The Last Track escrita por beholivs


Capítulo 1
A última faixa




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Pliéstendusjetésrond de jambe, fondus, frappés, eu ouvia tudo distante e me perguntava quando tudo havia mudado? Quando a vida pareceu seguir em modo slow motion e ser simplesmente impossível apertar o botão de retorno? Quando foi que a sensação de queda contínua se fez presente? Eu sentia meu corpo abandonado em queda livre nunca encontrando o fim.

Seguir, girar, correr e então girar de novo, vamos lá Isabella você consegue eu repetia na minha cabeça – madame Margot Fonteyn dizia alguma coisa definitivamente ignorada por minha percepção.

Todos esperam que você siga em frente, todos dizem “ com o tempo você se esquece da dor garota “, e estar em uma escola renomada de ballet deveria ser o suficiente eles dizem, mas ninguém se importa com os pequenos detalhes, afinal de contas era somente um ótimo professor de ballet que foi substituído, faríamos um tributo e então os dias passarão com cada vez menos seu nome sendo dito ou seu sorriso sendo citado, sua existência se resumiu a isso.

Tão injusto quanto dizer a um cego que as vezes é melhor ser cego do que ver a realidade em cores.

Meu nome é Isabella Swan, 20 anos, primeira bailarina da Royal Ballet School em Londres e essa é a minha história.

“Look down - the ground below is crumbling

Olhe para baixo - o solo está cedendo

Look up - the stars are all exploding

Olhe para cima - as estrelas estão todas explodindo.”

2 anos atrás ...

— Isabella minha filha você vai se atrasar – minha mãe gritava da sala me apressando já que eu tinha acordado atrasada por ter ficado até tarde na companhia.

— Mãe vai dar tempo – gritei já pegando minha bolsa e nas mãos as sapatilhas de ponta – Sua filha é uma ótima velocista dona Renée.

Passei pela sala deixando um beijo em sua testa e começando a minha corrida diária até a companhia, eu morava em um compilado de prédios que eu amava por sua aparência pitoresca a apenas três quadras e as vezes abusava do tempo limite de saída, eu gostava de desafios.

Entrei desviando de bailarinos e correndo até a sala C1 que aconteceria a aula com o professor Cullen. Silenciosamente tentando não ser notada coloquei minha mochila no chão da sala e me encostei a barra olhando as garotas ao seu redor tentando absorver as dicas e outras apenas o admirando, e eu as entendia.

Professor Cullen tinha chegado ao Royal Ballet School três anos atrás encontrando uma turma totalmente competitiva e determinada, além de admiradores de sua trajetória no balé e alguns de sua beleza, eu me encaixava nos dois, era um sonho ser aprendiz de Edward Cullen jovem prodígio e ele estava ali por nós, já que a companhia o convidou para ser nosso tutor.

— Bom, turma em seus lugares – o ouvi dizer e sai do meu transe.

— Seja bem-vinda a nossa aula de hoje senhorita Isabella e parabéns pelo seu dia – droga ele tinha mesmo que me jogar essa? Eu mataria o Edward e a escola ficaria sem um ótimo professor.

— Muito obrigada professor – corei até a alma quando todos olharam para mim com olhos brilhosos e sorrisos maliciosos.

— Como todos sabem o Prix de Fonteyn está próximo e ontem ao sair daqui eu vi Isabella treinando, sabem de uma coisa? vocês são capazes, todos nessa sala, mas estaremos competindo com milhões de bailarinos tão capazes quanto vocês, não se esqueçam o que faz um bom bailarino e nunca será somente o dom.

Palmas foram dadas depois de sua fala e Alice correu ao me encontro me abraçando, alcançamos nosso lugar na barra e a aula foi dada seguimento.

Todos os dias era uma repetição e uma novidade, faríamos o Prix em três meses, todos estavam apreensivos e animados.

Quando a aula acabou me direcionei ao banheiro sendo seguida por minha amiga desde a infância Alice.

— Bels amiga o que faremos hoje? – ela sempre dava um jeito de ter uma festa em meu aniversário, mesmo que se resumisse em nós duas empanturradas de pizza e chocolate em meu quarto.

— Eu não sei Lice, mas podemos deixar para o fim de semana? – pedi sentindo meu celular vibrar com a chegada de uma mensagem.

“Posso te ver hoje à noite?”

— Já entendi, você sairá com Edward – minha amiga murmurou.

— Eu não sairei com Edward, mas ele quer ir lá em casa hoje à noite e eu não sei o que fazer.

 E eu realmente não sabia, quer dizer ele era meu professor de balé e amigo algum tempo. Desde que nos beijamos meses atrás ele não saia dos meus pensamentos e eu temia tudo que poderia acontecer se assumíssemos qualquer coisa.

