Rios Fluem Até Você escrita por Hanna Martins


Capítulo 42
Pegue minha mão


Notas iniciais do capítulo

Aquele aguardado encontro finalmente aconteceu...



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Rey deu um passo em direção a ele, com extrema cautela, como alguém que buscava se aproximar de um animal ferido, temendo que ele lhe escapasse. No entanto, Ben não se afastou nem fez qualquer movimento para fugir.  

Ele estava extremamente pálido. Olheiras profundas circulavam os olhos. Estes transbordavam confusão e agitação. Olhos de quem viveu muito e viu coisas horríveis. Coisas que ninguém deveria ter presenciado.   

Rey vislumbrara apenas lembranças obscuras na mente dele. Tudo estava atrelado a Kylo Ren. Não havia nada sobre o passado como Ben Solo. E isso era devastador. Ela desejava que ele pudesse se lembrar das coisas boas também. Apesar de tudo existiam coisas boas no passado dele que mereciam serem recordadas. 

— Como você está? — perguntou ela, com a voz baixinha, como se temesse que até mesmo sua voz pudesse fazê-lo esvanecer diante de si.  

Ele não respondeu, apenas a olhou com aqueles olhos feridos. Ben estava sofrendo, uma dor que perfurava até o recanto mais escondido do seu ser. Precisou controlar aquela vontade imensa de correr e o envolver nos braços, aquecer suas mãos, seus braços, cada parte daquele corpo que, apesar de grande e forte, lhe parecia imensamente triste e frio naquele momento.  

— Eu não sei o que exatamente Palpatine falou para você ou fez com você, mas seja o que for, não acredite nele — pediu, sem retirar os olhos dos dele. — Ele deve ter se aproveitado que você não está mais na Força para bagunçar sua mente... 

Ben permaneceu calado, não moveu um músculo sequer. Os olhos mantinham-se fixo nela. Rey sentia como se estivesse prestes a adentrar em águas escuras e geladas.  

— Por favor, não acredite nele — implorou. — Ele só fala mentiras...  

— E eu devo acreditar em você? — A voz dele soou cortante repleta de escárnio.   

— Você deve acreditar nas pessoas que te amam — respondeu ela, dando um pequeno passo na direção dele, queria tocá-lo, envolvê-lo nos braços.  

— Então, eu nunca devo acreditar em você — rebateu ele em tom mordaz, desviando os olhos dos dela. — Você me odeia.  

— Eu nunca te odiei — afirmou Rey. — Nem mesmo por um instante. 

— Não? — Uma gargalhada debochada ecoou pelo deserto. — Não minta para mim.  

— Eu nunca mentiria para você. — Rey sentiu a voz ficar pequena, mas mesmo assim ela precisava continuar. Ben estava ferido e ela não o abandonaria. — Não mais... 

— Ah, então você admite que já mentiu para mim?  

— Eu... sinto muito mesmo, eu não queria... Eu sinto tanto por toda dor que te causei...— disse com tristeza. — Mas, isso está no passado. E nós dois queremos a mesma coisa, deixar o passado no passado. Não podemos mudar o que aconteceu, mas podemos consertar nossos erros. Por favor, me deixe consertar os meus erros e me deixe te ajudar a consertar os seus. Eu sei que você está sofrendo por tudo o que aconteceu no passado. Nós dois precisamos de uma nova chance.   

Ela estendeu a mão na direção dele e deu alguns passos, ficando a poucos metros dele.  

— Vamos construir um novo começo para nós dois, juntos desta vez.  

Ele a olhou, os olhos enfurecidos. Mas, ela não recuou. Não era apenas fúria que existia naqueles olhos.   

— Pegue a minha mão — insistiu, balançando a mão no ar. — Por favor, pegue a minha mão. 

Por um breve instante, Rey vislumbrou algo naqueles olhos negros profundos que eram duas piscinas de solidão e fúria... algo parecido com hesitação.  

