Equinócio escrita por Isa Devaylli


Capítulo 7
Lembranças parte 2


Notas iniciais do capítulo

Ei, oi pessoal. Voltei para a alegria e bem estar do coração de todos, kkkkkkk.. No cap. passado deixei vocês instigadas, esse tem bastante coisa, mas ainda é um pouco curioso. Antes de mais nada quero agradecer aos comentários, amei todos, com varias dúvidas ue vão ser supridas ao longo desses caps. que vem por ai.
Espero que gostem da leitura, e fiquem calmas, vai tudo ser esclarecido, prometo não demorar.
PS: uma leitora me pediu uma foto do vestido da Nessie para o baile, nesse cap. tem. ♥
PSS: encontro vocês nas notas finais.



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A noite e na casa de Charlie, foi tranquila, por um segundo eu me esqueci de tudo, literalmente tudo. Seth é incrível, e um ótimo amigo, sempre falante e brincalhão, mas tudo acabou quando ele saiu para ronda e Charlie informou que a data do casamento já estava marcada, para exatamente daqui dois meses. Ele sorriu sem graça quando viu minha expressão e pronunciou um “é rápido e apressado querida eu sei, mas já estou velho e eu e Seu quase somos casados mesmo” sorri sem graça para ele e neguei, me levantei e coloquei minha melhor máscara de emocionada. O abracei e informei o quanto estava feliz pelos dois e realmente estava que queria que ele sempre fosse muito feliz e eu queria, Charlei consumaria sua felicidade dentro de dois meses e eu daria um adeus para a minha.  

Sorrio com a ironia de toda a coisa, e Jacob vem rapidamente na minha cabeça, aquele beijo tinha mudado muita coisa, saber o que ele sente se tudo o que ele disse ao achar que estava sonhando fosse verdade era louco demais para eu poder administrar, esse turbilhão de sensações dentro de mim, Jacob gostando de mim, não como uma melhor amiga, mas sim como mulher, meus Deus eu não sei exatamente como lidar com isso, eu seria capaz de ser suficiente para ele? ME pergunto, mas só de estar em sua presença e ter o vislumbre do seu sorriso tudo se dissipa de uma forma absurda que parece certo. Como mágica. 

 Rolo na cama e encaro o teto recém pintado respirando fundo, olho para a noite escura lá fora, já na sua madrugada mais profunda e tento me concentrar no silêncio, mas as lembranças da madrugada passada invadem minha mente, inquieta tento focar na decoração agora do antigo quarto de Bella na casa de Charlie e sinto o cheiro de Seth por todo o lugar, ele estava morando junto com Sue e Charlie, já Leah preferiu ficar na reserva mesmo, na casa que Sue deixou para eles.  

Me sento na cama e foco nas respirações de todos na casa, Charlie e Sue ronronando tranquilamente do quarto ao lado e Seth na sala com seu pesado sono, me levanto sem fazer nenhum barulho e vou até a janela a abrindo, dando graças a Deus por Seth ter colocado um óleo nas dobradiças, para inibir o barulho que a janela fazia em protesto ao ser aberta. O frio lambe meu rosto e varre meu corpo levando o calor e me deixando em um estado de torpor tranquilizante, o frio parecia reconfortante agora, e como antes fez minhas engrenagens endurecer por alguns segundos.  

Me sento no parapeito da janela, abraço minhas pernas, fecho os olhos e sinto a o ar gelado paralisar meus músculos aos poucos, me fazendo esquecer de tudo ali, levo para dentro de mim golfadas de ar cortantes, misturados com o cheiro da floresta, absorvo tudo escutando o silêncio, a não ser pelo barulho da cigarra bem longe, floresta a dentro. Um vento forte me lambe de forma um pouco mais castigante, mas absorvo agradecida, eu não conseguia pensar em nada naquele estado de torpor, e mais uma vez outro vento me toma, porem junto do cheiro da floresta e terra, o cheiro amadeirado me invade fazendo com que meus olhos abram como um reflexo, ou um aviso de que eu não estava sozinha.  

Olho para baixo e vasculho a rua a procura de Jacob e que corta o escuro do outro lado da rua um pouco mais longe se aproximando, meu coração começa a bater acelerado, machucando meu peito endurecido pelo frio e meu corpo quase derrete quando ele abre um sorriso para mim e eu me sinto obrigada a fazer o mesmo, sentindo meus lábios romperem levemente por estarem endurecidos. O encaro lá fora apenas trajando uma camisa sem mangas, calça de moletom e tênis, o cabelo levemente molhado e a um sorriso radiante nos lábios.  

Ele faz sinal com a mão para que eu me afaste da janela, e assim eu o faço e em um piscar de olhos a presença dele está em cada canto do quarto, seu cheiro invade o local dominando o cheiro de camomila de Seth que perde fácil na luta de se manter presente ali, observo em silencio Jake fechar a janela atrás dele e depois se aproxima de mim. Sorrio.  

