O Legado escrita por KayallaCullen, Miss Clarke


Capítulo 60
Melissa


Notas iniciais do capítulo

Sejam bem vindos ao ultimo capitulo, da primeira parte de O Legado.
Gostaria de agradecer a todos, por terem me acompanhado durante esses quatro meses de postagem, no qual aprendi muito com a Mel e o Ben.
Foi uma trajetória extremamente gratificante, contar a história de amor dos dois e espero que todos tenham amado tanto quanto eu.
Sobre a segunda temporada....Ela começará no dia 10 de agosto, para ficarem informados acompanhem o meu grupo no facebook, e sexta feira teremos uma surpresa, não percam.
Sem mais delongas, fiquem com o capitulo de hoje.
E lembrem-se: Fiquem em casa, lavem as mãos frequentemente, bebam água e mantenham pensamentos positivos.
Beijos e boa leitura.



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Mal podia acreditar, que hoje completava um mês que estava namorando com Benjamin, e um mês que havíamos nos mudado para La Push, dando inicio a nossa vida de casal.

Aos poucos La Push estava conseguindo se recuperar de toda a devastação que Leticia havia causado, depois de muito pensar em como poderia ajudar as pessoas que perderam seus entes queridos por culpa da prima, Benjamin e sua família, criaram um fundo de auxílio que supriria inúmeras necessidades básica, fazendo a diferença na vida de inúmeras pessoas, lhes dando condições dignas para sobreviver, já que muitas delas haviam perdido seu provedor.

Quando tive que comparecer a minha primeira reunião do conselho, como anciã, fiquei receosa em não ser aceita pelo povo Quileute, mas todos os meus temores se mostraram ifundáveis, quando todos me receberam de forma carinhosa e acolhedora, o que me deixou feliz, me dando a sensação de que fazia realmente parte da comunidade.

Durante esse um mês juntos, havíamos aprendido tanto um com outro, fortalecendo ainda mais o nosso relacionamento e nosso amor. Benjamin continuava sendo o homem mais gentil e amoroso que tive a chance de conhecer na vida, sempre me surpreendendo com gestos carinhosos tanto em casa quanto em nosso local de trabalho.

 A minha nova função, de gestora da central de distribuição dos medicamentos gratuitos do estado de Washington, era a realização de um sonho. Me sentia muito mais realizada naquela função, do que quando era farmacêutica assistente na sede dos laboratórios, pois sabia que o meu trabalho era mais voltado para o social, uma área que amava, podendo assim ajudar inúmeras pessoas carentes, enquanto prestava consultoria ao novo farmacêutico assistente, que havia ficado em meu lugar em Londres, ajudando-o a entender todo o funcionamento da rede de laboratórios espalhadas pelo mundo.

Já Benjamin, continuou exercendo a função de Farmacêutico chefe e responsável técnico, que ocupava na sede dos laboratórios, só que dessa vez não trabalhávamos mais no mesmo prédio, pois o prédio da central de distribuição de medicamentos gratuitos, ficava a meia hora de carro da filial administrativa dos laboratórios.

Apesar da distância, sempre dávamos um jeito de ficarmos próximos durante o nosso dia, com telefonemas, mensagens e almoçando juntos.

Só que hoje havia sido diferente, pois Benjamin havia me mandado uma mensagem toda misteriosa, dizendo que não poderia almoçar comigo porque tinha que resolver um problema no horário do almoço, mas que iria me recompensar me levando para jantar fora, hoje à noite.

 O que me deixou confusa, afinal ele não havia comentado nada sobre um possível problema, enquanto tomávamos café da manhã em casa ou enquanto estávamos no carro, a caminho do trabalho.

Resignada, apenas mandei uma mensagem dizendo que estava tudo bem, antes de voltar ao meu trabalho. Só voltei a ver meu marido novamente no final do expediente, quando veio me buscar para irmos para casa.

—Onde você estava a tarde toda, Benjamin? - questionei séria enquanto ele se aproximava da nossa casa.

—Tive que resolver um problema, querida. - Benjamin disse misterioso e fiquei preocupada, afinal ele nunca agia misterioso dessa forma.

—Aconteceu alguma coisa com alguém da nossa família e você não quer me contar, é isso? -questionei apavorada com essa ideia e ele me olhou surpreso por minha conclusão, enquanto estacionava na entrada da garagem da nossa casa.

