Rios Fluem Até Você escrita por Hanna Martins


Capítulo 37
Só por hoje


Notas iniciais do capítulo

Hey, reylos! E vamos de mais um capítulo!



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Era uma construção pequena e mal feita, em um ponto perdido no deserto de Jakku. À primeira vista parecia uma casa comum e sem graça exteriormente. Internamente também não havia nada que denunciasse o propósito daquele lugar, muito menos os de seus ocupantes. Porém, havia sinais de que havia sido utilizado poucos dias atrás e que deveria ter sido abandonado às pressas por seus ocupantes.  

Rey enviou uma mensagem para os seus amigos sobre os resultados da missão. Pelo menos, eles sabiam que realmente a Primeira Ordem passara por lá. Mas, o que a Primeira Ordem estava fazendo em Jakku era um grande mistério. Aquele planeta não tinha absolutamente nada que poderia interessar a eles ou a alguém mais. Hux ainda teimava em que não dar as principais informações. Havia muita coisa envolvida. E, com toda certeza, Palpatine estava no meio disso tudo.  

— Acho que terminamos por aqui — disse Rey, após anotar tudo o que havia encontrado na instalação. — Não há muita coisa. Eles foram muito cuidadosos... Interessante... — Ela olhou para as anotações, tentando encaixar as peças. — Yuri, eu acho que... 

Ele não respondeu, estava parado diante de uma porta com uma expressão de quem analisava algo, mas sem realmente ver, perdido em seus próprios pensamentos. Jakku deveria trazer lembranças para ele, assim como trazia para ela.  

Recordou-se sobre a família de Yuri, um irmão e um sobrinho. Acreditava que deixar o passado para trás, por enquanto, era o melhor para Ben no momento. Também estava decidida a não vasculhar por respostas. Aquilo poderia trazer mais dano para ele do que imaginava. Tinha Ben novamente ao seu alcance, o que mais queria? No entanto, ainda não conseguia deixar de lado algumas questões. E conhecer o passado de Ben como Yuri era uma destas coisas. Saber como ele vivera aqueles três anos longe dela lhe despertava curiosidade.  

— Você pode sair de Jakku, mas parece que Jakku não pode sair de você, não é? — disse ela, aproximando-se dele.  

— Talvez — respondeu ele, voltando para ela, ainda um tanto perdido em seus próprios pensamentos.  

— Eles moram perto daqui? 

— Quem? 

— Seu irmão e seu sobrinho... 

— Ah... Moram cerca de umas quatro horas de caminhada daqui...  

— Podemos ir vê-los — sugeriu, enquanto tentava decifrar os pensamentos dele.  

— Tem certeza? Sei que Jakku não traz as melhores recordações para você. Pensei que não gostaria de ficar muito tempo por aqui. 

— Eu não gosto de Jakku. Mas, ele já foi o meu lar por muitos anos. E quero conhecer sua família. 

Ben fez uma expressão pensativa.  

— Você realmente está bem com a gente ficar em Jakku mais do que o necessário? 

Rey assentiu com um balançar de cabeça.  

— E as coisas da Resistência, eles não vão precisar de você? Sabe, com toda essa coisa de capturar os membros da Primeira Ordem... 

— Rose está cuidando de tudo. Agora, eles estão interrogando os membros da Primeira Ordem, essa é a minha parte menos predileta... Sei que eles podem cuidar deste assunto.  

— Certo. Acho que Matt vai gostar de conhecer você — disse ele, com um sorriso.  

Eles foram para a nave. E não demorou muito até chegarem à tenda em que vivia Declan e Matt. O local lembrava os lugares que Rey sempre invejou quando era uma criança perdida em Jakku. Era um lugar pequeno, mas acolhedor. A Rey de dez anos morreria por morar em um lugar como aquele.  

Ben apertou sua mão com suavidade. E ela olhou para ele.  

— Isso lhe traz recordações? — perguntou ele, observando-a.  

— Algumas — assentiu. — Mas não quero pensar nisso agora... 

Ele deu-lhe um sorriso tranquilizador e fez uma leve carícia com o polegar no dorso de sua mão e a apertou com delicadeza mais uma vez, encorajando-a.  

— Tio! — Um garotinho de uns seis anos correu em direção a Ben. — Você veio! 

— Como você está, Matt? — perguntou ele, bagunçando os cabelos ruivos do menino.  

Matt como resposta, abraçou as pernas de Ben. O garotinho não era tão pequeno, era até alto para a idade, mas perto de Ben tornava-se minúsculo. Ele apanhou o garoto em seus braços e o atirou no ar, pegando-o novamente com facilidade. Ben girou o menino no ar, enquanto Matt soltava sonoras gargalhadas.  

