alguma forma se aproximar.

Quanto aos Cullen eu preferi me manter um pouco afastada, no corredor eu sempre acabava encontrando algum deles, Nessie era que mais mantinha-me por perto e acabou pedindo meu telefone para que pudéssemos sair juntas fazer compras – O que não tinha nada a ver comigo, só que como éramos amigas acho que era o certo acompanha-la. Nesse momento, estava sentada na minha mesa na aula de biologia, pelo que o professor havia dito iriamos falar sobre anatomia humana – Uma das minhas matérias favoritas.

Faltando poucos minutos para o início da aula, avistei uma figura com os cabelos negros e desalinhados, com a pele tão alva quanto a neve, os olhos dele me fitaram fazendo-me encolher e suspirar baixo. Ele vestia uma camisa preta, uma calça jeans escura e uma jaqueta de couro preta. Era Beaufort Cullen, ele estava vindo em minha direção e acabei por fitar que não tinha mesas disponíveis e engoli em seco. Ele parou ao meu lado e apontou para a cadeira, meu coração estranhamente ficou agitado e fiquei ofegante.

— Posso me sentar ao seu lado? – Perguntou de forma educada, sua voz rouca me fez congelar.

— C-claro.

Então foi o que ele fez, sentou-se ao meu lado e colocou sua mochila sobre a mesa e retirou o seu caderno e uma caneta. Seus olhos fitaram-me de canto e virei o rosto, abri meu notebook e deixei com o programa do word aberto, não era fã de usar caderno.

— Bem, eu gostaria de me desculpar pelo meu comportamento na primeira vez que nos vimos, acredito que tenha sido muito rude e isso não lhe causou uma boa impressão sobre mim. – Beaufort disse de forma pacifica.

— Está tudo bem, não precisa se preocupar com isso. – Respondi passando a mão em meus cabelos que já estavam na altura do meu ombro.

— Então, você não era daqui? – Questionou.

— Não, eu era de... Quebec, no Canadá. – Respondi agora fitando-o e observando seus olhos dourados, nunca tinha visto ninguém com uma cor de olhos assim em todo o mundo. Minha mão suava, os batimentos do meu coração estavam irregulares. Era como se eu estivesse mais insegura que o normal, milhões de questionamentos passavam por minha cabeça e Beaufort estavam em todos. Beaufort fitava-me como se estivesse sentindo algum desconforto ou como se estivesse sentindo dor, parecia que ele nem estava respirando e fazia o minimo para se mover, podia observar em sua fisionomia que algo ali estava tirando-lhe a concentração. 

— Já fui para lá fazer intercâmbio, é uma ótima cidade e cheia de pontos turísticos. – Comentou e depois deu um sorriso de lado.

— Desculpe, mas por que dê repente você resolveu conversar comigo? – Suspirei um tanto nervosa, ele arqueou sua sobrancelha e revirou os olhos, seu rosto fechou-se e então ele mordeu seus lábios.

— Não posso tentar fazer amizade com você? – Beaufort rebateu. – Olha, eu acho que você não a pessoa mais popular da escola e talvez, fosse um pouco diferente de todos aqui.

— É que é confuso, você que parecia sentir desprezo por mim do nada resolveu ser meu “amigo”? – Minha voz saia quase que como um sussurro. Ele se aproximou um pouco mais, podia sentir meu coração sair pela boca.

— Acho que acabei me precipitando, não devemos ser amigos. – Ele enfiou suas coisas na bolsa e levantou-se caminhando em direção a porta. Nesse exato momento o professor entrou em sala. Todos os olhares estavam em cima de mim, me encolhi ainda mais e tentei esquecer o que acabará de acontecer. Tinha acabado de afastar Beaufort e parecia uma megera.

A aula não demorou muito, como todo assunto de Biologia era voltado ao corpo humano e seu funcionamento parecia que os minutos voaram. Ao ouvir o sinal tocar apanhei minhas coisas e rumei em direção ao corredor principal e de longe pude avistar as figuras pálidas, bem vestidas e atraentes. De longe pude ver Renesmee acenar para mim, por sorte Beaufort não estava lá e isso me deu um pouco de alivio. Ao me aproximar Nessie me abraçou, estavam Alice, Edward e Jasper ao seu lado.

— Como você está? Senti sua falta no intervalo e parece que ultimamente anda foragida. – Ela mesma sorriu.

— Eu estou bem Nessie, só que estou trabalhando muito e isso tira meu tempo livre. – Expliquei e em seguida disse um Oi para os outros Cullen.