— Isabella pelo amor de Deus você é uma bailarina incrível, mas as vezes lerda, ele te pedirá em namoro – minha amiga quase gritou sendo calada por minha mão em sua boca.

— Fala baixo você quer que todo mundo escute?

— Não, mas se prepare para isso, agora vamos que tem o segundo round e eu já estou morta – riu sarcasticamente apontando para seus pés.

Saímos do banheiro seguindo aquele dia e eu lutando para o fim chegar rapidamente.

“And you hold me closer than I can ever remember being held.

E você me abraça mais apertado do que eu jamais me lembro ser abraçada.”

Quando a noite caiu eu me encontrava sentada no banco do hall entre os prédios observando Edward chegar com seu costumeiro gravador de fitas portátil que segundo ele me entregaria na hora certa.

O recebi de braços abertos para seu abraço apertado, eu gostava daquele abraço, sentia meu mundo se encaixar e todas as peças se encontrarem como um perfeito encaixe. Eu queira ser abraçada assim pela eternidade, esse desejo era tão puro e necessário que eu não entendia o sentimento que me acometia todas as vezes.

Tempo atual...

Naquele dia eu fui pedida em namoro como Alice disse, eu sorri e chorei como era de se esperar, eu tive a certeza de que o amor não escolhia status e que a força que vem com ele ultrapassa desafios e é capaz de te ensinar a perceber o mundo como ele realmente é.

Nós passamos o tempo após o pedido e o bolo abraçados no nosso banco de sempre, olhando as estrelas formarem suas companhias no céu.

Edward o meu coração flutuante era um ser humano incrível, ele dava seu melhor em cada aula nos obrigando indiretamente a sermos melhores por querer alcançar aquela perfeição.

Seus fones de ouvido o acompanhavam onde quer que ele fosse e sua leveza fazia com que as pessoas se apaixonassem por seu viver.

Felicidade é relativa, eles diziam o tempo todo, nós não tivemos problema com ela é claro, nós a vivemos como a dança nos dava e como a vida oferecia. Eu poderia contar nos dedos seus sorrisos diários e eles não seriam suficientes, eu poderia dizer que era simples segui-lo e então ele abriria suas asas liberando seus fiéis alunos assim como ele fez aquele dia, não havia egoísmo em seu ser.

2 anos atrás continuação...

Le Prix de Fonteyn estava escrito em bom tamanho naquele cartaz que era observado por 8 alunos eufóricos e um professor orgulhoso.

Eu tinha meu coração acelerado no peito porque a minha decisão já tinha sido tomada em conversa com a senhora Margot e eu não tinha dito nada a ninguém para que não atrapalhasse a apresentação.

Entramos todos no grande teatro nos encaminhando para os fundos onde as cortinas escondiam corações apertados, olhos cheios de lágrimas, choros e risos. Onde o último respiro fundo era dado.

Sai dos meus devaneios com Edward discursando.

— Vocês são bons e sabem disso, o que eu quero dizer desse discurso todo é que independente de conseguirem hoje ou não já venceram essa etapa, vocês são ótimos bailarinos e poderão continuar contando comigo sempre que precisarem – ele foi enfático nessa última fala e todos o abraçaram me abraçando no processo, pois eu estava ali do seu lado como tinha sido desde que assumimos nosso envolvimento.

— Amor o que tanto pensa – Edward levantou meu queixo fazendo assim com que meus olhos encontrassem os seus.

— Em como tudo foi tão rápido e ao mesmo tempo tenho nas lembranças que faz muito tempo que eu te conheço, mas se fazem apenas quatro anos.

— Eu amo você Isabella, quando tudo parecer estranho e triste lembre-se do nosso amor – ele beijou minha testa e depois desceu seus lábios até os meus – agora vai lá e mostre a bailarina incrível que você é a todos aqueles jurados.

Eu fiz minha apresentação como se fosse a última, dei meu melhor porque era de fato a última no Prix, mas a vida era um círculo estranho e inevitável.

O Prix de Fonteyn foi um marco em nossas vidas, eles conseguiram seus tão sonhados lugares no ballet e eu não poderia estar mais feliz por isso.

Edward abriu seus braços deixando seus aprendizes voarem livremente, naquele ano Alice nos deixou indo para a Rússia, Jessica e Bree foram para a Escola americana de ballet, Rosalie e Jane embarcaram para viverem seus sonhos no Canadá.

Eu dei a notícia que continuaria no Royal por vontade própria, eu nunca sonhei além daquele compilados de concreto, meus sonhos se resumiam em ser a primeira bailarina daquela escola e poder ensinar algo para alguns alunos e novatos.