— Mentirosa! — ele rugiu. — Você me oferece a mão, enquanto prepara o sabre para me apunhalar pelas costas.  

Algo dentro de Rey estremeceu. Aquela deveria ter sido a sensação que ele teve ao ser rejeitado por ela.  

— Tudo o que você faz é mentir! Eu vi! Eu vi, Rey! — disse ele, cortando a distância entre eles.  

— O que você viu? — indagou ela, tentando manter a voz calma. Ele estava ferido, qualquer movimento brusco iria afugentá-lo.  

— Eu vi você me atacando com o sabre de luz, vi você gritando comigo, me chamando de monstro, jurando que nunca mais iria querer me ver em sua frente.  

Liebe. As memórias daquela época eram terríveis. Os dois haviam se machucado tanto. Ela sentiu a saliva espessa na boca, lágrimas quentes e salgadas começaram a deslizar pela face sem sua permissão. 

— Mas, você viu também o que vivemos em Liebe? Viu também aquela noite? Viu? — A voz saía pequena, porém, firme e cheia de emoção. 

Ele recou alguns passos.  

— Do que você está falando? — Havia fúria em seu tom, mas também existia dúvida.  

— Você não recuperou essa parte de sua memória, não é? Você não recuperou a parte mais importante. — Rey deu alguns passos, ficando muito próxima dele, bastaria estender a mão para tocá-lo.  

Os olhos de Ben vagaram pela face de Rey. A boca dele abriu-se, porém, nenhum som saiu dali por incontáveis segundos. Ele levantou a mão e começou a fazer um gesto vago no ar. 

Rey até mesmo prendeu a respiração em expectativa. O coração dela bombardeava sangue em uma velocidade tão prodigiosa que por um instante, o único som que conseguia escutar era apenas o de seu próprio músculo cardíaco.  

A mão de Ben caiu e o gesto ficou incompleto no ar.  

— Eu não acredito em você! — Deu as costas a ela. — Você mente! Você me odeia!   

Rey recuou alguns passos. Ela estava tão próxima dele, por um instante, chegara a acreditar que o alcançaria, mas de repente lá estava ele, escorregando por entre seus dedos.  

— Você quer apenas me ver sofrer. Você nunca me amou! — O tom enfurecido havia retornado. Ele agora parecia ainda mais distante dela. — Você nunca me amou e nem vai amar!  

— Não. Não. Duvide de tudo, mas nunca duvide do meu amor por você. — A voz saiu como um grito de desespero. — Você pode duvidar do céu, das estrelas, do mar, desta areia que temos sobre nossos pés, mas não pode duvidar do meu amor por você.  

— Amor? Não me fale de amor! Você não tem o direito! — Ele se voltou para ela. — Você tentou me matar! — acusou. 

Os olhos de Ben estavam em brasas, queimavam a pele de Rey. Ela limpou as lágrimas com um gesto brusco.  

— Vai dizer que essa parte também é mentira? — indagou ele. — Você me apunhalou com um sabre! Vai negar isso? Você não pode, não é? Não venha me falar de amor agora! 

As lágrimas voltaram a cair desta vez ainda mais espessas pelo rosto ao ponto de mal conseguir ver Ben. Sentia uma dor terrível como se estivesse a ponto de sufocar.  

— Eu... Eu realmente te acertei com o sabre — as palavras começaram a jorrar de sua boca. — Eu realmente disse aquelas palavras horríveis para você em Liebe... Sim, eu agi feito uma completa idiota, uma covarde, eu admito os meus erros. Naquela época... eu não sabia lidar direito com meus próprios sentimentos...  Mas, você faz ideia de como eu me senti depois daquilo? — disse desafiadoramente. — Você sabe o que eu estava disposta a fazer depois que eu te acertei com o sabre? Eu queria pedir o seu perdão e me senti a pessoa mais miserável da galáxia, eu estava disposta a entregar a minha vida para você se isso fizesse você me perdoar. Você não lembra? Você não lembra de quanto nós nos amamos? — Agora sua voz tinha um tom quase acusatório que ela não conseguia evitar. — Você não lembra? 

