Quando os Lobos Cantam escrita por Ladylake


Capítulo 30
Morta Por Dentro


Notas iniciais do capítulo

OI OI OI OIIIIIIIII

Desculpem pelo surto, podem começar a ler o novo capítulo :P



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*AVISO: ESTE CAPITULO CONTÉM INDÍCIOS DE TORTURA NO FINAL. *

 

 

Calagary, Canadá, 9 Meses Antes

 

 

 

Ignis sempre fora curiosa. Conhecer as pessoas e tudo à sua volta, era algo que ela precisava da sua vida, embora essa mesma bisbilhotice e inconveniência, muitas das vezes a colocasse em situações desconfortáveis. Mas Ignis nunca deixou esse hábito, e de ouvidos colados na porta do escritório de Raphael, ela tenta ouvir a conversa entre o velho e o lobo.

As vozes são baixas e indecifráveis. Um pequeno grunhido de frustração sai involuntariamente da boca dela, antes de a porta se abrir de repente. Ignis tropeça, mas rapidamente se recompõe quando vê Nanuk diante dela.

— Oh... olá. – Ela sorri constrangida para o "Lobo". Os olhos dele percorrem-na de cima a baixo em dois segundos.

O Husky passa por ela sem murmurar uma palavra sequer e Ignis cruza os braços, aborrecida.

— Hey! Espera!

— O que queres? – Pergunta frio e irritado. Ignis hesita em continuar.

— Vais fazer algo hoje à noite?

— O quê? – Nanuk não sabe como interpretar as palavras em tom de questão, que acabam de sair pelos lábios dela.

— Em relação ao trabalho, claro. – Ignis acrescenta. Nanuk relaxa.

— Tu ouviste a conversa.

O Husky começa a caminhar novamente. A jovem de cabelos cor de fogo apressa-se novamente e, desde vez, para em frente dele. Nanuk franze as sobrancelhas, irritado.

— Posso ir? – Ela implora. Os olhos castanhos de cachorro abandonado penetram bem na alma do gélido Nanuk.

— Não.

Curto e grosso. Clássico, vindo do lobo branco e preto.

— Porquê? – Ignis pergunta, de forma firme.

— Porque eu tenho um trabalho para fazer. Eu não posso, nem quero estar a tomar conta de uma humana frágil e inútil. – Ele rebate, rude. – Queres passar o tempo? Vai ler um livro.

Nanuk vai-se embora. Ignis fica a vê-lo passar pela entrada e o sol de tarde iluminá-lo à saída.

— Eu já te mostro quem é frágil e inútil...

 

Nessa noite, Ignis deu tudo. O longo e justo vestido vermelho de renda combinava com os seus lábios. O cabelo ruivo, apanhado num longo ponytail e os sapatos alto cintilantes davam o toque final ao look noturno. A jovem de vinte e sete anos entra no bar, com uma confiança que nada nem ninguém poderia abalar. Era como se trovões ecoassem no fundo, sempre que os saltos altos tocavam no chão. Olhares tanto masculinos com femininos, queimavam nas suas costas abertas, desenhadas pelo vestido. E com um sorriso no rosto, Ignis cruza olhares com Nanuk, que não desviara os olhos dela desde que a vira entrar.

— Pensei em que viesses em trabalho, não para beber. – Sussurra Ignis discretamente, sentando-se dois lugares ao lado do "lobo".

— O que raio fazes aqui? Eu disse para não vires. – Rebate. – Como descobriste onde eu estava?

— Fácil. Perguntei ao Raphael e ele disse-me. – Ela sorri. – Oh é um Gin, por favor.

O barman assente e entrega-lhe a bebida segundos depois. Nanuk beberica a dele, irritado.

— Isto tudo é por causa do que eu disse, não é? – Ele entoa. Ignis demora a responder.

— Já sabes quem é o lobo?

O Husky cerra a sobrancelha, descontente com o facto de Ignis acabara de o ignorar, mas resolve responder.

— É o homem de fato e gravata do teu lado esquerdo, a beber Whisky barato e de perna cruzada nas poltronas.

Ignis dá um olhar discreto e encara o homem na casa dos trinta e poucos anos, que conversa com os amigos alegremente. Ela bebe valentes golos de Gin de uma só vez e levanta-se do lugar de balcão.

— Ignis onde é que...

Nanuk contém-se e observa Ignis a caminhar em direção ao homem de fato, com uma cara de muito poucos amigos.

— Desculpe, esse lugar está vago? – Pergunta ela, apontando para o colo do homem, de sorriso na cara.

— É o meu colo, Darling. – Ele responde, sem perceber bem se entendeu as intenções.

— Eu sei bem o que disse.