—Claro que não, Melissa. Estão todos bem, querida, não precisa se preocupar.

—Você não mentiria para mim, não é, Ben? - questionei virando para ver seus olhos castanhos escuros e ele virou para me ver.

—Claro que não, meu anjo. Por favor, tranquilize seu coração, asseguro a você que estão todos bem, não precisa se preocupar. Acredita em mim? - ele questionou olhando em meus olhos e concordei com a cabeça antes dele me beijar.

—Eu acredito. - disse assim que nos separamos para respirar e ele sorriu amoroso para mim, enquanto acariciava minha bochecha com o polegar.

—Fico feliz em ouvir isso, amor. Agora que tal, se entrássemos e nos arrumássemos, afinal temos um jantar especial hoje. - ele disse sorrindo e concordei, lhe dando um ultimo beijo antes de sairmos do carro.

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—Estou pronta, me desculpe a demora querido, mas não estava achando meus brincos. - disse descendo as escadas enquanto colocava os pequenos brincos de diamantes, que havia ganhando dos meus pais quando fiz dezesseis anos, o qual só usava em ocasiões especiais como a de hoje.

—Nossa...- Benjamin disse fascinado assim que virou para me ver, descendo as escadas que davam acesso a sala.

E sorri diante da sua surpresa, enquanto me aproximava dele.

Como era uma noite especial, escolhi um vestido preto justo de alças acima dos joelhos, com um decote discreto e que possuía um leve franzido em sua frente, como maquiagem optei por uma sombra discreta e usei um batom vermelho, uma cor que raramente usava, mas que havia combinado perfeitamente com a roupa que estava usando.

—Você sempre fica todo bobo quando me vê, está quase se tornando um hábito, amor. - brinquei na sua frente e ele sorriu carinhoso antes de segurar minha cintura, me puxando para mais perto dele.

—Sempre vou ficar bobo perto de você... Ainda mais toda linda e cheirosa...Perfume novo? - ele questionou rouco enquanto acariciava meu pescoço com a ponta do seu nariz, deixando minha respiração ofegante.

—Sim...Alice me deu de presente, quando nos despedirmos...Ela disse que deveria usá-lo... Apenas em ocasiões especiais, e decidi colocá-lo hoje. Você gostou? -questionei tentando manter uma linha de raciocínio, o que se tornou cada vez mais difícil quando Benjamin começou a beijar meu pescoço, causando arrepios por todo o meu corpo.

—Eu adorei...Ele é muito gostoso...Esse cheiro se tornou o meu preferido, depois do seu cheiro natural. - ele sussurrou no meu ouvido e desisti de lutar contra o meu alto controle, puxando-o para um beijo, que foi correspondido com a mesma paixão pelo meu marido.

Sem dizer nada, Benjamin me pegou no colo e me levou para o sofá, sem quebrar o nosso beijo, mas quando as coisas começaram a esquentar ele se afastou de mim, o que me deixou confusa, afinal isso não acontecia mais, desde que havíamos feito amor pela primeira vez.

—Que foi, amor? - questionei confusa enquanto olhava em seus olhos, que deixavam em evidência a sua luta interna.

—Prometi que lhe daria uma noite especial e já estou descumprindo a minha promessa. -Benjamin disse culpado enquanto se sentava no sofá e fiz o mesmo.

—Claro que não, meu bem. Pra mim, não existe noite mais especial que ficarmos em casa, nos amando. E sei que você, também acha o mesmo. - disse e ele sorriu concordando antes de beijá-lo com carinho e nos separarmos. - Mas se me dar uma noite especial hoje, é tão importante para você, vou ajuda-lo a realizar o seu desejo.

—Obrigado, juro que não irá se arrepender. - ele disse misterioso e concordei antes dele se levantar me oferecendo sua mão, me ajudando a levantar do sofá.

 A ida de carro até Forks foi agradável e rápida, já que não havia trânsito e muito menos chuva para atrapalhar o nosso caminho. Benjamin me levou para jantar em um restaurante italiano maravilhoso, que havia inaugurado recentemente na cidade. O local possuía um ambiente agradável e extremamente romântico, além da comida ser maravilhosa.

