Ato de liberdade escrita por julythereza12


Capítulo 1
Capítulo único


Notas iniciais do capítulo

Oiêêê!

O dia é NejiHina e como é o otp da minha vida, o início de tudo, não podia deixar de não participar.
Música do dia: Céu de Santo Amaro ?“ Flávio Venturini e Caetano Veloso
Palavra do dia: Liberdade
Dedico a todas lindezas do grupo e acrescento aqui que gostaria de ser mais ativa nele, mas sabem como são os compromissos da vida adulta, odeio eles. Enfim, Rezinha, obrigada pela lembrança! ♥
Espero que gostem dessa coisa singela, boa leitura!



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A força do nosso amor moveu montanhas, no caso, meu pai… Meu velho aprovava como ninguém nosso relacionamento e o clã, apesar de não se agradar com o fato da herdeira estar com um bouke, não podia negar o quão bem qualificado e inteligente era o bouke em questão.

Nosso relacionamento começou com uma conversa meio sem noção sobre o brilho das estrelas na imensidão do céu e a lua que lembrava nossos olhos perolados. A guerra havia acabado, havíamos sobrevivido a mais essa e amadurecemos mesmo que não quiséssemos. Havia descoberto que meu amor pelo Naruto não passava de uma grande admiração e descobrira que, ao ver ele se jogar na minha frente e praticamente se entregar para a morte, que graças a Kami-sama não veio, amava de um jeito nada fraternal quem por mim entregara a vida. Se para ele aquele ato era liberdade, para mim era a maior prova de amor que eu já vira… Eu agira por impulso e ele também, havia mais amor naqueles atos que eu podia imaginar…

No final da guerra, o que me dominou foi o medo da perda, Neji ficara em coma após o ato impulsivo dele, mas pelo menos se encontrava vivo. Enquanto reconstruíamos a vila e o clã, eu dividia meu tempo entre ajudar nas obras, no hospital provisório e nas visitas intermináveis a Neji.

Naruto e eu conversamos, não dava para um amar pelos dois… Ele era grato pelos meus sentimentos, mas seu coração sempre pertenceria a Sakura. Sem mágoa ou ressentimentos, amigos é o que nós éramos. E então eu me dediquei totalmente aos meus afazeres, sem nunca deixar de visitar Neji no hospital improvisado para tratar dos feridos e doentes.

Os meses se passaram e num dia que eu trocava as flores do vaso ao lado da cabeceira, e ajeitava os lençóis que não se mexiam, olhos iguais aos meus me encaravam quando voltei meu olhar para o rosto dele… Neji havia acordado. Depois tudo se passou com um borrão, a recuperação dele e o retorno para o nosso clã que se reerguia com rapidez, afinal Hyuugas eram numerosos.

Foi no dia da conversa sem noção que descobri que a admiração que sentia por Neji era algo mais, ele veio com palavras lisonjeiras, invadiu meu espaço pessoal e eu não me importei, me senti confortável, me senti amada, me senti desejada.

Eu me coloquei nas mãos de Neji, nas mãos do homem que me amava com liberdade, o homem que me tratava com o carinho que eu sempre sonhei, que se entregara para mim mesmo que não o correspondesse, que me amava de verdade porque para ele a minha felicidade era o que importava.

E olhar para o céu, ver as estrelas mostrando a imensidão que há entre nós, a força do nosso amor nos invadiu, porque eu descobri que o amava quando todas as vezes que o visitava o meu maior desejo era ver os olhos perolados brilharam na minha direção, e sob a imensidão daquele céu estrelado veio a certeza de amá-lo como nunca amei ninguém.

Neji era o pássaro fora da gaiola, que tinha liberdade para ir e vir, mas escolhera pousar no meu coração e por lá ficar.


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Notas finais do capítulo

Besos e quesos, até mais!

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