De lábio mordido e confiança dada, Ignis senta-se nas pernas dele. Nanuk desvia o olhar, ao ver as mãos dele acariciarem e apertarem a cintura e as coxas dela. Meia hora depois, Ignis despede-se e aproxima-se do balcão novamente para pedir papel e caneta. Ela começa a escrever algo e pede o barman que entregue o mesmo papel a Nanuk, assim que ela se for embora. O barman assim faz. O Husky abre o papel e arregala os olhos. É uma morada. Depois de um sorriso impressionado, Nanuk sussurra:

— Aquela sacanazinha conseguiu...

 

 

 

 

 

Aslam arregala os olhos bicolor, pasmo e em choque. O pouco bronze que tem no corpo é drenado da pele, e o "Lobo Branco" fica isso mesmo: Branco. Saaya tenta tocar-lhe, mas Aslam sacode-lhe o branco e olha para ela com uma expressão de desespero e agonia. A luz da lua canadense ilumina-lhe as lágrimas carregadas de dor e pranto, dando-lhe um ar ainda mais triste. Aslam dá uns passos atrás e vira-se, transformando-se no possante canino branco e cinza, numa brutalidade nunca antes vira nele.

Malika e Nodin já caminhavam o caminho de volta, quando ouvem algo feroz e selvagem cavalgar na direção deles.

— Nodin, cuidado!

A inglesa força o albino a baixar-se, antes que seja abalroado pelo lobo e ouve Saaya gritar por ele, um pouco mais atrás. Malika muda de tons no meio da bruma negra da noite e corre atrás de Aslam, sem pensar duas vezes. Os seus olhos cor de sangue luminoso olham em volta e depara-se com o lobo branco e subir a montanha a diante, até ao topo. Ela segue-o, apesar de não conhecer os trilhos para onde vai e encara-o à beira de um precipício, já humano e sentado.

Malika aproxima-se silenciosamente, ainda loba, e espera ele notar a presença dela. Não demora muito até que Aslam vire o rosto para trás.

— O que raio fazes aqui? – Pergunta surpreendido, enquanto limpa as lágrimas com as costas das mãos. – Não deverias de estar a caminho de casa?

— "Quase nos esmagaste. A mim e ao Nodin. O que aconteceu?".

— Nada.

A agressividade no timbre da voz dele é nítida, mas não faz a loba de tons claros afastar-se. Pelo contrário, ela avança em direção a ele.

— "Como assim, nada? Parecias furioso com algo." — Malika solta um rosnar.

— Deixa-me em paz. – Ele pede. – Eu não quero falar com ninguém, muito menos contigo.

— "Qual é o teu problema comigo? Eu estou apenas a tentar ajudar." –A loba grunhe, indignada. Aslam não responde de imediato.

— Eu não quero a tua ajuda. Podes ir, Malika. Obrigada pela boleia...

As orelhas dela movem-se, para trás e para a frente, até que param. Um rosno de amuo ecoa por entre os seus dentes e Malika vira-se para trás, para se vir embora. Os passos pesados e zangados dela tremem o chão, mas Aslam não se abana. O jovem de vinte e nove anos abraça as pernas e cobre a cara com as mãos, sem chão.

inglesa, agora humana, desce as enormes rochas da montanha, desejando poder atirar uma delas à cabeça de Aslam. Ela sussurra palavras impróprias e amaldiçoa-lhe o nome vezes sem conta, perguntando-se o porquê de ele estar a agir assim com ela. A noite de ontem correra bem, até que Aslam de um momento para o outro, fechara-se nele mesmo.

De repente, o pé humano de Malika falha a rocha e um grito de aflição tange pelo vale inteiro quando ela deixa de sentir o chão. Ele chega a cair por um milésimo de segundo, mas algo a segurou, impedindo-a de uma morte quase certa. Quando Malika abre os olhos, Aslam está a agarrar-lhe no pulso.

— Desculpa... – Ele sussurra. – Tu só estavas preocupada e eu fui um cão. Arrependi-me das minhas palavras assim que as disse. Perdoas-me?

— Se me puxares para cima, talvez!

— Oh, desculpa!

Com um puxão, Aslam "reboca-a" para solo firme e Malika senta-se no chão, aliviada. Os seus olhos azuis encaram-no, depois de um suspiro de acalmação. Aslam também se senta e apoia os braços nas pernas, ao lado dela.

— Porque é que voltaste? – Ela pergunta, num murmuro, olhando bem dentro nos olhos bicolores dele. A lua ilumina-os aos dois.

— Não sei. – Ele dá de ombros. – Algo dentro de mim disse-me para não ser assim. Que estavas só a tentar ajudar... – Ele para por uns segundos. – Então eu voltei para pedir desculpa. E pelos vistos, ainda bem que o fiz...

Malika sorri fraco, mas agradecida.