—E então, amor, ainda queria ter ficado em casa? - meu marido questionou enquanto tomava seu suco de abacaxi com hortelã, já que Benjamin nunca bebia quando estava dirigindo, ainda mais me tendo como passageira.

—Admito que está sendo divertido, mas em casa não teria tantas pessoas ao nosso redor. - segredei maliciosa e ele sorriu torturado o que me fez rir.

—Você vai me enlouquecer um dia, mulher. - ele segredou desesperado de desejo e sorri suave antes de entrelaçar sua mão a minha, beijando-a em seguida.

—Não se preocupe, amor, se enlouquecer por minha causa, tomo conta de você. - disse e ele sorriu sem acreditar no que havia acabado de dizer, enquanto nossas sobremesas chegavam.

—E então, qual foi o problema tão urgente que você teve que resolver, hoje? -questionei voltando ao mesmo assunto e ele me olhou surpreso.

—Achei que já tivéssemos resolvido esse assunto. Não resolvemos? - ele questionou me olhando nos olhos antes de comer um pouco do seu mousse de chocolate.

—Não. Você só me garantiu que nada de ruim havia acontecido com a nossa família, mas ainda quero saber o que lhe impediu de almoçar comigo hoje. - disse decidida olhando em seus olhos e ele suspirou derrotado, o que me deixou confusa.

—Não almocei com você hoje, porque tive que buscar seu presente de um mês de namoro. - Benjamin disse e pisquei surpresa, afinal nem havia passado pela minha cabeça que deveria comprar algo para ele, o que me deixou corada de vergonha. -Tive que pedir para minha avó esconder na casa dela, e preferi sair no horário do almoço para buscá-lo, porque assim poderia fazer surpresa, já que a minha mulher é curiosa por natureza.

—Deus, não comprei nada pra você...Me desculpe, prometo que amanhã mesmo, reparo o meu esquecimento. - disse envergonhada por meu esquecimento, me lembrando que quando almoçamos ontem e vi que Benjamin havia ficado interessado em um relógio, que estava na vitrine de uma loja.

Aquele relógio, com certeza seria um bom presente de um mês de namoro para ele.

—Melissa, meu anjo, está tudo bem. Não precisa me dar nada de presente, só de saber que me ama já é o melhor presente que poderia ganhar. - ele disse segurando a minha mão por cima da mesa.

—Tem certeza?

—Tenho, fique tranquila. Que tal se fossemos ao cinema, depois do jantar?

—Seria uma ótima ideia, ainda não o levei esse mês. - disse me lembrando da promessa que havia lhe feito no começo do nosso namoro, de leva-lo uma vez por mês ao cinema.

Depois que terminamos o jantar, Benjamin pagou a conta e fomos caminhando de mãos dadas até o cinema que havia na cidade, dessa vez assistimos uma comédia que nos fez rir muito durante todo o filme.

—Eu amei a nossa noite especial, obrigada por cada momento, Ben. - disse agradecida me sentado no sofá da sala para tirar meus saltos, que estavam me incomodando.

—Mas ela ainda nem terminou, meu anjo. - ele disse enquanto se sentava ao meu lado e colocava meu pé direito em seu colo, abrindo o fecho da sandália que estava usando, antes de fazer o mesmo com o pé esquerdo.

—O que está aprontando, senhor Thompson? - questionei desconfiada e ele sorriu amoroso antes de se inclinar para cima de mim, me beijando em seguida.

Nos beijamos até que o ar se fez necessário e Benjamin se separou de mim, me olhando nos olhos e percebi que ele estava nervoso, o que não era algo comum nele.

—Benjamin, está tudo bem? Aconteceu alguma coisa? -questionei preocupada enquanto olhava em seus olhos e ele sorriu doce para mim, antes de acariciar meu rosto com carinho.

—Não precisa se preocupar, amor, está tudo bem.

—Então, porque parece que você está prestes a confessar um crime? -questionei preocupada e ele sorriu surpreso com a minha pergunta.

—Juro para você, que não matei ninguém, mas tenho algo muito importante para lhe perguntar. Posso? - ele questionou suave e concordei antes de Benjamin segurar minhas mãos na sua, me olhando sem desviar os olhos.