— Aqui está. – Ela me entregou um convite, ele era preto com detalhes em dourado. – Meu aniversário vai ser nesse sábado e quero muito que vá, sua presença será muito importante!

— Sábado eu tenho que trabalhar... – Me senti um tanto chateada e vi o sorriso em seus lábios desaparecer. – Mas, eu vou tentar ir prometo!

Em seguida Nessie me abraçou forte e sorriu animada, Edward foi quem se pronunciou.

— Se quiser, você passa o endereço da sua casa e vamos te buscar e depois te deixamos em casa. – sugeriu.

— Acho uma ótima ideia! – Renesmee bateu palma.

— Não quero incomodar... – os fitei sem graça.

— Não irá, Jacob mora em La push e é caminho para nós. – Jasper se pronunciou.

— Amanhã Nessie e eu vamos até Seattle comprar algumas roupas, gostaria de ir conosco? – Alice perguntou.

— A-ah claro, por que não? – Sorri de lado.

— Certo, você me passa o seu endereço que amanhã iremos te buscar. – Nessie comemorou.

— Okay, bem... eu já vou indo se não irei me atrasar, até!

Acenei para todos e coloquei-me a caminhar e fui abordada por Angel, ela apontou para o convite de aniversário de Nessie, fiquei sem entender e então ela começou a falar.

— Como você conseguiu um desses? – Perguntou colocando suas mãos em sua cintura.

— Nessie me deu, por que? – Mordi os lábios.

— Por nada, é que geralmente as festas deles são fechadas e é difícil chamarem qualquer pessoa da escola. – Podia sentir o ciúme de Angel, essa energia negativa não era boa para mim e provavelmente iria me causar um desconforto posteriormente.

— Bem, eu tenho que ir Angel, se não vou me atrasar para meu serviço.

Não deixei que ela finalizasse, apenas sai andando o mais rápido possível daquele ambiente. O dia parecia estar ficando cada vez mais confuso, Beaufort conversando comigo, em seguida eu aceitar fazer compras com Alice e Renesmee e agora esse momento de ciúme de Angel. As aulas já haviam terminado e tinha de ir até a livraria, desci as escadas e vi um carro vermelho parar em minha frente, era nada menos que uma Ferrari e o vidro abaixou e lá estavam Alice e Nessie. Como elas tinham chegado tão rápido ali? Questionei-me.

— Entra aí, June. – Nessie sorriu.

— Meninas não preciso de carona, não quero atrapalhar. – Respondi sentindo-me sem jeito e fitando todos os olhos caindo sobre mim.

— Nós vamos até o centro, não custa nada te dar uma carona. – Dessa vez foi Alice quem falou.

— Certo, mas é só hoje. – Respondi e em seguida cedi.

Ambas sorriram, abri a porta traseira do carro e adentrei no mesmo. O carro era muito luxuoso e confortável, coloquei o cinto de segurança e Alice acelerou. Era como se estivéssemos flutuando de tão macio que o carro era.

— Então, fiquei sabendo que Beau foi se desculpar com você hoje. – Nessie virou para me observar.

— A-ah sim, mas acho que ele desistiu após eu perguntar o motivo de estar se desculpando. – Apertei minhas mãos um na outra, desviando o olhar para o lado de fora.

— Não se preocupe, ele é assim, os sentimentos dele sempre estão a flor da pele e parece que sempre vai explodir. – Nessie comentou, agora eu fitava seus olhos chocolates. – Ele é uma boa pessoa, dê tempo a ele que logo serão amigos.

— Ah, bem eu não sei o que pensar. – Sorri fraco.

— Não pense muito June, você é uma pessoa incrível pelo menos Nessie e eu pensamos assim. – Alice tirou os óculos escuros e me observou pelo retrovisor. Seus olhos estranhamente estavam dourados, iguais ao de Beau e podia jurar que nos dias anteriores seus olhos estavam pretos. Balancei a cabeça e afastei esses pensamentos, provavelmente eles usavam lentes de contato, é isso poderia ser uma opção.

— Eu agradeço, digo o mesmo para vocês.

Não conseguia entender o motivo de ambas gostarem de mim, eu não tinha nada para oferecer, me sentia muito feliz em saber ainda existiam pessoas que poderiam gostar da minha companhia e amizade. Não demorou muito e já estávamos em frente a livraria, sorri fraco e apanhei as minhas coisas.

— Meninas, eu não sei como agradecer, muito obrigada pela carona e por todo esse carinho. – Agradeci saindo do carro e as vendo pela janela de Renesmee.