Ele a olhou e Rey viu algo. Ele estava ali, implorando para que ela o alcançasse. E ela iria chegar até ele. Não iria soltar a mão dele nunca mais. Tratou de acalmar a si própria, não podia deixar-se levar por todo aquele turbilhão de sentimentos. Precisava chegar até Ben. 

— Não podemos jamais alterar o que passou, mas podemos mudar o presente — afirmou em um tom mais branco. — Eu sinto tanto pela dor que lhe causei... Nós agora temos uma nova chance, não vamos adiar mais, não vamos ter medo, não vamos deixar que o medo nos atrapalhe nunca mais.  

Rey estendeu a mão novamente. 

— Pegue a minha mão — ofereceu, dando passos em direção a ele. 

Os olhos de Ben vagaram até a mão dela. A respiração dele era pesada. Nenhum um dos dois se atreveu a falar qualquer palavra ou fazer um movimento sequer. A mão de Rey tremia, assim como o resto de seu corpo. Os olhos de Ben se moveram lentamente, até que com movimento brusco ele moveu a cabeça, afastou os olhos da mão de Rey.  

— Não... não... — a negativa saiu frágil. 

Rey respirou fundo.  

— Você se lembra de quem realmente é?  

— Eu sou Kylo Ren — declarou ele, um desafio. 

— Não, eu não estou falando da máscara que você adotou. Eu estou falando do seu verdadeiro eu. 

Uma expressão interrogativa surgiu no rosto dele.  

— Do que você está falando? — indagou ele, confuso.  

— Ben — pronunciou o nome vagarosamente, encarando-o. — Você é Ben Solo.  

Ele a olhou, completamente paralisado, incapaz de esboçar qualquer reação.  

O ar estava denso, quente. Gotículas de suor escorriam pela face de Rey, misturando-se aos vestígios de lágrimas. O suor e as lágrimas eram igualmente salgados, quase amargos. Parecia que o tempo havia parado, nada se movia ao redor deles, até mesmo suas respirações eram quase indistinguíveis.  

Rey deu um passo em direção a ele. Necessitava ser forte por Ben e por si própria. Precisava alcançá-lo, trazer Ben de volta. Trazer Ben de volta era uma missão que não era apenas dela. Aquela missão fora empenhada por várias pessoas antes dela. Han, Leia e até mesmo Luke, todos tentaram alcançar Ben. Ela não podia falhar com eles. Principalmente, não podia falhar com Ben. Fora ele quem mais quisera ser resgatado de toda aquela dor e escuridão.  

— Você é Ben Solo — repetiu. — Você é minha díade, você é homem que eu amo.  

Os músculos de Ben estavam tensos, ele olhava para Rey sem pronunciar qualquer palavra ou fazer um movimento sequer. O ar parecia ter virado algo espesso ao redor deles.  

— Venha comigo. — Ela estendeu a mão. — Venha comigo e eu vou te explicar tudo. Apenas, venha comigo... 

Finalmente, ele se moveu. 

— Não... eu sou Kylo Ren... eu matei Ben Solo! Como eu poderia ser Ben Solo? Como? 

— Você é Ben Solo — repetiu ela.  

Ele negou com a cabeça.  

— Não... Eu sou Kylo Ren, um monstro que destruiu vidas.  

— Suas memórias estão confusas, não é? Eu sei — falou, com a voz suave, tentando acalmar a ele e a si própria. — Sei também que você não se lembra de tudo... Você tem apenas fragmentos de memórias, não é? 

Ele a olhava, a respiração agitada. Mas, ele tentava acalmar a si mesmo também, notou. Rey sentiu-se um pouco mais aliviada. Isso já era um começo, um pequeno feixe de luz que não permitiria que se extinguisse.   

— Você é Ben Solo — falou. — E você também é Kylo Ren. 

 Os olhos dele vagaram até ela com uma expressão confusa e dolorida.  