— Pronto, piloto, essa nave aqui precisa descansar — disse ele, colocando Matt no chão.  

— Ah, tio! — choramingou o garoto, com uma careta engraçada. 

— A nave precisa de combustível — brincou Ben.  

Foi então que Matt pôs os olhos em Rey.  

— Quem é você? — perguntou o garotinho para ela.  

Ela abaixou-se, ficando quase da altura do menino. Ele a olhava com aqueles olhos azuis límpidos e curiosos.  

— Sou Rey.  

Ela sorriu para ele, que retribuiu com um sorriso puro e bonito. Matt com certeza era uma das crianças mais adoráveis que Rey já havia conhecido. Ela teve que frear o impulso de apertá-lo entre seus braços ou espremer entre os dedos aquela bochecha fofinha.  

— Prazer, Rey, sou Matt — disse o menino, estendendo-lhe a mão, comportando-se como um verdadeiro adulto, o que só o deixou mais fofinho aos olhos dela.  

— Prazer, Matt — falou, apertando a mão do menino com uma expressão séria também.  

— Onde está seu pai? — perguntou Ben, que também havia se abaixado para poder conversar melhor com Matt.  

— Pai! — chamou o garotinho, entrando em disparada na tenda.  

Um homem, que deveria ser um pouco mais velho que Ben, de cabelos louros e altura mediana, saiu da tenda.  

— Ah, você está aí, Yuri — disse o homem, dando um pequeno tapinha nas costas de Ben. Os olhos dele foram parar em Rey em seguida, ele fez uma careta de curiosidade, arqueando as sobrancelhas.  

— Esta é Rey — apressou-se em apresentar Ben. — Rey, este é meu irmão, Declan.  

Ele estendeu a mão para ela.  

— Prazer — disse Rey, apertando a mão de Declan.  

— Entrem — convidou ele, apontando para a tenda.  

O local era fresco e acolhedor. A Rey de dez anos certamente amaria cada parte daquele lugar. 

Matt veio correndo na direção de Rey. 

— Aquela nave é sua? — perguntou, olhando para fora. 

— Não, é da Resistência. Eu tenho uma que é bem mais legal! Ela se chama Millennium Falcon.  

— Por que você não está com ela?  

— Ela está no meu antigo planeta, tinha estragado... E eu ainda não tive chance de voltar para Tatooine para recuperá-la.  

— Ah — falou Matt um pouquinho decepcionado.  

— Mas, você quer dar uma olhada nesta nave? 

— Quero! — assentiu ele com muito entusiasmo.  

Rey pegou na mão do menino e o conduziu até a nave.  

 

**************************************** 

As estrelas do céu de Jakku eram a prova que até mesmo as coisas mais terríveis possuíam um lado bom. Nada era inteiramente bem ou mal. Uma das primeiras coisas que aprendera com Luke era que havia um equilíbrio entre as coisas. Havia luz, mas também havia escuridão. Ambas precisavam uma da outra. Era por causa da escuridão que a luz existia. E era porque a luz existia que havia escuridão.  

Rey se aconchegou em Ben, colocando a cabeça em seu ombro, estava cansada e naquele estado de sonolência que precede ao sono. Ele passou o braço por seus ombros, trazendo-a para mais perto, e deixou a mão em sua cintura. Ela pousou a mão na dele, acariciando-a levemente. Os dedos deles se entrelaçaram. Os dois estavam sozinhos, sentados sobre as areias ainda quentes, perdidos naquela imensidão que era o céu de Jakku.  

Não sabia se era por causa do fato de se encontrar naquele planeta em que passara grande parte da sua vida, ou se era devido aos acontecimentos recentes, o fato era que sua mente se vira cheia de recordações que há muito deixara em algum canto da memória. Passara os últimos anos empenhada em fazer com que aquelas recordações fossem esquecidas. Fora bem sucedida na missão na maioria das vezes. No entanto, aquelas memórias ainda faziam parte de seu passado e elas sempre permaneceriam com ela, não importando o tamanho do esforço que usasse para escondê-la na parte mais inacessível de sua mente.  

— Está tudo bem mesmo se a gente ficar aqui em Jakku por hoje? — perguntou ele, beijando seus cabelos, acariciando-os com a ponta do queixo.  

— Tudo bem — respondeu, tentando dissipar aquela preocupação que havia na voz dele. — Eu só estava pensando em certas coisas... 

— No quê?  

— Nos meus pais... — confessou, se aninhando ainda mais em Ben, aquecendo-se na calidez que emanava do corpo dele. — Não tenho muitas lembranças deles, apenas fragmentos de memórias...  

— E o que você sabe sobre seus pais?  

— Pouca coisa... Meus pais não eram sensíveis à Força. Palpatine desprezava meu pai por isso. Ele era uma falha para Palpatine.  

