Arma letal escrita por Novacullen


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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PV BELLA

Alice estaciona o carro na entrada de casa, depois de ela e Rosalie terem me arrastado para um dia no spa. Porque Edward irá me levar para assistirmos a uma ópera em Seattle para comemorar os seis meses de namoro, adorei o presente, já que passei a amar música clássica de tanto ouvi-lo tocar. Mas eu achei a ideia do spa um exagero, eu podia me arrumar em casa mesmo, mas elas insistiram, pois Alice não perderia a oportunidade de ser consumista e Rosalie tinha um apego enorme a beleza então adorou a ideia.

Elas me deixaram na entrada de casa, e saíram em seguida porque iam caçar.

Entro e a sala esta iluminada por velas, e repleta de flores, um movimento no topo da escada me faz desviar o foco para lá e vejo Edward em um smoke, ele estava mais lindo que de costume, de tirar o fôlego. O apreciei enquanto ele vem até mim no ritmo humano.

— Boa noite! Minha bela dama. – diz dando um beijo em minha mão, como se faziam antigamente, se portando como um verdadeiro cavalheiro do século dezenove como ele de fato era, apesar de conseguir se adaptar bem a passagem do tempo.

— Boa noite! – é tudo que consigo dizer por ainda está impactada.

Ele me dá um selinho.

— Então, o que é tudo isso? Não íamos à ópera?

— Nada de ópera, era só uma desculpa para aprontar tudo isso.

— E o que é tudo... - não consegui terminar de falar ao vê-lo se ajoelhar a minha frente.

— Nunca valeu tanto apena esperar por algo, como esperar por você, minha Isabella, minha companheira.  Dar-me à extraordinária honra de casar-se comigo? – diz segurando o anel.

— Sim!- digo num sussurro emocionado.

— Obrigado por me fazer ainda mais feliz. - diz colocando um lindo anel oval cravejado de diamantes em meu dedo anelar direito.

Ergue-se e quando estava prestes a me beijar sinto uma energia poderosa, seguida de uma explosão de luz. Algo começa a tomar forma a nossa frente, e um homem idoso translúcido surgiu.

O que... Penso em questionar Edward sobre o que está acontecendo, mas o homem começa a falar.

— Essa união será abençoada com um fruto que será único de sua espécie. Ele será um híbrido, meio humano, meio vampiro. Humano, para não esquecer que seu dever é proteger os humanos de atos cruéis cometidos por vampiros, parte vampiro para por ordem em uma raça que se não bem guiada se tornam altamente destrutivos. O filho de vocês trará paz a esse mundo em que os Volturi em breve já não mais darão conta, eles se tornaram ambiciosos, e indiretamente estão estimulando outros a serem também.  O mundo vampírico está muito próximo de se tornar um caos, a briga por poder será sem fim, humanos sofrerão, serão cada vez mais utilizados como fonte de alimento pelos vampiros, outros serão transformados para repor os vampiros perdidos nos conflitos, essa linha tênue relativa de convivência conseguida pelos Volturi acabara em breve, muitos grupos de vampiro já estão se organizando para tomar o controle do mundo vampírico, irão travar guerras sem fim, grupos serão extintos, e novos aparecerão, até o fim inevitável do mundo.  O filho de vocês será o que evitará isso, inicialmente fará isso por meio da demonstração de seu poder exterminando vampiros sanguinários, fazendo-se ser temido, por meio de seu dom que será o de manipular o fogo, atingirá o ápice do poder em sua fase adulta, nenhum outro dom chegará a ser tão exponencial como o dele, se tornando o ser mais poderoso de todos. Será imbatível, ninguém, ou grupo conseguirá rivalizar com ele, eventualmente conseguirá cessar as guerras, passará ditar as regras, mas ele deverá ser conduzido até lá, por isso essa família foi escolhida para ele nascer, por meio da letalidade, ele chegará ao poder, mas uma vez lá seus bons princípios pelo qual crescerá cercado irão prevalecer, se tornando um líder justo para todo o sempre.

E ele sumiu tão rápido quanto apareceu.

— O que diabos foi isso Edward? – consigo por para fora. Eu estava perplexa com o que vi e ouvi.

— Um espírito antigo. – me responde soando distante, apesar de saber quem o homem era, ficou abalado com a presença dele mesmo assim.

— E isso tudo que ele falou?

— Espíritos antigos profetizam. O que ele disse irá acontecer.

— Eu não vou ser uma versão de Maria mãe de Jesus que dará a luz a um filho que irá se sacrificar pelo mundo. – digo em uma explosão de raiva.

— Bella, amor. Calma. – pede me abraçando, mas me desvencilho dele, não quero me acalmar, eu estava puta de raiva daquele espírito antigo.

— Não vou trazer um filho ao mundo para ser uma arma letal, me transformaram em uma e eu sei o peso disso, não vou trazer um filho ao mundo para ser um assassino.

— Eu também não desejo isso a um filho, mas não temos escolha, se não tivermos esse filho o mundo será um caos, o mundo não viverá tempo de paz nunca mais.

— Dane-se o mundo Edward, terão de resolver esse problema de outra forma.

— Bella...

— Não!  Eu não vou fazer isso com um filho meu. Matar, nos marca de um jeito cruel. - olho para as minhas mãos, e enxergo ali todos os rostos das pessoas que matei, passando um a um, desviou o olhar delas não suportando mais olha-las- Mesmo agora eu estando cercada de pessoas boas isso não apaga, nem abranda essa culpa, esse remorso... Não importa também o fato de eu ter sido obrigada a fazer, ou se matei apenas pessoas ruins, isso não muda o que sinto. - falo me sentindo sufocar, mas me forço a respirar- Posso guardar isso em um canto dentro de mim, e viver ignorando que isso existe, mas a verdade, é que vou carregar isso pelo resto da minha vida.  Não vou ter esse filho para sua alma ser manchada pela morte, o mundo terá de arrumar outro jeito. – digo seriamente essa era minha decisão final.

— Não sabia que sentia isso. - segura meu rosto delicadamente entre suas mãos- Porque nunca me falou? Eu pensei que seu recomeço aqui em Forks tivesse aplacado tudo de ruim que passou, você tinha se livrado daquela carga negativa da gangue, percebi que estava mais “leve”, e achei que você estava totalmente bem, mas restou isso aí com você, devia ter me dito antes eu poderia ter a ajudado antes. Porque não disso que ainda havia isso a ser superado?

— Porque não há o que fazer.

— Bella deve haver algo que se possa ser feito.

— É a verdade, o que pode ser feito é o que eu venho fazendo, não ficar trazendo isso a tona e seguir em frente mesmo com isso.

— Ah! Minha Bella. – ele me estreita em seus braços de forma acolhedora e protetora. – Eu queria poder tirar isso de você...

— Shiii! Edward. Não vamos falar mais nisso, por favor, estou colocando isso de volta naquele cantinho escondido e voltando a ignorar que isso existe em mim. Quero que faça o mesmo também, está bem?

Ele dá um suspiro triste em derrota, realmente não havia o que fazer. Nem remédios, terapias, nada ia me fazer esquecer isso.

Acaricio seu rosto para aliviar sua aflição, mas meu olhar recai em meu anel de noivado.

— Está dando para trás? – me perguntou interpretando errado minha expressão de dúvida.

— Ainda me casarei Edward, se filho não estiver incluso. Pode aceitar isso?

— Sim eu posso. Quero você Bella, acima de tudo.

— Então sim nos casaremos.  

E nos beijamos apaixonadamente.


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Notas finais do capítulo

Até quarta!



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