—Oi. – sussurro para não acordar ninguém. E ele sorri me tomando em seus braços.  

—Oi primavera. – ele me chama, me enrolando em seu abraço caloroso e sinto o contraste que nossas peles estão agora, quase como se eu fosse um vampiro completo, esfrego meus gelados sobre o outro agora sentindo o frio sobre mim e Jacob parece adivinhar indo até a cama e puxando o coberto, ele se enrola nele e me leva para seu peito me enrolando junto – Pode pegar um resfriado assim sabia? – ele pergunta e eu rio pelo nariz negando.  

—Eu não fico resfriada sabe disso. – digo com uma sobrancelha arqueada o encarando e de repente estamos muito perto, ele encara meus olhos de forma profunda e tira uma mão de dentro do coberto para passar nas maçãs do meu rosto, sobre meu rubor, sinto o rasto de fogo que seus dedos fazem durante o percurso e quase agradeço pelo calor percorrer aquele local onde cobertor não alcançava. Estremeço sobre seu toque e ele nega, sorrio simples.  

—Me sinto em um momento dèjá-vú pulando essa janela de novo. – solta pensativo franzo o cenho.  

—Como assim de novo? Já pulou essa janela alguma vez? – pergunto e ele faz a boca em uma linha.  

—Eu e sua mãe éramos muito amigos. – ergo uma sobrancelha, entendida, mas não convencida do assunto, ele nega.  

—Claro, claro. – digo e ele ri. Esfrega as mãos em meus braços tentando aquecer o local. 

—Porque estava na janela a essa hora da noite nesse frio? – ele pergunta me encaminhando até a cama de forma lenta. Meu sorriso some aos poucos. 

—Não tenho sono. – omito grande parte do que realmente estava acontecendo, mas ele parece acreditar e balança a cabeça em sinal de concordância – Mas e você? Como sabe que eu estava aqui? – ele se senta na cama, me sento na sua frente me ré encostando em seu peito, ele me abraça novamente nos cobrindo. E então dá de ombros pela minha pergunta.  

—Estava em ronda e senti seu cheiro próximo, achei que estivesse ficando louco, mas percebi que estava próximo da casa de Charlei, achei que pudesse ter vindo aqui hoje mais cedo, por isso o cheiro presente, mas quando cheguei na base da floresta te avistei na janela. – finaliza,  concordo.  

—Estava com saudades. – declaro, e posso quase imaginar seu sorriso, ele me puxa mais para o seu peito e beija o topo da minha cabeça.  

—Eu também. – declara e eu sorrio. O silêncio toma nos dois e eu apenas absorvo seu perfume e calor agora quase mole – Você está bem? – ele pergunta e eu o encaro com o cenho franzido.  

—Estou ótima Jake, e você? – minto e pergunto. Ele concorda sorrindo.  

—Claro, claro. – suspira – Estive na sua casa. – ele fala logo depois e eu congelo minimamente – Edward estava mais calmo, e Bella conversou comigo, bem, sobre nós. – ele fala de forma meio calculada como se estivesse entrando em solo proibido, mas a única coisa que consigo me concentrar em na palavra “nós” pronunciada por ele, fazendo meu coração se aquecer e sangrar. 

—Nós. – repito e ele fica em silêncio – Jacob, como será tudo a partir de agora? – pergunto ele ainda me encara – Quero dizer como vamos administrar isso, não sei se posso mais ser só sua melhor amiga. – declaro envergonhada, mas ele sorri, e segura meu rosto em suas mãos. Seu hálito quente bate em meu rosto.  

—Vamos resolver isso juntos, também não sei se posso ser mais só seu amigo, só de olhar seus lábios como agora, me sinto induzido a eles. – ele fala e eu levo meus olhos aos seus lábios, seu hálito de menta bate em meu rosto e ele continua – E é como se, cada movimento seu fosse feito para me seduzir Nessie, seu sorriso, seu andar, seus gestos ou o simples fato de se enrubescer, é absurdo a forma como estou envolvido nisso até o pescoço, por isso também não sei se posso ser só seu amigo mais, eu quero ser tudo para você. – ele finaliza e eu meus olhos se enchem, emocionada com sua declaração, ele beija a lagrima que escorre silenciosa por meu rosto e depois beija o canto da minha boca, para então toma-la.  

Seus lábios quentes se moldam nos meus e seus braços descem por minha cintura se prendendo ali e me puxando para seu colo, enrolo meus braços em seu pescoço e passo meus dedos pela raiz de seus cabelo na nuca o puxando para mim, ele arfa baixo sobre meus lábios quase como se estivesse sendo torturado e pede passagem com sua língua, que varre cada canto da minha boca a deixando quente, como se eu estivesse tomado um café recém passado.  

O beijo é lento e carinhoso, eu estava totalmente tomada por aquele milhões de sensações entorpecentes e totalmente novas para mim, que reprimo na base da minha garganta um arfar torturante que insiste em sair de meus lábios. Jake para o beijo e me dá um selinho resoluto, sobe sua mão grande e quente e acaricia meu rosto.  