— Palpatine deve ter alterado suas memórias de alguma forma, por isso, você não lembra... Mas, você nasceu como Ben Solo. Depois, adotou a máscara de Kylo Ren.  

Os pés dele deram alguns passos para trás. E ele caiu de joelhos na areia.  

— Não. Você está mentindo para mim! — disse ele, em completo estado de negação e confusão.  

Rey correu até ele. 

— Você é Ben Solo — falou, ficando na mesma posição que ele. — Mesmo que não se lembre disso, mesmo que sua memória nunca volte, você nunca vai deixar de ser Ben Solo, o homem que eu amo.  

Ben levou as mãos até a cabeça, seu rosto se contorceu em uma careta de dor. Os olhos dele estavam escuros e perdidos.  

— Você é Ben Solo — repetiu, apanhando o rosto dele entre as mãos.  

Por um instante, viu um pequeno raio de dúvida atravessar os olhos dele. E ela se apegou com todas as forças àquele pequeno feixe de esperança.  

— Não! — exclamou, retirando as mãos dela do rosto dele. — Mentirosa! Eu vi nas minhas memórias! Eu sou Kylo Ren e eu matei Ben Solo! Você tentou me matar. Você queria apenas se vingar de mim, porque eu matei seu amado Ben Solo! E agora está fazendo isso de novo. Você quer me matar! 

— Ben, por favor, não! — suplicou ela, lágrimas quentes, grossas e salgadas escorriam por sua face.  

— Não me chame assim! — gritou ele. 

— Palpatine alterou suas memórias! Você precisa se lembrar de quem realmente é. Palpatine pode ter alterado suas memórias, mas você nunca deixará de ser Ben Solo, o meu Ben. 

Fora Palpatine que fizera aquilo com Ben, não fora?   

Ele retirara as memórias de Ben e agora estava o manipulando. Palpatine deveria ter feito algo com Ben para desconectá-lo da Força também. 

Palpatine, sempre Palpatine. Ele já lhe tirara Ben uma vez, e agora estava o retirando novamente. Quando ele pararia de interferir em sua vida? Quando pararia de destruir o que ela mais amava?  

A raiva como larva quente começou a circular por suas veias, fervendo, pulsante, viva. Seu ser se enchia de ódio e fúria.   

Não. A raiva, o ódio, era aquilo que Palpatine desejava que ela sentisse. Se permitisse que aqueles sentimentos tomassem conta de si, Palpatine ganharia. Ela precisava salvar o que amava, não lutar contra o que odiava. Só assim venceria verdadeiramente.  

Por um instante, respirou fundo, deixando aqueles sentimentos perturbadores se acalmarem. Precisa alcançar Ben. 

— Ben, tente lembrar, por favor — suplicou. — Eu sei que é difícil, mas tente juntar esses fragmentos de memórias que você tem.  

— Tudo o que você fez foi mentir para mim! — gritou ele, em completo desespero.  

A dor dele era palpável. Ele estava completamente envolvido no caos.  

Rey não pode se conter. Não podia vê-lo naquele estado. Pegou o rosto dele entre as mãos, segurando-o de modo forte, até que seus dedos doessem. Ele lutou para libertar-se, mas ela não permitiu que ele lhe escapasse. 

— Você precisa lembrar! Você é Ben Solo.  

Ele a olhava, envolvido em um caos de dor, mágoa e tristeza. Suas palavras não poderiam alcançá-lo não era? Por mais que suplicasse a dor dele era tão imensa que ele não a ouviria. Ele estava envolvido em um poço de caos, mágoa, dor, confusão e tristeza em que as palavras não poderiam chegar.  

— Eu te amo — disse, empurrando os lábios contra os dele.  

As palavras talvez não pudessem chegar até ele naquele momento, mas seus gestos sim.  

Ben tentou se afastar dela. Porém, ela continuou firme, com os lábios pressionando os dele, não dando permissão para que ele se afastasse. Os lábios dele estavam salgados ou seriam os dela que estavam salgados devido às lágrimas que derramara? 

