Olvuria - Fanfic Interativa escrita por Odd Ellie


Capítulo 3
Capítulo 2 - O Pescoço e a Porta


Notas iniciais do capítulo

N/A : Novamente o nyah não me deixou colocar imagem no capítulo, então aqui o link da imagem dos personagens que aparecem nele : https://olvuria.tumblr.com/image/612071213590855680



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Dia 72 da Primavera do ano 1275 



Cerny Hutar 

“Vida longa ao Príncipe Barlint !” Cerny disse junto com a multidão e tomou um gole do vinho que tinha sido servido. 

Mas no tempo inteiro seus olhos estavam voltados não ao príncipe Barlint, para duas cadeiras a sua direita para princesa Oliana. 

Cerny era apenas o sobrinho do Rei de Walandria, mas todos os filhos de seu Tio eram bastardos e ao menos que algo mudasse ele por lei seria o próximo Rei do país além do mar e ele sabia muito bem quem ele queria que fosse sua Rainha. E assim que Oliana tinha sido apresentada a sociedade Cerny mandou uma carta pedindo a seu tio por sua permissão para cortejá-la oficialmente. E logo recebeu um não como resposta, com seu tio dizendo que tal ato talvez passaria a imagem errada para Belabria. 

E ele obedeceu e pelos últimos dois anos e meio viu qualquer um com um filho solteiro empurrá-lo na direção da jovem princesa. E cada vez ficava pior já que com o aniversário de vinte anos de Oliana no fim do inverno ela se tornaria disponível não apenas para ser cortejada mas para noivar e se casar e se dependesse da boa vontade de seu tio ele seria um mero convidado no casamento em questão ao invés do noivo.

Ele observou com encanto ela trazer seus dedos pálidos até seu pescoço, aí sua expressão ficar estranha, ele olhou pela mesa e vários dos membros presentes tinham expressões parecidas. Aí seu rosto começou a ficar em um tom azulado.

Veneno ele pensou e segundos depois Rei Barnat gritou o mesmo. 

Algumas pessoas se levantaram outras permaneceram paradas em choque. 

 

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Cerny no entanto : 

A - Correu até a Maga da Corte e disse para ela fazer alguma coisa para ajudá-los

B - Correu até o Médico da Corte e disse para ela fazer alguma coisa para ajudá-los

C - Correu até o lugar de onde o vinho veio com a esperança de encontrar o culpado antes que este tenha a chance de escapar 




Mira Modric 

Mira nunca havia estado naquela parte do palácio. 

No segundo andar da área leste eram onde ficavam os quartos das mulheres que moravam na Corte. Ela poderia ter sido uma delas, drakins em treinamento eram oferecidos quartos no palácio para facilitar sua chegada aos estábulos e a arena de treinamento, mas Mira tinha recusado, preferindo fazer a longa jornada cruzando a cidade todas as vezes que sua presença era requerida no palácio. 

E ela sabia naquele momento que ela tinha feito uma decisão sábia. Aquele lugar era belo e grandioso, mas também era frio. Até o salão onde o baile estava acontecendo com todas suas luzes e vestidos coloridos ainda lhe parecia duro, com muitos sorrisos mas pouquíssimos risos. 

Era o seu primeiro baile real, com príncipe Barlint tendo convidado todos os drakins, mesmo aqueles que ainda não tinham terminado seu treinamento e feito seu juramento de lealdade ao rei Barnat como era o caso dela. 

“É o aniversário do príncipe, um dia ele vai ser nosso rei, e você não ir pareceria que você estava esnobando o convite” sua mãe tinha dito assim que ela disse que não queria ir. 

“Eles não são tão ruins” Nayden que era seu melhor amigo e que já tinha estado em muitos bailes devido a servir na guarda do Duque Edvard disse logo em seguida. 

Então ela foi, usando um vestido que custou metade do que sua mãe ganhava em um mês no bar. E embora ela nunca desejaria mal a um dragão ou qualquer outro animal, a súbita aparição do dragão Natias no jardim de rosas lhe deu a desculpa perfeita para sair dali. 

Ela estava acompanhando Luka Kover até os aposentos de dama Emilja Obriork, ou como Mira tinha crescido pensando nela, a princesa na torre. Emilja e sua irmã Anezka, ambas nomeadas em honra de duas rainhas agora mortas, e confinadas pelos dez anos que seguiram a morte de sua mãe em uma das sete torres do castelo, com seus dragões mantidos em correntes perto dali. O tipo de história que sua mãe romantizava. E o tipo que fazia com que quando menina ela se sentisse melhor sobre a vida que ela levava, verdade ela era pobre, mas ela podia andar livre, ela não tinha um pai, mas isso era melhor do que ter um pai que tinha mandado matar sua mãe, o que levava ao ponto mais importante, ela tinha uma mãe, que fazia com que ela se sentisse amada todo dia. 

Era um tanto estranho conciliar a imagem da triste princesa na torre com a jovem animada que ela frequentemente via nos estábulos discutindo com as outras estudantes de draconologia da universidade real feminina nos dias que elas vinham visitar. 

“É aqui” Luka disse quando eles chegaram no final do corredor. 

Ele aproximou seu braço para bater a porta quando o som do riso da dama Emilja dentro fez ele congelar antes que o movimento se completasse. E abafado veio o som de outra voz dentro do quarto. 

Mira não conseguiu distinguir o que tinha sido dito, ou até o género da outra pessoa, só que definitivamente havia outro alguém ali no quarto. 

“Ela está ocupada, vamos embora” Luka disse em um tom baixo já indo para o lado oposto. “Deve ter alguém que possa ajudar nos estábulos, nós não precisamos incomodar ela” 

 

Escolha para Niibiful 

Em resposta Mira diz :

A  - “Não seja ridículo, nós viemos até aqui e o dragão da sua irmã precisa de ajuda” (Bater na porta) 

B - “Certo, vamos” (Se afastar da porta e ir com Luka na direção dos estábulos) 

C - “Espere um momento” (Chegar seu ouvido perto da porta e tentar ouvir a conversa do outro lado) 


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Notas finais do capítulo

Obrigada por ler, comentários são sempre apreciados.

Agora pergunta do capítulo para todos os jogadores : Me diga uma crença forte que o seu personagem tem a respeito dos eventos de vinte e dois anos antes com relação ao drama pessoal e político que levou a criação da barreira entre Olvuria e Belabria (você pode escolher se focar em qualquer aspecto que você quiser, algumas sugestões de possíveis temas : a traição da rainha, a execução declarada pelo rei, a declaração das princesas como bastardas, o subsequente casamento do rei com Leona Kover, a destruição da cidade em Belabria por Urska e seu dragão Poraxus, a própria criação da barreira pela maga Yana, ou até mesmo algo não citado aqui mas que você considere relevante)



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