—Eu não consigo mais não amar você. – ele declara como se aquela frase estivesse presa na sua garganta a tempos, como se estivesse tirando um peso das costas. Meu sorriso involuntariamente cresce no rosto, de modo que quase me atravessa como uma faca e uma sensação incrível toma conta de mim.  

—Me sinto aliviada de não estar sozinha nessa. – declaro quase vergonhosa e ele sorri também.  

Me encosto nele novamente e seus braços não me abandonam de forma alguma, encosto minha cabeça em seu peito escutando seu coração acelerado me deixando tranquila, eu amava o som do coração de Jacob e eu queria que aquilo perpetuasse pela eternidade, aquele som, aquele calor, aquele sorriso, meu sol. Sinto a pontada da tristeza me invadir, mas Jacob se pronuncia.  

—Em que está pensando. – ele pergunta e eu minto mais uma vez, estava virando habito.  

—Estou me perguntando se mais alguém além da minha família, sabe sobre nós. - minhas bochechas enrubescem e ele sorri, mordo o lábio de forma nervosa e ele nega, como se estivesse reprovando meu ato – Assim não consigo me concentrar na resposta. – reviro os olhos – Leah sabe. – fala fazendo a boca em uma linha e eu faço uma careta, de todas as pessoas que eu pensei que pudessem ser a primeira a saber, a única que eu não pensei foi nela.  

—Ela deve ter reprovado, me odeia. – digo suspirando e Jake nega.  

—A Leah não te odeia primavera, ela apenas não entende. – ele fala parecendo perdido em pensamentos.  

—Não entende o que? – pergunto um pouco e ele pisca algumas vezes voltando a essa realidade e nega.  

—Nada, a Leah não entende nada, ela só entende o que quer. – conclui quase como se estivesse algo subjetivo ali e eu suspiro o abraçando.  

—De qualquer forma, eu a entendo. Ver o ex que ama com outra, não sei se entenderia também. – ele suspira.  

—Mas não dá pra controlar. – Jake fala, e eu o encaro vendo sua expressão quase arrependida pelo que disse.  

—O que não dá pra controlar? – ele nega, passando os dedos nos olhos.  

—Não dá pra controlar o amor Nessie. – pondero na sua resposta. Mas nego.  

—Não sei se ainda, mesmo assim consigo entender. Quer dizer, o amor de Sam e Emily é lindo, como se eles realmente tivessem sido feitos um para o outro, mas em um dia ele estava namorando com Leah, e no outro perdidamente apaixonado por Emily. Como explicar? Foi do dia pra noite, como magia. – ele endurece levemente, mas concorda parecendo relutante.  

—É, é complicado. – finaliza e eu concordo. Me encosto nele novamente e suspiro, sinto o gosto amargo da pergunta em minha língua, e pondero se faço ou não, eu não sabia se estava preparada para aquela resposta, mas pergunto mesmo assim.  

—Jake, você já amou outra pessoa? – solto e fecho os olhos esperando a resposta, sinto Jacob engolir seco abaixo de mim e seu enrijecimento, faço a boca em uma linha e aperto os olhos aguardando a resposta, ele limpa a garganta e parece pensar, olho para cima encontrando seus olhos e eles parecem meio perdidos, me Sinto uma idiota. Ele beija o topo da minha cabeça e suspira.  

—Não sei se pode ser considerado amor. – começa e suspira novamente – Acho que pode ser considerado uma atração, como se algo muito maior por trás estivesse por vir, era uma ligação, não amor, nunca foi amor. – declara sorrindo para mim e eu não consigo acompanhar sua linha de raciocínio, ele parece entender que eu não entendi e ri me apertando em seus braços - Um dia você entendera tudo. – declara e eu arqueio uma sobrancelha.  

—Posso começar agora, o que acha? – sugiro ele nega rindo.  

—Não acho que seja uma boa hora, você precisa dormir. Seus olhos estão vermelhos de sono. – ele fala e eu reviro os olhos.  

—Vou descobrir Jacob Black. – afirmo convencida e ele sorri olhando para a janela, como se estivesse a mil anos daqui.  

—Estou contando com isso. – fala de forma resignada e me olha, não entendo muito bem sua declaração, mas não questiono.  

Ficamos em silêncio mais um tempo e eu solto um bocejo, sentindo ser tomada pelo sono que vem devagar, me aninho mais ao peito de Jacob e eu sinto ele me deitar na cama, depois se deita ao meu lado me cobrindo de forma gentil, ele beija carinhoso o topo da minha cabeça e dá um beijo rápido em meus lábios, quando ele se ajeita ao meu lado me aninho ao seu corpo quente, colocando a cabeça sobre seu peito, ele entrelaça nossos dedos e com a outra mão faz carinho na minha cabeça. Quero não dormir e ficar presa naquele momento eternamente, mas é quase impossível.  