Ele lutava para se afastar dela, Rey apenas intensificou a força com que segurava o rosto dele junto ao seu, espremendo ainda mais os lábios nos dele. Doía, mas ela não se importou com a dor.  

 Aos poucos, os movimentos dele foram parando. Ela afastou os lábios. Porém, ainda mantinha as mãos no rosto dele. 

— Por quê? — murmurou ele, sem a olhar.  

A respiração de Rey estava acelerada e ela lutava para se acalmar.  

— Por que o quê? 

— Por que eu não consigo parar te querer? — explodiu ele, olhando para ela. — Mesmo com todas essas memórias me falando que eu devo fugir de você, eu ainda quero você! Por que eu não consigo parar esse sentimento?  

— Porque você me ama. Porque você sabe, no fundo de todo o seu ser, que estou falando a verdade. Eu nunca mais mentirei para você. Nem vou fugir de você — declarou, olhando no fundo daqueles olhos profundos. 

Ele a olhava. Os olhos ardentes, confusos e perdidos.  

— Você me ama, Ben. E eu amo você — reafirmou ela. 

Ben apanhou as mãos dela que estavam no rosto dele. Segurou-as com firmeza e abocanhou os lábios dela com avidez.  

O beijo era brutal, sem qualquer tipo delicadeza. Era um beijo desesperado.  

Rey correspondeu ao beijo com a mesma intensidade.  

Os dois caíram na areia, seus corpos se procurando com violência, brutalidade. Apenas instinto primitivo.  

Areia, suor e dois corpos que se procuravam em completo desespero.  

Os dentes de Rey cravaram-se no pescoço dele, mordendo-o sem nenhuma piedade. Suas mãos apertavam os bíceps dele, enterrando as unhas, quase o fazendo sangrar.  

Os lábios de Ben abocanharam os dela, devorando-o com avidez. As mãos deles percorriam o corpo dela em um ritmo frenético.  

Seus corpos se estreitavam um contra o outro, procuravam-se com sofreguidão, misturam-se ao ponto de não saberem mais onde um começava, onde o outro terminava. Havia apenas aquele sentimento, aquela fome devoradora, aquela necessidade de absorverem o calor um do outro para aquecer os seus próprios corpos.  

Não soube exatamente por quanto tempo seus corpos rolaram pela areia naquela luta e procura frenética até que pararam movidos pela exaustão. 

A respiração deles era pesada e seus corpos mantinham-se emaranhados um no outro. Rey tinha os lábios roçando levemente o pescoço dele 

— Eu te amo — murmurou ela.  

Ben se colocou sobre os cotovelos e a olhou. Os olhos dele vagaram pelo rosto dele com lentidão. O pomo de adão dele subia e descia vagarosamente. A respiração quente e pesada dele se misturava a sua.  

— Eu te amo — repetiu, fixando os olhos nos dele.  

Os olhos dele já não tinham mais aquela dor e escuridão, estavam límpidos.  

— Eu ainda estou confuso — sussurrou com a voz rouca e quente. — Minhas memórias estão uma bagunça. Eu não sei mais em quem acreditar... nem em mim mesmo, eu consigo acreditar... 

— Acredite em mim — pediu ela, acariciando o rosto dele.  

— Eu sei apenas que eu te amo — falou ele. 

— Isso basta — afirmou.  

Seus lábios se uniram em um beijo. O beijo foi calmo desta vez, quase doce.  

Os olhos dele se encontraram. Suas respirações eram pesadas e se misturam uma na outra. Ele pegou a mão dela que repousava na areia e a apertou, transmitindo a calidez dos dedos dele. Seus dedos se entrelaçaram em um aperto forte. 

Seus corpos começaram a se mexer com lentidão. Desta vez, se amaram com calmaria, explorando o corpo um do outro sem nenhuma pressa.  


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Notas finais do capítulo

Me digam o que acharam?



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