No início ninguém me entendeu além da senhora Margot, mas então com o passar do tempo tudo se encaixou para minha família e Edward.

Nós fizemos um ano de namoro comemorando no nosso café de sempre, nossos dois anos foram incrivelmente comemorados ao nascer do sol aos pés da Torre Eiffel.

Naquele ano Edward preparou tudo calmamente me lembrando do quão amada eu era. Seu pedido de casamento aconteceu onde tudo teve início, com as estrelas por testemunhas e as paredes daquele compilado como cumplices.

Nós seriamos tão felizes eu dizia o tempo todo, nossas lembranças sendo armazenadas em fotos e fitas, mas a sua fita eu não tinha conhecimento do que quer que ele guardava.

Eu tinha um amor para vida toda, uma mãe que me amava e o meu trabalho que também era o meu maior amor o Ballet.

No dia 20 de junho de 2017 eu acordei sobressaltada por qualquer sonho ruim que tinha tido, arrumei tudo calmamente e segui para a companhia.

Quando cheguei a companhia todos me olhavam, mas eu dizia que era apenas curiosidade dos novatos e alguma zoação dos veteranos já que eles viviam nos pregando peças.

Meu coração se apertou quando olhei para o telefone e não havia um bom dia de Edward piscando nas notificações, em quatro anos ele nunca havia deixado um dia se quer passar em branco.

Vi madame Margot no fim do corredor me esperando e rebocando para a sala dela, meu mundo ruiu ali naquelas palavras que saíram da sua boca, meu Edward jamais me deixaria sem uma despedida, ele não faria isso.

Eu senti meu corpo sendo abandonado naquela cadeira, toda a alegria pareceu vulgar demais para ser lembrada, meu suspiro de abandono me trouxe um abraço apertado de madame Margot coisa que eu jamais tinha recebido dela. Eu estava sozinha meu coração dizia a cada batida.

Eu fui reconhecer seu corpo, seu carro tinha sido esmagado por um caminhão que não prestou atenção no trânsito tirando a minha vida de mim. Seu corpo inerte era tudo que eu pude ver por último, nosso casamento abandonado antes de outubro, eu jamais seria a senhora Cullen, jamais acordaria com seus abraços pelos anos que se seguiriam, sua risada seria esquecida e meu desespero aumentado.

Eu fui ao velório e sua família estava tão despedaçada quanto os amigos e ex-alunos que compareceram. Foi um enterro fúnebre demais, a tristeza poderia ser encaixotada e capaz de atingir a pessoa mais feliz que existisse.

Meu coração era lágrimas quando fui chamada ao hospital dois dias depois e me entregaram seus pertences, eu tinha em mãos seu celular, sua carteira e seu gravador de fitas entre todo o resto. Na fita estava escrito ‘‘The Last Track-BELLA’’, eu segurei contra o peito e suspirei agradecendo a enfermeira que me olhava pesarosa.

Fui andando para a saída ouvindo sirenes se aproximando, as perguntas nunca caladas no meu cérebro.

“Será que ele sofreu?”

“Ele chegou a ter um minuto de esperança enquanto ouvia as sirenes se aproximando?”

“Será que ele sabia que eu não viveria sem ele?”

Eu jamais teria essas respostas, eu iria conviver com a saudade e as lembranças, faria seu nome ser lembrado. Eu seria a senhora Cullen mesmo que isso nunca tivesse sido oficializado humanamente.

Tempo atual...

Eu ainda sentia aquela dor rasgar meu peito, mas agora eu tinha alento, me lembro de revirar na cama ouvindo seus gritos de socorro e acordar suada e enjoada. Eu emagreci em um mês tudo o que eu não podia e continuava lutando todos os dias contra a sua ausência. Meu quarto parecia um santuário, mas eu queria mantê-lo por perto e se seus objetos fossem a única forma eles seriam utilizados.

Todos diziam preocupados que eu deveria reagir, mas me deixaram em paz quando assistiram sem querer o meu solo e me viram despedaçada naquela sala de balé. Alice tinha voltado para a companhia um mês depois e descoberto que eu estava apenas sendo arrastada pelos dias.

Ela descobriu também que eu jamais tive coragem de reproduzir a fita e me fez encarar a realidade. Alice foi meu anjo enviado por ele, quando dei play em sua fita as lágrimas rolaram sem ao menos esperar a primeira rodada de gargalhadas que tinham sido gravadas por ele, eu reconhecia algumas delas, relembrava os momentos e era como tê-lo de volta.

Ele tinha gravado muitas de nossas conversas e dado seu depoimento após nossos momentos. Me surpreendeu ele ter gravado nosso pedido e deixado seu suspiro e seus sentimentos registrados provavelmente enquanto eu dormia naquele quarto em Paris.

