Kate estava em sua sala e pensava sobre como fazer para pedir desculpas para seu marido. Vikran entra e diz sobre a descoberta do envolvimento promotor Caleb Braw com Loksat, e ela responde rispidamente dizendo que tem que ser muito boa essa informação pois ja estava ficando farta desta história. No loft Castle divagava com Lucy.
— Ela mentiu pra me proteger.
— Mas você disse que mentir é errado.
— E é.
— Não está sendo coerente Ricky.
— Você não entenderia.
— Então porquê fala comigo?
— Touche!
Ele ouve batidas na porta, quando abre da de cara com Kate que entra sem ao menos esperar que ele diga alguma coisa.
— Você estava certo.
— Sobre?
— Fingirmos estar separados e derrubar Loksat juntos.
Kate estava agoniada, nervosa e ansiosa por uma boa resposta.
— Esperava que tivesse vindo a mim com isso.
— Façamos isso então.
— Não é tão simples assim.
— Pensei...
— Que fosse te aceitar de volta de tudo que me causou? Eu não consigo Kate.
Castle se afasta e se senta no sofá da sala e põe as mãos no rosto apoiando os cotovelos nos joelhos. Kate não consegue mais segurar o choro e solta juntos com a respiração que ela nem sabia que estava segurando. Aos prantos ela vai até ele ajoelha se diante dele para ficar a altura do seu rosto coberto pelas mãos, o segura pelos pulsos tirando suas mão do rosto dizendo:
— Castle por favor me perdoa, eu não pensei em minhas atitudes e agi pelo impulso eu gostaria muito de poder voltar atrás, poder mudar tudo que aconteceu, me feri tanto quanto feri você, por favor me dê a chance de recuperar o quê causei em você!
Kate não consegue mais falar pois já soluça de tanto chorar. Castle a segura pelo rosto fazendo a olhar para ele já que nesse momento ele está ajoelhada e sentada sobre os calcanhares com a cabeça baixa e as mãos escondendo o rosto.
— Katherine olhe para mim.
— Por favor não me chame assim, minha mãe me chamava assim quando estava muito zangada comigo.
— Estou muito zangado com você.
— Eu sei, mas por favor me perdoa!
— Kate isso é golpe baixo, você sabe que eu não aguento te ver chorar.
Ele a abraça e ela o abraça de volta dizendo que jamais o fará sofrer novamente.
— Mas você sabe que terei que te castigar um pouco né?
Ele diz com o olhar mais safado que tem, e nesse momento ela acha que pode recuperar o quê tinha perdido.
— Como será esse castigo hem Castle?
—Vamos brincar de Ana e Christian.
— Quê? Ela pergunta sem entender nada.
— Sabe 50 tons de cinza?
Nesse momento ela o empurra questionando. - Você quer me bater?
— Você sabe que eu nunca faria isso.
As lágrimas no rosto de Kate volta a cair imaginando que ele queria feri-lá fisicamente.
— Não é isso que você está pensando Kate, eu quero você submissa por 48 horas de hoje até as 20 hs de domingo, já que é final de semana,isso para alguém mandona como você é um grande castigo, aceita?
— Sem agressão física?
— Claro você me conhece sabe que não faria isso.
— Tudo bem Castle, já que te devo muito.
— Primeira regra desses dois dias, você não pode me chamar de Castle ou será castigada.
Ele dá um sorriso safado.
— E como devo chamá-lo? Amo?
— É uma boa sugestão, mas não. Quero que chame de Ricky, adoro quando me chama assim.
— Tudo bem Cas... Quer dizer Ricky.
— Vem vamos para o quarto.
— Ricky eu queria tomar um banho antes estou cheirando a peixe depois da perseguição no navio.
— Adoro seu cheiro, mas se você quer tudo bem.
— Você poderia vir comigo e tomarmos um banho de banheira. Ela sugere tentando dissuadi-lo a esquecer da ideia.
— Adoraria mas teremos tempo para esse banho de banheira pra agora quero outra coisa. Mas você pode ir tomar seu banho enquanto preparo as coisas.