Me mexo na cama de forma preguiçosa e tateio a mesma a procura do calor de Jacob ali, de forma frustrante constato que ele não está mais ali, olho para a janela e vejo a mesma com respingos da chuva pesada que cai lá fora, o cinza escuro está no céu, mas olho para o relógio na escrivaninha de Seth constatando ainda ser bem cedo, sete e dezessete da manhã, eu não tinha dormido muito, mas não estava tão cansada mais, conversar com Jacob ontem, estar com ele, foi como um bálsamo para mim, eu me sentia bem melhor.  

Me levanto e arrumo a cama da forma como estava quando cheguei aqui, me troco escutando a conversa baixa lá e baixo, escuto mais de três vozes no local e inalo o cheiro do andar de baixo percebendo que Leah está lá. Nego para mim mesma pensando que eu não devia me preocupar com o que ela fosse pensar, e saio do quarto indo até o banheiro fazer minha higiene matinal. Quando finalizo desço as escadas devagar sorrindo.  

—Bom dia.  – digo para todos que estão na mesa, Charlie sorri carinhoso, Seth ergue uma sobrancelha.  

—Bom dia querida. Dormiu bem? – Seth ri e eu semicerro os olhos para ele, e volto meus olhos para Charlie.  

—Muito bem vô, obrigada. – falo, vou até ele, beijo seu rosto e ele concorda. 

 -Imagino. – Seth fala presunçoso, pouso meus olhos nele com uma sobrancelha erguida. Me sento e olho a mesa posta, sem fome.  

—O que quer dizer? – pergunto com o nariz empinado, ele ri me olhando, de forma que eu já posso presumir que ele sabe que Jake esteve aqui. Nego.  

—Dormir na minha cama é incrível. – gargalho.  

—Você é um idiota. – ele vem até mim e bagunça meu cabelo, me puxando para um abraço.  

—O idiota que você ama. – tento arrumar a confusão que ficou meu cabelo e Leah bufa no outro canto da mesa.  

—Já chega crianças. – Charlie intervém e Seth me solta, se sentando novamente.  

—Nessie, não vai tomar café? – Sue pergunta preocupada e eu nego.  

—Está tudo com um cheiro incrível, mas não estou com fome. – ela concorda já sabendo que minha preferência a comida humana não era a primeira da minha lista, e eu passo meus olhos para a mesa encontrando os olhos de Leah cravados em mim.  

Seus olhos me percorrem por um segundo, com leve indagação e uma sombra de acusação, e logo me abandona, como se eu não estivesse ali me fazendo lembrar de alguém que eu não queria lembrar naquele momento  

Flashback on 

—Aro mudou de planos, pede desculpas e solicitou o encontro para amanhã antes de partirem. – Edward concorda, e Bella vai para o seu lado de forma aliviada segurando sua mão.  

—Obrigada. – Edward agradece e Alec concorda com um aceno de cabeça, enlaça a mão atrás das costas e sai.  

Bella fecha a porta e eu encaro Edward indagativa.  

—Qual é o problema dele? Sempre age como se eu nunca estivesse. – Edward dá de ombros.  

—Não consigo decifrar, ele sempre pensa de forma maquiada, conseguindo de alguma forma nublar informações, como se o seu poder também nublasse sua cabeça. – bufo.  

—Me irrita. – digo e ele concorda rindo.  

—Logo, logo isso acaba. – Bella pigarreia.  

—E porque Aro mudou os planos? – Bella pergunta para Edward dessa vez. Ele faz a boca em uma linha.  

—Aro é esperto, quer ver como vamos reagir nesse baile, para depois saber o que fazer com a gente amanhã. – fico tensa e Bella também, mas ele se antecipa – Não vi nada de errado na cabeça de Alec, não me parece que ele quer fazer nada de errado, mas espera que ajamos de forma imprudente ou de uma forma que ele ou a corte não concorde.  

—Então, não é melhor avisar aos outros? – Bella pergunta e ele concorda.  

—Iria fazer isso. Mas não quero deixa-las sozinhas. – Bella beija o rosto dele de forma cálida e sorri.  

—Ficaremos bem por alguns minutos. – ele olha dela para mim e suspira.  

—Certo, não abram a porta para ninguém. – reviro os olhos. 

—Pai, não sei se percebeu, mas portas não vão segurar ninguém por aqui. – ele franze o cenho.  

—Só fechem, eu não fico aliviado. – rio levemente.  

—Claro, claro. – imito Jake e me lembro dele, fazendo meu coração dar uma pequena fisgada no peito.  

Edward sai e me deixa com Bella, olho para as ruas abaixo de nós e vejo as pessoas andarem despreocupadamente e tento me imaginar lá, no meio delas passeando, comprando coisas típicas da cidade, artesanatos que levaria de recordação, e é involuntário não imaginar Jake comigo, chamando atenção desnecessária com sua beleza indígena e seus quase dois metros de altura, seu sorriso e olhos carinhosos e suas gracinhas.  