— Imagina, pode contar com a gente e hoje eu te mando uma mensagem. – Nessie sorriu.

— Certo, até mais! – Acenei para elas e as vi seguindo em direção ao seu caminho.

Ao chegar a livraria puder avistar o senhor Newton, ele estava carregando uma caixa aparentemente pesada e quando me viu sorriu alegremente. Corri até ele pegando a caixa de suas mãos e a coloquei sobre o balcão, ela não estava tão pesada, porém, mesmo não gostava de deixa-lo carregar essas coisas pesadas já que ele tinha problema na coluna.

— June não precisava minha querida, eu estava dando conta dela. – Ele ajeitou seus óculos e coloco as mãos na cintura.

— Eu sei, mas o senhor fez cirurgia tem apenas quatro meses e não é legal fazer esforço. – Respondi e coloquei minha bolsa pendurada em um suporte e comecei a pegar alguns livros que estavam sobre o balcão.

— Besteira. - Disse Newton que revirou os olhos e depois deu de ombros caminhando até a caixa e a abrindo. – Veja só, chegou mais coleção de livros sobre medicina, isso é bom já que a nova faculdade aqui em Forks tem esse curso. – Comentou alegre, me aproximei apanhando os livros de anatomia, fisiologia e outras matérias apaixonada.

— É sério que agora tem uma faculdade aqui? – Perguntei animada, até porque esse era o meu último ano no colégio e logo teria de fazer uma faculdade.

— Sim, o Carlisle Cullen que é médico em Seattle entrou em contato com a prefeita e eles fundaram a Universidade de Forks, se não me engano tem uns dez cursos e medicina é um deles. Pelo que me parece eles têm bolsas de estudos para os jovens que não tem condições de pagar. – Explicou ele de forma contente. 

— A família Cullen é bem altruísta, eles parecem gostar de ajudar ao próximo né? – Perguntei pensando em cada um deles, e quanto eram gentis e caridosos. Eram um pouco estranhos e gostavam de se manter isolados? Sim, mas acredito que com toda essa fama do pai muitas pessoas se aproximavam para se aproveitar.

— Bem, eles não são de se misturar muito e pelo que dizem o Doutor Carlisle se casou com a senhora Esme, desse casamento eles tiveram quatro filhos biológicos e adotaram os outros quatro. São uma boa família, mas é difícil você ver algum deles por aqui, geralmente eles ficam em sua casa que fica na floresta e dizem que eles gostam de acampar ou estar sempre viajando para fazer esses tais de intercambio. – Dizia Newton, enquanto ele limpava os livros que tirava da caixa. – Mas, tem pessoas que são mais velhas que dizem que sempre existiu uma família Cullen aqui em Forks e que eles estão aqui há anos. Mas, é normal isso já que tem muitas famílias antigas por aqui.

— Sim, igual a família do meu pai que está aqui nessa cidade tem mais de trinta anos. – Comentei caminhando em direção a estante de livros a minha frente, colocando-os em ordem alfabética e gênero.

— Sim, pode ser. – respondeu e logo ficou em silêncio.

O dia passou rápido quando percebi já era o horário de ir embora, tinha acabado de receber meu primeiro salário e a ideia era guardar tudo na minha poupança para os gastos da faculdade, claro que Rick não fazia ideia disso até porque eu não queria que se sentisse obrigado a me ajudar. Observei o relógio e já eram quase seis horas da tarde e o sol ainda estava no céu, fui em direção ao ponto de ônibus e lá estava a figura que vivia fugindo, Gaian. Revirei meus olhos em seguida suspirando fundo, não me sentei sabia que o ônibus viria em questão de minutos e percebi que ele me observava.

— E está conseguindo se adaptar com Forks, June? – Perguntou Gaian.

Virei-me para fita-lo, até porque não gostava de ser grosseira com as pessoas e vi um sorriso malicioso em seus lábios, toda vez que estava perto dele era como se eu fosse um pedaço de carne que seria atirada aos cães. Um calafrio percorreu meu corpo e tentei não ser desagradável.

— Sim, aos poucos a gente consegue pegar o ritmo de como tudo funciona. – Respondi e fiquei em silêncio. Agora observando a rua na esperança que o ônibus pudesse aparecer logo para me salvar. Pude ouvir o som dos pés dele se aproximarem de mim e me afastei um pouco.