Enquanto Kate tomava banho, Castle foi atras de algumas coisas, pegou uma gravata na gaveta, procurou por um chicote que comprou quando investigaram a morte de uma estudante que fazia uma pesquisa e se tornou uma carrasca de sadomasoquismo. Encontrou o objeto que não machucava apenas causava a sensação de medo da dor. Quando Kate saiu do banheiro Castle mandou vestir apenas uma calcinha e ajoelhar perto da cama sentada sobre os calcanhares. Ela assim o fez sem questionar. Castle trançou os cabelos dela como Christian fez, quando ela viu o chicote se assustou.
— Você disse que não haveria agressão física.
— E não terá esse chicote não machuca. Ele bateu na própria mão.
— Me dê sua mão. Ela ofereceu a mão com um pouco de receio, mas logo passou pois assim que ele bateu com o chicote viu que ele falava a verdade sobre o objeto.
— Agora deite-se na cama Kate. Ordenou ele.
Ela deitou de costas para o colchão e ele disse:
— Vou tirar dois de seus sentidos Kate, o tato prendendo seus braços com essa gravata, levante os braços.
Kate assim o fez, e ele a prendeu na cabeceira com os braços acima da cabeça.
— E a visão colocando essa venda em seus olhos.
Prendendo a venda atrás da cabeça ele pergunta. - Tudo bem? Está confortável?
Ela respondeu que sim. A respiração dela já estava ofegante já esperando pelo que viria de seu marido, pois sabia do que ele era capaz para lhe dar prazer. O silêncio no quarto a deixava ainda mais ansiosa pois com os olhos vendados ela não sabia onde ele estava e o que fazia. Ele ja havia tirado a roupa ficando apenas com a box. Ele começou passando o chicote levemente sobre o corpo dela o quê causou um arrepio em todo seu corpo. A respiração de Kate cada vez mais acelerada o deixava satisfeito. Ele começou a acariciar os pés dela e foi subindo, quando ela sentiu algo gelado na lateral do seu quadril, onde ficava a calcinha, sentiu o corte da calcinha e ficou ainda mais ansiosa pelo que viria a seguir. Ele puxou com tudo a calcinha cortada com uma pequena tesoura, ela levou um susto quando ele puxou com tudo a peça de roupa. Ele aproximou o rosto da intimidade dela e ouviu ela gemer em antecipação ao que viria, mas ele não a tocou deixando apenas o ar quente da sua respiração arrepiar a pele dela, ela pedi:
—Ricky por favor... Ela pedi a ele para toca-lá.
— Ainda não Kate, eu estou no comando aqui esqueceu?
— Você está sendo muito severo Castle.
— Castle? qual será o primeiro castigo hem Kate?
— Ricky, Ricky, Ricky por favor foi um esquecimento, não vai mais acontecer.
— Tudo bem amor, vou te perdoar dessa vez.
Voltando ao jogo que Castle fazia com ela, ele a beijou no final da barriga bem próximo de sua intimidade fazendo a gemer alto, e começar a implorar para ele a soltar.
— Ricky me deixe tocá-lo por favor.
— Ainda não Kate.
Ele seguiu seu plano de fazê-la enlouquecer. Beijando o corpo da bela mulher a sua frente ele subiu até seus seios que já estavam rígidos de tanta excitação, ao sugar os belos seios da sua esposa tudo se passava pela sua cabeça, aquelas longas semanas de tristeza que ela causara nele. Ela sentiu as lagrimas dele que molharam seu peito, nesse momento Kate percebe que ele chorava sobre seu corpo.
— Ricky me dixe tocá-lo eu preciso e você também, atraves de nosso toque poderemos superar isso.
As lagrimas dela o amoleceu e ele soltou os pulsos dela e imediatamente o abraçou e ainda de vendas segurou seu rosto com as mãos e o beijou e de imediato ele correspondeu ao beijo. Se beijaram como na primeira vez quando ela quase morreu no alto de um edifício.
— Você quer tirar a venda também, pode tirar Kate.
— A venda pode ficar eu conheço seu corpo de cór Ricky, cada pedacinho, e eu amo muito.
Aquela noite eles se amaram como na primeira vez e como se fosse a última. Exaustos dormiram nos braços um do outro.