Me permito imaginar seu toque em mim, e só esse misto de emoções foi o bastante para revirar algumas borboletas adormecidas no meu estômago, toco o colar no meu pescoço e fecho os olhos absorvendo o sol novamente, quente sobre minha pele, como Jake, meu sol particular.  

—Você está com saudades não está? – Bella pergunta ao meu lado, porem longe da luz do sol. Olho para ela e lagrimas parecem querer brotar de meus olhos.  

—Sim, uma saudade absurda. – digo inspirando para que o nó na minha garganta se desfaça, e depois expiro de forma calma. Ela estica os braços para que eu vá até ela e eu não nego, seus braços gelados e amáveis me envolvem e ela beija meu rosto.  

Sou levada até a cama, ela me deita colocando minha cabeça cobre suas pernas e faz cafune na minha cabeça. Fecho os olhos absorvendo o gesto.  

—Mãe, o Jake mandou mais alguma mensagem? - pergunto a olhando ela nega minimamente – Ele deve estar com raiva. – digo mais para mim do que para ela.  

—Meu bem, de um tempo para ele. – ela pede – Vocês são muito ligados, ele não está com raiva, Jacob é um cabeça dura, sempre foi. – ela fala com propriedade dessa vez.  

—Espero que esteja certa. – ela sorri.  

—Tenho certeza que estou. – concordo e depois me viro novamente e ela continua fazendo carinho na minha cabeça, minhas pálpebras começam a pesar, e sinto o cansado de dois dias acordada arrombar a porta da minha consciência.  

—-X-- 

Encaro meus cachos caírem de forma displicente pelo meu ombro esquerdo, evidenciando o penteado lateral que Alice tinha feito, encaro minha forma graciosa no espelho, e reparo que o vestido ganhado por Aro, faz muito mais sentido naquele cenário e parece se encaixar melhor ali, do que no enorme closet de tia Alice em Forks. O vestido foi feito para Volterra para aquele evento, a pequena calda que ele possui está de lado e a máscara com as safiras dão o contraste exato necessário. Safiras essas que reparo agora não serem da cor sangue e sim dos olhos que moram naquele castelo.  

Encaro meus lábios com a cor vermelho escarlate, e sobre as minhas pálpebras uma sombra escura brinca de nublar meus olhos os deixando mais misteriosos, o vestido destaca minhas curvas e um salto de tiras com pedras brilhantes vermelhas está cobre meus pés, para combinar com as pedras da máscara. Eu estava linda, realmente uma mulher, ali não avia sinais de uma criança de sete anos. A se Jacob pudesse me ver agora, o que ele falaria? Como reagiria?  

—Meu bem, está pronta? Já sairemos. – Bella me chama do outro lado do quarto, quando Rose finaliza o penteado dela que também estava linda, todas estavam. Alice e Rose tinham feito um incrível trabalho com os trajes e máscaras. Concordo, limpo o suor de minhas mãos na lateral do vestido e vou para perto delas, tínhamos nos dividido deixando os homens em um quarto, que se revezavam para tomar conta da porta do nosso quarto, à medida que nos arrumávamos para aquele show de horrores.  

Quando saímos pela porta Felix está lá junto com Edward, Carlisle, Emmett e Jasper. Ele olha para todos e para mim, cravando seus olhos, sou avaliada milimetricamente e Edward rosna ao lado dele, que ergue as mãos em sinal de rendição e paz.  

—Não tenho culpa se sua filha não se parece com nada que eu já tenha visto na vida. Não é anjo? - Ele fala para Edward e depois me pergunta. Faço careta.  

—Eu queria tanto poder explodir sua cabeça com o pensamento.  – digo de forma despreocupada. Ele ri e em seus olhos um brilho nasce.  

—Está vendo, a garota é selvagem por dentro e tem essa cara de anjo por fora... – ele começa, mas para sob o olhar de Edward, então ele se recompõe, arruma a gravata vermelha, toca a máscara simples da cor negra no rosto, e sorri – Vamos.  

—Porque sempre precisamos de babá para andarmos aqui? – Emmett pergunta retoricamente enquanto tomamos o caminho do salão, seguindo uma pequena movimentação, Felix não responde dessa vez como se não estivesse autorizado. 

Cortamos o corredor, e viramos duas esquinas daquele labirinto para logo começar a ser escutado uma música pairando sobre o ar, o cheiro de vampiros se mistura, e o som de vozes é ouvido por cima da música que a cada passo que damos ficam mais altas. Minhas mãos soam frio, respiro fundo e seguro o colar de Jacob entre meus dedos, procurando uma calma que eu não tinha, passo a mão na máscara em meu rosto e finjo arruma-la, ergo minha face e encaro assim que viramos para outro corredor a enorme porta como de igreja, grossas e de madeira, portas duplas como a dos quartos, porém três vezes maior e mais largas. A movimentação lá dentro é clara, o barulho dos saltos e sapatos batendo sobre o chão, o som da falação e risadas, como se quem estivesse ali realmente apreciasse aquilo.  