2 meses após a sua morte e de muitas idas ao banheiro eu reconheci que um médico era necessário e fui atrás. Antony nasceu em janeiro sete meses depois sendo uma cópia fiel do homem que eu amava. Eu me cuidei por eles, eu queria que ele tivesse orgulho da mãe que eu havia me tornado por nosso filho.

Eu colocava a sua fita todas as noites desde que Antony passou a ser minha companhia, eu passei os sete meses da gravidez tentando recuperar o peso e a saúde, tinha apoio da minha mãe, sua família e nossos amigos. Alice tinha virado minha companheira de apartamento desde que eu decidi que me mudaria para onde seria nosso lar se o casamento tivesse acontecido.

Quando Antony nasceu e eu vi seus olhos cinzentos dando indícios de que ficariam claros como o do pai e seus cabelos rasos, eu decidi que faria Edward inesquecível.

Quando Antony fez seus três meses eu voltei a dançar, eu tinha um projeto e ele juntamente com Tony seriam meu legado.

Estávamos agora sentados na coxia com fones de ouvido ouvindo a fita e esperando o anúncio do tributo a Edward Cullen, sim foram necessários 1 ano e 9 meses para que ficasse pronto e para que me sentisse pronta para esse momento.

— Mamãe agora é a sua vez – duas mãos gordinhas tiraram os fones de meus ouvidos.

— Oi amor, você pode ficar com a tia Alice? – pedi meus olhos enchendo de lágrimas.

— Mamãe não chora – Antony pediu beijando minhas pálpebras fechadas – sabe o papai disse que gostava do seu sorriso.

Olhei para o meu filho emocionada por sua habilidade de percepção.

— Filho como o papai te disse isso?

— Ele está nos olhando agora – ele apontou para o outro lado da coxia – ele mandou dizer que você deve entrar e brilhar como antes.

— Diga a ele que a mamãe sempre irá amá-lo e jamais o esquecerá – me abaixei beijando sua testa, vendo Alice se aproximar e meu nome ser anunciado.

— Te Amo mamãe, arrasa – sua voz doce soou em meus ouvidos.

— Também te amo Antony Cullen.

Entrei no palco respirando fundo e olhando para o fim da plateia que se encontrava ali para aquele momento.

A voz de Kate Miller em The Last Day On Earth soou fazendo com que meus olhos se fechassem por um instante enquanto eu começava a coreografia.

A voz de Edward soa em meus pensamentos.

“Edward voz: Vamos Bella sorria, estou te vendo ir e vir, um passo perfeito, isso amor eu estou aqui te observando, você está tão linda e eu deveria dizer mais vezes o quanto você combina com a cor azul, isso que passo brilhante. Você é tão boa nisso, Deus! Dizem que alguns nascem para o ballet e outros são a sua essência e eu só acreditei depois de vê-la dançado. Você está sorrindo agora enquanto dá mais um giro e então para pôr um segundo se preparando para a próxima sequência. Eu jamais seria capaz de amar alguém como estou te amando agora. Você será minha morte e salvação. Quero que nossos filhos tenham esse sorriso tímido e sincero, sim amor, filhos no plural, não se assuste quando eu a disser sobre isso. Você está preparada? Só mais esse passo e a coreografia acaba, sente a adrenalina em seu estágio maior? É isso amor, viver o momento como o último segundo da vida. Acabou, respira e se levante. Isso amor! Você foi brilhante.

Agora eu tenho que desligar pois você está vindo em minha direção e estou de braços abertos para recebê-la. “

Sinto a voz se calar em meus pensamentos e sorrio sentindo aquela costumeira sensação de abandono não voltar para meu corpo, braços pequenos adornam minhas pernas fazendo meu coração se encher de amor e a compreensão de aceitação me preencher.

Amar também é compreender o eterno em meio a morte, amar é sentir o coração completo mesmo que a alma sinta que foi mais uma vez separada do seu amor.

Amor é viver!

Amor é a compreensão da passagem, mas não do abandono!

Você está comigo e eu posso sentir em cada detalhe do que vivemos e compreende o meu dia a dia.

Eu eternamente serei a sua Isabella Swan e você o meu Edward Cullen.

Ele será para sempre o nosso Antony Cullen Swan.

“In my head I replay our conversations

Over and over til they feel like hallucinations

You know me? I love to lose my mind

And every time anybody speaks your name I still feel

the same

I ache, I ache, I ache inside”

“Na minha cabeça, eu repasso as nossas conversas

Repetidamente até que elas pareçam alucinações

Você me conhece? Adoro enlouquecer

E cada vez que alguém diz o seu nome ainda me sinto do

mesmo jeito

Eu sinto dor, sinto dor, sinto dor por dentro”

 

 


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