—Mel, você foi a luz que iluminou a minha vida, desde a primeira vez que a vi. Me apaixonar por você, foi a melhor coisa que me aconteceu. Você respondeu todas as perguntas que haviam dentro de mim, me transformou em um homem melhor e me mostrou, o que era amar de verdade. Um amor puro, forte e generoso, que cresce a cada dia. Quando estava perdido e indefeso, você me protegeu como uma leoa...Lutou contra tudo e todos, para defender o nosso legado, arriscando sua própria vida e segurança para isso. Você se tornou o meu porto seguro, meu amor, a minha esposa e a futura mãe dos meus filhotes...A mulher que amo e sempre vou amar, até meu último dia de vida. - Benjamin disse emocionado soltando minhas mãos enquanto se levantava do sofá, se ajoelhando na minha frente antes de tirar do bolso do paletó uma pequena caixa de veludo.

Assim que percebi o que ele estava prestes a fazer, comecei a chorar de felicidade e emoção, enquanto olhava em seus olhos castanhos escuros. Em seguida, Benjamin abriu a pequena caixa de veludo, revelando um lindo e delicado anel de brilhantes, que possuía o formato de flor.

Todo o seu aro era incrustado por diamantes bem trabalhados, já no seu centro havia um diamante mediano, possuindo ao seu redor pequenas pedras dando ao mesmo o formato de uma flor.

—Melissa Vitória James Hastings, amor da minha vida, você me daria a honra se tornar novamente minha esposa? - Benjamin questionou entre lágrimas e desviei meus olhos do anel para ver seus olhos.

—Sim...Eu quero me casar com você de novo, meu amor. - disse entre lágrimas e ele sorriu emocionando e colocou o anel em minha mão direita beijando-a em seguida, antes de me beijar apaixonadamente.

—Você gostou do anel, amor? - Benjamin questionou ansioso por minha resposta enquanto estávamos deitados no tapete, depois que havíamos feito amor na sala.

Sorri carinhosa por sua preocupação antes de colocar a minha mão direita, que possuía meu anel de noivado, em seu peito para que pudesse ver a joia novamente.

—Eu adorei, querido, ele é lindo. Só não entendi porque possui o formato de uma flor? - questionei confusa desviando minha atenção do anel para olhar seus olhos castanhos escuros.

— Sempre quis lhe dar flores, mas depois do que aconteceu no laboratório no seu primeiro dia, soube que seria impossível. Quando voltamos para casa, após termos resolvido tudo na Inglaterra, liguei para a minha tia Rose e pedi que fizesse um anel de noivo para você, passei semanas vendo todos os modelos que ela me enviava, mas parecia que nenhum era o certo. Foi quando me lembrei do meu desejo de lhe dar flores, e pedi para a minha tia fazer um anel com esse formato para você. - Benjamin explicou enquanto acariciava minhas costas nuas sem pressa. -Afinal, seria a única flor, com a qual você poderia estar em contato, sem acabar tendo uma crise alérgica.

Sua explicação do significado do anel me levou as lágrimas, porque mais uma vez Benjamin me provava o quanto me amava e sempre pensava no meu bem.

—Eu te amo tanto, meu amor. - disse apaixonada olhando em seus olhos e ele sorriu amoroso para mim.

—Eu também te amo tanto, meu anjo. - ele disse apaixonado antes de me beijar com paixão, invertendo nossas posições no tapete, dando continuidade a nossa noite de amor.

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—De tantas pessoas que o Ben poderia ter escolhido para ser seu padrinho, porque tinha que ser justo o mais galinha de todos os homens? - Cintia questionou séria antes de tomar um gole do seu champanhe, enquanto estávamos no bar que havia na casa de eventos onde estava acontecendo meu jantar de ensaio, que acontecia na véspera do meu casamento.

Depois que Benjamin havia me pedido em casamento, começamos a organizar todos os preparativos para a cerimônia, que seria realizada no dia doze de maio, dois dias depois do meu aniversário de vinte e dois anos, e também o dia em que comemorávamos dois meses de namoro.

Quando contamos para a nossa família sobre nosso casamento, eles não ficaram surpresos, afinal já estávamos morando juntos e seria um passo natural a ser dado. Um dia antes do meu aniversário, voltamos para a Inglaterra onde seria realizada a cerimônia, aproveitando para ficar com a minha família e amigos e fazer a ultima prova do meu vestido de noiva, ao lado da minha madrinha e melhor amiga, Cintia.