Quando paramos em frente a porta dois guardas com suas capas Volturi aguardavam, Felix dá um sinal para eles, que abrem a grande porta sem cerimônia, e quando a porta é aberta somos tomados pelo barulhos e cheiros misturados no local, o salão Volturi estava devidamente decorado de acordo com o baile, fitas pendiam do teto ao chão, o brasão dos Volturi está por todo o local, como se eles quisessem lembrar onde quer que você olhasse quem estava no comando, a horda está toda de negro um negro tão escuro quanto a noite lá fora fazia, e as outras pessoas estavam agora que reparo todos com cores escuras sem exceção, até minha família e apenas eu estava de branco, a única pessoa com uma roupa clara no salão. Aro tinha pensado em tudo, ele não precisava anunciar, a única pessoa de branco e com um coração batendo no local, estava escrito na minha testa, no meu vestido, na máscara, tudo de caso muito bem pensado, meia vampira. 

A única coisa mais chamativa ali, com certeza, era o pedestal com os três tronos sobre ele, e Aro, Caius e Marcus em seus lugares, com máscaras assustadoras e lindas ao mesmo tempo. Somos engolidos pelo olhares quando adentramos o salão, sinto minhas bochechas esquentarem e sei que ali agora tem uma nova cor, Aro coloca seus olhos em nós com um pequeno brilho sádico sobre eles e posso ver agora que como fieis cães de guarda Alec e Jane estão um de cada lado de seu trono, ela com um vestido presto deslumbrante levemente justo ao corpo, e Alec está em um terno devidamente alinhado, também preto, as máscaras de ambos são idênticas, com exceção que a de Jane tinha pedras preciosas negras cravejadas por toda a extensão e a de Alec era fosca, preta.  

Aro se levanta sorrindo e vem até nos, com Jane em seu flanco, por onde ele passa o caminho é aberto e as pessoas intercalam olhares de Aro para nós e de nós para Aro, sinto uma pequena tensão no ar e logo o poder de Jasper está tentando dissipá-la. Aro para na frete de Carlisle que está na dianteira do nosso grupo.  

—É um prazer revê-los caros amigos. Fico imensamente feliz por terem aceitado meu convite, como forma de abandonar aquele pequeno ressentimento do passado. – ele fala amistoso. Todos os olhos estão em nós.  

—Eu e minha família agradecemos o convite Aro, e esperamos mesmo encarecidamente que aquele ressentimento tenha mesmo ficado para trás. – Carlisle fala como se querendo confirmar que estávamos bem.  

—Hora meu querido Carlisle, duvida das minhas reais intenções? – pergunta como se estivesse ofendido – Realmente quero me desculpar pelo pequeno mal entendido, por esse pequeno e magnífico “angelo caduto". – aro fala agora olhando para mim por entre tia Rose e Emmett que estão na minha frente. Então ele desvia os olhos e olha para todos nós cruzando as mãos em frente ao corpo – Apreciem a festa. – ele finaliza se virando e de canto do olho vejo Jane me encarar com desdém, antes de se virar e ir com ele.  

Ao contrário do irmão, ela notava bem minha presença, arrisco dizer que estava até um pouco incomodada, o que não era nenhuma novidade, todos os outros também estavam.  

—Vamos nos separar para dissipar alguns olhares. – Carlisle fala olhando para nós, Edward concorda. 

—Acho valido, tem muitos amigos antigos querendo falar com você.  – Carlisle olha para ele afirmando, e se vai com Esme com o braço sob os seus.  

—Vamos dançar. – Alice fala puxando Jass e some para o meio do salão. Emmett e Rose ficam perto de mim, Edward e Bella, caminhamos pelo salão até o outro lado parando vez ou outra para cumprimentar conhecidos pelo caminho, a massa de vampiros passa por nós com os olhos cravados em mim e agradeço por a máscara disfarçar o rubor que sempre cresce a minha cara.  

Quando um outra música começa a tocar e outros vampiros começam a ir para o meio do salão, dançar de forma graciosa no ritmo da música, vejo alguns garçons caminhando pelo salão, franzo o cenho de forma indagativa, garçons para uma festa onde ninguém comia era irônico demais, um deles me encara por meio segundo avaliativo e com passos lentos ele caminha até mim, ergue a bandeja na minha frente e então reparo no liquido nas taças bem trabalhadas sobre a bandeja muito antiga, o liquido viscoso logo toma conta das minhas narinas e o cheiro de sangue arrebata meus sentidos, uma leve ardência toma conta de minha garganta, a mesma ardência do aeroporto, então reparo que é sangue humano ali dentro das taças, fito o garçom abismada, sangue fresco em taças e mais taças de cristais, adornadas e reluzentes, como aquele sangue todo foi parar ali?  