— Vi que o Cullen se sentou com você hoje e saiu antes que o professor pudesse começar a aula, e fiquei imaginando vocês dois estão juntos? – Gaian perguntou, agora ele estava bem próximo e sua mão se ergueu indo em direção ao meu rosto e retirando uma mecha que havia caído. Me afastei bruscamente dele, nesse instante vi que o ônibus estava subindo a rua e fiz sinal com a mão.

— Eu não sei o que está dizendo! – Balancei a cabeça e puxei o ar para meus pulmões. – Eu quero que não se aproxime mais de mim, não somos amigos e nem temos intimidade. – Podia sentir meu coração quase saltar por minha boca, incrível como algumas pessoas te causam sensações de repulsa.

— Você quem manda, June. – Ele sorriu de forma sarcástica.

Quase que me joguei dentro do ônibus, estava desesperada para sair de perto de Gaian, era como se pudesse sentir toda a maldade dele e isso me causava temor. Ele parecia aquele tipo jovem mimado que não sabia ouvir um não, aquela pessoa que está a acostumada a ter tudo em suas mãos e ter todas as garotas rastejando aos seus pés. Tentei esquecer o que tinha acabado de acontecer e senti meu celular vibrar, apanhei o mesmo e observei que havia uma mensagem de Nessie:

Nessie:Oieee June, espero que esteja bem e que seu dia tenha sido incrível! Não esquece de me enviar o seu endereço, okay? Umas 10 horas Alice e eu possamos passar te buscar. XOXO

Acabei sorrindo com a mensagem de Nessie, em seguida respondi sua mensagem passando meu endereço e dizendo que estaca animada para o dia de amanhã. Após quase vinte minutos já estava em frente de casa, caminhei tranquilamente até a porta e vi que estava trancada e então apanhei minha chave reserva que Rick havia me dado. Entrei em casa e tranquei logo em seguida, em cima da mesa tinha um bilhete, apanhei o mesmo e li: “Fui até a casa de um amigo e irei voltar ante das 20 horas, se precisar de alguma coisa pode me ligar. Ps: Tem lasanha no forno, fiz para você jantar... Rick”.

Subi até meu quarto e fui em direção ao banheiro, precisava urgentemente de um banho para repor minhas energias. Retirei toda minha roupa a colocando no cesto e entrei embaixo do chuveiro com água quentinha e podia sentir o contato maravilho em minha pele, era como se fosse uma terapia e me tranquilizasse. Enquanto esfregava minha pele com meu sabonete de cheiro de lavanda, pensava em como meu dia tinha sido agitado, lembrava-me de Beaufort a todo instante e sua mudança repentina de interesse em mim, lembrei de seu rosto, seus olhos dourados e penetrantes, era incrível como ele tinha a postura altiva e parecia não se importar com a opinião alheia sobre seu jeito. Mordi os lábios ao lembrar de seus lábios perfeitamente desenhandos e como deveriam ser macios. Suspirei baixo ao imaginar como deveria ser beija-lo e sentir seu corpo me envolver em seu colo.

— Para com isso, June! – Disse para mim mesma, puxando o ar aos meus pulmões e suspirando. – Beaufort não é tipo de garoto que vai se interessar por você, tira isso da sua cabeça!

Finalizei meu banho e corri até meu quarto, afinal estava começando a ficar cada vez mais frio em Forks, logo estaria nevando segundo a previsão do tempo e pensando no quanto meu imunológico era fraco eu deveria sempre me cuidar para não adoecer. Coloquei um moletom preto e uma blusa de frio bordo de manga e meias para aquecer meus pés que sempre viviam gelados. Sentei em minha cama e apanhei meu notebook resolvendo todas as atividades da escola, com o pensamento em tudo que o senhor Newton havia comentado sobre a família Cullen, era incrível como esse sobrenome não saia de minha mente e já começava-me a me sentir incomodada comigo mesma por pensar tanto neles.

Como não estava com fome revolvi que iria dormir cedo, desliguei meu notebook o colocando em cima da minha escrivaninha e caminhei até a janela me certificando que estava fechada e joguei a cortina cobrindo-a totalmente, afinal, não gostava do sol adentrando o quarto pela manhã. Fui até a porta do quarto e a tranquei, enquanto Rick não chegasse não seria legal ficar com ela aberta. Caminhei até meu guarda roupa e apanhei meu medicamento, tomando mais uma dose do meu veneno particular e finalmente me deitei, cobrindo-me com dois cobertores e me aninhando para poder descasar. Aos poucos o sono chegava em mim, e mais uma vez eu sonhei com aqueles olhos dourados.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam? Deixem seus comentários!
Beijos



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