—Cintia, por favor, seja razoável, ele não é tão galinha assim.- disse tentando defender o padrinho do meu marido e minha amiga me olhou incrédula.

—Você já ouviu os boatos que rolam pelos corredores do Conglomerado? -ela questionou me olhando e suspirei concordando, pois já tinha ouvido falar da fama do padrinho do meu noivo.

—Já Cintia, mas por favor, só tenta se dar bem com ele, só por algumas horas. Depois que terminar a cerimonia e a festa, você pode esquecer que o conheceu. - supliquei a minha amiga enquanto olhava em seus olhos verdes.

—Tá legal, mais quero que se lembre desse momento, Mel, no qual ficará me devendo um grande favor. Prometo que irei me comportar por você e pelo Ben, mas se ele der em cima de mim não respondo por mim. - ela me avisou e concordei com a cabeça, afinal conhecia o gênio forte da minha amiga.

—Obrigada Ci, não se preocupe porque juro que irei recompensá-la.- disse e sorri cumplice para ela que me olhou confusa.- Talvez, você até goste da companhia dele.

—Mas nem morta, Mel. Chega de cafajestes na minha vida ou melhor, chega de homens na minha vida. - Cintia decretou e suspirei, me lembrando de quando a mesma me ligou aos prantos mês passando, confessando que havia dado uma nova chance para seu ex-namorado, só que no final havia descoberto que ele estava de casamento marcado com outra.

O que deixou a minha amiga devastada, transformando-a na mais nova inimiga da raça masculina.

—Entendo e respeito o seu lado, amiga. Torço muito para que encontre alguém, que te ame e a valorize da forma que merece. - disse suave olhando em seus olhos e ela sorriu gentil para mim, antes de notar que meu marido estava se aproximando com o seu padrinho. -Eles estão se aproximando, por favor, sorria e seja gentil, Cintia.

Assim que se aproximaram de nós, Benjamin me cumprimentou com um beijo e acariciou minha barriga com carinho, onde nosso primeiro filhote crescia, fruto da noite em que ele havia me pedido em casamento, na qual a magia Quileute havia se manifestado novamente, depois da noite em que trocamos nossos votos. Só que dessa vez havíamos deixado os planos de lado, nos entregando a paixão que sentíamos.

Jamais me arrependeria da minha decisão e Benjamin também, mesmo sem conhecê-lo já amávamos nosso filho mais do que tudo no mundo, pois ele era fruto do nosso amor.

 Um pedaço meu e de Benjamin, que crescia forte e saudável dentro de mim.

—E o enjoo, meu anjo, passou? -meu noivo questionou preocupado me olhando nos olhos, enquanto ainda acariciava minha barriga.

—Sim, foi apenas um mal-estar passageiro. - disse suave tentando tranquiliza-lo e ele concordou antes de voltarmos a nossa atenção para nossos padrinhos.

Cumprimentei o padrinho de Benjamin com um sorriso, e voltamos a nossa atenção para a minha amiga, que respirou fundo antes de virar para nós ver.

—Cintia, queria lhe apresentar o meu irmão caçula e padrinho, Ethan. Ethan, essa é a madrinha da Mel, e nossa melhor amiga, Cintia. - Benjamin disse apresentando os dois, enquanto torcia para que se dessem bem.

Logo percebi que havia algo errado com Ethan, que parecia perturbado em conhecer a minha madrinha de casamento, mas antes que pudesse lhe questionar a razão do seu desconforto, meu noivo segurou o braço do irmão mais novo o levando para longe de nós, alegando que haviam esquecido de fazer algo muito importante.

—O que deu nele? - Cintia questionou confusa ao meu lado, enquanto me lembrava de ter visto a mesma expressão no rosto de Benjamin, quando nos conhecemos no dia da minha entrevista de emprego.

—Não sei. - disse perdida em pensamentos, tentando achar uma razão para o comportamento estranho do meu cunhado.

 


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Notas finais do capítulo

Imagens do capitulo:
Roupa da Mel:
https://www.facebook.com/photo?fbid=2467606673529505&set=pcb.2199500566862063

Anel de noivado:
https://www.facebook.com/photo?fbid=2467606813529491&set=pcb.2199500566862063



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