— Eu também queria pedir desculpa... – Ela começa. Aslam olha para ela, surpreendido. – Às vezes eu consigo ser bastante intrometida. Não precisas de me dizer o que aconteceu. Eu entendo.

Aslam abaixa um pouco a cabeça e parece controlar as lágrimas salgadas que querem escapar-lhe dos cantos dos olhos, à força. Longos segundos de silêncio se abatem sobre os dois. Apenas os barulhos da noite os envolvem, numa calmaria relaxante, até que "Lobo Branco" resolve falar:

— O meu melhor amigo morreu, enquanto eu e a Saaya estivemos fora..., foi por isso que saí a correr daquela forma. Eu não...

Sem pudor ou permissão, Malika abraça-o, num movimento rápido. Aslam não reage. A respiração quente dela fica colada no ouvido dele e os cabelos médios e loiros fazerem-lhe cócegas nas bochechas. Embora hesitante, ele abraça-a, mas sem muita força. Malika sente as mãos geladas dele pousarem sobre as costas dela, e assim ficam.

 

 

******

 

 

 

— Então, tu és a namorada do Nanuk?

Saaya examina Ignis de cima a baixo, como se esta se tratasse de uma escultura. Ela anda à volta da jovem ruiva e tira-lhe as medidas de cada parte do corpo. Ignis apenas limita-se a olhar para ela às rodas.

— Pelos vistos... – Ignis responde, sem entender bem o que Saaya está a fazer. Um suspiro alto de Nanuk ecoa na gruta.

— Saaya, deixa-a. Todos nós sabemos como és com outras mulheres.

— Eu não sou "nada" com outras mulheres. – Devolve. – Eu só não gosto da Nour. Não quer dizer que eu e a Ignis não sejamos amigas, certo? – Brinca Saaya, enquanto coloca o braço por cima de Ignis. – Esta ao menos é mais gira...

Nanuk olha para ela, sem acreditar numa única palavra que a negra de olhos castanhos acabara de dizer.

— Não olhes para mim assim. Eu nunca pensei ver-te vivo, quanto mais apaixonado por alguém.

— Obrigada. Agradecido pelas doces palavras.

Husky dá um sorriso e revira os olhos, enquanto Saaya olha mais uma vez para Ignis.

— Não és um Loup Garou, pois não? – Pergunta. – O que és? Humana?

— Ahm...eu realmente não...

Ignis fica nervosa. Ela sente a temperatura corporal do seu corpo ficar cada vez mais quente. Saaya não está curiosa, mas sim a querer ser instigante. Nanuk apercebe-se do suor a pingar da têmpora da amada e levanta-se.

— Saaya, deixa-a. Sério.

— O que foi? Estou só a perguntar. Eu não senti nenhuma Aura vinda dela. Só quero saber o que ela é...

Num movimento subtil, Saaya prende-a debaixo do braço, com alguma força, mas rapidamente solta-a num grito de dor.

— O que é que fizeste? – Pergunta Nanuk ao aproximar-se.

— Nada, só lhe toquei. – Defende-se Ignis, colocando-se atrás dele.

Saaya abana a mão e apressa-se a enfiar a mesma dentro de um balde de água.

— O que raio é que tu és?

 

 

— Ela é uma Raposa Mística.

 

 

Todos olham para trás, onde Luckyan acaba de sair do seu quarto com algo nas mãos. Ignis olha para ele e depois para Nanuk, que encolhe os ombros, dizendo sem palavras que não faz ideia do que ele está a falar.

— Eu poderia explicar, mas acho melhor vocês lerem. – Diz Luckyan estendendo uma pasta ao casal. – O Ívar deu-me isto, antes de ir ter com a Nour. É como se ele soubesse o que iria acontecer...

— O que aconteceu? Quem é o Ívar? – Pergunta Saaya, ainda com a mão dentro do balde.

— O Ívar é um lobo que estava infiltrado há vários anos no exército do Raphael. – Explica Nanuk. – Ele e a Nour foram capturados... – Pausa. – Mas Luckyan...o que é isto?

— Ele disse que haviam muitas mais, mas que não conseguiu trazê-las. Existe uma tua, uma da Nour e de muitos outros lobos. Talvez até uma nossa, Saaya. – O Alfa diz, agora virando-se para ela.

— Não esperes mais! Abre! – Resmunga Ignis.

Nanuk assim faz.

 

 

(...3 Dias depois...)

 

 

 

Consegues ouvir o silêncio que paira na minha cela? Consegues ver o quão escura ela é? Parece vazia, mas eu estou aqui. Aqui, no canto escuro e húmido, pendurada pelas mãos e de joelhos em sangue no chão imundo. Consegues consertar o que foi quebrado? Colar, peça por peça...e torná-la bonita outra vez? Não perfeita, pois nada nunca chegará a essa definição. Por último, e antes de ires...consegues sentir o meu coração?