Kate acordou primeiro tomou um banho e como Castle ainda dormia ela resolveu fazer o café e levar até ele na cama. Enquanto Kate fazia o café e fritava bacon o cheiro acordou Castle que percebeu que estava com muita fome depois de todo o esforço da noite anterior, levantou, tomou uma ducha rápida e quando se vestia seu telefone tocou, era Gina querendo que ele fosse até a editora assinar alguns documentos da divulgação do último livro.
— Mas Gina hoje é sábado! Ele diz bravo.
— Castle preciso com urgência desses documentos para a primeira hora da segunda enviar para a agência de publicidade fazer a campanha do livro.
— Tudo bem Gina, mas serei breve apenas assinar e sair ok?
— Tá bom prometo.
Castle chega a cozinha no momento que Kate colocava o café preparado por ela em uma bandeja que ela levaria ao quarto.
— Hum que delícia! Disse ele ao chegar a cozinha.
— Você adora vestir minhas camisas hem, confesso que adoro!
Kate vestia uma camisa dele que ficava no meio de suas cochas no comprimento, e apenas usava uma calcinha e ele sempre adorava vê-la assim.
— Achei que você se referia a refeição, alias o que faz aqui ia levar o café na cama para você.
— Acordei com o aroma do café.
— Porquê você está vestido? Achei que ficaríamos aqui por dois dias.
— Sinto muito essa era minha intensão, mas tenho que ir a editora assinar uns documentos para Gina, como não podia dizer que estava com você não tive como escapar, mas eu volto rapidamente e você como o combinado vai ficar aqui né?
— Sim, não queria que você saísse mas é seu trabalho eu entendo.
— Bom devo estar de volta em cerca de uma hora e meia. Vamos aproveitar esse maravilhoso café que você preparou.
Ele a beijou e tomaram o café, ele saiu e ela foi arrumar as louças do café. Quando terminou de lavar a louça ouviu seu telefone tocar .
— Beckett.
— Oi Beckett é o Esposito.
— Sim fala Esposito.
— Onde você está? Preciso que assine um pedido de mandado de busca.
— Esposito isso não pode Esperar até segunda?
— Não dá o suspeito pode fugir, se preferir eu vou até você com o documento para você assinar.
Ao imaginar Esposito indo até o loft, Kate rapidamente disse que iria ao distrito. Afinal ninguém poderia saber da reconciliação deles. Kate desligou a ligação com Esposito e clicou o numero de Castle, ela ouve o celular dele tocar e percebe que ele esqueceu o aparelho na ilha da cozinha. Kate pensa no que fazer pois havia combinado que não sairia do loft por 48 horas. Pensou vou até lá assino e volto antes dele voltar ai explico que tive ir ao 12º.
Chegando lá assinou o documento e já estava de saída quando encontra com Ryan e ele pede ajuda para decifrar as informações da investigação, por mais que Kate tentasse sair fora não conseguia e acabou ficando por cerca de três horas no distrito. Ela saiu apressada afinal Castle já deveria ter voltado.
Castle saiu da editora e passou em uma adega e pegou o vinho que ele adoravam e ela dizia que a deixava toda acesa. Ao entrar no loft ele chama por ela e vai a sua procura pelos cômodos ao perceber que ela não estava a raiva tomou conta de seus pensamentos e imaginava que novamente ela tinha o deixado. Sentou-se no sofá e ficou lá imóvel sofrendo com essa possibilidade, em nenhum momento lembrou de procurar pelo celular que havia esquecido em casa.
Kate entra no apartamento e logo o vê sentado de cabeça baixa do sofá.
— Ricky?
— Você é incapaz de me colocar em primeiro plano né Katherine?
— Eu tive que ir ao distrito assinar um pedido de mandado, Ricky. Eu te liguei, você esqueceu o celular, deixei uma mensagem você viu?
— Não importa você combinou comigo que não sairia.
— Foi uma emergência, Castle assim como você teve que ir a editora.
— Castle! Tá vendo a velha Backett não dá chance de mudar tem que ser sempre a autoritária!
— Não Ricky desculpa. Sinto muito! O que você quer fazer? Quer eu vá embora?
— Você decide Backett, quer ir?