— Uma falha? — perguntou ele, após ela ficar em silêncio por um tempo, incentivando que ela continuasse a falar.  

— Meu pai não era nada especial. Ele foi criado como tantos outros com um único propósito, servir de receptáculo para a alma de Palpatine. A alma de Palpatine precisava viver em algum lugar, após seu corpo ser destruído. Ele precisava de alguém forte na Força. Mas, meu pai não serviu para o propósito, então Palpatine o desprezou. Para ele, meu pai era apenas uma falha, nada mais do que isso.  

Rey fez uma pequena pausa, falar daquelas coisas era difícil para ela. Nunca havia revelado aquilo para ninguém. Era trabalhoso transformar aqueles sentimentos e memórias em palavras. 

— Palpatine me queria porque sou poderosa na Força e tenho o seu sangue. Seria um receptáculo perfeito... Sei que ainda ele me quer. Ele precisa de um corpo para viver. Sou como um instrumento poderoso para ele, nada mais do que isso. É, como se meu único propósito fosse este... 

Ela se encolheu toda com aquele pensamento. Ben a envolveu em seus braços quentes e seguros.  

— Rey, tenho certeza que este não é seu propósito. Sua existência é valiosa. Cada vida é valiosa. E somos nós que comandamos a nossa vida, fazemos dela o que nós queremos — afirmou ele em um tom decidido. 

Ela olhou para ele. Era aquele o propósito de Ben ao pedir para se unir a ele na sala do trono de Snoke, comandarem as suas próprias existências, criar algo novo que dependesse deles e de mais ninguém. Naquele momento, ela não pode tomar a mão dele, afinal, mesmo que os dois quisessem tomar o controle de suas próprias existências, desejavam propósitos opostos para suas existências.  

— E sua mãe? — perguntou ele, acariciando seu braço, tirando-a daqueles pensamentos em que se perdera.  

— Minha mãe era uma mulher do povo, comum. E tinha um enorme coração. Minha mãe amava meu pai e deu algo a ele que nunca havia recebido antes, amor. Pela primeira vez, meu pai sentiu que era uma pessoa e não um mero instrumento de Palpatine, um instrumento defeituoso ainda por cima. Com ela, meu pai foi feliz pela primeira vez na vida.  

— Você é parecida com ela — sussurrou ele.  

— Sou? 

— Você também tem um coração enorme e tem o poder de trazer felicidades às pessoas.  

Rey sorriu. Ela tinha vagas lembranças da mãe. Mas, em todas ela lhe parecera uma mulher incrível.  

Ainda não tinha compreendido completamente os pais, como já confessara a Ben, aquela sensação de desolação porque eles a tinham a abandonado naquele planeta, mesmo sabendo que era para seu próprio bem, ainda a dominava. Mas, amava-os e sabia que eles também a amavam, e por amor as pessoas faziam coisas impensáveis muitas vezes. Foi por amor, que Ben e ela estavam dispostos a darem a vida um pelo outro. Podia não entender completamente os pais, mas compreendia alguma coisa sobre aquele sentimento que era o mais poderoso que existia, tanto que movia a galáxia.  

— Eu tenho medo — confessou ela, retirando a cabeça do ombro de Ben e abraçando as próprias pernas. — Tenho medo do meu lado negro. Uma vez, eu quase fiz aquilo que Palpatine queria. Sentia que aquele era meu destino. Não havia esperança para mim.  

Lembrou-se de Exegol, quase sucumbira ao lado negro. Estava sozinha e tomada por aquelas sombras. Mas, Ben estava lá para ela. A luz forte que ele irradiava a salvou. Foi por causa da luz dele que ela não foi tragada pelo lado negro.  

— Mas, você não foi para o lado negro — disse ele, abraçando-a. — Isso é o que importa.  

— Porque tive ajuda. — Ela olhou para ele. — Só queria que ele soubesse que é minha luz e que nunca deve se esquecer disso.  

Ben a olhou, por um momento, com uma expressão interrogativa. Os dois nunca haviam tocado novamente na perda de memória dele. Aquele assunto havia se tornado quase um tabu entre eles. Ela havia decidido que não iria insistir, pelo menos por ora, para que ele aceitasse que um dia fora Ben Solo. Rey havia aceitado que ele era Yuri agora. E ela o amava, sendo Yuri ou Ben. Não importava seu nome ou suas lembranças, ela o amava de qualquer maneira com todo o seu ser. 

Talvez, fosse até melhor para Ben nunca se lembrar do que ocorrera.  Ele agora poderia ter uma vida livre daquele tormento que sempre pesara sobre seus ombros. Ser Ben Solo significa lembrar-se de coisas nenhum pouco bonitas. Mas, mesmo assim, desejava que ele se lembrasse do quanto fora importante para ela naqueles momentos em que ela acreditava que nada havia para si além de escuridão e solidão. Apesar de tudo, os dois tiveram algumas boas lembranças.  