 

 

O chiar irritante de uma porta a abrir acorda Nour, do seu leve e perturbado sono. Passos pesados de botas militares aproximam-se e o tilintar de chaves fazem-na olhar em frente. Embora suja e com o cabelo preto a cair à frente dos olhos, ela percebe que se trata de um soldado. Um breve olhar pela fenda no topo da parede diz-lhe que já é de manhã.

Os olhos verdes e sem vida voltam a encarar o militar, que se aproxima de uma mesa com algo nas mãos. Parece mais novo do que aqueles que ela já vira, alto e bem constituído. Nour percebe que a t-shir preta o aperta, na zona dos braços e do peitoral.

De repente, ele vira-se para ela. Nour rapidamente baixa a cabeça e fecha novamente os olhos, a fingir que ainda dorme, mas já não foi a tempo de enganar o soldado. Aí, ela percebe o que ele trazia nas mãos.

Um balde de água e um saco com maçãs são pousados em cima da mesa. O jovem tira a t-shirt e começa a lavar a cara, pescoço e nuca, antes de olhar para ela, de lábios e boca seca.

— Estás com sede? – Ele pergunta do outro lado. Apenas uma pequena luz ilumina-o, vinda de cima. Nour não responde.

Com as mãos em forma de concha, ele começa a beber, diretamente do balde. Dá para perceber o quão fresca ela é, só pela forma prazerosa como ele a engole. Nour desvia o olhar. É demasiada tortura.

O soldado arrasta uma cadeira e senta-se, ainda sem a parte de cima vestida, e começa a descascar uma das maçãs. O som da faca a cortar a fruta faz o estômago da loba grunhir de fome.

— Vai uma? – Ele volta a perguntar num tom sínico. Nour volta a não responder. – Hey! Eu estou a falar contigo!

Um pontapé na grade da cela faz com que Nour estremeça. A porta da cela abre-se e o soldado caminha até ela e agacha-se enquanto mastiga a maçã. Ela não o encara, por uma única vez que seja, e isso enraivece-o. Num movimento bruto, ele cospe a maçã em cheio no rosto dela.

— Achas que és melhor do que eu? Hum? – Ele provoca, enquanto se aproxima do rosto dela. Nour desvia o rosto encharcado de lágrimas. – O que é que ele te fez? Eu ouvi-te gritar há três dias atrás. Parecia doloroso, só de ouvir... – Ele ri. – Eu não faço ideia de quais são os planos que o Raphael tem para ti, mas tu pareces ser especial. Oh, e adivinha só... – Ele aproxima-se da orelha dela. – Isso não é um elogio.

— Montgomery!

O soldado dá um salto e afasta-se da loba, que parece respirar de novo. Ambos olham para a porta, onde Raphael vem acompanhado de mais dois homens.

— Eu disse-te para não abrires a cela sem a minha expressa autorização. – Repreende o velho. – Ela não é como os outros.

— Ela não come ou bebe há três dias. Por muito diferente que ela seja dos outros, a sede mata qualquer um. – Riposta o soldado, sentando-se novamente na cadeira para comer.

— Estás a duvidar das minhas ordens, soldado?

— Não, Sir. Entenda como uma observação.

Raphael desvia os olhos do soldado e dirige-os para Nour, que encara o chão.

— Levem-na para os balneários e encham-lhe o estômago. Preciso dela hoje daqui a uma hora.

— Sim, senhor!

 

 

******

 

 

Nunca tive tanta vergonha de me despir. Não só por vergonha de a tirar à frente de alguém, mas sim por revelar o que estava por baixo: Um corpo que fora batido. Nódoas negras nas pernas, costas e braços, enfeitam o meu corpo, agora magro demais. Tenho o lábio ferido e inchado num dos cantos e só agora é que descobri, porque lhe toquei. Tive dores maiores nos últimos três dias. O lábio passou completamente despercebido.

A água fria do chuveiro poderia lavar a minha pele suja, mas nunca a vergonha que sinto. O meu corpo dói, assim como a minha alma. Vejo a água castanha escorrer pelo ralo e só queria poder ir também. Os flashbacks da bengala de Raphael aparecem diante dos meus olhos, mesmo que não queira. Lembro-me de ela bater contra os meus ossos, e quase parti-los.

Abraço-me a mim mesma, pois não tenho ninguém que me abrace. Ninguém para dizer que tudo vai ficar bem. Os meus finos braços apertam o meu peito e as costelas por baixo salientam para fora. O meu corpo está a morrer aos poucos, bem devagar, mas algo dentro de mim diz-me  que já estou morta há bastante tempo. 

 


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Notas finais do capítulo

Malika e Aslam com faísca? Ignis finalmente irá descobrir o que ela é? Nour sem esperança?

Quanto a vocês não sei, mas eu acho que o próximo capítulo promete!



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