— Não. Ela responde em voz baixa. - Por favor vamos conversar, continuar de onde paramos de manhã.
— Tudo bem Kate, só preciso de um tempo, vá para o quarto e vou até lá depois.
Ela apenas confirmou com a cabeça e seguiu para a suíte, sentou-se na cama e pensava em como resolver a situação. Depois de cerca de uma hora como ele não veio até ela, decidiu fazer algo completamente fora de sua personalidade para provar a ele que estava mesmo disposta a mudar por ele. Tirou sua roupa ficou apenas com a calcinha e o chamou.
— Ricky você pode vir até aqui!
— O que você quer Kate. Quando viu Kate apenas de calcinha disse: - Kate sexo não vai resolver nossos problemas agora! disse bravo.
— Não é sexo Ricky, venha até aqui por favor.
Castle se aproxima e Kate começa soltando o cinto dele, dizendo:
— Ontem a noite combinamos que seriamos Anna e Christian, acho que Christian faria isso nessa situação.
Tirando o cinto e entregando na mão dele. Ele a olha com estranheza.
Ela diz: - Ele deu seis cintadas em Anna, mas comigo pode ser apenas três?
Ele não disse nada, segurou o cinto, ela se deitou de bruços na cama e as lagrimas escorriam pelo seu rosto. Ele começou passando o cinto nas pernas dela indo até as nádegas e chegando as costas e voltando até chegar novamente as nádegas.
— Eu não posso fazer isso Kate, nunca conseguiria machucar você! Não sou assim.
Kate se levanta e as lágrimas continuavam a cair.
— Eu esperava que não fizesse Ricky!
— Se eu fizesse Kate você sairia pela porta como a Anna fez?
—Não Ricky, eu não iria embora eu propus isso, passando por cima de tudo que sou e que acredito como mulher e como policial eu nunca admitiria uma violência contra mim.
—Então porque fez isso Backett?
— Eu queria te provar que estou disposta a tudo por você e eu te conheço o suficiente pra saber que não faria isso e se fizesse era porque eu destruí muito mais do que eu imaginava, mas eu iria lutar para consertar o que eu quebrei em você. Eu te amo Ricky e não posso viver sem você! me dê a chance de consertar.
— Eu te amo também Kate, mas eu não quero mais sentir o que senti nessas semanas sem você.
— Não vai mais sentir Ricky eu prometo e sempre que eu estiver saindo dessa promessa você pode me trazer de volta me lembrando dessa promessa. Pode me dar essa chance Ricky?
— Kate não tem como eu não dar essa chance a você, a nós.
Ele a abraça e ela retribui e o beija e eles acabam na cama se amando e deixando pra trás as tristezas daquele dia. Horas depois Kate acorda e o vê dormindo e pensa em tudo que passou desde que o conheceu naquele dia no lançamento do último livro do Derek Storn. Ele abre os olhos e a vê olhando pra ele.
— Isso é assustador Kate.
— Não me canso de te olhar. Você é lindo e é meu!
— Ricky enquanto você dormia eu tomei uma decisão.
— Mais uma decisão sem me consultar. Ele diz já bravo.
— Calma Ricky, minha decisão e só 50%, os outros 50% é sua.
—Como assim?
— Decidi que quando terminar essa historia com loksat vou deixar a policia e quero que você me faça um bebê. Ela diz levando a mão dele até sua barriga.
— Quero me dedicar ao nosso bebê por um tempo depois arrumo algo para fazer , talvez eu volte a estudar para ser juíza.
Ele a olhava num misto de surpresa e felicidade.
— Kate eu amaria ter um bebê com você, você sabe disso, mas acho que você não precisa deixar a polícia, sei o quanto você ama o que faz, você só precisa parar de se colocar em risco e se dar o direito de viver.
— Então isso quer dizer que você me apoia na ideia de termos um filho?
— Claro que sim amor, e tomara que seja uma menina com seus olhos.
— você não acha que já tem mulheres demais ao seu redor?
— Quanto mais melhor ! ele diz e sorri o sorriso que ela ama quando seus olhos ficam pequenininhos,
— Prefiro que tenha seus olhos e seu sorriso que me enche a alma de alegria.