Sinto minha vista nublar e uma pequena tontura toma conta de mim, estou enjoada com aquilo, e antes de vacilar Edward para na minha frente com Bella ao lado, me amparando, ele dispensa o garçom e me olha com a boca em uma linha, em seus olhos a clara pergunta se estou bem.  

—Pai, é sangue humano, fresco nas taças! – afirmo, abismadas entredentes. Posso ver alguns olhares discretos sobre nós, que logo somem e ele suspira.  

—Não fiquei tão surpresa, é uma festa Volturi. – ele fala, e Bella faz uma cara de nojo quando Heide passa por nós, me olhando de cima a baixo.  

—Infelizmente, temos que engolir algumas coisas. – ela fala e logo se vira para nós de novo.  

—É, mas haja o que houver não beba de nenhuma taça. – ele me fala já com os olhos escuros, era tentador demais, ter sangue vivo a disposição.  

— Aro sabia disso, ele quer virar o jogo, quer fazer de nós aliados. Com isso, ele quer saber até onde vamos pela lealdade a nossa família, pelos nossos princípios, por tudo que Carlisle construiu. – Edward fala e Rose enrijece em nosso lado. Olho para trás deles, e Caius está com os olhos concentrados em nós. Pigarreio e Edward sabe do que estou falando.  

—Eu e rose vamos dançar. – Emmett se pronuncia a puxando para o meio do salão com um sorriso. Edward sorri torto para Bella a convidando, ela me olha apavorada.  

—Vai mãe, precisamos manter a aparência, Alice e Jaspes estão vindo ali. – digo apontando para eles, que vinham até nos com um sorriso no rosto muito bem maquiado.  

E então a nova música começa e Bella e Edward vão para o meio do salão, logo atrás de Emmett e Rose, de repente me sinto sozinha, não pela minha família, mas literalmente sozinha, olho para Alice e Jaspes que são parados por um casal de vampiros logo a frente, Edward e Bella, Emmett e Rose, Carlisle e Esme, cada um com seu companheiro, a falta de Jake irrompe meu peito e minha mão automaticamente é levada até o colar, de repente sinto frio pelas peles geladas no local, sentindo falta do calor que irradia de Jacob, da sua forma acalorada, da sua pele castanha se destacando naquele mar de peles brancas, de seu cheiro amadeirado e olhar caloroso.  

Mas o que eu tinha ali eram apenas olhos frios e calculados acompanhando cada gesto meu, como se a qualquer momento eu fosse explodir naquele salão, vago meu olhos por todos ali e encontro um em particular me olhando fixamente sem expressão alguma no rosto, porem vindo na minha direção, aspiro o ar, mas me arrependo porque o seu cheiro de canfora alcança minhas narinas. Ele para na minha frente, uma taça está na sua mão e eu a encaro de forma reprovativa, ele parece entender, e quando um garçom passa coloca a taça sobre a bandeja de forma ágil.  

—Vamos dançar. – ele fala de forma firme e se vira caminhando para o meio do salão, paro no lugar de boca aberta. Alec Volturi me convidando para dançar, me convidando não, me intimando, quem ele achava que eu era? Primeiro fingia que eu não existia, agora quer que eu dance com ele. Fico parada no lugar e então ele repara que não o sigo, e se vira para mim.  

Em seus olhos uma sombra se forma, e ele parece um pouco irritado. Desde a primeira vez em que vi, é a primeira que ele expressa alguma coisa, me sinto vitoriosa e aliviada por ele também ganhar um pouco da minha irritação e por finalmente ele expressar alguma emoção em seu rosto perfeitamente desenhado. Ele caminha até mim novamente de forma intimidadora, para na minha frente muito perto dessa vez, de modo que seu cheiro esta por todo o local e se abaixa, chegando à boca até meu ouvido.  

—Vai ficar parada aí? Ou vira logo? – ele pergunta e se afasta para olhar para mim, encaro seu rosto perfeito por debaixo da sua máscara negra, que tampa apenas um lado do rosto indo até a altura de seu nariz, ela parece ser feita de mármore preto fosco, com pequenos ranhuras brancas sob elas, e me dou conta que é a primeira coisa branca que vejo naquele lugar. Seu olho vermelho escondido atrás da máscara parece brilhar mais com esse contraste.  

—Agora eu existo para você? – pergunto de forma vacilante. Ele analisa minhas feições e suspira.  

—Não. Vamos logo, Aro já está impaciente. – ele fala jogando o hálito de hortelã na minha face, hortelã e gelo, tento conter minhas expressões de descontentamento e indignação e ele caminha novamente em direção ao salão, limpo minha mãos na lateral do vestido, ele vira me olhando de canto de olho e eu suspiro derrotando caminhando atrás dele.  

