Love is in the air escrita por Alina Black


Capítulo 37
Descobertas




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—Desculpe, mas a senhorita está atrapalhando as filmagens!

—Corta!

—Desculpe, mas eu a conheço Quil!

—Eu pensei que estivesse saindo com meu irmão! Angie falou de forma exaltada.

—Conversa com ela vou pedir uns minutos a eles – Jacob falou se afastando, eu concordei com a cabeça e puxei Angie para um canto.

— Eu não tenho tempo, preciso falar com meu irmão urgente! Ela falou se afastando.

—O que está acontecendo?

—É pessoal, depois ele explica a você se ele quiser ou se ainda estiverem juntos. Pelo que vi não é esse o caso.

— Dispenso seus comentários Angie, obrigada.

—Algumas coisas não estão tão claras assim! Ele falou dando as costas sem me dar chance de responder.

Como todos estavam me esperando não vou atrás de Angie, respiro fundo e retorno para as gravações, depois disso tudo ocorreu sem intervenções.

Já era tarde quando finalmente terminamos e eu estava exausta, as gravações haviam demorado mais do que eu esperava, principalmente após todo drama da Angie.

Mas alguém bateu na porta.

—Droga! Resmunguei em seguida o terror tomou conta de mim – Ai meu Deus preciso conseguir os cinco mil euros! Falei alto lembrando que estava no dia do prazo final, lembrei nos seis mil euros na carteira do detetive – Desculpe mas não mandei perder a carteira.

—Senhorita, há um recado para você!

— Obrigada! Agradeci pegando o pedaço de papel, era de Angie dizendo que me esperava na frente do hotel.

—Que diabos ela quer comigo agora?

Eu peguei o envelope e aproveito para colocar os cinco mil euros dentro, após me vestir eu desci deixando o envelope na recepção, em seguida sai do hotel procurando por Angie que estava um pouco distante, sob o único poste o qual a lâmpada estava queimada.

Eu caminhei lentamente indo ao seu encontro, ao me aproximar vi que ela não estava sozinha, estava acompanhada, quando cheguei a poucos metros eu reconheci a sua companhia.

—Você? Não estou entendendo mais nada!

Seu acompanhante era o detetive.

— Acalme-se eu acabei de descobri-lo! Angie falou.

—Descobrir o que? Perguntei confusa.

—Que eu estava a serviço da sua família! O detetive respondeu.

—Sua família, ele trabalha para seus pais? Perguntei olhando para Angie.

— Sim, mas eu fiquei triste em saber disso! Angie suspirou – Por outro lado você precisa entender que nossos pais são um pouco cautelosos, eles só querem proteger os bens de seu herdeiro a qualquer custo e por isso acharam que deviam investiga-la.

Eu olhei para ela irritada – Não quero ouvir, mas nada Angie! Falei dando as costas para ela tentando ir embora, mas ela segurou meu braço me entregando um envelope.

—Mas o que é isso? Perguntei abrindo o envelope grande, dentro havia um relatório com tudo que eu havia feito desde que descobriram que eu namorava Alec, haviam fotos minhas com Damon com ele sem camisa na casa dele, Jacob e eu rindo juntos na loja, em Xangai.

—Você lembra do artigo maldoso sobre você e meu irmão? Angie perguntou – As coisas podem piorar ainda mais!

—Eu não estou interessada em suas ameaças Angie! Respondi.

Ela se afastou e me entregou um envelope menor, eu o abri e dentro havia um cheque.

—Cem mil dólares em seu nome! Ela sorriu.

Eu a olhei dando um sorriso sem acreditar – Você está de sacanagem comigo? Quem pensa que eu sou? Qual o problema com a sua família?

— Ei, o que está acontecendo aqui? Alec aparecia deixando Angie nervosa.

Não respondi nada apenas entreguei o envelope a ele. Alec abriu e ao ver o cheque olhou para a irmã surpreso.

—Vocês estão ficando loucos? O que pretendem com isso? Em seguida ele olhou para mim – Posso rasgar o cheque ou...

Eu olhei para ele sem acreditar – Você acha mesmo que eu aceitaria isso? Olha quer saber, você é igualzinho sua família isso sim!

Se havia alguma chance de Alec e eu nos entendermos ela havia acabado naquele momento, eu me senti mal, precisava respirar, dei as costas para eles e apressei meus passos, estava praticamente correndo quando passei pelo hotel mas não entrei, olhei para janela de Damon ao passar diante do prédio dele mas achei melhor não entrar, segui a diante sem rumo até chegar ao parque.

Me sentei em um banco logo na entrada do parque e sorri olhando alguns bichos que habitavam ali, mas ao ouvir os passos de alguém se aproximando eu fiquei em alerta.

— Ora, ora quem está aqui!

Me virei para olhar – Jacob!

— Nova York é tão grande e você se senta justamente no meu banco? Ele sorriu sentando-se ao meu lado.

—Seu banco, você quem acaba de sentar no meu banco – Respondi.

— Não mesmo, eu venho aqui todas as noites que fico em Nova York e sento neste banco.

—Sério? Olhei para ele.

—Claro que sim! Ele sorriu abrindo a mochila e pegou um hamburguer.

—Você é mesmo viciado nisso!

— O que você acha? Ele respondeu dando uma mordida.

Comecei a rir olhando para ele.

—Cada um com seus vícios, mas melhor hamburguer do que cigarro! Ele respondeu.

— Eu acho que o seu sai mais barato! Sorri sem tirar os olhos dele – Você sempre vem aqui mesmo?

— Eu adoro esse lugar! Ele respondeu enquanto mastigava – Quando eu era criança meu pai sempre me trazia aqui para brincarmos.

—Então você tem irmãos?

—Sim uma irmã e um irmão, mas eu sou o mais velho! Ele respondeu.

—E vocês se dão bem?

—Sim – Ele alargou o sorriso – Posso dizer que tenho uma família muito carinhosa, eles foram meu porto seguro quando passei pelo estresse do divórcio.

Houve um breve silencio.

—Okay vamos pegar um lanche para você, já estou me sentindo culpado! Ele piscou para mim e eu ri dando um tapinha em seu braço.

— Não se preocupe estou bem! Suspirei.

—Mesmo? Ele me olhou desconfiado.

—Sim, e além disso precisamos ir para o hotel, temos voou e você é o piloto!

— É verdade! Ele respondeu terminando seu Hamburguer e sem seguida levantamos juntos, conversamos sobre mais algumas coisas enquanto retornávamos ao hotel, Jake me deixou na porta do meu quarto.

— Bom descanso!

—Para você também! Respondi passando o cartão e abrindo a porta, Jake me olhou mais uma vez e seguiu pelo corredor enquanto eu fechava a porta me encostando na mesma com um sorriso nos lábios.

Sem saber Jacob havia melhorado a minha noite, eu mantive o sorriso nos lábios e me joguei em minha cama.

— Jacob o que eu sinto por você?

Sussurrei abraçando o travesseiro.


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