— Rey... — Ele pegou as mãos dela entre as dele. — Eu sei que você nunca vai se esquecer dele — afirmou ele, com certa tristeza na voz. — Eu só não quero magoar você. Não quero fazer você sofrer. — confessou, sem olhar diretamente para ela. — Tenho medo. Você é a pessoa mais preciosa para mim. Se algo acontecer a você, eu... se eu um dia te ferir... eu juro que... 

— Yuri... — Ela levou uma das mãos até o rosto dele. — Eu sei que você nunca vai me ferir.  

Uma lágrima solitária escorreu pelo rosto de Ben. Rey podia sentir toda a tristeza dele.  

— Eu estou sendo egoísta — disse ele, desviando os olhos.  

— Por que você está pensando assim? — perguntou ela, alarmada.  

— A verdade é essa. Eu estou querendo que você me ame. 

— E deste quando amar alguém e permitir que alguém lhe dê amor é ser egoísta? O amor é o sentimento mais altruísta que uma pessoa pode ter. Amar e ser amado, não há nada mais altruísta do que isso. Amar é dar uma parte de si para outra pessoa sem esperar nada em troca. Por amor, estamos dispostos a fazer coisas impensáveis. Por amor, estamos dispostos a dar nossas vidas. Você me ama. E eu amo você. É isso é algo maravilhoso. Você sabe como é incrível amar alguém? E como é mais incrível ainda ser amado por essa pessoa? É um milagre. Entre o número indefinido de pessoas existentes nesta galáxia, nós nos encontramos e nos apaixonamos. Foi preciso tanta coisa acontecer para chegarmos aqui. Foi preciso que sua mãe e seu pai se apaixonassem. Foi preciso que minha mãe e meu pai se amassem. Então, antes deles, foi preciso que um número maior ainda de pessoas se amasse para que nós um dia estivéssemos aqui. Encontros e desencontros por milhares de anos tiveram que existir para que nós dois pudéssemos nos encontrar e nos amarmos.   O amor é precioso. 

Ben baixou os olhos.  

— E se... um dia eu... bem, eu... mesmo que sem intenção... ferisse você?  

— E eu já disse, sei que você não vai me ferir — afirmou ela. — Porque você me ama.  

— Mas...  

Ela o beijou por um longo tempo, o máximo de tempo que conseguiu ficar sem respirar. Rey colocou a mão sobre o peito dele, sentindo as batidas aceleradas do coração dele.  

— Eu amo você — voltou a afirmar ela. — E você também me ama. Só isso importa e nada mais. Você pode sentir meu amor fluindo até você? — indagou ela. — Porque eu sinto seu amor chegando até mim e me aquecendo, me tornado mais forte. Você pode ouvir meu coração?  

Apanhou a mão dele e a colocou sobre o peito dela para que ele também pudesse sentir as batidas fortes e agitadas de seu coração.  

Ben a olhou com aqueles olhos cheios de amor. 

— Você seria capaz de perdoar alguém por ter feito algo realmente horrível? 

— Somos humanos, Yuri. Todos estamos sujeitos a cometer erros. Todos. Eu cometi inúmeros erros em minha vida. Na verdade, o que realmente importa é se estamos dispostos a consertar estes erros. Não importa nossos erros, mas o que fazemos com eles. 

Ele ficou em silêncio por um momento.  

— E se essa pessoa realmente, realmente tivesse consciência de quanto fez algo estúpido e mesmo assim ficasse ao lado de uma pessoa que não deveria ficar?  

— Então, precisamos saber por que essa pessoa está fazendo isso — respondeu ela simplesmente, sentindo os olhos pesados. Aquele fora um longo dia e quando estava com Ben as preocupações fugiam de sua mente, fazendo-a relaxar. 

Ela deitou-se na areia.  

— Você está muito filosófico hoje — brincou ela ao ver a expressão séria dele.  

Ele acariciou levemente o seu rosto e aproximou os lábios dos dela, depositando um beijo longo e cheio de angustia. 

Depois quando Rey já estava naquele limiar entre os sonhos e a realidade, ela ouviu um murmúrio ao longe, que poderia ser real ou ter sido fabricado por sua mente: 

— Rey, me desculpe, só por hoje, eu serei um pouquinho mais egoísta... Me perdoe... só por hoje... Prometo que vou te contar a verdade... só me deixe ter mais um pouquinho de felicidade, só por hoje. Eu vou contar tudo a você, eu juro. 


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Yuri/Kylo Ren finalmente decidiu contar a verdade para Rey... no que será que isso vai dar?



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