Ele para bem no meio e eu me refreio antes de ir de encontro a ele, que pelo que parece em um milésimo de segundo, pede permissão para me tocar e logo depois enlaça minha cintura,  pegando minha mão direita, a mão que está posicionada na base da minha cintura é gelada, muito gelada, pois posso sentir o frio passar pelo tecido grosso do vestido e chegar até minha pele, como se não tivesse nenhum tecido separando seu toque da minha pele ali. Sua outra mão macia e gelada pousa na minha mão vaga me guiam em uma dança elegante e quando ele me gira seu cheiro toma conta do lugar novamente, volto para seus braços pousando a mão em seu ombro e ele me guia de um lado para o outro, ele é alto, posso repara de perto, não tão alto quando Jacob, mas alto de modo que o topo da minha testa bate em seu queixo e eu preciso levantar a cabeça para achar seus olhos. Reparo que ele está focado em alguma coisa que não seja eu, reviro os olhos.  

—Se tem tanta repulsa por mim, porque está dançando comigo? – pergunto quando ele me gira novamente. Dessa vez seus olhos pousam em mim. Mas ele não fala nada, indignada, tento me soltar para sair dali, mas ele gruda mais nossos corpos, me prendendo em seu aperto – Isso tudo é um grande show de horrores, e você continua fingindo que eu não existo. – eu falo e ele me olha novamente. 

—Você é muito falante. – ele me acusa e desvia os olhos. Fecho os meus para não revirar, mas fico quieta dessa vez e sou conduzida por ele na dança, depois de alguns passos ele me olha indagativo - Foi um pedido de Aro. – ele fala olhando para trás de mim. Ergo uma sobrancelha, agora ele queria conversar – A dança, te chamar para dançar. – ele fala me encarando profundamente agora, tiro os olhos dos seus não conseguindo sustentar mais.  

—E você foi correndo conceder o pedido como um bom soldado. – ele dá de ombros. Um garçom passa por nós com uma das taças, dessa vez meu estomago protesta e ronca, eu estava com fome. Ele me olha de cenho franzido como se aquilo fosse o fim do mundo, sorrio amarelo.  

—Que foi? Sou metade humana, sinto fome. – ele fica serio novamente, ele só podia ter transtornos bipolares.  

—Devia comer. Vou pedir que levem para seu quarto um jantar. – ele fala como se estives preocupado, abro a boca para indagar, mas ele e me puxa para a esquerda soltando um braço do meu fazendo uma reverencia lateral, finalizando a dança, e sai do meio do salão sem olhar para mim. Saio do meio do salão com uma raiva contida e vou para perto da minha família novamente, agora todos estão juntos. Eles me olham e Emmett solta uma de suas pérolas.  

—Você sai de casa pra vim conquistar o principezinho Volturi. – ele ri e eu o encaro mortalmente.  

—Calado. Eu odeio Alec, odeio tudo isso aqui. – Rose me abraça.   

—Calma meu amor, está acabando, amanhã estamos em Forks.  

Flashback off  

Volto a realidade sobe os olhos acusatórios de Leah, como se ela soubesse ou adivinhasse o que eu estivesse me lembrando, desvio meus olhos para Charlie, Sue e Seth de forma sútil, e me dou conta que nenhum deles tinha percebido meu deslumbre no tempo, a não ser Leah, sorrio vendo eles conversar e engulo o gosto amargo da raiva que se forma na minha garganta, me pergunto se essa viagem não vai sair da minha cabeça mais, e constato que não, não sairá nunca mais de lá, são lembranças que vou levar para sempre, minha pequena e dolorosa sentença, esses três dias vão perturbar minha vida eternamente e quero chorar por isso.  

Charlie se levanta e eu o acompanho tomando uma golfada de ar, para não chorar ao falar, suspiro e sorrio.  

—Você me dá uma carona até em casa? – pergunto para ele que sorri concordando.  

—Claro, antes de ir para a delegacia te deixo lá. – concordo vou até Seth e beijo seu rosto.  

—Tchau, obrigada pela cama. – ele sorri e concorda.  

—Não tem que agradecer baixinha, estará disponível sempre que quiser. – ele fala e eu sorrio, vou até Sue e a abraço.  

—Tchau Su, obrigada por me receber. – ela sorri.  

—Sempre um prazer. Volte sempre que quiser. – balanço a cabeça e depois olho para Leah que não me olha.  

—Tchau Leah, tenha um bom dia. – ela me olha por baixo de suas sobrancelhas grossas e sorri seco.  

—Tchau Renesmee. – fala por educação.  

Sigo Charlie até a viatura, e entro me sentando no banco do carona.  


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Notas finais do capítulo

E então o que acharam? O momento deles juntos? O baile? A dança da Nessie com Alec? E a Leah? Jake soltando algumas coisas para ela? E esse mistério?
Calma, o próximo cap. vai ser revelado o mistério, não me matem e não morram do coração ate lá. kkkkkk.
Cometem muuuito, favoritem, recomendem.
Bejú
By Isa Devaylli



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